• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

poluicao2822013A exposição diária à poluição do ar por muitos anos pode diminuir o tamanho do órgão sexual masculino. É o que sugerem pesquisadores da Cardiff University, no Reino Unido e da CHEM Trust (Chemicals, Health and Environment Monitoring Trust).

 

O estudo realizado revela que produtos químicos modernos lançados na atmosfera podem estar afetando o desenvolvimento do pênis de lontras do sexo masculino. Segundo os pesquisadores, o fato observado nos animais também pode ser aplicado aos seres humanos.

 

O relatório mostra que, apesar de um aumento na população de lontras, masculinos em particular, estes animais estão mostrando sinais preocupantes de mudança em seus órgãos reprodutivos.

 

A equipe de pesquisa analisou vários indicadores de saúde reprodutiva masculina e encontrou vários sinais de mudança que são motivo de preocupação: encolhimento de órgãos reprodutivos, aumento de cistos sobre os tubos que transportam o esperma durante a reprodução, além do aumento do índice de testículos não-descidos (criptorquidia).

 

Eles afirmam que não é possível determinar exatamente quais são as causas dessas mudanças, mas vários estudos, tanto em laboratório quanto em animais selvagens, têm sugerido ligações entre produtos químicos disruptores hormonais e problemas com a saúde reprodutiva masculina.

 

"A lontra é um excelente indicador da saúde do meio ambiente do Reino Unido, em sistemas particularmente aquáticos. Nossas análises de contaminantes focaram em Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) proibidos na década de 1970, mas que ainda estão aparecendo nos tecidos das lontras. Outros produtos químicos, de uso corrente, ainda não estão sendo monitorados na vida selvagem. Há uma clara necessidade de rever o conjunto de contaminantes medidos. Falhas nisso podem levar a uma falsa sensação de segurança e causar ameaças emergentes", afirma a pesquisadora Eleanor Kean.

 

Especialistas estão cobrando do governo do Reino Unido para identificar urgentemente disruptores hormonais para garantir que os produtos químicos suspeitos de causar problemas na saúde reprodutiva masculina sejam substituídos por alternativas mais seguras.

 

Isaude.net

Doenças mentais como o autismo, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a depressão, o transtorno bipolar e a esquizofrenia podem ter em comum fatores de risco genéticos, segundo um novo estudo publicado nesta quinta-feira, na revista médica britânica "The Lancet".

 

Cientistas do Consórcio de Genômica Psiquiátrica (Carolina do Norte) descobriram que há variantes genéticas que influem nestas doenças que eram consideradas clinicamente diferentes.

 

O estudo analisou e comparou os genes de mais de 33 mil pacientes com algum desses transtornos com quase 28 mil sem nenhum deles. O objetivo da pesquisa era encontrar variações genéticas comuns que pudessem ser fatores de risco de algum dos cinco distúrbios mentais.

 

Finalmente, foram descobertas quatro variantes genéticas comuns (duas das quais controlam os níveis de cálcio no cérebro) que parecem aumentar o risco de transtorno bipolar, depressão e esquizofrenia em adultos.

 

Análises posteriores revelaram que os genes que controlam os canais de cálcio - encarregados da relação entre as células do cérebro através de sinais elétricos - também podem ser importantes no desenvolvimento das cinco doenças.

 

"(A descoberta) pode mudar o modo com que definimos e diagnosticamos as doenças, baseado em causas biológicas. Alguns desses distúrbios têm mais relação entre si do que havíamos imaginado", disse o coordenador do estudo, Jordan Smoller, professor de psiquiatria de Harvard (Boston, EUA).

 

No entanto, os especialistas ainda não entendem exatamente como essas variantes estão relacionadas às doenças.

 

"É a primeira pista que temos sobre genes específicos e vias que podem causar uma maior suscetibilidade perante um determinado número de distúrbios", acrescentou Smoller.

 

O cientista apontou, ainda, que os fatores genéticos descobertos podem ser apenas uma pequena parte do risco que finalmente desemboca em distúrbios como a depressão e a esquizofrenia.

 

"Não são suficientes para prever o risco de um indivíduo. Uma pessoa pode ter todas essas variações e, por outro lado, nunca desenvolver um distúrbio psiquiátrico", ressaltou.

 

EFE

 

O mal de Alzheimer é o "preço" que os "Homo sapiens" devem pagar para que seus cérebros possam evoluir, segundo um estudo apresentado nesta quinta-feira na cidade de Burgos, na Espanha. O estudo, realizado pelo cientista do Centro Nacional de Pesquisa Humana Emiliano Bruner e pela neuropsiquiatra Heidi Jacobs, do Instituto Alemão de Neurociência de Jülich, foi publicado na revista "Journal of Alzheimer's Disease".

 

Para Bruner, esse trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a doença, que até agora era associada aos danos celulares nas áreas temporais e frontais do cérebro. No entanto, a pesquisa desenvolvida durante os últimos três anos tinha como objeto de estudo uma fase mais adiantada do Alzheimer, caracterizada por um defeito metabólico nas áreas parietais (parte central) do cérebro, que são responsáveis pela capacidade cognitiva que diferencia o homem do resto dos animais, inclusive dos outros primatas.

 

O cientista também afirmou que a maior mudança no cérebro humano nos últimos 5 milhões de anos foi o desenvolvimento das áreas parietais. A consequência é uma "grande vantagem cognitiva", apesar de ela causar "efeitos secundários", já que a parte central do cérebro pode apresentar temperaturas elevadas que prejudicam seu funcionamento, além de requerer intensa atividade vascular - que pode ser associada à toxicidade e ao alto consumo de energia -, fatores que geram problemas metabólicos.

 

De acordo com Bruner, "um motor muito potente e específico das áreas parietais é extremamente sensível, e por isso pode acabar sofrendo um processo de neurodegeneração". Por isso, ele acredita que os danos causados nas áreas temporais e frontais, associados ao Alzheimer, não são a causa da doença, mas uma de suas consequências. Bruner explicou que a identificação das áreas parietais como origem do Alzheimer justifica o fato de essa doença não afetar outras espécies, já que se trata de uma zona exclusiva do "Homo sapiens".

 

O pesquisador reconheceu que ainda não foi possível determinar em qual momento do processo evolutivo esse problema apareceu, já que o cérebro não pode ser estudado. Além disso, indicadores da doença nunca foram encontrados nos ossos do crânio.

 

Ele considerou "lógico" que a seleção natural não tenha eliminado o Alzheimer, pois a doença surge sobretudo em idades avançadas, quando o indivíduo já não pode mais se reproduzir.

 

O cientista insistiu que seu trabalho não busca uma cura para a doença, mas uma interpretação diferente que indica a necessidade do envolvimento de profissionais de várias disciplinas, inclusive aqueles que se dedicam aos estudos comparativos entre primatas humanos e não humanos.

 

 

EFE

gestoressaude2822013Gestores de saúde dos 224 municípios do Piauí estão reunidos em Teresina, nesta quinta-feira, 28, para participarem do Seminário de Integração dos Gestores do SUS. O evento, que acontece no Diferencial Buffet até essa sexta-feira, 1º, é uma promoção da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), e tem como objetivo promover espaços de discussão e apropriação das políticas e programas em defesa do Sistema Único de Saúde no contexto atual.

 

Participam do seminário, profissionais de áreas técnicas da Sesapi, representantes do Ministério da Saúde, Conselho Estadual de Saúde (CES) e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Na abertura, o secretário da Saúde, Ernani Maia, proferiu palestra sobre o SUS, abordando, dentre vários pontos, o compromisso que os novos gestores devem ter com a saúde pública.

 

“É um seminário planejado, dando continuidade às ações da secretaria, agora com os novos gestores dos municípios. Vamos focar todos os níveis desde a atenção básica à assistência. É um novo momento para discutirmos nossa saúde pública”, disse o secretário. Na ocasião, Ernani Maia falou ainda do cofinanciamento da saúde com os municípios, segundo ele, um marco na história do Piauí.

 

“O cofinanciamento da atenção básica passa a ser tripartite no Piauí com financiamentos do Governo Federal, Estadual e Municipal. É um marco. Para se ter ideia, nenhum município receberá menos de R$ 6.000 para atenção básica, sem falar na Assistência Farmacêutica, Centro de Especialidade Odontológica, Laboratório Regional de Prótese Dentária e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), naqueles que dispuserem o serviço”, afirma Ernani.

 

“Teresina, por exemplo, vai receber mensalmente R$ 550 mil por mês, ao fim do ano serão mais de R$ 6 milhões. Os novos gestores devem ter o compromisso de gerir bem esse recurso, até porque será fiscalizado”, ressaltou.

 

Representando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a coordenadora geral de operação do Ministério da Saúde, Isabel Senra, disse que o seminário é primordial para os gestores entenderem as novas normas que regem o SUS. “O papel do Estado nesse processo é vital para conseguir apoiar os municípios. Acima de tudo, cada um deve ter compromisso com a população e com a saúde. É um processo de aprimoramento que não para. Quando a gente cumpre uma meta, já tem outra”, afirma.

 

Durante a manhã foi discutido ainda o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP). “É essencial os gestores saberem o que é e o que muda no COAP”, disse a diretora de Regulação da Sesapi, Patrícia Batista.

 

Para Italo Osires Madeira, que pela primeira vez ocupa o cargo de secretário da Saúde de Amarante, o seminário é importante para adquirir conhecimento e experiência. “O gestor não tem escola para se formar, entender o SUS, por isso a importância de participar de um seminário como este”, afirmou.

 

A programação segue na tarde desta quinta-feira com mesas-redondas e na sexta-feira. O encerramento está marcado para às 17:00h.

 

Sesapi