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A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) divulgou nesta terça-feira, 23, novos dados da incidência da Dengue no Piauí. Até o último dia 18 foram registrados 15.288 casos da doença, enquanto no ano passado, no mesmo período, os casos chegaram a 13.148. O período corresponde à 42ª Semana Epidemiológica.

 

O novo número representa um aumento de 16,3% nos casos, em relação a 2011. Entre as cidades mais afetadas pela doença, Teresina segue como a que mais registra casos. Já são 8.317 notificações. Parnaíba vem em segundo, com 976 casos, seguido de José de Freitas, com 568 casos (confira a lista completa logo abaixo).

 

Ainda de acordo com o novo boletim, o Piauí permanece com o mesmo número de óbitos provocados pela Dengue, como divulgado no último balanço: são cinco óbitos (três em Teresina, sendo um pela Dengue com Complicação (DCC) e outros dois pela Síndrome do Choque por Dengue (SCD); um em Floriano e outro em União, ambos por Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)). Outros dois casos de óbito pela FHD, sendo um em Teresina e um em Pedro II, estão em investigação.

 

A Sesapi alerta para os cuidados e a importância da prevenção da doença. O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. “Por isso é sempre bom manter esses recipientes fechados, como uma caixa d'água, por exemplo”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Telma Evangelista.

 

O mosquito possui cor preta, com manchas (riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. As fêmeas costumam picar o ser humano na parte do começo da manhã ou no final da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isso ocorre pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.

 

Veja as cidades com mais notificações:

São Raimundo Nonato (245 casos)

Altos (77 casos)

Buriti dos Lopes (115 casos)

Beneditinos (101 casos)

Floriano (318 casos)

Teresina (8.317 casos)

Piripiri (553 casos)

José de Freitas (568 casos)

Oeiras (121 casos)

Pedro II (252 casos)

Valença (163 casos)

Parnaíba (976 casos)

Esperantina (433 casos)

Castelo do Piauí (141 casos)

Milton Brandão (101casos)

Fronteiras (227 casos)

Luís Correia (134 casos)

São Pedro do Piauí (110 casos)

Picos (117 casos)

 

Portal da saúde

Ter o sorriso bonito, com os dentes brancos e alinhados, é vontade de praticamente todo mundo. Por isso, é importante tomar cuidados com maus hábitos de saúde e também com a alimentação. Segundo o ortodontista Gustavo Bastos, pessoas que fumam, não escovam os dentes do jeito correto e bebem álcool ou bebidas como café, refrigerante e suco de uva podem ter os dentes escurecidos em longo prazo, não de um dia para o outro.

 

Para tratar esse problema, existem diversas técnicas de clareamento. No entanto, pessoas que fumam ou bebem devem evitar clarear os dentes porque o procedimento pode potencializar ainda mais as conseqüências dos maus hábitos e causar a corroção da gengiva, por exemplo.

 

O ideal, nesse caso, é que o paciente pare de fumar, faça uma limpeza e só depois inicie o tratamento. A contra-indicação do clareamento também é dada para mulheres grávidas que devem evitar produtos tóxicos durante a gestação e também durante a amamentação.

 

Para quem não está em nenhum dos grupos acima e quer clarear os dentes, é importante fechar o preço do procedimento e se preparar para gastar determinado valor. Alguns dentistas fazem clareamento no consultório e complementam com o uso de gel, o que pode aumentar ainda mais o preço. Por ser um tratamento estético, não é oferecido na rede pública.

 

Segundo a cirurgiã dentista Patrícia Radaic, o clareamento é um procedimento seguro e não deixa os dentes enfraquecidos. O que pode acontecer é uma sensibilidade nos dentes do paciente e até causar problemas na raiz, caso o produto entre em contato com essa região.

 

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, após o clareamento, não se deve evitar alimentos com corante porque o produto é aplicado no esmalte e não na dentina, o que não afeta no tratamento.

 

Pastas de dentes e enxaguantes bucais vendidos em farmácia têm substâncias para clarear os dentes, mas não são tão eficientes quanto os procedimentos feitos no consultório porque têm menor concentração. Produtos em gel podem ser usados, no máximo, por 10 dias para evitar a hipersensibilidade dos dentes e o surgimento de aftas.

 

Esses produtos em gel também são usados nos consultórios de dentistas, mas com maior concentração. Eles são aplicados com cuidado para não tocar a gengiva e a técnica dura, geralmente, de 45 minutos a 1 hora. Quanto mais jovem for a pessoa, mais rápido se chega ao resultado ideal no sorriso.

 

Já o laser potencializa o efeito do gel clareador e, em apenas uma semana, o paciente já sente a diferença na cor dos dentes. No entanto, se mal aplicado, o laser pode queimar a gengiva e aumentar a sensibilidade. Segundo a cirurgiã dentista Patrícia Radaic, a luz do aparelho deve ser desligada e ligada novamente a cada 3 minutos. Caso a pessoa sinta dores durante a técnica, ela pode tomar antiinflamatórios.

 

Aparelho

O ideal é que o tratamento com o aparelho ortodôntico seja iniciado entre os 10 e 12 anos, quando o dentista consegue consertar problemas que, na fase adulta, só seriam corrigidos com cirurgia. Mas, na prática, qualquer pessoa pode colocar o aparelho.

 

Entre os problemas mais comuns que exigem o início do tratamento, está a falta de espaço para os dentes, que pode ser causada por fatores genéticos ou caso os dentes sejam grandes para o tamanho da boca. Além disso, problemas como dentes projetados e mordida aberta também pedem o uso do aparelho fixo.

 

É importante que a higienização correta dos dentes de quem usa aparelho seja feita para que os dentes não fiquem amarelados no fim do tratamento. No entanto, mesmo assim, grande parte dos pacientes recorrem ao clareamento. Para evitar que o procedimento seja necessário, é indicado o uso de uma escova e um fio dental específicos.

 

G1

Disponível em flocos, farelo e farinha, a aveia é um cereal que não deve faltar no cardápio diário. Em sua composição existem proteínas, minerais, carboidratos, vitaminas e muitas fibras. Essas fibras inclusive atuam no controle do colesterol e da glicose no sangue.

 

A fibra solúvel chamada de betaglucana ajuda a prevenir também o câncer de cólon, pois ajuda no trabalho do intestino. Essa mesma fibra controla os níveis de açúcar e colesterol no sangue. As fibras em contato com a água formam uma espécie de gel no intestino. Assim, há uma diminuição na absorção de colesterol. A recomendação é de duas a três colheres de aveia por dia.

 

Estadão

Sites de compra, venda e doação de leite materno têm aparecido em países como Estados Unidos e Reino Unido como alternativa para mulheres que nãovendaleiteinternet23102012 podem amamentar seus bebês ou querem ganhar dinheiro com a quantidade excedente que produzem.

 

Algumas mães também têm usado as redes sociais, como Twitter e Facebook, para trocar informações sobre amamentação. Há endereços que vendem online cada 30 ml por R$ 2 e oferecem até amas de leite. É o caso do site americano onlythebreast.com ("Apenas o peito"), que tem uma versão britânica e informa logo na página principal: "Nosso discreto sistema de classificação torna possível vender ou comprar leite materno de forma limpa e privada". Outro exemplo é o Eats on Feets ("Comer em pé"), com atuação no Facebook e alcance em países como EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

 

Segundo o cofundador do onlythebreast.com, Glenn Snow, o site foi criado quando suaa mulher, Chelly, se interessou em vender o leite extra para ganhar um dinheiro a mais. Foi então que ela percebeu que centenas de mães estavam à procura da mesma coisa, mas não encontravam opções online, enquanto outras não conseguiam achar leite em hospitais ou bancos de leite, o que as levava para a internet.

 

"Chelly me pediu para construir um site dedicado às mães que querem compartilhar seu leite com bebês que precisam", diz Snow. De acordo com ele, uma grande porcentagem das doadoras do site são submetidas a exames de sangue para garantir a segurança do material.

 

"Também oferecemos exames de sangue a preços menores. Além disso, explicamos como bombear, armazenar e enviar o leite. As mulheres fazem o 'dever de casa' e entrevistam umas às outras para se certificar de que o leite que está sendo compartilhado é seguro. Até porque as mães já dão esse leite a seus filhos", acrescenta.

 

Snow afirma, ainda, que o estoque dos bancos de leite é "extremamente limitado e caro", o que torna as opções quase nulas se não houver sites com esse. Ele diz que o onlythebreast fez uma pesquisa com 14 mil mães cadastradas (a maioria nos EUA) e descobriu que 90% não teriam condições de doar o leite sem receber algo em troca – o custo serve para suprir gastos com a bomba de leite, a embalagem e o envio.

 

Sem aprovação

Apesar da aparente boa intenção, iniciativas como essa não têm a aprovação de órgãos reguladores, como a Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA, na sigla em inglês) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil. Pela legislação brasileira, tecidos, órgãos e fluidos corporais – como leite, sangue e saliva – não podem ser comercializados.

 

Médicos alertam sobre o perigo de transmissão de doenças infecciosas, como HIV e hepatite C. "Acho arriscadíssimo, porque não se sabe como esse leite é coletado, a situação sorológica da mãe – se ela tem HIV ou não – e se há chances de infecção. Eu teria receio, não recomendaria para ninguém", destaca a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas em São Paulo.

 

O Ministério da Saúde, desde 1993, tem uma portaria que proíbe a chamada "amamentação cruzada", quando uma mãe dá de mamar para um recém-nascido que não seja seu. No Brasil, caso uma mulher tenha dificuldades para alimentar o filho, deve buscar orientação em um dos 212 bancos de leite e cem postos de coleta instalados no país, coordenados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesses locais, que integram a maior rede desse tipo do mundo, o material passa por um processo de seleção, classificação e pasteurização, para ser oferecido com segurança aos bebês.

 

Antes de fazer a doação a um banco de leite, porém, a mulher precisa preencher um cadastro com uma série de perguntas. Se for identificada alguma doença infectocontagiosa ou outra coisa fora do normal nesse histórico, o caso é analisado por uma equipe especializada.

 

Benefícios do leite materno

O Ministério da Saúde e a pediatra Ana Escobar destacam que a amamentação protege a criança contra doenças infectocontagiosas, diarreia, problemas respiratórios e alergias. Além disso, ajuda no combate à mortalidade infantil, no desenvolvimento e na capacidade cerebral do bebê.

 

Em termos nutricionais, o leite materno é muito superior ao de vaca para suprir as necessidades do bebê, destaca a especialista em nutrição infantil Sonia Buongermino de Souza, professora associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

 

Isso porque as proporções de macronutrientes – proteínas, carboidratos e gorduras – contidas no leite da mãe são mais adequadas para a criança que o produto animal.

 

"O leite materno tem uma quantidade um pouco menor de proteína que o de vaca, mas não é pobre: é suficiente para atender à demanda do bebê. Além disso, o tipo de proteína faz com que o aproveitamento seja melhor, pois tem moléculas grandes que facilitam a digestão", explica.

 

De acordo com Sonia, o leite de vaca também tem mais sais minerais que o materno, o que acaba sendo uma desvantagem, porque aumenta muito a quantidade de substâncias que devem ser filtradas e eliminadas pelos rins dos bebês.

 

Campanha para doação de leite

Para incentivar a doação de leite no país, no início do mês o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional. A meta é suprir a demanda principalmente de bebês prematuros com baixo peso que estão internados em unidades neonatais. Segundo o ministério, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano já exporta tecnologia para países da América Latina e da África.

 

No site da Fiocruz, é possível encontrar informações sobre quem pode doar leite materno, como isso deve ser feito, como se preparar e deixar o frasco pronto para a coleta, de que forma retirar o leite manualmente e como guardar o leite para a posterior doação.

 

G1

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