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Quando alguém nos diz para levantar ombros e cabeça a fim de melhorar o humor, tem razão. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Francisco, na Califórnia, aponta que a má postura pode levar à depressão.

 

Para o estudo, cientistas recrutaram 100 pessoas e as fizeram caminhar com os ombros para frente e depois com as costas retas. Minutos depois, pediram que eles dissessem como se sentiam, apontando níveis de energia e relatando se sentiam-se deprimidos. Os resultados mostraram que os voluntários ficaram mais descontentes e deprimidos após caminhar com as costas curvadas, mas que melhoraram de humor imediatamente após adquirirem melhor postura.

 

A má postura, segundo as conclusões, publicadas no site da revista Cosmopolitan, podem levar ao mau humor mesmo quem não está passando por maus bocados. Prestar atenção nisso pode ajudar a recuperar a energia num momento de cansaço, como no meio do expediente do trabalho.

 

 

Ponto a Ponto Ideias

Casos de câncer na família são cada vez mais comuns. Cerca de 15% dessa doença costuma ter origem viral, como tumores de cabeça e pescoço, colo do útero, canal anal, vagina, pênis, fígado e sistema linfático (linfomas). Na região Norte do país, por exemplo, a causa mais comum de morte por câncer altualmente é no colo do útero. E muitas vezes o problema é provocado pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha.

 

Além da proteção com o preservativo, existe vacina contra o HPV – apenas na rede privada, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não oferece as doses. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de vacina: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três doses.

 

Em todo o mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HPV. Cerca de 10 milhões já têm uma lesão pré-cancerígena, e entre 2 e 3 milhões foram diagnosticadas com câncer do colo do útero. Manter uma vida saudável também ajuda a prevenir o câncer. De acordo com o oncologista Paulo Hoff, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não fumar, evitar uma alimentação rica em gorduras e apostar nas fibras, e manter uma rotina de exercícios físicos são fatores que contribuem para ficar livre da doença.

 

Hoff também explicou que 1% dos brasileiros tem hepatite B e 1,5%, hepatite C. Essas doenças podem causar danos sérios ao fígado, como cirrose, câncer e insuficiência hepática, além de diabetes. O tipo B é mais facilmente transmitido por via sexual, enquanto o C, por objetos cortantes que coloquem o organismo em contato com sangue. Contra o vírus do tipo B, existe vacina no SUS para pessoas até 29 anos. São três doses: a segunda 30 dias após a primeira, e a terceira depois de seis meses da primeira. A imunização vale por dez anos.

 

Os principais grupos que precisam se vacinar são: recém-nascidos, usuários de drogas injetáveis, profissionais da saúde, doadores de órgãos sólidos e medula óssea, policiais, bombeiros, manicures, podólogos, portadores de HIV, vítimas de abuso sexual e indígenas.

 

Já para o tipo C não há imunização, mas, como o vírus é transmitido principalmente pelo contato com sangue, é importante não compartilhar seringas nem objetos cortantes, como barbeador e lâminas. Escovas de dentes também podem ser um risco, pela fricção da gengiva. Além disso, é fundamental usar sempre objetos de manicure, tatuagem e piercing descartáveis ou esterilizados.

 

Entre os sintomas da hepatite B, que se parecem com os da hepatite A, estão: náusea, vômito, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarelada na pele).

 

A hepatite aguda pode passar despercebida, porque ou é assintomática, ou os sintomas não chamam atenção. Em menos de 5% dos casos, o vírus da hepatite B persiste no organismo e a doença se torna crônica. Apesar do índice baixo, o problema não tem cura, apenas tratamento.

 

No caso da hepatite C, o vírus costuma ser menos agressivo que o B, mas em 85% dos casos evolui para o tipo crônico e é a maior causa de transplantes de fígado nomundo.

 

G1

alzheimer20102012Tênis fabricados com um dispositivo que ajuda a localizar pacientes que sofrem de Alzheimer começaram a ser vendidos no Reino Unido. Elaborados para dar tranquilidade a parentes e amigos daqueles que têm a doença, os calçados com GPS interno fazem com que o doente possa ser monitorado remotamente, dando a ele mais liberdade.

 

Cientistas brasileiros e suecos identificam mecanismo da memória que pode ajudar na cura do mal de Alzheimer

 

Uma das principais preocupações das famílias daqueles que sofrem de Alzheimer é que a pessoa possa vir a se perder, já que a doença traz confusão mental e desorientação.

 

Os calçados custam cerca de R$ 818 (250 libras) e permitem saber onde se encontra quem os veste.

 

O dispositivo implantado, que não pode ser visto ou sentido, contém bateria e chip. A novidade está sendo desenvolvida em Los Angeles, mas as vendas só começaram no Reino Unido.

 

R7

Miomas, pólipos e cistos são tumores benignos que podem aparecer no útero ou no ovário das mulheres. Geralmente, não apresentam nenhum sintoma, mas podem causar alterações menstruais, como sangramento intenso, dores e até mesmo a infertilidade. Para prevenir e tratar, é ideal que a mulher faça um acompanhamento regular com o ginecologista.

 

O uso da pílula anticoncepcional pode prevenir o surgimento de cistos e pólipos porque ajudam no equilíbrio hormonal. Os cistos, no entanto, podem desaparecer sozinhos, ao contrário dos pólipos e miomas. O alerta é maior para mulheres mais velhas porque os cistos que aparecem depois da menopausa podem ser malignos.

 

O mioma, por exemplo, atrapalha o desenvolvimento da gestação e pode até ser causa de aborto. No caso do pólipo, o problema está na implantação do embrião, que pode ser prejudicada. Já o cisto pode atrapalhar a ovulação, mas isso não é muito comum.

 

Pólipo

O pólipo também aparece no útero e é mais freqüente no colo do útero do que no endométrio. O primeiro caso pode acontecer em qualquer idade, geralmente entre 20 e 30 anos; já o segundo caso, no endométrio, é mais comum após os 30 anos. Esse tumor aumenta o fluxo menstrual e também pode atrapalhar a gestação, mas normalmente as mulheres respondem bem ao tratamento.

A preocupação está nos pólipos que aparecem depois da menopausa porque geralmente viram tumores malignos e, nesse caso, é indicado retirá-los. Assim como o mioma, também costuma não dar sintoma, mas pode provocar alterações menstruais, sangramento fora do período menstrual, cólica e até sangramento durante a relação sexual. Os casos de pólipos localizados no endométrio são os que dificultam a gravidez e provocam abortos.

Quando não apresenta sintomas, os médicos não costumam retirar o pólipo do endométrio. Quando está no colo do útero, pode ser retirado com uma pinça no próprio consultório do ginecologista. Outra maneira de retirá-lo é a histeroscopia, uma câmera pequena que é inserida na vagina, chega ao útero e permite a retirada do tumor com uma pequena tesoura, bisturi, pinça ou laser.

 

Mioma

 

Mais freqüente após os 35 anos da mulher, o mioma aparece no útero, mais precisamente na parede uterina, e corresponde a 90% dos tumores benignos do trato genital feminino.

Ele surge por causa de uma desordem hormonal, que forma um nódulo duro e fibroso a partir da própria musculatura do útero. Além disso, fatores genéticos e a demora para engravidar também favorecem seu surgimento.

 

Geralmente, o mioma não provoca sintomas, mas dependendo do seu tamanho e da sua localização, pode causar sangramento uterino anormal, dor pélvica e dificuldade para engravidar. Já o tratamento é bastante específico para cada idade ou situação do mioma e existem pacientes que apenas acompanham sua evolução.

 

No entanto, pode ser indicado também um tratamento clínico, com remédios para contrair o útero, antiinflamatórios, hormônios, anti-hormônios ou o uso do DIU. No caso da intervenção cirúrgica, em alguns casos, é retirado o mioma junto com o útero, procedimento que os médicos preferem fazer em mulheres mais velhas e que não querem mais ter filhos.

 

Mas existe também a embolização, em que se coloca uma espécie de “rolha” na artéria que nutre o mioma e, sem nutrientes, ele eventualmente necrosa e diminui seu tamanho em até 60%.

 

Cisto

 

Ao contrário do mioma e do pólipo, o cisto aparece no ovário e, normalmente, em apenas um deles. Raramente pode atrapalhar a ovulação. O cisto aparece quando ocorre algum descontrole hormonal e, geralmente, antes da menopausa. Caso apareçam muitos, podem ter características malignas.

 

As mulheres que têm mais chances de desenvolver cistos são as que têm entre 20 e 35 anos, portadoras de endometriose ou com doença inflamatória pélvica. Os sintomas aparecem quando o cisto é muito grande, mais ou menos do tamanho de uma laranja, e podem ser sangramento ou dor abdominal aguda.

 

Caso o cisto tenha até 8 cm, o médico não faz nada e apenas acompanha para ver se ele desaparece espontaneamente. Se passar disso, ele pode optar pode colocar uma agulha para sugar o líquido dentro do tumor ou removê-lo com cirurgia, a laparoscopia.

 

Para prevenir e tratar ou até mesmo acompanhar, caso a mulher tenha algum desses tumores, é importante se consultar frequentemente com um ginecologista.

 

 

G1

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