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Não há limite de idade e restrição de gênero para doenças do coração, como sopro e arritmia. Elas podem atingir qualquer pessoa e, na maioria das vezes, não apresentam sintomas claros, por isso o acompanhamento médico é essencial para identificar os sinais de alerta. Além disso, saber o histórico de doenças da família também ajuda no diagnóstico precoce, que evita que essas doenças evoluam para complicações maiores, como explicaram a cardiologista Denise Hachul e a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta segunda-feira, 12.

 

O sopro, por exemplo, pode provocar nenhum sintoma ou falta de ar, desmaios e inchaço nas pernas e na barriga. A doença acontece quando há disfunção das válvulas do coração, que causa um ruído mais abafado. A pessoa pode nascer com o problema ou adquiri-lo ao longo da vida por causa de doenças como febre reumática, rompimento dos pilares que prendem as válvulas do coração ou até mesmo por causa do envelhecimento.

 

Algumas crianças, no entanto, podem desenvolver sopros que desaparecem conforme elas crescem, como explicou a pediatra Ana Escobar. Em alguns casos, os sopros são provocados por defeitos congênitos da formação das válvulas do coração ou pela falta de fechamento de orifícios do músculo cardíaco. Essas más formações podem ser corrigidas com cirurgia, como se fosse uma plástica do coração para corrigir os defeitos.

 

O diagnóstico é feito com o estetoscópio na visita ao médico, por isso a importância de ter sempre o acompanhamento. O tratamento depende da causa, gravidade e consequências da doença no coração e pulmão. Como no caso das crianças, as válvulas podem ser corrigidas com cirurgia ou substituídas por válvulas artificiais; já os orifícios podem ser fechados também com cirurgia ou pela colocação de “tampões” por meio de cateteres.

 

Já a arritmia altera a frequência do coração; podem ocorrer acelerações, desacelerações ou descompassos nos batimentos cardíacos. Como no caso do sopro, qualquer pessoa pode ter arritmia, desde crianças a idosos. Entre os sintomas, estão palpitações, fraqueza, intolerância a exercícios físicos, falta de ar, tontura, desmaios e, em casos extremos, pode causar parada cardíaca e, consequentemente, morte súbita.

 

Mais de 80% das mortes súbitas são causadas por taquicardia, quando o ritmo do coração fica acelerado. Segundo a cardiologista Denise Hachul, casos de arritmia decorrentes de exagero no esporte são muito comuns. Normalmente, são arritmias ventriculares que, por causa da prática de esportes, são mascaradas e podem levar o atleta à morte súbita. Se a pessoa descobrir a doença, pode tratar treinando da maneira correta e pode até continuar a praticar esportes.

 

Para perceber irregularidades nos batimentos, nesse caso, a pessoa pode medir o próprio batimento após fazer exercícios físicos. Ou o diagnóstico pode ser feito por causa de queixas de palpitações ou desmaios. No exame clínico, o médico consegue perceber as alterações no ritmo do coração, que são confirmadas pelo eletrocardiograma.

 

Alguns tipos de arritmia têm cura total e outros têm apenas controle, feito com o tratamento adequado. A doença pode ser tratada com medicamentos, condicionamento físico ou cauterização dos focos por cateteres.

 

Embolia pulmonar

Morreu na noite deste domingo, 11, de embolia pulmonar, o ator e diretor Marcos Paulo. Ele estava em casa, no Rio, e tinha 61 anos de idade. No Bem Estar desta segunda-feira, 12, a pediatra Ana Escobar explicou isso acontece quando há obstrução das artérias dos pulmões por coágulos.

 

Esses coágulos geralmente começam a aparecer nas pernas, por isso a importância de evitar fica na mesma posição por muito tempo. Além disso, cirurgias extensas, traumas, anticoncepcionas, obesidade, tabagismo e insuficiência cardíaca são alguns dos fatores de risco para a doença.

 

Em agosto do ano passado, o ator e diretor passou por cirurgia para remover um tumor no esôfago. Ele havia sido diagnosticado com câncer em maio de 2011. Segundo a pediatra Ana Escobar, o uso de remédios para o tratamento de câncer pode aumentar o risco de embolia pulmonar.

 

O corpo do ator e diretor será cremado na tarde desta segunda-feira, 12, em uma cerimônia restrita à família, no Rio de Janeiro.

 

G1

Pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos EUA, descobriram que é possível detectar tumores cerebrais a partir de um exame de sangue. O testeexamedesangue12110212 localiza pequenas esferas de gordura lançadas pelas células cancerosas na corrente sanguínea que acusam a presença da doença. As esferas, conhecidas como microvesículas, compartilham características únicas das células de câncer de onde vêm.

 

A pesquisa, descrita na revista Nature Medicine, mostra que o exame de sangue é capaz de encontrar tumores em ratos e em doentes humanos. Os pesquisadores afirmam que as esferas também poderiam ser usadas para monitorar a eficácia dos tratamentos.

 

As células, incluindo as cancerosas, não existem no isolamento. Eles unem pedaços de si em pequenas esferas de gordura que, em seguida, circulam em torno do corpo, a fim de transportar produtos e se comunicarem com outras células.

 

"Cerca de 30 ou 40 anos atrás, os pesquisadores notaram algo na corrente sanguínea que inicialmente parecia uma espécie de detritos ou "poeira celular". Mas recentemente tornou-se evidente que essas microvesículas lançadas pelas células do câncer abrigam os mesmos biomarcadores das células-mãe", explica o pesquisador Hakho Lee.

 

Nanopartículas magnéticas

Os pesquisadores decidiram verificar se as microvesículas poderiam facilitar a detecção do câncer cerebral. No entanto, essas esferas são muito pequenas e difíceis de serem notadas.

 

Lee e seus colegas utilizaram nanopartículas magnéticas que são projetadas para se unir a proteínas únicas em uma microvesícula de uma célula de câncer cerebral. O traço magnético das microvesículas com as nanopartículas podem, então, ser detectado.

 

Testes clínicos em 24 pacientes portadores de um tumor no cérebro demonstraram mais de 90% de precisão. Outras experiências com animais mostraram como tumores responderam ao tratamento.

 

"Estas microvesículas podem atuar como biomarcadores extremamente confiáveis. Elas são muito estáveis e abundantes e parecem extremamente sensíveis aos efeitos do tratamento. Em ambos os animais e pacientes humanos, fomos capazes de controlar a forma como o número de microvesículas relacionadas com o câncer se alterou com o tratamento. Mesmo antes de uma mudança significativa no tamanho do tumor, podemos notar redução no número de vesículas. É como se elas representassem um prenúncio de resposta ao tratamento", explica o autor sênior Ralph Weissleder.

 

A equipe acredita que técnicas semelhantes podem ser utilizadas para vários tipos de câncer e outras doenças.

 

isaude.net

No Dia Nacional de Combate e Prevenção à Surdez, lembrado hoje, 10, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvicofacial (Aborl-CCF) alerta que até 35% das perdas de audição ocorrem por causa da exposição aos sons intensos, como fones de ouvido em aparelhos de MP3 e ruídos no ambiente de trabalho. De acordo com a associação, a surdez causada pela exposição aos sons intensos vai acumulando ao longo dos anos.

 

O presidente da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal, Diderot Parreira, alerta que a prevenção é “a melhor arma para a gente lutar contra a perda auditiva”. “A audição perdida não volta mais. Prevenir é a melhor opção,” recomenda Parreira.

 

Parreira aponta qual o volume ideal para ouvir música: “O volume adequado (no uso de fones de ouvido) é aquele que enquanto você está escutando uma música, uma notícia, você também escuta outra pessoa falando com você normalmente.”

 

“Provavelmente, vamos ter mais velhinhos com problemas de audição na nossa geração do que na anterior, dos nossos pais, justamente por causa da exposição a ruídos intensos,” ressalta Parreira.

 

O uso de fones que são inseridos no canal auditivo levam o som diretamente à membrana timpânica, sem nenhuma barreira de proteção às delicadas estruturas que compõem a orelha interna. Os fones tipo concha são os mais indicados pelos médicos, desde usados em uma intensidade sonora adequada, informa a associação.

 

Com relação aos ruídos no trabalho, os trabalhadores da construção civil são os que correm maior risco de ter a audição comprometida. Os profissionais que atuam em aeroportos e, em alguns casos, motoristas de ônibus também são afetados.

 

Para o presidente, uma boa opção para proteger a audição desses profissionais é retirar o motor dos ônibus do lado do motorista, como já é feito em algumas cidades brasileiras com leis nesse sentido.

 

A poluição sonora também pode afetar a audição. De acordo com a associação, ruídos a partir de 85 decibéis (nível de pressão sonora), intensidade registrada em uma avenida movimentada, são prejudiciais. A orientação é não permanecer por mais de oito horas em ambientes com sons em torno de 85 decibéis. A partir de 95 decibéis, a permanência recomendada cai para duas horas, por exemplo, ambiente onde alguém está tocando piano bem alto.

 

Parreira lembra que os ruídos do dia a dia também podem alterar o lado emocional das pessoas. “A parte emotiva da pessoa vai ficar alterada. Chegando em casa, isso vai aflorar um pouquinho e pode fazer a pessoa ter diminuição de concentração, nervosismo, estresse, dificuldade pra dormir. Tudo isso pode estar relacionado à poluição sonora que a gente vive no dia a dia.”

 

Agência Brasil

O caso da adolescente Natália dos Santos, 17 anos, que morreu depois de fazer um aborto em uma clínica clandestina de Nova Iguaçu, na Baixadanathalia10112012 Fluminense, não é incomum. O aborto ocupa hoje o quinto lugar no ranking das principais causas de mortalidade materna no País. 

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o abortamento, seja espontâneo ou provocado, fica atrás de hipertensão, hemorragia, infecção pós-parto e doenças do aparelho respiratório complicadas pela gravidez, no parto ou no pós-parto. 

 

Enquanto em 2010, foram registrados 1.686 abortos previstos por lei — que ocorrem em caso de estupro, risco de vida para a mãe ou fetos anencéfalos (com má formação do cerébro) —, no ano passado houve queda de cerca de 10%, representada pelo número de 1.504 abortos. 

 

Já a média de curetagem — procedimento cirúrgico que consiste em raspar as paredes internas da cavidade intrauterina para fazer aborto —, como fez Natália dos Santos, é de 200 mil por ano.  

 

A hipertensão, vale lembrar, ainda é a principal causa de morte materna no Brasil. Segundo ministério, o fato de gestantes não buscarem acompanhamento médico durante a gravidez e não realizarem exames pré-natal fazem com que desconheçam ter pressão alta, assim como os riscos que o mal pode trazer à mãe e o bebê. 

 

Enquanto a razão de mortalidade materna por aborto foi de três óbitos para cada 100 mil nascidos em 2010, quando se trata da hipertensão como causa de morte materna o número salta para 13 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.  

 

Grávida de cinco meses, Natália procurou a clínica para retirar o bebê. Após o procedimento, ela começou a passar mal e foi levada para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio, onde ficou 12 dias internada. 

 

Além de ter passado pelo procedimento cirúrgico para retirada do feto que já estava morto, a jovem precisou também retirar o útero. Natália, no entanto, não resistiu. O atestado de óbito fala em falência múltipla de órgãos provocada por uma infecção generalizada.

 

R7

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