Disponível em flocos, farelo e farinha, a aveia é um cereal que não deve faltar no cardápio diário. Em sua composição existem proteínas, minerais, carboidratos, vitaminas e muitas fibras. Essas fibras inclusive atuam no controle do colesterol e da glicose no sangue.
A fibra solúvel chamada de betaglucana ajuda a prevenir também o câncer de cólon, pois ajuda no trabalho do intestino. Essa mesma fibra controla os níveis de açúcar e colesterol no sangue. As fibras em contato com a água formam uma espécie de gel no intestino. Assim, há uma diminuição na absorção de colesterol. A recomendação é de duas a três colheres de aveia por dia.
Sites de compra, venda e doação de leite materno têm aparecido em países como Estados Unidos e Reino Unido como alternativa para mulheres que não podem amamentar seus bebês ou querem ganhar dinheiro com a quantidade excedente que produzem.
Algumas mães também têm usado as redes sociais, como Twitter e Facebook, para trocar informações sobre amamentação. Há endereços que vendem online cada 30 ml por R$ 2 e oferecem até amas de leite. É o caso do site americano onlythebreast.com ("Apenas o peito"), que tem uma versão britânica e informa logo na página principal: "Nosso discreto sistema de classificação torna possível vender ou comprar leite materno de forma limpa e privada". Outro exemplo é o Eats on Feets ("Comer em pé"), com atuação no Facebook e alcance em países como EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Segundo o cofundador do onlythebreast.com, Glenn Snow, o site foi criado quando suaa mulher, Chelly, se interessou em vender o leite extra para ganhar um dinheiro a mais. Foi então que ela percebeu que centenas de mães estavam à procura da mesma coisa, mas não encontravam opções online, enquanto outras não conseguiam achar leite em hospitais ou bancos de leite, o que as levava para a internet.
"Chelly me pediu para construir um site dedicado às mães que querem compartilhar seu leite com bebês que precisam", diz Snow. De acordo com ele, uma grande porcentagem das doadoras do site são submetidas a exames de sangue para garantir a segurança do material.
"Também oferecemos exames de sangue a preços menores. Além disso, explicamos como bombear, armazenar e enviar o leite. As mulheres fazem o 'dever de casa' e entrevistam umas às outras para se certificar de que o leite que está sendo compartilhado é seguro. Até porque as mães já dão esse leite a seus filhos", acrescenta.
Snow afirma, ainda, que o estoque dos bancos de leite é "extremamente limitado e caro", o que torna as opções quase nulas se não houver sites com esse. Ele diz que o onlythebreast fez uma pesquisa com 14 mil mães cadastradas (a maioria nos EUA) e descobriu que 90% não teriam condições de doar o leite sem receber algo em troca – o custo serve para suprir gastos com a bomba de leite, a embalagem e o envio.
Sem aprovação
Apesar da aparente boa intenção, iniciativas como essa não têm a aprovação de órgãos reguladores, como a Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA, na sigla em inglês) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil. Pela legislação brasileira, tecidos, órgãos e fluidos corporais – como leite, sangue e saliva – não podem ser comercializados.
Médicos alertam sobre o perigo de transmissão de doenças infecciosas, como HIV e hepatite C. "Acho arriscadíssimo, porque não se sabe como esse leite é coletado, a situação sorológica da mãe – se ela tem HIV ou não – e se há chances de infecção. Eu teria receio, não recomendaria para ninguém", destaca a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas em São Paulo.
O Ministério da Saúde, desde 1993, tem uma portaria que proíbe a chamada "amamentação cruzada", quando uma mãe dá de mamar para um recém-nascido que não seja seu. No Brasil, caso uma mulher tenha dificuldades para alimentar o filho, deve buscar orientação em um dos 212 bancos de leite e cem postos de coleta instalados no país, coordenados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesses locais, que integram a maior rede desse tipo do mundo, o material passa por um processo de seleção, classificação e pasteurização, para ser oferecido com segurança aos bebês.
Antes de fazer a doação a um banco de leite, porém, a mulher precisa preencher um cadastro com uma série de perguntas. Se for identificada alguma doença infectocontagiosa ou outra coisa fora do normal nesse histórico, o caso é analisado por uma equipe especializada.
Benefícios do leite materno
O Ministério da Saúde e a pediatra Ana Escobar destacam que a amamentação protege a criança contra doenças infectocontagiosas, diarreia, problemas respiratórios e alergias. Além disso, ajuda no combate à mortalidade infantil, no desenvolvimento e na capacidade cerebral do bebê.
Em termos nutricionais, o leite materno é muito superior ao de vaca para suprir as necessidades do bebê, destaca a especialista em nutrição infantil Sonia Buongermino de Souza, professora associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Isso porque as proporções de macronutrientes – proteínas, carboidratos e gorduras – contidas no leite da mãe são mais adequadas para a criança que o produto animal.
"O leite materno tem uma quantidade um pouco menor de proteína que o de vaca, mas não é pobre: é suficiente para atender à demanda do bebê. Além disso, o tipo de proteína faz com que o aproveitamento seja melhor, pois tem moléculas grandes que facilitam a digestão", explica.
De acordo com Sonia, o leite de vaca também tem mais sais minerais que o materno, o que acaba sendo uma desvantagem, porque aumenta muito a quantidade de substâncias que devem ser filtradas e eliminadas pelos rins dos bebês.
Campanha para doação de leite
Para incentivar a doação de leite no país, no início do mês o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional. A meta é suprir a demanda principalmente de bebês prematuros com baixo peso que estão internados em unidades neonatais. Segundo o ministério, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano já exporta tecnologia para países da América Latina e da África.
No site da Fiocruz, é possível encontrar informações sobre quem pode doar leite materno, como isso deve ser feito, como se preparar e deixar o frasco pronto para a coleta, de que forma retirar o leite manualmente e como guardar o leite para a posterior doação.
Um teste inovador para a identificação rápida da tuberculose será oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) até o segundo semestre do próximo ano. O GeneXpert – testado experimentalmente em Manaus (AM) e no Rio de Janeiro (RJ) – é capaz de diagnosticar a doença em duas horas e com risco mínimo de contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada, sem a necessidade de manuseio das amostras pelo profissional de saúde responsável pelo exame. Além disso, o teste identifica – também de forma mais rápida e com maior precisão – resistência ou não à rifampicina, que é o antibiótico usado no tratamento da tuberculose, o que facilita a prescrição também mais ágil e correta do tratamento da doença.
“Quanto mais rápido é o diagnóstico da tuberculose, mais rápida também é a cura e menor é o risco de sequela ao paciente e de disseminação da doença”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O estudo de implementação, aceitabilidade e custo-efetividade do uso do teste rápido para tuberculose é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, com investimento de 1,8 milhão de dólares. Depois de Manaus e do Rio de Janeiro – onde começou no último mês de fevereiro, com um total de 13.307 testes realizados – o projeto segue para as demais capitais do país.
Dos exames feitos em Manaus e no Rio, 14,2% deram positivos. A avaliação preliminar dos testes revelou que, além do diagnóstico mais rápido da doença, foram identificados – também mais rapidamente – casos de resistência à rifampicina e uma grande aceitabilidade do método pelos profissionais de saúde. No exame tradicional (a baciloscopia do escarro), o resultado leva 24 horas e outros 60 dias para a análise da cultura de identificação de micobactérias. “O GeneXpert é totalmente automatizado. É uma máquina que identifica fragmentos do DNA da micobactéria no escarro. Por isso, ele é bem mais seguro para o profissional de saúde”, destaca o ministro.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE– No exame tradicional, são necessários 60 dias para realizar o cultivo da micobactéria e outros 42 dias para se obter o diagnóstico de especificidade e sensibilidade (à rifampicina), que não ultrapassam 60% de precisão. Com o novo teste, os índices de sensibilidade e especificidade chegam a 92,5% e 99%, respectivamente. “O que diminui radicalmente a possibilidade de um resultado falso positivo”, observa Alexandre Padilha.
Com o novo teste rápido de tuberculose, espera-se, portanto, o aumento dos percentuais de detecção segura da doença para o tratamento precoce, maior agilidade no diagnóstico da chamada “tuberculose resistente” e, consequentemente, a redução da morbidade e mortalidade pela doença.
CENÁRIO– Ano passado, o país registrou 71.337 casos de tuberculose. A publicação Saúde Brasil, apresentado pelo Ministério da Saúde na última semana, aponta uma queda média da taxa de incidência da tuberculose de 1,3% por ano, entre 2001 e 2011, totalizando uma taxa de 37,1/100 mil habitantes. Neste período, a quantidade aproximada de óbitos pela doença foi de 4,6 mil.
Aproximadamente 66% dos casos de tuberculose notificados em 2011 são do sexo masculino. A frequência é maior entre homens de 25 e 34 anos e a incidência é maior entre 45 a 54 anos. Para o sexo feminino, tanto a frequência quanto a incidência são maiores entre 25 e 34 anos.
RECONHECIMENTO– Ano passado, o Brasil conquistou o reconhecimento do Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo alcance antecipado do Objetivo do Milênio no controle da tuberculose. A meta estipulava a reversão da incidência e da mortalidade da doença até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida quatro anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução de 50% na taxa de mortalidade, segundo estimativas da própria Organização, e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 e 2011.
Conscientizar a população sobre as formas de combate à doença. Esse é o principal objetivo do Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, comemorado no dia 20 de outubro.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas.
As estatísticas comprovam que uma em cada quatro mulheres, após a menopausa, tem osteoporose, e uma a cada cinco mulheres que já teve fratura e sofrerá outra fatura em menos de um ano. Os homens também são atingidos, sendo um em cada oito. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse número chega a 200 milhões. A boa noticia é que a osteoporose pode ser prevenida e tratada com excelentes resultados.
No Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, realizará a Campanha de Triagem da Osteoporose, com o oferecimento de exames gratuitos, utilizando o aparelho de ultrassonometria óssea Sonost 2000 (Vicmed - Osteosys Medison®), com operador capacitado para realizar exames de ultrassom de calcâneo, durante toda esta semana, contemplando Instituições de Longa Permanência para Idosos, Centros de Convivência para Idosos e servidores da Sesapi, de acordo com a programação abaixo:
• Dia 23 (Terça-feira) - Centro de Convivência para Idosos da Zona Leste.
• Dia 24 (Quarta-feira) - Instituição de Longa Permanência para Idosos Frederico Ozanan - Núcleo de Atividades para Terceira Idade - NUT/Uespi
• Dia 25 (Quinta-feira) - Sesapi - Anexo Natan Portela
• Dia 26 (Sexta-feira) - Sesapi - Anexo Administrativo/Gabinete
Além de atividades anuais, a Sesapi sempre vem capacitando seus profissionais para prestarem um atendimento eficaz nesta área, por meio dos serviços oferecidos nas regionais e no Hospital Natan Portela, em Teresina.
“Em todas as áreas, o poder público deve estar presente, mas, a participação da população é essencial ainda mais na luta de doenças como essa, que requer uma atenção mais redobrada. Por tanto, simples atos como evitar o sedentarismo, preocupar-se com uma alimentação saudável e equilibrada, evitar o fumo, refrigerantes e bebidas alcoólicas, auxiliam na prevenção da osteoporose”, enfatizou Gisela Brito, coordenadora de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, da Sesapi.