Pacientes com diabetes tipo 1 que infartam sofrem uma grave inflamação e correm maior risco de morrer ou apresentar complicações, aponta um estudo com ratos feito por cientistas das universidades americanas de Harvard, Cambridge e Columbia e publicado na revista “Science Translational Medicine”.



A doença é geralmente associada a problemas no sistema imunológico do paciente e costuma aparecer em pessoas jovens, como crianças e adolescentes.



Entre os sintomas mais comuns, estão excesso de sede e fome, perda de peso, urina frequente e visão embaçada.



Já a diabetes tipo 2 está mais ligada à obesidade e a uma resistência à insulina, hormônio produzido pelo pâncreas.



Segundo a pesquisa, a inflamação no coração presente em 83% dos animais analisados  após o ataque cardíaco é causada por células imunológicas que se voltam contra o músculo danificado.



A descoberta dos cientistas Raju Gottumukkala e equipe podem ajudar a identificar novos alvos para diagnosticar ou diminuir inflamações cardíacas.




G1

bebetransplanteUma equipe médica do Hospital Oftalmológico de Anápolis (HOA) fez um transplante de córneas em um bebê de cinco meses, filho de uma mulher que usou crack durante a gestação. O procedimento é considerado raro e, segundo especialistas, não foram encontrados registros sobre o caso na literatura médica mundial.



Duas coisas chamam a atenção para esse caso, o fato de as duas córneas terem sido substituídas ao mesmo tempo e a pouca idade do paciente.



De acordo com o oftalmologista responsável pelo transplante, André Pena Corrêa Bittencourt, aos quatro meses, a criança foi diagnosticada com leucoma corneano, que é uma opacidade nas córneas. Um mês depois ela foi submetida a uma cirurgia de transplante de córnea bilateral, quando as duas córneas são transplantadas ao mesmo tempo.



O caso é muito raro, acredita a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec), Tânia Schaefer, que é de Curitiba - PR. “Não tenho conhecimento de que esse procedimento já tenha sido realizado antes”, disse, em entrevista.



O oftalmologista com subespecialização em cirurgia de córnea, Arthur Schaefer também garante nunca ter visto registro de transplante bilateral nessa circunstância no mundo. “Pelo que eu já observei, não há relatos de trabalhos científicos ou publicação em revista sobre um caso assim no mundo. Possivelmente, esse é o primeiro e, provavelmente deverá ser publicado”, observa. Para o especialista, a conduta dos médicos em relação ao bebê foi assertiva.



Segundo André Bittencourt, a opção de fazer a operação nos dois olhos durante a mesma cirurgia teve a finalidade de reduzir riscos para o paciente. Normalmente, o procedimento é feito primeiro em um olho e depois de um tempo de recuperação, no outro. Assim como os outros especialistas consultados, Bittencourt afirmou não ter encontrado registros médicos sobre essa dupla intervenção em um paciente tão pequeno.



Recuperação

Três meses após a operação, a criança que agora está com oito meses, começa a apresentar os primeiros sinais de recuperação. "Antes, o bebê ficava sempre com os olhos fechados, não piscava. Agora, ele já abre o olho e já pisca, mas ainda não é possível quantificar o quanto de visão ele tem. O que estamos fazendo agora é tentar evitar que ele perca a visão", afirma Bittencourt. O médico disse ainda que houve também uma melhora no aspecto social da criança, que antes se irritava com frequência e chorava com facilidade.



Segundo o médico, o leucoma pode ter surgido em consequência ao histórico de saúde da mãe da criança, que usou crack durante a gravidez. Apesar do otimismo em relação ao caso, André Bittencourt faz um alerta sobre os riscos das drogas. “O uso de drogas como crack e cocaína por gestantes favorece também o surgimento de outras doenças, como infecções congênitas, desnutrição e até problemas psicológicos que podem influenciar o desenvolvimento da criança”, diz Bittencourt.



A mãe da criança também tem outro filho. Ela confessa que os dois foram gerados em meio a uma vida tumultuada por causa do vício. “Eu não sabia que iria fazer tanto mal para ele”, disse, em entrevista à TV Anhanguera.



Uso de drogas

Ainda é cedo para saber quais serão os reflexos da droga na vida da criança e quanto da visão ele vai recuperar. Enquanto isso não acontece, o bebê depende dos cuidados de uma vizinha, que ajudou a mãe a conseguir o transplante, feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela prefere não ser identificada, mas foi quem buscou ajuda dos médicos para que a criança voltasse a enxergar. “Eu pensava se o bebezinho nunca iria ver e isso me comoveu muito. Essa foi à única maneira que eu encontrei de ajudar”, conta.



Para o diretor-técnico do HOA, o médico oftalmologista Augusto Pereira, a única certeza é de que dessas mães, o crack arranca tudo, até o instinto de proteção. “Precisamos arregimentar forças e nos unir para lutar contra isso (o crack). Você já imaginou vencer o sentimento de amor de uma mãe por um filho, que é provavelmente o sentimento mais poderoso que nós, seres humanos, conhecemos”, ressalta.




G1

criançasobesasAlém de problemas com a saúde, crianças obesas também enfrentam dificuldades na escola. De acordo com uma pesquisa realizada por três universidades americanas, têm desempenho pior em matemática em relação aos colegas com peso normal. Os dados são do jornal Daily Mail.



Cientistas da Universidade de Missouri, Universidade da Califórnia e Universidade de Vermont analisaram uma amostra representativa de mais de 6250 pequenos. Eles foram acompanhados dos três aos nove anos.



Ao longo do tempo, os pais deram detalhes sobre suas famílias e comentários dos professores. Ao passar por testes de matemática, meninos e meninas cuja obesidade persistiu durante o tempo de pesquisa se saíram pior, em comparação com os que nunca tiveram excesso de peso. O resultado pode ser parcialmente explicado pelo fato de relatarem que se sentem mais tristes, solitários e ansiosos.




Terra


O prédio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) que está em reforma já há algum tempo provocou uma alteração no atendimento que vem sendo feito provisoriamente num prédio à rua Cruzeiro do Sul, próximo a Prefeitura Municipal de Floriano.


Glorismar Barguil coordenadora municipal do Centro numa entrevista ao piauinoticias.com  falou que está aguardandoglorismarbarguil62012 ansiosamente o retorno à sede, que fica num trecho da Rua Fernando Marques, Centro. Ela disse que o prédio terá instalações mais confortáveis, bem estruturadas e adequadas para receber melhor as pessoas que procurarem atendimento no local.


“A mídia tem ajudado bastante na divulgação, a procura tem sido muito grande e continua, pois a demanda é espontânea independente do lugar onde esteja. 


A estratégia da Saúde na Família também, eles fazem os encaminhamentos necessários. Sempre que eles vêem a necessidade do teste eles já vão indicando que as pessoas procurem o CTA”, disse.


Segundo ainda a diretora o órgão oferece o teste de HIV, Hepatite, sífilis, sorologia para dengue e leishmaniose. O material, citou, é coletado e enviado para o Lacen, Laboratório especializado,  lá também é feita  a distribuição de preservativos,  tanto masculino, quanto feminino que estavam em falta. Este ano o órgão não havia recebido ainda,  mas o Ministério da Saúde estará  enviando uma grande quantidade até o final de junho, finalizou.  



Da redação

IMAGEM: piauinoticias