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carnebrancaUm novo estudo sugere que comer alimentos riscos em ômega 3, gordura natural e benéfica encontrada no peixe, frango e nozes, diminui a ação de uma proteína associada ao Alzheimer. 


A pesquisa foi publicada essa semana na revista “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia.


A doença de Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência, que leva a alterações progressivas da memória, de julgamento e raciocínio intelectual, e costuma acometer pessoas idosas.


Para chegar a esse resultado, a equipe do neurologista Nikolaos Scarmeas, do Centro Médico da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, recrutou 1.219 pessoas acima de 65 anos, sem sinais de demência, para medir o nível da proteína associada a perda de memória no sangue.


Depois de agruparem informações sobre a alimentação dos participantes nos últimos 14 meses, os pesquisadores coletaram o sangue de cada um e mediram a quantidade da proteína e de ômega-3, ômega-6, vitaminas, ácido fólico e gorduras monossaturada e polissaturada depositadas no sangue.


Por meios dessas análises, a equipe de estudiosos descobriu que quanto mais ômega-3 a pessoa tinha ingerido, menores estavam os níveis da proteína.


Segundo o estudo, consumir um grama de ômega 3 por dia, valor encontrado em metade de um filé de salmão, equivale a 20 ou 30% menos da proteína no sangue.


“[...] o resultado pode melhorar nossa confiança nos efeitos benéficos da dieta na prevenção da demência”, diz Scarmeas.
 
 
 
 
 
 
 
G1
rapamicinaUma equipe de cientistas espanhóis conseguiu demonstrar em cobaias que a combinação de duas drogas pode eliminar com mais eficácia os tumores de fígado, informou nesta quarta-feira, 02, a edição digital da revista Science Translational Medicine. Os remédios, que servem para inibir uma proteína chamada mTOR, consegue regredir o hepatocarcinoma, frear o crescimento do câncer e destruir as células cancerígenas, aponta a pesquisa desenvolvida por cientistas da Idibell (Instituto de Pesquisa Biomédica de Bellvitge), situado no nordeste da Espanha.

Os pesquisadores compararam os efeitos de dois inibidores de mTOR em ratos de laboratório e agora deverão comprovar se os mesmos também são capazes de gerar efeito nos tumores de fígado humano. O primeiro dos remédios é um derivado da rapamicina (RAD001), que é comercializado como um imunossupresor e usado para tratar alguns cânceres, enquanto o segundo é uma droga identificada como BEZ235, usada para inibir a proteína mTOR.

Durante o estudo, os investigadores comprovaram que a combinação dessas duas drogas gerava efeitos mais potentes do que o apresentado por cada um deles separadamente. A administração conjunta de RAD001 e BEZ 235 freia a expansão do tumor e provoca a autodestruição das células cancerígenas. Por conta destes resultados, os cientistas iniciaram um teste clínico nos Estados Unidos, que está financiado pela empresa Novartis, para avaliar a eficácia desta combinação em humanos. Segundo a coordenadora do estudo, Sara Kozma:

— O fato da rapamicina e seus derivados já estarem aprovados para o tratamento de outras patologias sugere que sua combinação com BEZ 235 poderia ser uma estratégia rápida para provar a eficácia deste remédio e acelerar sua aprovação para uso clínico.

O câncer primário de fígado ou carcinoma hepatocelular é o quinto câncer mais comum e, devido a sua agressividade, é o terceiro que mais mata. Aproximadamente meio milhão de pessoas em todo mundo sofre com câncer primário, sendo que dois de cada três casos estão relacionados com alcoolismo crônico, exposição de agentes tóxicos e infecções por hepatite B e C. A terceira parte restante está vinculada com a esteatohepatitis não alcoólica, uma doença relacionada com a obesidade e cada vez mais presente.


EFE
Foto: divulgação
Um terço das pessoas que sofrem de asma correm risco de sofrer um ataque fatal, segundo um levantamento do instituto Asma UK, da Grã-Bretanha. O instituto entrevistou mais de 25 mil pessoas em uma pesquisa online sobre a doença.

O objetivo dos pesquisadores era avaliar a gravidade da doença em diferentes pacientes para tentar determinar os riscos de morte associados ao problema no país e, como consequência, aumentar a conscientização de quem lida com a asma diariamente.

Antes de passar pelo teste, menos de metade dos pacientes reconheciam estar em risco. Os pesquisadores avaliam que até 75% das internações de emergência relacionadas à asma poderiam ser evitadas caso houvesse um melhor gerenciamento da doença.

No entanto, a descoberta mais alarmante é que muitos pacientes desconhecem o alto risco de ataques fatais ao qual estão expostos. Neil Churchill, do Asma UK, disse:

— É extremamente preocupante que muitas pessoas que sofrem de asma não tenham consciência do risco de acabarem sendo internadas em um hospital.

Níveis de alerta

Mais da metade dos pacientes (55% do total) não acredita estar sob risco sério, embora o estudo revele que 93% deles poderiam ter um ataque fatal.

A asma é responsável pela morte de três britânicos todos os dias. A cada sete minutos alguém dá entrada no hospital apresentando um ataque potencialmente fatal, segundo o Asma UK.

De maneira geral, o estudo concluiu que os sintomas podem ser diferentes de acordo com cada paciente. Aqueles que se internaram nos últimos seis meses têm mais chances de um ataque grave.

As pessoas que precisam utilizar inaladores cinco vezes ao dia ou mais ou tomaram medicamentos com base em esteróides nos últimos seis meses também foram classificadas como pacientes de alto risco.

— É de vital importância que as pessoas entendam sua asma e é crucial que sejam acompanhadas por profissionais de saúde que as ajudem a reduzir seu nível de risco.
 
 
BBCBrasil
cerabroCriado pelo professor da Universidade da Califórnia Ismael Mena, o chamado "spect cerebral" já é desenvolvido no Brasil e é um exame capaz de diagnosticar problemas psicológicos. Chegou pelas portas de Natal, pelo médico e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Roberto Jales, que após fazer um curso com Mena começou a realizar o exame na Clínica Nuclear de Natal. A partir do exame desenvolvido por Ismael Mena, em todo mundo já foram feitos mais de 30 mil exames. No Rio Grande do Norte, o médico Roberto Jales explica que recebe pacientes de outros Estados que vêm em busca do diagnóstico da doença mental.

A "cintilografia de perfusão cerebral" é realizada em duas etapas. O paciente primeiro é submetido a uma avaliação com a psicóloga e depois é feita a captura da imagem do cérebro. É injetada uma substância que é captada pelo cérebro e a partir disso gerada a imagem feita através da máquina de Medicina Nuclear. A partir dessa imagem o médico Roberto Jales avalia a distribuição da substância no cérebro e a cor. Com isso, é traçado o diagnóstico. O laudo é feito em conjunto pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o médico Ismael Mena, que recebe as imagens pela Internet.

"Há casos em que os pacientes chegam com dois diagnósticos e o exame trará o laudo sobre a doença que acomete o paciente", afirmou Roberto Jales. Em recente entrevista à imprensa natalense, Ismael Mena explicou que todo trabalho é realizado a partir de um banco de dados que foi feito com base em pacientes normais. "Nós construímos bases de dados para crianças de 3 a 5 anos e outro diferente de 6 a 18 anos. Outra de jovens de 18 a adultos de 40 anos e um para adultos com de 40 a 80 anos. Isso foi possível com o desenvolvimento em meu laboratório na Universidade da Califórnia para o software de padronização para o volume do cérebro para que possamos construir bases de dados normais, e especialmente para comparar os resultados de nossos pacientes anormais com bancos de dados normais correspondentes ao mesmo grupo da idade", disse o médico.

Ismael Mena explicou que esse comparativo do cérebro de uma pessoa normal com o de paciente doente é possível a partir da variação do fluxo sanguíneo no cérebro. "Em mais de 20 anos de trabalho nós descrevemos alterações em circuitos funcionais em várias doenças cerebrais, como transtornos de humor, cognitivas, os efeitos de drogas e lesões cerebrais, entre outros", comenta Ismael Mena.

Ele descarta que o exame seja um concorrente de psicólogos e psiquiatras. "O neuroSPECT (nome do exame realizado) auxilia psiquiatras e psicólogos reforçando o seu trabalho e dando mais informações no momento do diagnóstico adicional, para tomarem as decisões sobre o tratamento. O exame também oferece a possibilidade de avaliação por imagem das respostas terapêuticas em curto espaço de tempo e, assim, aumenta a eficácia dos seus tratamentos", destacou.
 
 
 
Terra

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