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foliculite2212013A foliculite é uma lesão semelhante à lesão da acne, que pode ou não ter pus. Uma das  diferenças entre os dois problemas está na localização no corpo – enquanto a espinha é mais comum no rosto, tronco e colo, a foliculite aparece mais nas costas, nas coxas, na nuca e principalmente na nádega.

 

O sinal de alerta da foliculite é a dor, que pode indicar que a inflamação pode virar um furúnculo ou celulite, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner no Bem Estar desta terça-feira, 22. Isso acontece quando a bactéria causadora do problema atinge camadas mais profundas da pele, o que pode inclusive deixar cicatrizes e manchas.

 

Esfoliar a pele (com produtos específicos ou misturando água com açúcar) e usar roupas mais largas são duas maneiras de prevenir e também tratar a foliculite.

 

Para quem já tem as lesões na pele, a dica é usar sabonete antisséptico nos locais atingidos e limpar o umbigo com óleo de amêndoas. Fora isso, deixar as unhas aparadas e limpas também ajuda a minimizar as erupções. Em casos mais avançados, os médicos indicam o uso de pomada ou remédios de via oral.

 

Outra diferença em relação à espinha é que a foliculite não tem relação com a oleosidade. A pele oleosa pode piorar o quadro das lesões, mas não causá-las. No caso da acne, os locais mais comuns são aqueles em que as glândulas sebáceas são maiores, por isso, tem relação direta com a produção de óleo na pele.

 

Além das espinhas, pessoas com a pele oleosa geralmente têm a pele muito brilhante e sentem dificuldades para usar maquiagens e cremes. Por outro lado, nesse caso, a pele demora mais para envelhecer. A oleosidade também faz com que os poros fiquem mais abertos e, por isso, existem alguns cuidados na hora da limpeza.

 

O primeiro passo, para quem usa maquiagem, é retirá-la com demaquilante. Depois, a dica é lavar o rosto com sabonete de limpeza profunda e água fria ou morna. Em seguida, o adstringente sem álcool é importante para fechar os poros e remover o excesso de sebo. Por fim, a pele precisa ser hidratada com produtos em gel. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, a noite é o momento principal para limpar a pele.

 

Normalmente, quem tem pele oleosa sofre também com o problema nos cabelos. Além da origem genética, a oleosidade dos fios pode também ser desencadeada por uma alimentação com muita gordura ou por disfunções hormonais e estresse. Para controlar esse óleo, a dica é lavar o cabelo se necessário todos os dias.

 

Objetos que abafam o couro cabeludo, como chapéus e bonés, devem ser evitados porque favorecem a proliferação de fungos, achatam os fios e os deixam mais perto da raiz. Fora isso, o secador também pode piorar a oleosidade porque resseca o cabelo e estimula a ação da glândula sebácea.

 

Escovar o cabelo do meio para as pontas ajuda a distribuir o óleo de cima para baixo nos fios, porém não se deve usar a escova em excesso, como alertou a cabeleireira Jô Nascimento. Além disso, ter dois shampoos – um para a raiz e outro para o comprimento dos fios – também é uma medida que pode controlar a oleosidade.

 

G1

Pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, apresentaram um método para eliminar um tipo de linfoma - câncer no sistema imunológico – sem quimioterapia. A técnica consiste em matar as células cancerígenas de fome com a utilização de HDL sintético com nanopartículas de ouro.

 

A descoberta foi publicada nessa segunda-feira, 21, na revista "PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

 

A nova nanopartícula aparece para a célula cancerígena do linfoma como se fosse sua “refeição preferida”: o HDL natural, também conhecido como “colesterol bom". No entanto, ao grudar na célula, a partícula bloqueia a entrada do colesterol. Privada desse nutriente essencial, a célula morre.

 

No estudo, os cientistas apontam que as nanopartículas de HDL sintético mataram as células do linfoma de células B, forma mais comum da doença, em culturas de células humanas, e inibiram o crescimento do tumor de células B humanas em camundongos.

 

"A descoberta tem o potencial de tornar-se um tratamento não-tóxico para o linfoma de células B, sem envolver quimioterapia", disse Leo Gordon, coautor do estudo. "É uma descoberta preliminar animadora", acredita.

 

Golpe duplo

A nanopartícula – desenvolvida originalmente para um possível tratamento de doenças do coração – imita o HDL natural no tamanho, forma e química de superfície. No entanto, explicam os cientistas, há uma diferença fundamental: uma partícula de ouro de cinco nanômetros (bilionésimos de metro) no núcleo.

 

De acordo com o estudo, a nanopartícula atua como um “agente duplo”. Ao ligar-se às células cancerígenas, a superfície esponjosa do HDL sintético suga o colesterol, enquanto o núcleo de ouro impede que a célula absorva mais colesterol, tipicamente transportado no núcleo do HDL natural. "O ouro tem um bom histórico de ser compatível com sistemas biológicos", disse Colby Shad Thaxton, autor do estudo.

 

"No começo eu estava muito focado no desenvolvimento de nanopartículas que pudessem remover o colesterol das células, especialmente os envolvidos em doenças do coração", explicou Thaxton. "O trabalho com o linfoma ampliou esse foco para a forma como as partículas de HDL impactam na remoção e absorção do colesterol pelas células. Nós descobrimos que essas partículas são multitarefas", afirma.

 

Sem drogas

Os cientistas sabiam que pacientes com formas avançadas de linfoma de células B muitas vezes apresentavam queda dos níveis de colesterol. Além disso, a análise de células do linfoma de vários doentes revelou que eles tinham uma produção excessiva de receptores de HDL.

 

Com base nessas premissas, os pesquisadores testaram a nanopartícula de HDL sintético sem adição de medicamentos e a mesma partícula transportando drogas contra o câncer. O resultado revelou que a partícula sem drogas é tão eficaz em matar o linfoma de células B quanto às demais.

 

"Nós pensamos: Isso é estranho. Por que não precisamos da droga?”, lembra Gordon. Foi quando os cientistas começaram a se aprofundar no mecanismo pelo qual o HDL adere aos receptores, manipulando o transporte do colesterol.

 

 

Bem Estar

cegueira2212013Pessoas que tomam aspirina regularmente por muitos anos, como aquelas com problemas cardíacos, são mais propensas a desenvolver uma forma de cegueira, disseram pesquisadores da Universidade de Sydney. As informações são da BBC.

 

Um estudo com 2.389 pessoas mostrou que a aspirina dobra o risco de desenvolvimento de degeneração macular úmida relacionada à idade. A doença danifica um ponto na retina, obscurecendo detalhes no centro do campo de visão do paciente.

 

Tomar doses baixas de aspirina por dia reduz o risco de um acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco em pacientes com doença cardiovascular. Há até mesmo sugestões de que poderia prevenir o câncer.

 

Ao final do estudo, os pesquisadores mostraram que 9,3% dos pacientes que tomam aspirina desenvolveram degeneração macular relacionada à idade (AMD), em comparação com 3,7% dos doentes que não tomaram aspirina.

 

Já existem riscos conhecidos da aspirina como causadora de hemorragia interna. A equipe de pesquisa sugeriu, porém, que o perigo de prejuízo à visão também precisa ser considerado. O processo pode acontecer rápido: idade, tabagismo e histórico familiar são fatores de risco.

 

Os pesquisadores reconheceram que para a maioria dos pacientes não há evidencias suficientes que justifique a interrupção do uso do medicamento. Mas, afirmaram que a prescrição precisa ser reavaliada em pacientes de alto risco, principalmente os que já têm problema na visão.

 

A Sociedade Macular afirmou que para pacientes com doenças cardiovasculares, os riscos à saúde de parar de tomar aspirina são maiores do que os de desenvolvimento de degeneração macular.

 

Terra

A inclusão de determinados alimentos na dieta diária pode trazer benefícios significativos para a pressão arterial. De acordo com um pequeno e novo estudo feito no Louisville Metabolic and Atherosclerosis Research Center, as uvas passas são grandes aliadas neste sentido. As informações são do jornal Huffington Post .

 

Os pesquisadores descobriram que comer uvas passas três vezes ao dia pode diminuir em três vezes a pressão arterial, quando este item é comparado a outro tipo de alimento - o que pode ser um bom indicativo para pessoas que não tem a pressão alta, mas apresentam quadro de pré-hipertensão.

 

A pré-hipertensão é definida por apresentar um nível de pressão sistólica do sangue entre 120 e 139 milímetros de mercúrio, ou um nível de pressão arterial diastólica entre 80 e 89 milímetros de mercúrio. A pressão normal geralmente apresenta pressão sistólica entre 120 milímetros ou menos, enquanto a diastólica varia entre 90 e 99.

 

O estudo incluiu 46 homens e mulheres com pré-hipertensão, que ingeriram passas e também petiscos como bolachas de água e sal ou cookies (sem adição e passas, vegetais ou frutas) - sendo que ambos tinham a mesma quantidade de calorias. Todos os participantes comeram estes petiscos três vezes por dia, ao longo de 12 semanas.

 

Eles concluíram que os que ingeriam as passas reduziram a pressão sistólica (o número mais alto na leitura da pressão arterial, "com as batidas do coração"; e a diastólica (o número mais baixo na leitura, que significa o "relaxamento" entre os batimentos cardíacos). No entanto, os que ingeriram outros tipos de petiscos não apresentaram quedas significativas em sua pressão arterial.

 

Os profissionais envolvidos na pesquisa disseram que ainda não há certeza sobre como as uvas passas podem afetar neste sentido, mas os valores nutricionais deste item trazem altos níveis de potássio - que pode influenciar positivamente na pressão arterial, além de conter antioxidantes, fibras, polifenóis e ácido fenólico.

 

As uvas passas não são os únicos alimentos que estão ligados aos benefícios à pressão arterial. Confira outros sete alimentos que podem ser aliados deste problema.

 

Kiwis

Um estudo apresentado ano passado na American Heart Association mostrou que comer três kiwis por dia pode diminuir a pressão arterial. A pesquisa incluiu 188 homens e 55 idosos, com leve alteração arterial. Eles foram instruídos a comer três kiwis por dia, ou uma maça por dia, por oito semanas.

 

Os participantes que comeram kiwi tiveram seus níveis de pressão sistólica menores do que quem ingeriu maçã. O kiwi é rico em luteína, com propriedades antioxidantes.

 

Banana

Um estudo publicado em 2005 pelo jornal Hypertension concluiu que é possível baixar o nível de pressão arterial a partir da ingestão de alimentos ricos em potássio, ao invés de incluir na dieta suplementos.

 

Os participantes do estudo que consumiram o citrato de potássio - encontrado naturalmente nos alimentos - tiveram os mesmos efeitos de redução da pressão arterial de que as pessoas que usavam cloreto de potássio, disponível apenas em suplementos.

 

Melancia

Além de ser refrescante, a melancia contém nutrientes como fibras, vitamina A e potássio. Um estudo da Florida State University mostrou que o aminoácido presente na fruta também pode ter efeitos positivos para a pressão arterial.

 

Os pesquisadores observaram nove pessoas com pré-hipertensão que ingeriram seis gramas do aminoácido presente na fruta, por um período de seis dias. Eles descobriram que os participantes apresentaram diminuição na pressão arterial, além de um melhor funcionamento das artérias.

 

Batata roxa

Um pequeno estudo apresentado no ano passado na American Chemical Society mostrou que vegetais roxos têm o poder de baixar a pressão arterial em níveis semelhantes ao da aveia.

 

O estudo inclui 18 pessoas com pressão alta. Eles comeram de seis a oito batatas roxas, com casca e tudo, duas vezes ao dia, por um mês. Os pesquisadores notaram que os níveis de pressão sistólica e diastólica caiu ao final do período. No entanto, a experiência foi apenas uma observação, pois os participantes não foram comparados com pessoas que não comeram batata roxa durante o estudo.

 

Queijo tofu

Comer queijo tofu e outros alimentos com soja na composição pode diminuir a pressão arterial, segundo estudo apresentado no encontro anual da American College of Cardiology.

 

A pesquisa incluiu 5 mil pessoas, que foram monitoradas por 20 anos. Os especialistas envolvidos descobriram que as pessoas que mais consumiram isoflavonas - encontrada na soja, amendoim e chá verde - tiveram níveis mais baixos de pressão sistólica.

Chocolate

O chocolate pode ser benéfico para pessoas que sofrem com a hipertensão. O journal BMC Medicine mostrou que um antioxidante encontrado no alimento seria responsável por dilatar os vasos sanguíneos, auxiliando na diminuição da pressão arterial. No entanto, alguns resultados ainda são conflitantes. Embora tenho sido descoberto que o consumo pode reduzir significativamente a pressão arterial para hipertensos, o mesmo resultado não foi comprovado em pessoas com pressão normal.

 

Pimenta

Se você gosta de comidas calientes, pode também estar fazendo um favor para sua pressão arterial. Um estudo de 2010 publicado no jornal Cell Metabolism mostrou que a capsaicina - um apimentando ingrediente encontrado na pimenta - ajudou a baixar a pressão arterial em ratos hipertensos. No entanto, pesquisadores de uma universidade na China observam que os resultados precisam ser replicados em humanos.

 

Terra