• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

A partir desta sexta-feira, 27, 2,3 mil produtos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, voltam a ser expostos nas prateleiras das farmácias e drogarias brasileiras. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que alterou a Resolução nº 44 de 2009, sobre a proibição da venda desses medicamentos fora do balcão.

 

A Anvisa realizou consultas públicas e estudos para medir o impacto da medida junto ao consumidor final, e concluiu que a resolução não atingiu o objetivo de reduzir o número de intoxicações por esses tipos de medicamentos no país. O levantamento apontou também uma maior concentração de mercado, o que prejudica o direito de escolha do consumidor no momento da compra desses produtos. Nos últimos meses, 11 estados tentaram reverter a decisão da Anvisa por liminares judiciais.

 

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a antiga decisão não beneficiava a população. “O direito que o consumidor tem de escolher qual o medicamento gostaria de comprar estava reduzido. Então, estavam reduzidas as opções de escolha do medicamento mais barato ou de sua preferência”, afirma.

 

A partir de agora, as farmácias deverão expor na área destinada aos medicamentos cartazes com a orientação: “medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico”, além de expor, no mesmo local, os remédios de mesmo princípio ativo, para facilitar a identificação dos produtos pelo usuário. A portaria estabelece ainda que os medicamentos isentos de prescrição médica devem ficar isolados da área destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e dietéticos.

 

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as informações obtidas pela agência mostraram que a retirada dos medicamentos de venda livre das gôndolas fez com que o consumidor ficasse alijado de qualquer possibilidade de escolha.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses medicamentos são os que tiveram aprovação das autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à sua segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens.

 

Esses medicamentos normalmente são indicados para dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorróidas e congestão nasal. Os medicamentos isentos de prescrição médica correspondem a 30% do volume de vendas nas farmácias.


portalsaude


yonaresende72012A última campanha de vacinação em Barão de Grajaú-MA trabalhada por servidores da saúde local teve bom resultado. A informação é da  secretária municipal de Saúde, Yonar Rezende (imagem).


A servidora municipal afirmou  que a vacinação contra Influenza direcionada as crianças menores de 6 meses a  2 anos de idade, grávidas e idosos a partir dos 60 anos  teve  uma cobertura que alcançou os 80%,  atingindo dessa forma, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde.


Já a campanha contra poliomielite a secretária citou, “anos anteriores a gente tinha duas etapas, este ano é uma etapa somente que foi no mês de junho e uma atualização no calendário vacinal no mês de agosto, agora ficou preconizado para dia 18 agosto pra gente atualizar aqueles cartões de menores de cinco anos que não estão com a vacina em dia e aproveitamos, no entanto,  o momento que chama pra pólio e ver todas as vacinas do calendário básico, os que não estão, ficarão atualizados”.


A secretária faz um lembrete ao pais ou responsáveis que  estão com vacinas dos filhos atrasadas, que podem se dirigir aos até os Postos de Saúde que todos os profissionais  estão prontos a atender. No mês de setembro haverá nova campanha, desta vez, antirábica animal. 


Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com


 

O Ministério da Saúde determinou o dia 28 de julho como o Dia Mundial das Hepatites. Este ano, a data tem como tema: as hepatites podem estar onde você menos espera. No Piauí, várias ações serão realizadas através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com os municípios.

 

Em Teresina, por exemplo, o dia será lembrado com ação de prevenção através de palestras educativas no Projeto Lagoas do Norte, com disponibilização de preservativos masculinos e femininos, géis lubrificantes além de ofertar vacinas contra Hepatite B e encaminhamento para as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 

“Outra etapa da ação será a visita aos principais salões de beleza com orientações para os clientes e proprietários com entrega de panfletos”, diz Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.

 

Segundo a coordenadora, de 30 de julho até 10 de agosto vão acontecer, ainda, ações de testagem e aconselhamento para Hepatites B, C e HIV nas penitenciarias Irmão Guido e Major César, em Teresina, e nas penitenciárias de Oeiras, Esperantina e São Raimundo Nonato.

 

“Estamos dando apoio aos municípios prioritários, ou seja, aqueles que apresentaram um maior número de casos notificados de Hepatites em 2010 e 2011. São eles: Teresina, Guaribas, Picos, Parnaíba, Assunção do Piauí, Piripiri, São Raimundo Nonato, Floriano e Bom Jesus”, afirma Amélia.

 

Em 2011, dos casos de Hepatite A registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), prevaleceram os municípios de Teresina (44 casos), Esperantina (21 casos) e Bom Jesus (11 casos). Em relação a Hepatite B prevaleceu Teresina (13 casos) e Guaribas (3 casos) e quanto a Hepatite C, também houve um maior número de casos em Teresina (33 casos), seguido de Picos (6 casos) e Campo Maior (3 casos).

 

Em 2012, até a presente data, os municípios com maior registro de casos de Hepatite A foram Teresina (25 casos), Barras (9 casos), Guadalupe (7 casos) e Porto (5 casos). Com relação a Hepatite B foram registrados 12 casos em Teresina, 1 em Lagoa Alegre, 1 em Parnaíba e 1 em Paulistana. Quanto à Hepatite C foram notificados 8 casos em Teresina e em Canto do Buriti, Coivaras, Patos, e 1 em Paulistana e Picos.

 

A doença

 

As hepatites virais se constituem em inflamação do fígado, resultando em danos e destruição das células hepáticas. Representam um grande problema de saúde pública no mundo e no Brasil. Segundo estimativas, a Hepatite B é responsável por 1 milhão de mortes ao ano. São 250 milhões de portadores crônicos no mundo. Estudos apontam que no final da década de 80 e 90 no Brasil houve uma tendência crescente na infecção por hepatite B e C principalmente nas regiões Sul e Norte. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadores dos vírus B ou C e não sabem. Destaca-se o risco da doença evoluir (tornar-se crônica) e causar danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.

 

Transmissão

 

As hepatites A e E são transmitidas por via fecal-oral (de veiculação hídrica), pessoa-pessoa, alimentos contaminados e objetos inanimados. As Hepatites B e D são facilmente transmitidas por contato sexual, transfusões de sangue, procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises. A Hepatite C ocorre principalmente por via parenteral.

 

Dados epidemiológicos de 1999 a 2010 mostram 307.446 casos notificados de hepatites virais no Brasil, incluindo os cinco tipos da doença - A, B, C, D e E. No Piauí de 2007 a 2012, até a presente data, foram notificados 3.073 casos.

 

“Vale ressaltar que muitos casos não são notificados, gerando uma elevada subnotificação. Isso se deve ao amplo aspecto da doença e à proporção considerável de casos assintomáticos que permanecem desconhecidos do sistema de vigilância”, destaca Amélia.

 

Veja a programação clicando aqui.


Sesapi

 

O Ministério da Saúde aprovou a primeira etapa da Rede Cegonha no estado do Piauí. A decisão consta da portaria nº 1.616, redecegonha2772012publicada nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União (DOU). Serão repassados R$ 7,41 milhões para custear as primeiras ações previstas na estratégia Rede Cegonha.

 

O valor é destinado ao custeio de um Centro de Parto Normal e uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, além da criação de oito leitos de Gestação de Alto Risco, 10 leitos de UTI Neonatal Tipo II, 20 leitos de UCI Neonatal e três leitos de UCI Canguru. “Este montante vai permitir que o estado qualifique e amplie a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

 

Lançada no ano passado, a estratégia fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. A portaria aprova a primeira etapa do Plano de Ação da Rede Cegonha no estado, referente à Região do Vale dos Rios Piauí e Itaueira.

 

“O plano define os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha no estado e tem a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, explica a coordenadora. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde do Estado e municípios da Rede de Assistência, após habilitação de todos os serviços previstos no Plano de Ação.

 

As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.


Portal da saúde

Subcategorias