Portaria do Ministério da Educação publicada hoje (22) no Diário Oficial da União autoriza a liberação de R$ 82 milhões para a reestruturação de hospitais universitários federais. Ao todo, 44 unidades devem ser beneficiadas.
De acordo com a portaria, a liberação de recursos tem como objetivo criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários possam “desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e à dimensão da assistência à saúde”.
Segundo o texto, os gestores das unidades beneficiadas deverão encaminhar à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), até 60 dias após o encerramento do exercício financeiro de 2012, um relatório gerencial detalhando a aplicação dos recursos e os resultados alcançados.
O projeto Pense Bem AVC, através da Associação Reabilitar e do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), realiza, na próxima semana, entre os dias 22 e 31 de outubro, a campanha de combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). A atividade acontece há três anos e visa alertar a população sobre a prevenção e reabilitação do AVC, como é popularmente conhecido o derrame cerebral.
O AVC é uma das principais causas de mortes no mundo. A doença atinge 16 milhões de pessoas no mundo, a cada ano, e o Piauí é o Estado que apresenta o terceiro maior índice de mortalidade específica.
A campanha, que acontece a nível mundial, este ano, traz o tema AVC... Eu me importo. A enfermeira e colaboradora do projeto, Mary Canuto, explica que o tema é uma forma de alarmar a sociedade quanto à importância da prevenção e cuidados ao AVC. “Nos anos anteriores, a campanha era voltada mais aos aspectos da prevenção e fatores de risco, este ano, além dessas características, vamos buscar conscientizar sobre a importância dos cuidados pós-AVC, abordando o tratamento e aspectos como a família, cuidadores e associações de suporte aos pacientes”, explica.
O AVC ocorre devido à alteração na circulação cerebral. No AVC isquêmico, há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. E no hemorrágico, acontece a ruptura de um vaso sanguíneo com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o fumo.
Os sintomas mais comuns para identificar o AVC são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.
Programação
Dia 22 (Segunda-feira)
8h30 - Unidade Escolar Helena de Carvalho
16h30 - Unidade Escolar Petrônio Portela
15h - UniNovafapi
Público-alvo: alunos
Atividades: Palestra, distribuição de folders educativos
Dia 23 (Terça-feira)
9h - Faculdade Facid
Público-alvo: alunos
Atividades: Palestra, distribuição de folders educativos
Dia 24 (Quarta-feira)
8h - Centro de Convivência Lineu Araújo
Público-alvo: Grupo de idosos
Atividades: Palestra, distribuição de folders educativos, aferição de pressão arterial
Dia 26 (Quinta-feira)
9h - Sesc - Unidade Ilhotas
Público-alvo: Grupo de idosos
Atividades: Palestra, distribuição de folders, aferição de pressão arterial, glicemia capilar
Dia 29 (Sexta-feira)
7h30 às 9h30 - Praça João Luís Ferreira
Atividades: Conscientização dos transeuntes, distribuição de folders
8h - Comunidade Poty Velho
Atividades: Conscientização dos transeuntes (motoristas, cobradores, passageiros, moradores do bairro) na Praça do Poty Velho, distribuição de folders educativos
8h - Faculdade Ceut
Público-alvo: alunos
Atividades: Palestra, distribuição de folders educativos
17h - Mirante da Ponte Estaiada
Atividades:Conscientização dos transeuntes, distribuição de folders educativos, iluminação da ponte com a cor azul índigo
Dia 31 (Domingo)
11h às 13h - Sesc - Unidade Centro
Dia da alimentação saudável
Atividades: Conscientização, distribuição de folders educativos, aferição de pressão arterial
A fertilização in vitro pode aumentar significativamente o risco de problemas congênitos, ou seja, doenças que aparecem no nascimento. As informações são de um estudo realizado pela Academia Americana de Pediatria, e apresentado durante a Conferência Nacional de Exposições, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo, apesar do aumento de fertilização in vitro nos EUA, a relação entre o método e as doenças congênitas é pouca conhecida. Ainda assim, dados mostram que crianças que nasceram por meio de fertilização apresentam problemas principalmente nos olhos, coração, sistema urinário e órgãos reprodutivos.
Especialistas acreditam que as más consequências podem estar associadas aos cuidados pediátricos e recursos usados para fazer a fertilização.
De acordo com Centro de Controle de Doenças, a Califórnia tem a maior taxa de uso de fertilização no país. Por isso, pesquisadores analisaram o histórico de bebês nascidos na região, levando em conta tratamentos que as mães fizeram para engravidar, idade, gestações anteriores, sexo das crianças, ano de nascimento e problemas congênitos.
No geral, 3.463 bebês apresentaram defeitos de nascença entre 4.795 que realizaram fertilização in vitro e 46.025 concebidos naturalmente. Segundo o estudo, defeitos congênitos aparecem em 9% dos casos de fertilização in vitro contra 6,6% para gestações naturais.
"Para os pais que consideram a fertilização in vitro ou outras formas de tecnologia de reprodução assistida, é importante que eles compreendam e discutam com o médico os riscos potenciais do procedimento antes de tomar uma decisão", disse Kelley-Quon, líder do estudo.
A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente transmissível, que atinge as vias respiratórias e causa tosse seca e persistente. Mais grave em recém-nascidos e crianças pequenas, a coqueluche é a 5ª causa de mortalidade infantil por doenças que poderiam ser prevenidas no Brasil e recentemente os casos da doença no país têm aumentado.
Isso acontece porque a vacina não é tomada da maneira correta, ou seja, com reforços em algumas idades. Esses reforços vacinais aumentam o tempo da imunidade, mas não a tornam permanente, ou seja, ela pode variar entre 5 e 10 anos após a última dose. Por isso, algumas pessoas têm a doença mesmo após vacinadas. O SUS oferece a vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite) para menores de 7 anos, que dura de 6 a 10 anos, dependendo da quantidade e qualidade das doses.
Transmitida por uma bactéria pelo contato de um pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pela tosse, a coqueluche pode acontecer mais de uma vez na vida do paciente. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um simples resfriado, ou seja, tosse acentuada, mal-estar e falta de apetite. Mas após uma ou duas semanas, essa tosse progride para espasmos agudos, vômitos, dificuldade de respiração, cansaço e , às vezes, febre alta.
Quando a criança tiver a crise de tosse, é importante não deixá-la deitada de barriga para cima para que ela não se sufoque com a secreção. Segundo o infectologista Caio Rosenthal, ela deve ficar de pé. Ele recomenda também bater levemente nas costas do bebê apenas quando houver excesso de secreção, nunca durante a crise de tosse para não piorar a situação.
A proteção maior para crianças acontece porque elas têm as vias aéreas superiores menores e o sistema imunológico imaturo e, por isso, têm mais chances de desenvolver complicações a partir da coqueluche, como pneumonia e insuficiência respiratória. Esses problemas são responsáveis por internações, podem provocar parada respiratória e deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigênio no cérebro.
Pano de prato
Como diz o nome, o pano de prato serve para secar os pratos. Mas algumas pessoas o utilizam para outras finalidades, como secar as mãos, limpar a pia, pegar alimentos ou até mesmo limpar o chão (veja o resultado da enquete abaixo). O problema é que, só o fato do pano estar molhado, já faz dele um ótimo abrigo para bactérias. Ou seja, se a pessoa com a mão suja usa o pano de prato, a umidade faz com que as bactérias da mão se proliferem.
Por isso, a dica é lavá-lo todos os dias. Os especialistas recomendam deixá-lo de molho em água e sabão e depois colocá-lo para secar. O pano seco, inclusive, é a melhor maneira de evitar a proliferação de bactérias. Apesar da chance de alguém pegar uma doença através do pano de prato ser mínima, ela existe. Além disso, mantê-lo limpo é também uma questão de higiene.