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mulherfumante2412013Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro. A pesquisa, publicada na revista científica "New England Journal of Medicine", também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.

 

Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados. A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.

 

Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.

 

A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.

 

'Forte aumento'

Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".

 

"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número de mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino." Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".

 

Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício.

 

Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo. Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida.

 

Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".

 

 

BBC

Um exame de sangue destinado a mulheres grávidas para detectar anomalias nos cromossomos dos fetos começa a ser oferecido no Brasil. O teste, que será analisado nos EUA, pode ser feito a partir da nona semana de gestação e serve para identificar síndromes como Down, Klinefelter, Turner, Edwards, Patau e triplo X.

 

O resultado sai após uma comparação das cópias dos cromossomos do filho, da mãe e, se necessário, do pai. Cerca de 5% do DNA do feto circulante no sangue da mulher já é suficiente para observar possíveis alterações. A novidade foi noticiada nesta quarta-feira, 23.

 

Segundo o obstetra Eduardo Cordioli, coordenador da maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, há 30 anos os casais já podem saber se seus filhos têm algum problema genético, por meio de um exame de ultrassom ou da coleta de líquido amniótico com uma agulha na barriga da mãe. O problema é que esse último procedimento é feito apenas a partir do quarto mês de gestação, é mais invasivo e tem 0,5% de chance de aborto – o que não acontece no novo teste.

 

"É como se fosse um hemograma simples e não existe nenhum risco. Quanto mais cedo os pais tiverem uma notícia dessas, mais tempo têm para se preparar, mudar de planos, informar-se, conhecer associações e crianças na mesma situação. É melhor saber antes do que ter uma surpresa", destaca o médico.

 

De acordo com ele, todo diagnóstico precoce facilita um eventual tratamento. Por isso, quanto mais cedo o obstetra souber que o bebê tem síndrome de Down ou outra anomalia cromossômica, pode acompanhar o desenvolvimento dessas alterações, planejar o parto e avisar o pediatra que cuidará da criança.

 

G1

bebidasIngerir bebida alcoólica à noite pode ajudar a adormecer, mas prejudica a qualidade do sono de acordo com pesquisadores. A equipe do London Sleep Centre disse que o álcool altera os ciclos do sono e não permite chegar à etapa em que ocorrem os sonhos. Se o consumo for constante, pode causar insônia. As informações são da BBC.

 

O diretor do centro e responsável pelo estudo, Irshaad Ebrahim, disse que as pessoas precisam ser cautelosas quanto à ingestão regular de álcool. "Um ou dois copos pode ser bom em curto prazo, mas continuar a usar uma bebida alcoólica antes de dormir pode causar problemas significativos”, disse ele.

 

O ideal é que o consumo ocorra pelo menos uma hora e meia antes de dormir, segundo o pesquisador. Outra complicação é a dependência do álcool para o sono e o prejuízo na respiração que causa ronco. A pesquisa concluiu que o álcool acelera o início do sono, envia a pessoa a um estágio profundo, impede o transcorrer de sonhos e fragmenta a segunda parte da noite, o que deixa o descanso menos agradável.

 

 

Terra

Para os pais, o período de férias pode ser mais cansativo do que relaxante. Isso porque é nessa época que as crianças ficam em casa durante todo o dia se divertindo e brincando com os amigos. O Bem Estar desta quinta-feira, 24, alertou para os cuidados com os pequenos para evitar que eles se machuquem durante as brincadeiras.

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que as quedas com crianças entre 1 e 9 anos são a quinta causa de morte no Brasil, seguida de queimaduras e acidentes de trânsito. Segundo as pediatras Ana Escobar e Renata Waksman, para evitar isso, o principal é acompanhá-los na hora de brincar e prestar atenção em todos os momentos.

 

Os cuidados devem ser dentro e fora de casa. Nos parquinhos, por exemplo, as quedas representam as lesões mais graves, principalmente se a criança cair de um brinquedo que tenha mais de 1,5 metro. É importante, nesse caso, verificar se os equipamentos são apropriados para a idade do pequeno e se o piso é macio (de borracha ou areia). Além disso, é bom ficar atento a perigos como ferrugem, pregos expostos, superfícies instáveis ou quebradas.

 

De acordo com a pediatra Renata Waksman, os pais devem evitar colocar roupas com capuz ou cordões nas crianças antes de irem ao parquinho porque esses adereços podem prender nos brinquedos. Brincadeiras com patins, skates e bicicletas devem ser sempre longe do trânsito e com capacete, que pode reduzir o risco de lesão em até 85%, evitando até mesmo o traumatismo craniano.

 

As médicas alertaram também para o uso do contensor, um objeto que parece uma coleira, mas que pode ajudar caso os pais estejam com a criança no meio de uma multidão. Para a pediatra Ana Escobar, o uso desse acessório é útil em situações específicas, onde os pais têm que desviar a atenção do filho em algum momento e correm o risco de perdê-lo. Porém, não se deve usá-lo em um simples passeio, momento em que os pais devem cuidar dos filhos e devem compartilhar o momento com eles.

 

Dentro de casa, também é preciso cuidado, principalmente na cozinha. Enquanto a mãe estiver fazendo comida, por exemplo, ela deve deixar a criança em outro ambiente. Uma opção para deixar o bebê em segurança é o cercadinho, que deve ser usado apenas quando não há como vigiar a criança em algum momento.

 

Por outro lado, os pais devem evitar completamente o uso do andador. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse equipamento só traz prejuízos e não há evidência de benefícios causados por ele. Além disso, o andador oferece riscos à segurança da criança, por isso não deve ser utilizado.

 

 

Bemestar