Para cortar calorias da dieta, algumas pessoas costumam misturar bebida alcoólica com refrigerante diet. Mas esse hábito causa embriaguez mais rapidamente, segundo uma pesquisa publicada no jornal Alcoholism: Clinical & Experimental Research . As informações são do The Sun.

 

Testes mostraram que pessoas que beberam vodca com limonada diet eram mais propensas a ultrapassar o limite de embriaguez para dirigir, apesar de não se sentirem bêbadas.

 

O estudo foi realizado com 16 homens e mulheres jovens que se consideram bebedores sociais. Em três dias diferentes, eles receberam uma bebida placebo, uma mistura de refrigerante diet e bebida alcoólica e outra de bebida alcoólica com refrigerante comum. Vale lembrar que dose de vodca foi medida de acordo com peso e sexo de cada participante.

 

Depois disso, os participantes foram testados com o tempo de reação e o número de erros cometidos em uma atividade realizada no computador. Eles também foram questionados sobre como se sentiam, levando em consideração o nível de embriaguez e a possibilidade de dirigir com segurança.

 

O estudo mostrou que, enquanto os que beberam refrigerante com açúcar estavam dentro do limite permitido para dirigir, quem ficou com a bebida dietética excedeu o limite de segurança em 40 minutos.

 

Segundo pesquisadores, isso acontece porque estômago reage a bebidas açucaradas como se fosse comida, trabalhando para digerir calorias. Assim, o organismo mantém o álcool no estômago por mais tempo e retarda sua liberação para a corrente sanguínea.

 

Já com refrigerante diet, acontece o contrário. "O estômago não reconhece que precisa fazer qualquer coisa com a bebida porque não tem açúcar. Ele vai direito para o intestino delgado, onde a maior parte do álcool é absorvida pela corrente sanguínea", explica Cecile Marczinski, pesquisadora da Universidade Northern Kentucky. "As bebidas dietéticas podem parecer mais indicadas para a dieta, mas estar bêbado é um risco muito maior para a saúde do que as calorias extras”, alertou.

 

Terra

 

Nem só de marchinhas, serpentina e fantasias se faz o Carnaval. Essa época do ano também é conhecida pelos romances-relâmpagos de quem curte a festa na avenida ou em blocos de rua. Além de ser divertida, a paquera faz parte da folia, mas o problema é que os solteiros ficam mais expostos à mononucleose, também conhecida como “a doença do beijo”.

 

O vírus, que é da mesma família do herpes, apresenta sintomas que podem ser confundidos com uma gripe ou resfriado, como dor de garganta, febre e gânglios inchados. O nome popular surgiu com a forma de transmissão da doença, que acontece principalmente pelo contato íntimo e troca de saliva.

 

“É uma doença benigna, mas pessoas que têm leucemia, linfoma ou usam corticoides podem apresentar quadros mais graves”, disse Marcos Antonio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

Tire as principais dúvidas sobre a doença do beijo antes de você cair na folia.

 

O que é a mononucleose?

Mononucleose é uma doença causada pelo vírus Epstein-Baar, do mesmo grupo do herpes. Ela é transmitida pela saliva contaminada num contato íntimo entre as pessoas, por isso é conhecida como “doença do beijo”.

 

A transmissão acontece apenas pelo beijo?

Não necessariamente. De acordo com Marcos Antonio, alguns casos raros também podem envolver uso do mesmo copo ou talher, mas o beijo é a principal forma de transmissão.  “É mais comum pelo contato íntimo entre uma pessoa infectada e outra não”, disse.

 

Quais são os sintomas da doença?

No início, a doença pode ser confundida com a gripe. ”Muitas vezes (a mononucleose) é assintomática, ou seja, a pessoa infectada não sente nada ou sente sintomas leves, incaracterísticos. Mas pode causar febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor nas articulações, aumento dos gânglios da região do pescoço principalmente e manchas na pele. O período de incubação pode durar entre 30 e 45 dias”, explica Bianca. Em casos mais graves, geralmente para pacientes com imunidade baixa, a doença pode causar complicações como anemia e meningite.

 

É possível adquirir mononucleose mais de uma vez na vida?

Não. Depois de ser contaminado com a mononucleose, o corpo produz anticorpos específicos para se defender da doença. “O organismo combate o vírus, mas ele pode ficar no corpo durante muito tempo. Por isso, se o paciente tiver imunidade baixa, os sintomas podem voltar”, explica o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

O problema é mais comum em homens ou mulheres?

A transmissão do vírus é igualmente comum para homens e mulheres, mas, de acordo com Bianca, a mononucleose é mais frequente em crianças e adultos jovens, entre 15 e 25 anos.

 

Como é feito o diagnóstico?

A partir do momento em que notar os sintomas, o ideal é procurar um médico. O diagnóstico é clínico, associado a exames de sangue. “Para confirmação laboratorial pode-se fazer a sorologia (detecção de anticorpos do tipo IgM e IgG) ou até demonstração do DNA do vírus por técnicas de biologia molecular (usado em casos muito específicos apenas)”, detalha Bianca.

 

A doença tem tratamento?

Não. O organismo combate sozinho a mononucleose. “Depois de contaminado, o mais indicado é repousar até o organismo se recuperar”, indica Cyrillo. O que pode ser feito é um tratamento para aliviar os sintomas. “A doença é na imensa maioria dos casos autolimitada e se resolve sozinha. Em alguns casos de acometimento das vias respiratórias o uso de corticoides pode ser benéfico”, aconselha a infectologista.

 

 

Quais são as dicas para evitar o problema?

Como a doença é transmitida pelo beijo, a principal dica para prevenção é evitar o contato com pessoas infectadas. “Além de higienizar sempre as mãos, o mais indicado é evitar locais com muita gente e o contato com pessoas com sintomas gripais - que pode ser a mononucleose - , manchas na pele e dor de garganta”, disse Marcos Antonio.

 

 

 

Terra

 

 

 

bebidaalcolica722013O aumento de 10% no preço mínimo das bebidas alcoólicas pode levar à queda imediata e significativa no número de mortes ligadas ao seu consumo. No caso de mortes totalmente atribuíveis ao álcool, houve redução de 32% após a elevação dos preços, aponta um estudo realizado pela Universidade de Vitória, no Canadá.

 

Os cientistas avaliaram os resultados da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, 7, como "significativos e substanciais". Eles descobriram que as mortes causadas pelo álcool na província canadense da Colúmbia Britânica, entre 2002 e 2009, caíram quando o preço mínimo das bebidas subiu. O número, no entanto, aumentou após serem abertas mais lojas para a venda dos produtos alcoólicos na província.

 

"Este estudo traz mais evidências científicas de que, apesar da opinião popular contrária, até os bebedores mais compulsivos reduzem o seu consumo quando o preço mínimo da bebida aumenta", disse um dos autores do estudo, o pesquisador Tim Stockwell, do Centro de Pesquisas sobre Vícios na Colúmbia Britânica, da Universidade de Vitória.

 

Os dados vão ser analisados por autoridades responsáveis por formular políticas sobre bebidas alcoólicas, especialmente na Grã-Bretanha, onde o governo planeja introduzir um preço mínimo para o álcool, num esforço para tentar coibir seu consumo excessivo. Os Estados Unidos atualmente não estipulam um preço mínimo para bebidas alcoólicas.

 

Contribuição importante

John Holmes, do grupo de pesquisa sobre o álcool na Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que o estudo é uma contribuição importante para definir evidências sobre os efeitos do preço mínimo do álcool.

 

A pesquisa é, também, um "forte indício de que a política tem reduzido os níveis de consumo daqueles que bebem em níveis perigosos e prejudiciais", afirmou Holmes. O estudo foi publicado na revista científica "Addiction".

 

A equipe de Stockwell examinou três categorias de mortes ligados ao álcool: aguda, crônica e totalmente atribuível ao álcool. Foram analisadas as taxas de mortalidade ao longo de um período de tempo, comparando-as com os preços mínimos definidos pelo governo para bebidas alcoólicas.

 

Problema complexo

O estudo se mostrou complexo porque, na Colúmbia Britânica, a venda de bebidas alcoólicas foi parcialmente privatizada, após um período em que foi controlada pelo governo por meio do comércio em lojas estatais. A mudança levou a um aumento substancial na oferta de bebida no mercado.

 

Quedas significativas no número de mortes crônicas associadas às bebidas alcoólicas também foram detectadas entre dois e três anos depois do aumento de preços mínimos.

 

Ao mesmo tempo, um aumento de 10% no número de lojas particulares de bebidas na província foi relacionado ao crescimento de 2% nas taxas de mortalidade associada total, crônica ou agudamente ao consumo de álcool.

 

Reuters

No Carnaval, é comum as pessoas ficarem em locais muito barulhentos, onde mal dá para conversar com quem está do lado. As consequências geralmente aparecem na voz, que costuma ficar rouca ou pode até desaparecer no dia seguinte. Para evitar isso, é importante beber muita água e comer maçã, como explicou a fonoaudióloga Ingrid Gielow no Bem Estar desta quinta-feira, 7.

 

A água é importante porque hidrata a laringe e, dessa maneira, diminui os riscos de lesão nas cordas vocais. Já a maçã tem ação adstringente, que ajuda a limpar a boca e a faringe, melhorando a ressonância da voz e facilitando sua projeção. Até mesmo o movimento de mastigar a fruta já ajuda a soltar a musculatura que produz a voz.

 

Outra dica para curtir a folia sem ficar rouco é, em um ambiente barulhento, falar mais perto do ouvido da pessoa para evitar o esforço maior da voz.

 

Na hora de cantar, é importante deixar a boca bem aberta para amplificar o som e reduzir o empenho das cordas vocais. Segundo a pediatra Ana Escobar, alguns cantores profissionais costumam tomar chá de romã antes dos shows, mas não há comprovação de que ele faça bem para a voz. Sprays, gengibre e pastilhas também não são comprovados na prevenção da rouquidão.

 

É preciso, porém, prestar atenção na voz. Se a pessoa não é rouca naturalmente e, de repente, ficou com a voz grossa, pode ser um sinal de que algo está errado.

 

A rouquidão pode ser causada por um inchaço das cordas vocais, por alterações hormonais, por um calo (comum em pessoas que trabalham falando muito) e até mesmo pelo câncer de laringe e, por isso, deve ser sempre investigada por um médico.

 

Em relação à dor de garganta, existem algumas receitas caseiras que, na verdade, só aliviam os sintomas, mas não curam o problema. Por exemplo, mel, gengibre, própolis e até os sprays vendidos nas farmácias dão apenas sensação de bem-estar no momento em que são utilizados, mas não resolvem.

 

Segundo a pediatra Ana Escobar, gargarejo com água e sal pode ajudar a melhorar a rouquidão e a dor, assim como colocar um pano com um pouco de água e álcool na garganta para aquecer a região.

 

Porém, para curar o problema, a solução mesmo são os anti-inflamatórios – se tiver pus, os antibióticos.

 

Segundo o otorrinolaringologista Agrício Crespo, a inflamação da garganta pode ser desencadeada pela exposição a ar-condicionados e ventiladores. Isso porque o vento frio diminui a defesa do organismo e resseca as mucosas. Por isso, sentir dor de garganta é muito mais comum no inverno, principalmente para aquelas pessoas que são mais sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Essas pessoas também devem evitar tomar bebidas geladas e sorvetes, que podem diminuir a imunidade.

 

Silicone nos seios

O Bem Estar desta quinta-feira, 7, recebeu também o cirurgião plástico Ary Marques para comentar o caso de uma mulher que morreu após a cirurgia de colocação das próteses nos seios. O hospital onde a vítima foi operada afirmou que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória duas horas depois do término da operação, enquanto estava na sala de recuperação. Segundo o filho, a mãe era hipertensa e esse é um fator que, se não controlado, aumenta o risco de problemas após a cirurgia.

 

Se o paciente é hipertenso, o médico precisa pedir exames ou encaminhá-lo ao cardiologista para uma avaliação mais detalhada - se bem controlada, a pressão não interfere tanto no procedimento. Fora a pressão alta, obesidade, diabetes, tabagismo e idade avançada também elevam o risco para quem quer colocar implantes nos seios. Se a mulher estiver fisicamente saudável e tiver expectativas realistas, ela pode procurar um bom médico para orientá-la sobre o aumento de mama.

 

 

G1