Um hospital norte-americano transmitiu pela internet o parto cesariano de uma criança em tempo real, nesta quarta-feira (20). Não houve exibição em vídeo ao vivo, mas informações, fotos e vídeos de alguns trechos foram disponibilizados no Twitter.
A iniciativa do Hospital Memorial Hermann, em Houston, no estado do Texas, foi uma forma de promover os serviços oferecidos pelo hospital. O uso das redes sociais com esse fim é crescente entre os profissionais de saúde dos Estados Unidos.
A paciente e sua família consentiram em participar da divulgação, mas nem ela, nem o marido e nem a criança são identificados em nenhum momento.
A transmissão começou quando a mãe foi internada. Informações sobre a gravidez, como ultrassonografias do bebê no início da gestação, também foram disponibilizadas. Enquanto isso, o hospital divulgava também informações sobre sua estrutura para fazer os partos. Dúvidas de leitores também eram respondidas em tempo real, pelo Twitter.
A transmissão levou cerca de três horas. Ao fim, o hospital divulgou que tanto a mãe quanto a criança estavam bem.
O prefeito de Floriano-PI, Gilberto Júnior (PSB), teve que passar por dois atendimentos médicos desde a última sexta-feira, 15. O gestor florianense que está a 71 dias como administrador teria tido crises hipertensivas.
De acordo com o secretário de Saúde, médico Bigman Barbosa, na sexta-feira, o prefeito não chegou a ser internado, já nessa terça o líder político Gilberto Júnior chegou a passar por alguns momentos em observação durante à tarde no Hospital Tibério Nunes.
Não havia vagas num hospital particular que fica no bairro Manguinha, razão pela qual, o prefeito florianense teve que ficar no Hospital público que fica no mesmo bairro.
O médico que atendeu o gestor foi o cardiologista Abdias Viana, que após ser procurado pelo piauinoticias.com por telefone no começo da noite de hoje, disse que não poderia repassar informações no momento, porque estava começando o seu plantão no Hospital e iria iniciar um procedimento cirúrgico.
O Piauí lidera o ranking dos estados do Nordeste com o maior em consumo do medicamento metilfenidato, remédio utilizado em crianças com idade de 6 a 16 anos para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Os dados são do Boletim de Farmacoepidemiologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado na segunda-feira, 18. O levantamento foi feito entre os anos de 2009 e 2011 e mostra que, no Brasil, esse aumento chegou a 75%.
Apesar do Piauí estar à frente como o estado do Nordeste com o maior consumo de metilfenidato em 2009 (4,11 UFD/1.000 crianças) e 2011 (11,94 UFD/1.000 crianças), ele aparece com o estado com maior redução real do consumo desse medicamento (-168,12%).
Segundo o boletim, em 2009 foram vendidas 156.623.848 miligramas (mg) do medicamento. Já em 2011, o mercado atingiu um montante de 413.383.916 mg do produto. O relatório aponta ainda que, em 2011, foram comercializadas 1.212.850 caixas do referido medicamento nas farmácias e drogarias do país. Esse número representa uma alta de 28,2 % em relação a 2009 (557.588 caixas de metilfenidato), já considerando o aumento do fluxo de informações recebidas pelo sistema da Anvisa neste período.
Para a coordenadora do SNGPC, Márcia Gonçalves, o estudo realizado contribui para identificar possíveis sinais de distorção de uso dos produtos e no trabalho em estratégias e enfrentamento do problema. "O monitoramento da prescrição e do consumo pode ajudar na gestão de riscos associados aos medicamentos feita pelos entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária" explica Márcia.
O Estado do Piauí é o próximo a ser contemplado com a implantação do novo programa do Ministério da Saúde, intitulado SOS Emergências. A inovação já está funcionando em outros 12 hospitais de urgência e emergência no país e, agora, chega a Teresina, que receberá os recursos do programa, bem como suas diretrizes, para serem instalados no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que é referência estadual nesse tipo de atendimento.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Unidade de Organização Hospitalar (DUDOH) e do grupo condutor estadual da Rede de Urgência e Emergência (RUE), participa desse processo, no monitoramento das ações junto ao Ministério da Saúde, à Secretaria da Saúde de Teresina e à Fundação Municipal de Saúde (FMS).
“Esse programa será um complemento ao plano de ação regional do Território Entre Rios para implantação da Rede de Urgência e Emergência, cuja habilitação aconteceu em junho do ano passado. Especificamente em relação ao programa, melhorias serão asseguradas ao HUT, entre condições de atendimento, aporte de recursos, aumento de leitos e contratação de pessoal”, disse Christianne Rocha, coordenadora estadual do Samu.
Na manhã desta quarta-feira, 20, no auditório da FMS, um encontro foi realizado para definir as etapas de preparação e o cronograma de lançamento do programa SOS Emergências. Está prevista para o início do próximo mês, a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à capital, para lançar o programa oficialmente.
A coordenadora nacional do SOS Emergências, Ana Augusta Pires, esteve presente na reunião para explicar as diretrizes de implantação do programa. O diretor responsável pela DUDOH, Telmo Mesquita, e os demais membros da diretoria, estiveram presentes, representando o secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia. O secretário de Saúde de Teresina, Noé Fortes, também esteve acompanhado de toda a sua equipe técnica. Todos receberam as orientações necessárias, antes do lançamento oficial do programa.
“Nós ficamos muito felizes com a visita da Ana Augusta. É muito importante porque nos ajuda a melhorar a nossa urgência e emergência de uma forma geral. O Ministério da Saúde tem manifestado, cada vez mais, uma preocupação com o atendimento hospitalar e nós, no Piauí, estamos seguindo o mesmo ritmo”, reiterou Telmo Mesquita.
Mudanças serão percebidas rapidamente, a partir da implantação do SOS Emergências, como comprovam as experiências dos estados onde ele já está em execução: redução da lotação, diminuição do tempo de espera e uma melhor assistência humanizada. Trata-se de uma ação estratégica entre nação, estados e municípios. Segundo a coordenadora nacional do programa, Ana Augusta Pires, “a meta até 2014 é que os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal, sejam contemplados”.