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bebe1622013Um estudo realizado por linguistas do Canadá e da França indica que os bebês de sete meses já conseguem perceber a diferença entre estruturas gramaticais de idiomas distintos ao crescerem em famílias bilíngues.

 

De acordo com a pesquisa, os bebês, ao prestarem atenção na duração e no tom das palavras, percebem a estrutura de uma frase, incluindo verbo e objeto, em idiomas distintos.

 

Para tanto, eles usam palavras auxiliares como preposições e artigos, de pouco ou nenhum significado "como uma âncora para segmentar o discurso em trechos sinteticamente relevantes, dos quais a ordem básica de palavras de uma língua pode ser deduzida", diz o estudo.

 

No teste foi estudada a compreensão que os bebês têm de línguas com estrutura verbo-objeto (como o inglês e línguas latinas) e línguas com estrutura objeto-verbo (como o japonês).

 

Preposições e artigos

As cientistas Judit Gervain, da Universidade Paris Descartes, da França, e Janet Werker, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, aplicaram testes em 24 bebês de sete meses "bilíngues", expostos a duas línguas em casa, e 47 "monoglotas", expostos a apenas uma língua.

 

As crianças ouviram várias frases e tiveram o comportamento monitorado, para verificar se elas tinham algum tipo de compreensão do que ouviam. O estudo, divulgado pela publicação científica "Nature Communications", diz que os bebês monoglotas conseguem identificar a estrutura verbo-objeto ao identificar palavras auxiliares como preposições e artigos.

 

Crianças bilíngues foram submetidas a testes similares. O exame mostrou que há diferenças na forma como elas identificam os sons, mas os resultados finais foram parecidos. O estudo concluiu que elas conseguem identificar igualmente a estrutura das frases.

 

"Apreender a gramática em um ambiente bilíngue onde duas línguas tem a ordem das palavras de forma diferente, como o inglês e o japonês, é uma tarefa ainda mais desafiadora", diz o artigo. "Os mecanismos que crianças bilíngues usam para resolver esse problema ainda é desconhecido."

 

"Como a maioria da população mundial está exposta a várias línguas desde o nascimento, um melhor entendimento de seu desenvolvimento cognitivo pode ter impacto considerável nas políticas sociais e educativas no mundo", diz o artigo.

 

 

BBC

capaveteDois cientistas israelenses desenvolveram um capacete que emite ondas magnéticas para o cérebro e que, segundo pesquisas, tem efeitos significativos no combate a transtornos como a depressão e o vício do fumo.

 

O capacete, desenvolvido pelo neurocientista Abraham Zangen e pelo físico Yiftach Roth, emite ondas magnéticas em alta frequência para regiões mais profundas no cérebro, que até hoje podiam ser acessadas só com intervenções cirúrgicas ou choques elétricos.

 

Por intermédio dos estímulos, eles obtiveram resultados positivos tanto em casos de pacientes que sofrem de depressão profunda como em pessoas que já tinham tentado parar de fumar por outros meios e não conseguiram.

 

Entretanto, de acordo com Roth, o sistema, denominado Estimulação Transcraniana Magnética Profunda (Deep TMS em inglês) pode ser eficaz no tratamento de um leque 'muito amplo' de problemas, como o mal de Parkinson, distúrbio bipolar, mal de Alzheimer, autismo, distúrbio obsessivo-compulsivo, dependência de drogas e alcoolismo.

 

Diferentes capacetes

 

Mais de 3 mil pessoas, em Israel e no exterior, já participaram de experiências com o capacete, e recentemente a FDA - agência reguladora de medicamentos dos EUA - outorgou um certificado para utilização do sistema no combate à depressão.

 

A ideia de desenvolver o sistema surgiu em 2000. Abraham Zanger, chefe do laboratório de Neurociência da Universidade Ben Gurion, explicou à BBC Brasil que, para cada problema, é criado um capacete diferente, 'adaptado para transmitir as ondas magnéticas às áreas relevantes do cérebro'.

 

'No começo do tratamento houve alguns pacientes que se queixaram de leves dores de cabeça, mas com o tempo as dores passaram', disse.

 

O psiquiatra Hilik Lewkovitz, do hospital psiquiátrico Shalvata, no qual o sistema já está sendo usado, disse que 'o número de pacientes que reagiram de maneira positiva a esse tratamento é significativo'.

 

Ele chamou a tecnologia de 'revolucionária', pois 'não é invasiva e tem poucos efeitos colaterais e que apresenta resultados positivos no tratamento de vários distúrbios psiquiátricos'.

 

Remissão completa

 

Uma pesquisa feita no hospital Beer Yakov concluiu que 32,6% tratados com as ondas magnéticas apresentaram uma remissão completa da depressão e outros 38,4% demonstraram melhora substancial.

 

De acordo com a bióloga Limor Klein Dinur, que dirigiu uma pesquisa com 115 participantes sobre os efeitos do sistema em fumantes, 44% delas pararam de fumar após o tratamento.

 

'Não houve danos às capacidades cognitivas dos participantes, e em alguns casos até observamos uma melhora cognitiva', disse a cientista à BBC Brasil.

 

De acordo com ela, 80% dos participantes que não pararam de fumar diminuíram o número de cigarros fumados em mais de 50%.

 

G1

hospitaltiberio1522013Pelo segundo ano consecutivo os hospitais regionais estaduais de referência do Piauí registraram baixo número de transferências para Teresina durante o carnaval, em relação à quantidade de atendimentos no período. Foram atendidas 8.755 pessoas com apenas 100 remoções, o que representa 1% do total. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 15, pela Secretaria de Estado da Saúde.

 

Cidades como Oeiras e Curimatá não transferiam nenhum paciente para a capital durante a folia de momo. As remoções que aconteceram no Hospital Julio Borges de Macedo, em Curimatá, foram direcionadas para o município de Bom Jesus. Em Floriano foram 1.867 atendimentos e nove transferências.

 

“Isso mostra, de forma inequívoca, que a resolutividade está acontecendo de forma consolidada e que o problema está sendo resolvido na própria região. Se o hospital não pode atender o caso, por ser de média ou alta complexidade, encaminha para a cidade mais próxima que possui recurso para isso. Foi o caso de Curimatá”, destacou o secretário Ernani Maia.

 

A unidade que mais transferiu paciente foi o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri. Entre os dias 8 e 13 de fevereiro, dos 692 atendimentos, 547 foram realizados no pronto-socorro e apenas 20 pacientes foram transferidos para a capital.

 

“Organizamos uma escala com dois médicos plantonistas no pronto-socorro, um para atender as urgências e outro os casos conforme a classificação de risco”, afirmou a diretora do Chagas Rodrigues, Luciana Silva.

 

Em Parnaíba, cidade que ao lado de Luis Correia forma o maior carnaval do estado, encaminhou para Teresina apenas dois pacientes. “No litoral e em Floriano demos suporte com ambulâncias para ajudar no atendimento, caso fosse preciso, além do SAMU”, disse o diretor de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar, Telmo Mesquita.

 

O diretor do hospital Gerson Castelo Branco, Arlen de Araújo Veras, de Luzilândia, comemorou o baixo índice de remoção no município. “As intercorrências decorrentes de acidentes e brigas aqui foram somente três, sendo somente uma remoção de extrema urgência decorrente de uma facada. No total, foram 101 atendimentos e 05 remoções”, afirmou, acrescentando que em Luzilândia houve uma redução de aproximadamente 50% nos acidentes de moto com traumatismo craniano. “Isso graças a uma campanha de conscientização do uso de capacetes, realizada por entidades governamentais e comércio”, comentou.

 

Em Teresina, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) recebeu um paciente de Floriano, um de Campo Maior e 13 do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) durante o carnaval.

 

“Esses números mostram o avanço da saúde do Piauí. O Hospital de São Miguel do Tapuio, por exemplo, transferiu apenas um paciente. Isso é extremamente positivo”, ressalta o superintendente de assistência a Saúde da Sesapi, Pedro Leopoldino.

 

Ainda de acordo com o superintendente, a maioria das transferências é de pacientes que já estavam internados nas unidades de saúde. “Muitos deles são pacientes crônicos. Consequência mesmo do carnaval, foram poucas as transferências”, finalizou.

 

Veja os dados

 

 

govpi

 

bebarFim de semana, festa animada e diversão com os amigos formam o clima perfeito para exagerar no consumo de bebida alcoólica. Quem bebe esporadicamente - o famoso "bebedor social" - muitas vezes acredita que beber algumas doses a mais de vez em quando não fará mal. Mas, segundo um estudo realizado pelo Scripp´s Research Institute da Califórnia (EUA), a ingestão de grandes quantidades de álcool de uma só vez afeta o cérebro da mesma forma que o consumo frequente.

 

"É muito comum escutar a pessoa dizer que só bebe nos finais de semana, então não tem problema. Mas isso não é verdade, esse comportamento é de risco e representa um perigo real", alerta a psiquiatra Carla Bicca, conselheira da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

 

Esse padrão de uso pesado de álcool por tempo determinado (um fim de semana, por exemplo) é chamado pelos especialistas de uso "binge" de álcool, ou, em português, "BPE" (beber pesado episódico). Ele é definido pelo consumo de cinco ou mais doses de bebida alcóolica de uma só vez pelos homens, e de quatro ou mais doses para mulheres. E também é usado para indivíduos que bebem até a embriaguez.

 

De acordo com Bicca, esse comportamento é mais arriscado que o de pessoas que bebem doses moderadas com frequência. "Essas pessoas acabam se expondo a mais situações de risco, como acidentes de trânsito, sexo sem proteção e brigas, além de correr um risco maior de infarto agudo do miocárdio e overdose alcóolica, o que pode até mesmo levar ao coma e à morte".

 

"O produto é considerado eficiente", assegurou Barbosa. Mas, o avanço do número de casos colocou em dúvida a durabilidade da proteção. Uma das hipóteses é a de que, com passar dos anos, a vacina perca a eficácia, deixando vulneráveis adultos jovens. Essa população poderia apresentar a forma mais leve da doença, muitas vezes sem sintomas importantes. "A hipótese é a de que a doença nem seja notada. E esse grupo poderia passar o vírus para crianças que ainda não estão totalmente protegidas contra a doença."

 

A vacinação de gestantes pretende aumentar a proteção dos bebês, que começaria a ser feita ainda durante a gestação. Em março, o governo deverá se reunir com fabricantes para definir a compra da vacina."Chamada de DTP acelular, ela é diferente daquela usada nos bebês. Tem uma produção menor", afirmou o secretário. A expectativa é de que 4 milhões de gestantes sejam imunizadas.

 

A coqueluche é transmitida principalmente pelo contato com gotículas de secreção eliminadas ao tossir, falar e espirrar. A doença, transmitida por bactéria, apresenta como primeiros sintomas catarro, febre baixa, espirro, falta de apetite e tosse noturna. Se não tratada, ela pode levar à morte.

 

Uol