Alguns cientistas acreditam que o índice de massa corporal (IMC), cálculo que envolve a relação entre peso e altura, é uma medida imprecisa para riscos relacionados à obesidade, pois não leva em conta a forma do corpo, a massa gorda e a massa magra. Mas um novo estudo descobriu que o IMC funciona pelo menos tão bem como outras medidas corporais, e melhor do que algumas para prever certos problemas de saúde.
Os pesquisadores reuniram dados sobre o IMC, porcentagem de gordura corporal, circunferência da cintura e proporção entre cintura e altura em 12.294 homens e mulheres. Em seguida, a equipe calculou o quão bem cada medida previa vários elementos da síndrome metabólica – pressão alta, glicemia elevada em jejum, HDL reduzido (ou "bom colesterol") e aumento de LDL (ou colesterol "ruim"). CALCULE E COMPARE
O IMC e o percentual de gordura corporal foram os melhores preditores de pressão arterial elevada, enquanto a circunferência da cintura e a proporção entre cintura e altura foram bons indicadores de glicemia elevada em jejum e colesterol HDL reduzido. O percentual de gordura corporal foi um preditor ligeiramente melhor para o aumento de LDL.
Mas nenhuma das medidas foi consistentemente melhor do que o IMC como preditor de todos os fatores de risco.
"Se souber que o seu IMC é alto – acima de 25 –, você precisa dar atenção a isso", disse o autor sênior do estudo, Andrew G. Rundle, professor associado de epidemiologia na Universidade de Columbia. "Apesar da crítica ao IMC, ele ainda é um indicador de saúde muito bom."
A anemia causada pela deficiência de ferro no organismo provoca fraqueza, desânimo, falta de atenção, queda de cabelo e também prejudica a memória, o aprendizado e o desenvolvimento. Porém, a causa desse problema nem sempre é a alimentação e por isso deve ser investigada, como alertaram o ginecologista José Bento e o hematologista Rodolfo Cançado no Bem Estar desta segunda-feira, 7.
Uma das possíveis causas da anemia são os miomas nas mulheres. Eles aumentam o fluxo menstrual e há uma perda intensa de sangue, o que pode levar à carência ou ausência de ferro no organismo. Nesse caso, a histerectomia, cirurgia de remoção do útero, pode resolver o problema já que consegue retirar esses miomas.
Apesar de ser a cirurgia mais comum entre as mulheres, a histerectomia deve ser o último recurso contra doenças e outras complicações. Existem técnicas que retiram apenas a parte superior do útero e mantém o colo, porém mesmo assim, a irrigação dessas regiões pode se prejudicar e a mulher pode sentir sintomas como calor e perda da libido – em alguns casos, a histerectomia causa também dor na relação sexual.
É regra que na cirurgia se preserve os ovários, a não ser que eles também estejam com algum problema. Após a operação, a mulher não vai mais menstruar e não poderá ter mais filhos, mas poderá manter a qualidade de vida. Já nos homens, a perda de sangue pode acontecer por causa de doenças inflamatórias ou câncer no intestino. Essa inflamação intestinal pode dificultar a absorção do ferro, o que causa a anemia em grande parte dos adultos.
Para evitar o problema, seja qual for sua causa, é importante detectar antes a carência de ferro no sangue através de um exame simples, barato e disponível no SUS, que avalia os níveis de ferritina, um marcador do estoque de ferro no fígado. Se diagnosticada essa carência, o médico deve agir o quanto antes para impedir que ela evolua para uma deficiência da substância. Se for diagnosticada a anemia e descoberta sua causa, o médico pode orientar o tratamento da melhor maneira, com a ajuda também de um nutricionista que pode passar uma suplementação de ferro para o paciente seguir corretamente.
Fora isso, a alimentação também pode ajudar com a ingestão de carnes, como o fígado, e a ingestão de vegetais e frutas, como brócolis, espinafre, couve, rúcula, limão e laranja.
Exclusivo para a web
Após o programa, o ginecologista José Bento e o hematologista Rodolfo Cançado participaram de um bate-papo na internet e tiraram dúvidas dos internautas sobre a anemia e a histerectomia. Assista ao lado.
Papo de verão
Estreou nesta segunda-feira, 7, o quadro "Papo de verão" com o ginecologista José Bento. O primeiro assunto foi o biquini - o médico alertou para o uso de roupas molhadas.
Com a imunidade mais baixa por causa do calor e o ambiente úmido, a pessoa pode desenvolver o fungo da candidíase, que pode causar dor, corrimento e até infecção urinária. Para evitar isso, é importante lavar e secar as roupas de banho antes de usá-las ou, melhor ainda, levar outros biquinis ou sungas para trocar e não usar os mesmos sempre.
O oftalmologista de Floriano, dr. Luiz Heront, que começou seu atendimento hoje na Medical Center, bairro Manguinha em Floriano-PI, foi destaque num canal de televisão afiliada da Record no Distrito Federal no ano passado.
O profissional em saúde ocular realizou cirurgias em duas crianças que tinham problemas de catarata e que apareceram na Tv com os seus pais pedindo ajuda. Veja no vídeo a matéria logo abaixo.
Dr. Luiz Heront teve ajuda de colegas profissionais da área nas cirurgias das crianças menores de três anos, um dos profissionais que esteve nos procedimentos cirúrgicos foi o oftalmologista Takashi Hida, chefe do serviço de catarata do Hospital Oftalmológico de Brasília.
Dr. Luiz Heront estará atendendo com cirurgias oftalmológicas, exames, consultas e com lentes de contatos.
Pesquisadores espanhóis mapearam a microbiota bacteriana no leite materno, principal alimento dos recém-nascidos, e descobriram uma variedade maior de bactérias do que se imaginava: mais de 700. O estudo, conduzido pela Spanish Foundation for Science and Technology, mostrou que o leite materno é um dos fatores determinantes na formação da flora bacteriana dos bebês. No entanto, a composição e o papel biológico dessas bactérias ainda permanecem desconhecidos.
O grupo de cientistas usou uma técnica baseada no sequenciamento do DNA para identificar o conjunto de bactérias contida no leite materno, chamado microbioma. Graças ao estudo, variáveis pré e pós-natal que influenciam a riqueza microbial do leite agora podem ser determinadas.
O colostro é a primeira secreção expelida pelas glândulas mamárias após o nascimento. Em algumas amostras deste líquido, mais de 700 espécies destes microorganismos foram localizadas. "Ainda nao estamos aptos a determinar se essas bactérias se colonizam na boca do bebê ou se as bactérias orais do bebê entram no leite materno e mudam sua composição”, afirmou María Carmen Collado, uma das autoras do estudo.
A pesquisa mostrou ainda que o leite de mães que estão acima do peso contém uma diversidade menor de bactérias. O tipo de parto também afeta o microbioma: o leite das mães que tiveram uma cesariana planejada não é tão rico em microorganismos quanto o daquelas que tiveram parto normal. No entanto, quando a cesária não foi planejada, o leite é semelhante ao das mães que tiveram parto normal.
Os resultados sugerem que o estado hormonal da mulher no momento do parto também desempenha um papel importante. “A inexistência de sinais psicológicos como o estresse, assim como sinais hormonais específicos para o parto, podem influenciar na composição microbial e na diversidade do leite materno”, concluem os autores.
Para os pesquisadores, os resultados abrem caminhos para novas estratégias da nutrição infantil com foco na melhora da saúde. “Se as bactérias descobertas no estudo forem importantes no desenvolvimento do sistema imunológico, a sua adição à fórmulas para recém-nascidos pode diminuir o risco de alergias, asma e doenças autoimunes", observam. Os resultados foram publicados no American Journal of Clinical Nutrition.