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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova indicação para a vacina contra o HPV (papilomavírus humano). Agora, além de indicada para prevenir câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em homens, a mesma vacina passa a valer no combate ao câncer anal, para ambos os sexos. A idade em que a imunização deve ser feita continua a mesma --de 9 a 26 anos--, para que a prevenção seja feita antes do contato com o vírus.

 

Por enquanto, a vacina contra HPV não faz parte do programa nacional de imunização e está disponível em clínicas particulares. Municípios como Taboão da Serra (SP) e Campos (RJ) já anunciaram a oferta da vacina. A aprovação da nova indicação foi baseada em um estudo publicado no "New England Journal of Medicine", que mostrou que a vacina diminuiu em 77% as lesões causadas pelos tipos de HPV cobertos na vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18) e em 55% as lesões associadas a outros 14 tipos de HPV.

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Os 602 voluntários do estudo eram homens mais suscetíveis a desenvolver o câncer anal por praticarem sexo com outros homens.

 

Mas, segundo a pesquisadora Luisa Villa Lina, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e uma das maiores especialistas em HPV no país, a ampliação da indicação para homens e mulheres em geral foi feita porque entende-se que o benefício pode ser extrapolado.

 

"A frequência de câncer anal é maior em mulheres e em homens que fazem sexo com homens, mas a doença também acomete héteros e quem nunca fez sexo anal."

 

Isso porque o HPV é altamente transmissível e pode ser transferido na relação sexual com a mulher ou pela manipulação com os dedos. Grupos de maior risco, porém, poderão ter a indicação reforçada por seus médicos, como pacientes com HIV.

 

Fabio Atui, médico responsável pelo ambulatório de proctologia e DST/Aids do Hospital das Clínicas da USP, diz acreditar que a vacina poderá diminuir a incidência do câncer anal no futuro e ser uma arma a mais para a prevenção, principalmente quando o tabu ou o desconhecimento impedem que as pessoas de alto risco façam o diagnóstico precoce das lesões causadas pelo HPV.

 

RARO

O câncer de ânus é raro (1,5 caso em 100 mil pessoas), mas, nos últimos anos, a incidência do tumor cresceu 1,5 vez entre os homens e triplicou entre as mulheres, segundo artigo da "Revista Femina", da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).Uma explicação é o fato de mulheres com infecção cervical pelo HPV terem um risco três vezes maior de infecção anal simultânea, segundo estudo feito no Havaí.

 

Cerca de 80% da população sexualmente ativa já teve contato com o HPV. Nem todos, porém, desenvolverão verrugas genitais ou câncer.

 

Equilibrioesaude

Não é apenas o que as crianças ingerem depois do nascimento que influencia na forma física. Segundo pesquisadores da Universidade criança1212012de Southhampton, nos Estados Unidos, o que a mulher come durante a gravidez pode gerar crianças mais gordas, afetando o peso nos anos seguintes ao do nascimento. As informações foram divulgadas pelo Daily Mail.

 

O problema reside no consumo de gorduras encontradas nos alimentos. Já os óleos graxos, como os do tipo ômega 3, não têm influência negativa. Cientistas coletaram amostras de sangue durante a gravidez e os dados foram comparados aos níveis de gordura nos bebês. Entre as idades de 4 e 6 anos, quanto mais as mães tinham ingerido gorduras saturadas na gestação, maiores eram os índices de gordura e massa corporal dos filhos.

 

"Os resultados sugerem que mudanças na dieta da mãe podem trazer benefícios à composição corporal da criança em desenvolvimento", disse Nicholas Harvey, um dos pesquisadores, ao Jornal de Endocrinologia Clínica. Entre as descobertas, está a sugestão de que as mães consumam suplementos de ômega 3 para colaborar no desenvolvimento muscular e ósseo das crianças.

 

 

 

 

 

 

 

Terra

Abandonar o cigarro é uma resolução comum de Ano-Novo. Sabe-se que o vício aumenta os riscos de desenvolver uma série de doenças, respiratórias até câncer. Mas parar de fumar traz outras vantagens, além de evitar o aparecimento de moléstias graves.

 

Menos ansiedade

Fumantes acreditam que o hábito é uma maneira de relaxar, mas um estudo inglês mostrou que, na verdade, é abandonar o cigarro que faz com que os níveis de ansiedade sejam diminuídos. Outra pesquisa, feita em 2010, apontou ainda que após um ano sem fumar as pessoas mostram-se menos estressadas.

 

Melhor saúde bucal

Abandonar o cigarro reduz chances de problemas bucais, como cáries ou gengivite, além de diminuir drasticamente as chances de desenvolver câncer na região.

 

Melhor vida sexual

Estudos sugerem que fumar reduz o interesse sexual em homens e mulheres. E pior: a nicotina afeta também os não-fumantes que convivem com quem fuma.

 

Uma pele melhor

O cigarro interfere na cor da pele, favorece a flacidez, dá rugas, principalmente ao redor dos lábios. Mas, a boa notícia é que um mês sem o vício já recupera parte do viço do órgão.

 

Cabelos mais saudáveis

Um estudo associou o fumo a maior risco de calvície em homens. Dados de 2007 mostram que mesmo quando há outros fatores presentes, como idade, homens que consumiam 20 ou mais cigarros por dia comprometiam a permanência dos fios.

 

Melhor humor

Segundo pesquisa da Universidade Brown, nos Estados Unidos, parar de fumar ajuda a melhorar o humor. Ex-fumantes relataram que nunca se sentiram tão felizes como após abandonar o vício.

 

Vida mais longa

De acordo com pesquisa divulgada em 2012, parar de fumar pode acrescentar uma década a mais na vida de uma mulher. O fumo afeta a expectativa de vida mesmo das fumantes eventuais ou que consomem apenas um cigarro por dia.

 

Mais chances de engravidar

Se quiser ter filhos, uma mulher deve parar de fumar. As fumantes têm 60% mais chances de se tornar inférteis, na comparação com as que não apresentam o vicio.

 

Sentir mais o sabor dos alimentos

Muitos fumantes relatam que não sentem sabor na comida. Um estudo feito em 2009 com soldados gregos constatou que o fumo compromete o paladar.

 

Menos resfriados

Segundo pesquisa da universidade de Yale, o fumo torna os sintomas dos resfriados mais intensos, pois o vício afeta o sistema imunológico.

 

ponto a ponti ideia

insulina1112013Pesquisadores conseguiram decifrar o mecanismo de fixação da insulina em seu receptor celular, comparado a "um aperto de mãos molecular", uma descoberta que pode ser crucial para milhões de diabéticos em todo o mundo.

 

Os trabalhos, publicados nesta quinta-feira na revista Nature, permitem conhecer melhor o funcionamento da insulina, hormônio que retém o açúcar do sangue para metabolizá-lo e transformar em energia.

 

Ao estabelecer um modelo do hormônio fixado em seu receptor (uma proteína) graças a um acelerador de partículas, "mostramos que a insulina e seu receptor se modificam graças a uma interação", destacou Mike Lawrence, professor associado do Walter and Eliza Hall Institute de Melbourne. "Um fragmento de insulina se desloca e as partes fundamentais do receptor vão ao encontro do hormônio da insulina. Isso pode ser chamado 'um aperto de mãos molecular'", explicou.

 

Seu laboratório fez esta descoberta em associação com a Case Western Reserve, da Universidade de Cleveland (Ohio), com a Universidade de Chicago, a Universidade de York (Grã-Bretanha) e o Instituto de Química Orgânica e Bioquímica de Praga. "Agora podemos utilizar esses conhecimentos para elaborar novos tratamentos com insulina mais eficazes", acrescentou Lawrence.

Milhões de pacientes podem, por exemplo, esperar uma importante melhoria de sua qualidade de vida graças ao fim das injeções diárias de insulina.

 

O estudo também esperança de que nos países emergentes poderia ser produzida uma insulina mais estável que resista a temperaturas elevadas sem refrigeração, assim como portadores do Mal de Alzheimer e de certos tipos de câncer associados à resistência à insulina.

A destruição de células beta produtoras de insulina leva à diabetes de tipo 1, enquanto problemas em seu funcionamento provocam a forma mais corrente da doença, a diabetes de tipo 2 (DT2).

 

A diabetes DT2 afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, 32 milhões na Europa e 3 milhões na França. Este número poderá ser duplicado nos próximos anos devido à epidemia de obesidade e a vida sedentária acompanhada de alimentação rica em gordura e açúcar. Alguns fatores genéticos também favorecem o aparecimento da doença.

 

"Nós ainda não temos um tratamento para a diabetes, mas descobertas como a da fixação da insulina nos dão esperança de estarmos mais próximos", declarou Nicola Stokes, do Conselho Australiano de Diabetes.

 

A diabetes é uma doença silenciosa: quando aparecem os sinais (sede, necessidade frequente de urinar, taxa de açúcar no sangue muito elevada), é porque a doença já evolui há muitos anos. Durante esse período, a deterioração dos órgãos já começou.

 

A diabetes, muitas vezes associada à hipertensão e a taxas de colesterol altas, expõe a um risco maior de infarto cardíaco e de acidentes vasculares encefálicos. A doença pode também obrigar o paciente a fazer hemodiálise, levar à amputações e à cegueira.

 

 

 AFP