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Uma equipe de médicos do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizará neste sábado (21), um mutirão para a realização de procedimentos em otorrinolaringologia, cabeça e pescoço, com o objetivo de reduzir a fila de espera por quem aguarda por um desses tipos de intervenção cirúrgica. Os coordenadores da ação são os médicos Bernardo Cunha Filho e Kátya Marabuco.


Segundo o diretor geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, serão realizados 20 procedimentos em otorrinolaringologia e cinco em medicoshgvcabeça e pescoço. Os pacientes a serem atendidos durante o mutirão foram selecionados conforme o tempo de espera e gravidade do caso.


“Essas cirurgias adicionais serão realizadas no sábado para não comprometer o atendimento normal do HGV durante a semana, pois apenas os pacientes já agendados serão atendidos”, completou Carlos Iglézias.



Piauí.

O Melhor em Casa, programa do governo federal que oferece atenção domiciliar, mudou as regras de adesão dos municípios para ampliar a oferta do serviço. Com a nova portaria nº 1.533 publicada na terça-feira, 17, mais 432 municípios poderão implantar as equipes de atendimento domiciliar, chegando ao total de 759 cidades. Atualmente, o programa Melhor em Casa está presente em 44 municípios em 15 estados.

A principal mudança é que municípios com mais de 40 mil habitantes poderão implantar o programa, desde que tenham o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou serviço próprio de atendimento às urgências, além de possuir um hospital de referência. A portaria anterior restringia os municípios de 40 mil habitantes às regiões metropolitanas. “Essa mudança proporcionará um aumento de 130% do número de municípios que podem ter as equipes de atenção domiciliar”, destaca o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.

Outra mudança importante refere-se à flexibilidade da carga horária dos profissionais que compõem as equipes. “A nova portaria facilitará o processo de contratação das equipes pelos gestores, de acordo com a realidade local”, explica o coordenador Aristides Oliveira. Os profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, por exemplo, poderão ter somatório de sua carga horária semanal mínima de 120 horas. A portaria anterior previa 160 horas semanais. Hoje são 105 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 44 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) atendendo pacientes em casa.

Os critérios para implantação de mais de uma equipe de atendimento domiciliar também foram reduzidos. O município que tiver acima de 150 mil habitantes poderá implantar uma segunda equipe de atendimento domiciliar e assim sucessivamente. Antes, os municípios precisavam alcançar a população de 200 mil habitantes para constituir a segunda equipe. 

Cada equipe pode atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil por equipe de apoio. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, podendo ser em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS - Com o intuito de instruir os gestores e os profissionais de atendimento domiciliar nos estados e municípios, o Ministério da Saúde preparou dois Cadernos de Atenção Domiciliar. “Os cadernos servirão de orientação aos municípios que já possuem equipes habilitadas e aos que estão em processo de implantação”, enfatiza Aristides Oliveira.

O material traz informações sobre os aspectos históricos da atenção domiciliar no Brasil; gerenciamento do serviço; fluxos assistenciais; situações e procedimentos comuns em atenção domiciliar; situações especiais, como cuidados paliativos; intercorrências agudas; abordagem familiar; dentre outras.

“Estes cadernos estavam sendo aguardados pelos gestores e trabalhadores de todo o país. Eles são frutos de um esforço conjunto do Ministério da Saúde com vários parceiros, que são referência em Atenção Domiciliar no Brasil”, explica Oliveira. Dentre os parceiros estão: os coordenadores dos Serviços de Atendimento Domiciliar de Campinas, São Paulo, Ribeirão Preto, Cascavel e Pelotas; Associação Brasileira de Atenção Domiciliar (ABRASAD); Sociedade Brasileira de Atenção Domiciliar (SIBRAD); Instituto Nacional do Câncer (INCA); Grupo Hospitalar Conceição (GHC); Núcleo de Atenção Domiciliar Interdisciplinar do Hospital das Clínicas – FMUSP (NADI) e da Universidade Federal de Ouro Preto.

Os cadernos serão disponibilizados no site do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde e a versão impressa será enviada para todos os serviços habilitados em atendimento domiciliar no país.

 

portalsaúde

 

ppiA Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou nesta quinta-feira, 19, as discussões sobre a nova revisão da Programação Pactuada Integrada (PPI). O evento, que contou com a participação do coordenador geral de planejamento do Ministério da Saúde, Marcos Marinho, aconteceu na Escola Fazendária.

 

A PPI é um processo instituído no âmbito do SUS, onde, em consonância com o planejamento em saúde, são definidas e quantificadas as ações para a população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde.

 

“Hoje é o início das discussões, onde vamos tratar de parâmetros com o Ministério da Saúde. Numa segunda etapa iremos discutir a PPI com os municípios. Num terceiro momento, provavelmente após o período eleitoral, vamos fazer a pactuação propriamente dita com a realização das oficinas”, afirmou Patrícia Batista, diretora de regulação e auditoria da Sesapi.

 

A última revisão da PPI aconteceu no início do ano passado. “Antes se levava até quatro anos para acontecer à revisão, mas hoje estamos conseguindo manter o cronograma e, 1 ano depois, já estamos discutindo uma nova repactuação”, frisou Patrícia.

 

Segundo a diretora, a PPI é um instrumento que define onde vão ser realizados os procedimentos do SUS – como exames, cirurgias – em cada município. “É a onde se constrói a rede de atendimento e se define os recursos para os municípios. Se uma cidade como Santo Antonio de Lisboa, por exemplo, realiza alguns procedimentos em Picos, através da PPI fica estabelecido o que Picos irá receber para atender a demanda”, disse Patrícia.

 

O coordenador geral de planejamento do Ministério da Saúde, Marcos Marinho apresentou para a equipe da Sesapi um aplicativo que vai permitir atualizar o sistema quando a revisão da PPI for concluída.

 

“Vamos rever os parâmetros, corrigir as falhas e planejar a nova Programação. Nosso objetivo maior hoje é aqui é integrar a Secretaria de Saúde, tirar dúvidas e mostrar o novo sistema que atualiza os dados”, disse o coordenador.

 


Sesapi

Droga experimental derivada de uma erva venenosa é capaz de viajar sem causar danos através da corrente sanguínea, detectar células cancerosas e matá-las. A descoberta foi realizada por cientistas da Johns Hopkins Kimmel Cancer Center, na Dinamarca. Em estudos laboratóriais, os pesquisadores verificaram que com três dias de administração da droga G202 já foi possível observar redução nos tumores humanos de próstata cultivados em camundongos. Em 30 dias a redução foi de 50%. Resultados superam o da droga docetaxel, medicamento quimioterápico utilizado contra o câncer de próstata, e também altamente eficaz contra cânceres humanos de mama, rim e bexiga em cobaias.

 

O G202 é derivado da Thapsia garganica, uma erva daninha que cresce na região do Mediterrâneo. A planta produz uma substância chamada tapsigargina, que desde a época da Grécia antiga é conhecida por ser tóxica aos animais. " Em caravanas árabes, a planta era conhecida como a ' cenoura mortífera' , porque podia matar os camelos que a comessem" , contam os pesquisadores.

 

"Nosso objetivo era tentar reestruturar esta substância tóxica produzida naturalmente pela planta em uma droga que pode ser usada para tratar o câncer humano", diz o autor do estudo Denmeade Samuel, professor de oncologia, urologia, farmacologia e ciência molecular da Johns Hopkins University. "Conseguimos isso através da criação de um formato que requer modificação pelas células para liberar a droga ativa."

 

Ao desmontar a tapsigargina e modificá-la quimicamente, os pesquisadores criaram uma forma que Denmeade compara a uma granada de mão com o pino. A droga pode ser injetada e viajar através da corrente sanguínea, sem prejudicar os vasos sanguíneos e tecidos saudáveis.

 

Mas quando G202 encontra tumores de câncer, uma proteína liberada pelos tumores (chamada antígeno prostático específico de membrana), "puxa o pino." Isso libera os agentes da droga que matam as células do tumor e os vasos sanguíneos que o alimentam, bem como a outras células na vizinhança. Especificamente, o G202 bloqueia a função de uma outra proteína - a bomba SERCA - que é necessária para a sobrevivência das células, relatam os investigadores.

 

"O interessante é que é o câncer que ativa sua própria morte", diz o autor sênior do estudo John Isaacs, professor de oncologia, urologia e química e engenharia biomédica na Universidade Johns Hopkins .

 

Com base em seus resultados de laboratório, os médicos do Johns Hopkins realizaram a fase 1 do ensaio clínico para avaliar a segurança da droga e trataram 29 pacientes com câncer avançado. Além da Johns Hopkins, a Universidade de Wisconsin e a Universidade do Texas estão participando do ensaio. A fase 2 do ensaio clínico para testar a droga em pacientes com câncer de próstata e câncer de fígado está planejada.

 

Já que o alvo do G202 é a bomba SERCA, da qual todas as células precisam para se manterem vivas, os pesquisadores dizem que será difícil para as células tumorais a se tornarem resistentes à droga.


saude.net