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Comer e fazer compras são atividades que dão prazer, mas algumas pessoas ficam “viciadas” por essas atitudes e isso pode ser um sinal de compulsão. Pessoas com comportamento compulsivo realizam essas atividades sem planejamento, com urgência e necessidade, e acabam se culpando e se arrependendo depois.

 

Por isso, a disciplina é fundamental no tratamento dessa patologia. Ocupar os períodos ociosos da agenda com atividades saudáveis evita com que esses tempos vazios sejam aproveitados com comportamentos impulsivos. Além disso, encontrar novos prazeres é uma alternativa para substituir as atividades que estimulam a compulsão.

 

Cozinhar, ir ao cinema, ouvir novas músicas, começar a frequentar a academia, estudar ou até mesmo criar um animal de estimação são algumas das opções para evitar a depressão. Ou seja, quando você retira ou diminui da sua vida um ato que te dá prazer, você precisa de algo para ocupar e substituir esse ato.

 

Como a impulsividade faz a pessoa perder o controle em determinado momento, ter um amigo para conversar também pode ajudar a evitar que isso aconteça.

 

É importante, então, escolher alguém que não julgue e não dê bronca, mas que ajude a refletir sobre o problema e até interfira com atitudes simples, como diminuir o limite do cartão de crédito ou acompanhar nas idas aos supermercados, por exemplo. Caso esse amigo não possa acompanhar nos locais de "tentações", é preciso então evitá-los para não despertar vontades e impulsos.

 

 

G1

 

Casos de câncer na família são cada vez mais comuns. Cerca de 15% dessa doença costuma ter origem viral, como tumores de cabeça e pescoço, colo do útero, canal anal, vagina, pênis, fígado e sistema linfático (linfomas).

 

Na região Norte do país, por exemplo, a causa mais comum de morte por câncer altualmente é no colo do útero. E muitas vezes o problema é provocado pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha.

 

Além da proteção com o preservativo, existe vacina contra o HPV – apenas na rede privada, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não oferece as doses. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de vacina: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três doses.

 

Em todo o mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HPV. Cerca de 10 milhões já têm uma lesão pré-cancerígena, e entre 2 e 3 milhões foram diagnosticadas com câncer do colo do útero.

 

Manter uma vida saudável também ajuda a prevenir o câncer. De acordo com o oncologista Paulo Hoff, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não fumar, evitar uma alimentação rica em gorduras e apostar nas fibras, e manter uma rotina de exercícios físicos são fatores que contribuem para ficar livre da doença.

 

 

Hoff também explicou que 1% dos brasileiros tem hepatite B e 1,5%, hepatite C. Essas doenças podem causar danos sérios ao fígado, como cirrose, câncer e insuficiência hepática, além de diabetes. O tipo B é mais facilmente transmitido por via sexual, enquanto o C, por objetos cortantes que coloquem o organismo em contato com sangue.

 

 

Contra o vírus do tipo B, existe vacina no SUS para pessoas até 29 anos. São três doses: a segunda 30 dias após a primeira, e a terceira depois de seis meses da primeira. A imunização vale por dez anos.

 

 

 

Os principais grupos que precisam se vacinar são: recém-nascidos, usuários de drogas injetáveis, profissionais da saúde, doadores de órgãos sólidos e medula óssea, policiais, bombeiros, manicures, podólogos, portadores de HIV, vítimas de abuso sexual e indígenas.

 

 

Já para o tipo C não há imunização, mas, como o vírus é transmitido principalmente pelo contato com sangue, é importante não compartilhar seringas nem objetos cortantes, como barbeador e lâminas. Escovas de dentes também podem ser um risco, pela fricção da gengiva. Além disso, é fundamental usar sempre objetos de manicure, tatuagem e piercing descartáveis ou esterilizados.

 

 

 

Entre os sintomas da hepatite B, que se parecem com os da hepatite A, estão: náusea, vômito, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarelada na pele).

 

 

G1

 

molecularOs estados do Piauí, Ceará e Maranhão trabalham em conjunto no diagnóstico e realização de testes de triagem de HIV e Hepatite C utilizando a tecnologia de biologia molecular NAT. A Análise é feita no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O teste, através dessa tecnologia, começou a ser usado desde junho deste ano para os cearenses, a partir de agora, piauienses e maranhenses integrarão o sistema e as hemorredes mandarão amostras de doadores de sangue.

 

O laboratório NAT do Hemoce foi escolhido pela Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH/Ministério da Saúde) para ser Sítio Testador do NAT (SIT-NAT), sendo um dos 14 centros testadores no país.

 

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará já realizou o teste NAT de aproximadamente 650 amostras do Piauí e Maranhão. Com a implantação do NAT, o Ceará será uma central sorológica, que atenderá as populações dos três estados que integram a rede. Além dos piauienses, cearenses e maranhenses o centro regional atenderá outros estados quando solicitado através da CGSH, por meio do Plano de Contingência, criado para atender toda a hemorrede nacional.

 

Teste NAT

 

O NAT HIV/HCV Bio-Manguinhos é uma tecnologia desenvolvida para a detecção de ácidos nucleicos virais no período da janela imunológica ou fase inicial da infecção que precede a produção sistêmica de anticorpos. A Tecnologia de Amplificação de Ácidos Nucléicos (NAT) permite diminuir o risco residual transfusional para estes patógenos, reduzindo a janela de detecção destes vírus em doadores de sangue se comparado com os testes sorológicos (ELISA anticorpo ou antígeno ou testes ELISA combinados). Diferente dos testes sorológicos, o ensaio NAT não detecta a presença de anticorpos e sim o material genético do vírus, reduzindo a janela imunológica no caso do HIV DE 20-22 dias para 10 dias e HCV de 70 dias para 11 dias.

 

 

CCom com informações do Hemoce

O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer exames de sangue, urina e medição da pressão arterial, peso e altura nas pessoas visitadas nas próximas pesquisas domiciliares, a partir de 2013. A meta da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deve ser feita a cada cinco anos, será avaliar a atual condição da população brasileira. Cerca de 16 mil pessoas devem fazer os exames em 80 mil residências de 1.600 municípios do país.

 

Os participantes também vão responder a questionários sobre hábitos de alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, prática de atividade física e exames de prevenção, como mamografia e papanicolaou. Os indivíduos deverão, ainda, informar sobre a atenção que dão a problemas como hipertensão, diabetes e depressão, além do acesso que têm a medicamentos e exames de diagnóstico.

 

A PNS vai dar continuidade aos resultados do Plano Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizado em 2003 e 2008. A ação também integra o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) do governo. Segundo o ministério, as DCTN – como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares – são responsáveis por 72% das mortes no país.

 

O projeto desse levantamento é elaborado há três anos. Entre 2010 e 2011, foram feitas reuniões periódicas com o IBGE para definir a metodologia, a amostragem e outros detalhes. Este ano, os questionários foram concluídos e foi firmada uma parceria com o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que ficará responsável por contratar as coletas e fazer a análise laboratorial de sangue e urina. Anualmente, o Ministério da Saúde já faz a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), nos 26 estados mais o Distrito Federal. A última, divulgada em abril e referente ao ano passado – quando foram entrevistados 54.144 maiores de idade entre janeiro e dezembro – apontou que 48,5% da população brasileira está com sobrepeso e 15,8%, obesa. Os questionamentos por telefone também abordam problemas parecidos com os da PNS, como diabetes, tabagismo, ingestão alcoólica e alimentação.

 

G1

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