Um novo estudo mostrou que uma simples análise respiratória pode ser usada para a detecção do câncer de colorretal.  A pesquisa cancercoloretal8122012integra o suplemento Improving Outcomes in Gastrointestinal Cancer.

 

O tecido composto por células cancerígenas tem um metabolismo diferente em comparação ao com células saudáveis, e produz algumas substâncias que podem ser detectadas através da respiração destes pacientes. Análises dos compostos orgânicos voláteis (VOCs) estão relacionadas ao câncer e são uma nova perspectiva na detecção.

 

Pesquisadores analisaram a respiração de 37 pacientes com câncer colorretal e de 41 saudáveis para avaliar o perfil dos VOCs. Uma rede neural probabilística foi usada para identificar o padrão destes compostos entre os dois grupos. Os resultados mostraram que pacientes com câncer colorretal têm um padrão seletivo diferente dos compostos voláteis quando comparados com os saudáveis, com base em 15 dos 58 compostos específicos das amostras de ar expirado.

 

O estudo foi capaz de discriminar pacientes com câncer colorretal com uma precisão de mais de 75%. "A técnica de amostragem de respiração é muito fácil e não invasiva, embora o método ainda esteja em fase inicial de desenvolvimento", observa Donato Altomare, líder do estudo, acrescentando que a pesquisa abre caminhos para que o teste de respiração se torne uma ferramenta de diagnóstico.

 

Terra

O avanço de doenças crônicas, sobretudo do diabetes e da hipertensão, tem provocado um aumento no número de pacientes com problemas nos rins. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.

 

Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. O presidente da entidade, Daniel Rinaldi, lembrou que os profissionais de saúde da atenção básica devem estar atentos aos chamados pacientes de risco – diabéticos, hipertensos, idosos e pessoas com casos de doença renal na família.

 

Segundo ele, para esses grupos, devem ser prescritos exames simples e de baixo custo, como a creatinina (sangue) e a perda de albumina (urina). Caso o resultado indique possível doença renal, o paciente deve ser encaminhado para um nefrologista.

 

O vice-presidente da sociedade médica, Roberto Tecoits, acredita que falta comunicação entre os próprios profissionais de saúde. Um dos principais problemas, continuo Tecoits, é a ausência de um protocolo de atendimento específico para doenças renais a ser adotado pelos médicos, desde a atenção primária.

 

“Falta uma estruturação da rede. Esse paciente, se acompanhado pelo especialista desde o início, pode não precisar de diálise ou de um transplante”, disse. “A doença renal crônica não apresenta sinais e sintomas em fase precoce. Os médicos precisam estar atentos aos grupos de risco”, completou.

 

A expectativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia é que uma reunião com representantes do Ministério da Saúde, agendada para janeiro de 2013, possa ser o pontapé inicial para a criação de uma rede de atendimento a doentes renais.

 

A doença renal crônica significa uma perda lenta, progressiva e irreversível da função dos rins. Até o paciente perder quase metade da capacidade de funcionamento dos órgãos, a doença, praticamente, não é percebida. A partir daí, começam a surgir os primeiros sintomas, como inchaço, pressão alta e anemia. Os principais fatores de risco para uma doença renal são o sobrepeso, o tabagismo e idade acima de 50 anos, além da hipertensão arterial, do diabetes e do histórico familiar.

 

Agência Brasil

Durante a Convenção Internacional “Cuba Saúde 2012”, em Havana (Cuba), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou a representantes e profissionais de saúde de diversos países o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e traçou os objetivos do ministério para ampliar o acesso ao atendimento.

 

Para os participantes da convenção, o ministro destacou os avanços e desafios do Brasil na consolidação de um sistema de saúde público e universal. “Sabemos que temos muitos problemas a serem enfrentados, mas conseguimos alguns avanços que nos mostram que estamos no caminho certo”, avaliou o ministro, que apontou como grandes conquistas do Brasil a redução da mortalidade materna em 50%, infantil em 70% e por doenças cardiovasculares em 55%.

 

O ministro chamou a atenção também para o esforço do Ministério da Saúde em reduzir o tempo de espera por um atendimento e melhorar o acesso na saúde pública. Nos últimos dois anos, o ministério da Saúde criou estratégias que aumentaram o número de procedimentos e reduziram o tempo de espera, como os mutirões de cirurgias eletivas, que ampliou em 16% % o número de procedimentos do tipo de 2010 para 2011, além do S.O.S Emergências, que, em um ano, conseguiu reduzir a taxa de ocupação de grandes hospitais no país.

 

“Reorganizando os serviços, que é o nosso grande desafio, e mudando a organização e lógica de atendimento, estamos mostrando que é possível acabar com a imagem de que macas tem que ficar em espaços inadequados”, disse Padilha.

 

COOPERAÇÃO BRASIL-CUBA  -  Em sua passagem por Cuba, o ministro Alexandre Padilha se reuniu com o ministro da Saúde de Cuba, Roberto Ojeda, e o ministro de Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiros de Cuba, Rodrigo Malmierca Diaz, para avaliar o andamento dos acordos de cooperação internacional que o Brasil mantém com aquele país, como formação de recursos humanos, transferência de tecnologia e produção de medicamentos. “Algo fundamental na consolidação do sistema de saúde é uma aliança estratégica de países parceiros na defesa de uma saúde pública para todos. Dessa forma, podemos melhorar a saúde dos brasileiros e ajudar a economia cubana”, avaliou Padilha.

 

Entre os acordos de cooperação discutidos, está o apoio do Brasil, junto com Cuba, na reestruturação do Haiti. O acordo tripartite inclui a construção de três hospitais comunitários de referência e do Instituto Haitiano de Reabilitação – Laboratório de Órteses e Próteses. As instalações serão inauguradas já no próximo ano.

 

 

Ascom/MS

respiraçaoUm novo estudo mostrou que uma simples análise respiratória pode ser usada para a detecção do câncer de colorretal.  A pesquisa integra o suplemento Improving Outcomes in Gastrointestinal Câncer.

 

O tecido composto por células cancerígenas tem um metabolismo diferente em comparação ao com células saudáveis, e produz algumas substâncias que podem ser detectadas através da respiração destes pacientes. Análises dos compostos orgânicos voláteis (VOCs) estão relacionadas ao câncer e são uma nova perspectiva na detecção.

 

Pesquisadores analisaram a respiração de 37 pacientes com câncer colorretal e de 41 saudáveis para avaliar o perfil dos VOCs. Uma rede neural probabilística foi usada para identificar o padrão destes compostos entre os dois grupos. Os resultados mostraram que pacientes com câncer colorretal têm um padrão seletivo diferente dos compostos voláteis quando comparados com os saudáveis, com base em 15 dos 58 compostos específicos das amostras de ar expirado.

 

O estudo foi capaz de discriminar pacientes com câncer colorretal com uma precisão de mais de 75%. "A técnica de amostragem de respiração é muito fácil e não invasiva, embora o método ainda esteja em fase inicial de desenvolvimento", observa Donato Altomare, líder do estudo, acrescentando que a pesquisa abre caminhos para que o teste de respiração se torne uma ferramenta de diagnóstico.

 

 

Terra