• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Uma terapia testada durante nove anos por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão insulina9112012Preto, no interior do Estado de São Paulo, conseguiu livrar de aplicações de insulina 21 dos 25 pacientes com diabete do tipo 1 que participaram do estudo. Um deles está há oito anos sem tomar as injeções. Os médicos utilizaram um procedimento chamado autotransplante de células-tronco saudáveis. A ideia é tentar construir um novo sistema imunológico para o paciente, uma vez que a diabete do tipo 1 é autoimune, ou seja, é o próprio sistema de defesa do corpo que passa a atacar as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.

 

Um dos beneficiados pelo estudo é o jovem Humberto Flauzino Guimarães, de 22 anos, livre das injeções de insulina há cinco anos. Ele diz que sua qualidade de vida mudou muito desde que passou a se tratar com células-tronco. Mas as recomendações médicas de fazer exercícios físicos regularmente e de ter uma alimentação saudável não foram abandonadas.

 

O estudo em Ribeirão Preto é conduzido pelo endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri. Antes da abertura do Congresso Brasileiro de Endocrinologia, em Goiânia (GO), o médico falou ao Estado sobre os avanços no tratamento. A evolução dos pacientes, diz, é algo “notável”:

— Os resultados favoráveis no tratamento têm sido destacados em publicações especializadas, como o jornal da Associação Médica Americana. Isso porque, pela primeira vez no mundo, os níveis do peptídeo-C, uma espécie de marcador do funcionamento das células produtoras de insulina, aumentou nos pacientes submetidos à terapia.

 

Para Couri, as muitas dúvidas que a comunidade científica internacional levantou no início da descoberta já não se justificam.

 

— “Hoje, temos resultados práticos que provam que estamos no caminho certo”.

 

Mas, de acordo com o médico, ainda não é possível prever quando a tecnologia estará disponível a todos os diabéticos: “

 

— É uma terapia de longo prazo. Estamos falando de célula-tronco, algo ainda novo e que vem sendo discutido”.

 

Procedimento

Na técnica aplicada por Couri, para evitar que o paciente tenha as células que produzem insulina destruídas, são realizadas sessões de quimioterapia que praticamente desligam o sistema imunológico do diabético. Mas, antes disso, são retiradas células de sua medula óssea, que depois são aplicadas na corrente sanguínea para construir um novo sistema imunológico.

 

Esse transplante de células-tronco do próprio paciente faz com que o pâncreas volte a funcionar e elimina a necessidade da aplicação de insulina. Portadores do tipo 1 geralmente se tornam dependentes de insulinoterapia por toda a vida.

 

Diabetes tipo 1 cresce entre os americanos

O estudo conta com os apoios do Ministério da Saúde, da Fapesp, do CNPQ e do SUS (Sistema Único de Saúde). Couri diz ter comprovado que os pacientes hoje produzem mais insulina do que quando iniciaram o tratamento:

— “Alguns deles estão com excelente qualidade de vida, muito diferente da vida que levavam antes”.

 

A diabete do tipo 1 atinge entre 5% e 10% da população de diabéticos. No Brasil, a estimativa é de sete pacientes a cada 100 mil habitantes.

 

Estadão

Cientistas alemães descobriram que a dopamina, substância ligada à sensação de prazer e bem-estar no cérebro, está também relacionada à memória de memorialongoprazo9112012longo prazo. A pesquisa foi publicada na revista "Journal of Neuroscience".

 

Os resultados são da equipe do Centro Alemão de Doenças Degenerativas (DZNE) e da Universidade de Magdeburg, que analisaram pessoas entre 65 e 75 anos cuja tarefa era ver fotos de paisagens e lugares fechados. Depois de duas e seis horas, os voluntários reviram as imagens e passaram por exames de ressonância magnética.

 

Segundo os pesquisadores, liderados pelo neurocientista Emrah Düzel, as pessoas que receberam esse "hormônio do prazer", - que também funciona como um neurotransmissor, para a comunicação entre neurônios e músculos -, tiveram um melhor desempenho nos testes de memória que o grupo que tomou placebo, ou seja, comprimidos sem nenhum princípio ativo.

 

Os autores destacam que o trabalho pode ajudar a entender como as lembranças de longa duração se formam e por que a memória se perde rapidamente após o início do mal de Alzheimer, que poderia se beneficiar com novos tratamentos no futuro. A falta de dopamina também pode ter implicações em sintomas de doenças como Parkinson.

 

De acordo com os cientistas, ao provocar uma "enxurrada" de satisfação no cérebro, a dopamina fica ligada a eventos gratificantes, que tendem a ser lembrados por um longo tempo.

 

Outros trabalhos já haviam analisado essa relação, mas é a primeira vez que uma equipe a confirma em pessoas mais velhas, especificamente no que se refere à "memória episódica", relacionada a situações autobiográficas lembradas conscientemente – e a primeira área atingida em casos de demência.

 

G1

O aumento na ingestão de fibras está associado a menores taxas de mortalidade. Essa é a conclusão de um levantamento feito pela Breakfast Cereal Information Service, entidade que reúne fabricantes dos produtos no Reino Unido.

 

"O objetivo do estudo foi o de verificar a relação entre o consumo de fibras e mortalidade, com base nas informações de 452.717 mil pessoas na Europa", disse a porta-voz da entidade Carrie Ruxton, ao site Female First. Durante um prazo de 12 anos e sete meses, foram registradas 23.582 mortes e o consumo de fibras foi associado a maiores índices de longevidade bem como com menores ocorrências de doenças dos sistemas circulatório e digestivo.

 

"Esses resultados se somam a de outras pesquisas que apontam que já mostravam melhora na longevidade com uma dieta rica em fibras, como as encontradas em grãos integrais. Os cereais matinais fornecem grande quantidade do total que deve ser consumido diariamente", completa.

 

Estudos anteriores mostram que o consumo de cereais no café da manhã fornecem boas quantidade de micronutrientes, fibras, proteínas e carboidratos, com baixos índices de gorduras.

 

O alimento pode ainda ser fonte de cálcio, quando consumidos com leite. Quarenta e um por cento dos adultos e 42% das crianças adicionam a bebida.

 

 

Ponto a Ponto Ideias

idososMedicamentos utilizados para insônia, ansiedade ou alergias podem prejudicar a memória ou a concentração em idosos, de acordo com pesquisadores canadenses.

 

Até 90% das pessoas com mais de 65 anos tomam pelo menos um comprimido por prescrição. Desses, 18% se queixam de problemas de memória e apresentam alguns leves déficits cognitivos, segundo o site do jornal Daily Mail.

 

A líder da pesquisa Cara Tannenbaum, professora de medicina e farmácia da Universidade de Montreal, no Canadá, investigou quais medicamentos podem afetar a memória. O primeiro deles é o benzodiazepínico, usado para tratar a ansiedade e a insônia; há também os anti-histâmínicos e antidepressivos que podem prejudicar no processamento de informações.

 

Tais descobertas fizeram com que a Sociedade Americana de Geriatria recomendasse o não uso desses remédios em idosos. No entanto, a médica ressalta que cada caso deve ser abordado de forma individual.

 

— Apesar dos riscos conhecidos, pode ser melhor para alguns pacientes continuar com a medicação para não ter de conviver com os sintomas de seu problema.

 

 

R7

Subcategorias