Duas agências da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentaram esta semana um "atlas da saúde e do clima", instrumento destinado a ilustrar com mapas quais são os riscos para a saúde em caso de mudanças climáticas ou condições meteorológicas extremas. "Um mapa vale 1.000 palavras", declarou a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, Ao lado do secretário geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud.
Esse documento científico, que será publicado em todos os idiomas da ONU, apresenta gráficos, mapas geográficos e meteorológicos distribuídos em 50 páginas, além de ilustrações de várias doenças relacionadas ao clima, como malária, diarreia, meningite, dengue.
Esse atlas, afirmou Margaret, pode ser usado como um guia para ajudar os tomadores de decisão a prevenir algumas doenças relacionadas ao clima. A diretora da OMS citou como exemplo os países da África Subsaariana, afetados anualmente por ventos quentes que transportam o vírus da meningite.
"Se soubermos com antecedência quando chegam esses ventos, isso nos permitirá lançar alertas e iniciar campanhas de vacinação prévias", declarou Margaret.
Já Jarraud destacou que as fortes ondas de calor pelo mundo, como a experimentada na Rússia pela primeira vez há dois anos, podem ocorrer a cada 5 ou 10 anos até o fim do século. Segundo ele, é importante prevenir principalmente as pessoas idosas, que segundo as previsões da OMS serão maioria até 2050.
Mulheres que abandonam o cigarro antes dos 30 anos de idade têm 97% menos risco de morte prematura por doenças causadas pelo vício, de acordo com pesquisa realizada na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
O estudo revela que quanto mais tarde a mulher deixou de fumar, no entanto, menor é a taxa de reversão. Os resultados sugerem ainda que mulheres que param de fumar aos 30 anos ganham 10 anos a mais de vida.
Entre 1996 e 2001, a equipe do projeto Million Woman Study, reuniu 1,3 milhão de mulheres que tinham entre 50 e 65 anos na época do ingresso no estudo.
No início do projeto, 20% das mulheres fumavam, 28% tinham abandonado o cigarro e 52% não eram fumantes. Cada uma foi acompanhada por um período de 12 anos.
Análise realizada três anos após o início da pesquisa mostrou que as fumantes tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes comparadas às não fumantes.
Segundo os pesquisadores, isso significa que dois terços de todas as mortes de mulheres fumantes na casa dos 50 aos 70 anos são ocasionados por doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer de pulmão, enfermidades pulmonares crônicas, doenças do coração ou derrame cerebral. Ao longo do levantamento, 66 mil participantes morreram.
Os resultados mostraram que as mulheres que abandonam o cigarro na meia idade ganham, em média, 10 anos a mais de vida. A equipe ressalta que, as principais conclusões são que os riscos do tabagismo para mulheres são maiores do que os estudos anteriores sugeriram, mas também que parar de fumar tem benefícios maiores do que se pensava anteriormente.
Pesquisadores britânicos desenvolveram um novo exame mais barato que pode detectar diferentes vírus e também alguns tipos de câncer. O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus — mesmo em pequena quantidade no corpo — usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente.
Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho.
A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada Nature Nanotechnology.
HIV e câncer de próstata
Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença".
— Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor. Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais.
Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado.
Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras.
"Este exame pode ser significativamente mais barato (...) o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.
Mais de 130 profissionais de todo o Estado participarão, nos próximos dias 5 e 6 de novembro, da Oficina Estadual das Diretrizes de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Prevenção de Doença Cardiovascular e Doença Renal Crônica. O evento será realizado em Teresina e marca o início das atividades do Dia Mundial do Diabetes, e está sendo promovido pela Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
De acordo com Gisela Brito, coordenadora, a oficina será dirigida aos servidores de nível superior e pretende capacitar esses profissionais de uma forma mais aprofundada, sobre novos métodos de prevenção do Diabetes. “Estamos oferecendo essa capacitação com o intuito de atualizar nossos profissionais de saúde de nível superior das Equipes de Saúde da Família e NASF. Serão dois dias de palestras e seminários, em que especialistas do Ministério da Saúde e do nosso Estado tratarão sobre prevenção e métodos que possam ser usados pelos hospitais regionais no tratamento do Diabetes”, destaca.
A oficina debaterá diversos temas relacionados às metas sobre prevenção, medicamentos e alimentação. A programação tem o apoio da Supervisão do Programa Hiperdia, em parceria com a Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo-PI, Fundação de Oftalmologia do Piauí e Sociedade Brasileira de Cardiologia-PI.
Diabetes Mellitus
O Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como, por exemplo, muito sono no estágio inicial, cansaço, dentre outros. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações, como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, além de outras complicações.
Programação
Dia 5 de novembro (Segunda-feira)
8:00h - Inscrição e entrega de material
8:30h - Abertura
9:00h - Programa Nacional de Hipertensão e Diabetes
Danusa Santos Brandão - Ministério da Saúde
10:15h: Diabetes Mellitus
Drª Lúcia da Costa Farias - Endocrinologista
11:40h - Debate
Mesa 1 - Abordagem não medicamentosa
14:00h - Exercício Físico como Terapêutica para Hipertensão e Diabetes
Yula Pires - Educadora Física - Tutora em Educação para o Autocuidado em Diabetes Mellitus
Abordagem nutricional ao paciente DM e HA
Norma Sueli M. Alberto - Nutricionista - Tutora em Educação para o Autocuidado em Diabetes Mellitus
15:00h - Debate
Mesa 2 - Tratamento medicamentoso - legislação e política estadual
15:30h - Medicamentos, insumos e co-financiamento para HA e DM.
Natália Tackeuchi Ayres - Diretora da Unidade de Assistência Farmacêutica do Estado
Legislação dos Insumos e medicamentos.
Danusa Santos Brandão - Ministério da Saúde
16:30h - Debate e encerramento do 1º dia
Dia 6 de novembro (Terça-feira)
8:30h - Gestão Estadual: Apresentação parcial dos dados da Pesquisa HIPERDIA/PPSUS
Gisela Brito - Coordenadora Estadual de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso
9:00h- Direitos dos Diabéticos no Piauí: Avanços e desafios
Associação dos Diabéticos do Piauí (Adip)
9:20h - Debate
9:45h - Doença Renal Crônica
10:45h - Hipertensão Arterial
Dr. Elisiário Cardoso da S. Júnior
Diretor do Funcor/PI
11:45h - Debate
14:00h - Retinopatia Diabética
Dr. João Orlando Ribeiro Gonçalves - Presidente da Fundação Oftalmológica do Piauí
15:00h - Pé Diabético
Dr. Valrian Campos Feitosa
16:00h - Pé diabético - Prática
Enfª Nancy Loiola - Tutora em Educação para o Autocuidado em Diabetes Mellitus