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A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira, 10. Até a tarde desta quinta-feira, mais de 28,2 milhões de pessoas foram vacinadas no país,  o que representa 90% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Essa meta corresponde a 80% do público-alvo total, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. A previsão anterior era que a campanha terminasse em 26 de abril, mas ela foi prorrogada para as pessoas terem mais tempo de se imunizarem.

 

Segundo o Ministério da Saúde, muitos estados ainda estão abaixo da meta. A população da região Nordeste é a que menos foi vacinada, seguida da Centro-Oeste, Norte e Sudeste. A região Sul lidera e ultrapassou a meta, com 86% do público-alvo imunizado. Os estados de Roraima, Mato Grosso e Ceará são os que menos vacinaram, e ainda não chegaram a 68% da meta.

 

Vírus influenza

A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.

 

Foram distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo naquele ano. O índice superou a meta prevista, de 80% do público.

 

O objetivo deste ano era de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem receber  a vacina.

 

"A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.

 

Reduzir internações

O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. A meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.

 

A novidade de 2013 foi que os doentes crônicos tiveram acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.

 

Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica. Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.

 

Vírus inativo

O vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe. Porém, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus. Nesse caso, a dose não terá efeito.

 

Dúvidas mais comuns

Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As  informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.

 

1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses público-alvo?

Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.

 

2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?

Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.

 

3) O que é influenza?

A influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.

 

4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?

Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).

 

Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.

 

5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?

A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

 

6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?

Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.

 

7) A dose tem alguma contraindicação?

A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

 

8) Posso ficar gripado(a) após me vacinar?

Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.

 

Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.

 

9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?

Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.

 

10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?

Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?

Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.

 

12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?

Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.

 

13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?

Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.

 

14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?

Sim, o uso não impede a imunização.

 

15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?

Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.

 

G1

bacon-centenaria1052013Depois de anos ouvindo centenários afirmando que uma alimentação saudável seria responsável por uma vida longa, Pearl Cantrell, de 105 anos, garantiu que a única e verdadeira fonte de juventude é o bacon.

 

Segundo o site Gamer, a americana defendeu que ingerir esse alimento todos os dias ajuda a manter o coração jovem. "Eu não me sinto tão velha como eu sou, isso é tudo que posso dizer", disse Pearl em entrevista à afiliada da NBC local.

 

Após a entrevista, a empresa americana Oscar Mayer entregou diversos pacotes de bacon na casa de Pearl. A senhora chegou a andar no Wienermobile, carro em formato de cachorro-quente da empresa, e acenou para o público.​

 

 

Terra

saudeDurante a abertura do III Congresso de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Piauí, promovido pelo Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), o secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia, reforçou o convite para a assinatura do Termo de Adesão referente ao projeto Saúde Mais 10: um documento que visa um projeto de lei de iniciativa popular, que reivindica 10% da receita corrente bruta da União para a saúde pública.

 

O projeto já recebeu mais de um 1,5 milhão de assinaturas: o suficiente para entrar em pauta no Congresso Nacional. No entanto, o secretário Ernani Maia destaca que para o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) quanto maior o número de assinaturas, melhor. “O Conass estendeu o prazo até julho e nós, aqui no Piauí, vamos premiar o município que, proporcionalmente, recolher o maior número de assinaturas”, enfatizou Ernani.

 

O III Congresso do Cosems acontece nesta quinta-feira, 09, e sexta, 10, no salão principal do Blue Tree Towers Rio Poty  e conta com a participação de todos os secretários municipais de Saúde do Estado. Além do secretário Ernani Maia, que, na ocasião, também representa o governador Wilson Martins, a abertura do evento também contou com representantes do Ministério da Saúde e da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

 

Após a abertura, houve uma discussão sobre os desafios da gestão municipal do SUS. O momento foi mediado pelo coordenador geral de contratualização do Ministério da Saúde, Sandro Terabe. A programação desta quinta-feira também incluiu a discussão do Processo de Assinatura do COAP, Organização das Redes e Qualificação da Atenção Básica. Na parte da tarde hauve oficinas sobre o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica, sistema de informações sobre orçamento público em saúde, gestão da assistência farmacêutica, planejamento em saúde e elaboração de relatório anual e controle técnico.

 

Para a sexta, a programação inclui a discussão sobre os principais problemas encontrados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na execução das políticas de saúde do município e o papel das comissões intergestoras regionais, além da assembleia ordinária para alteração do estatuto do Cosems, além da eleição para a nova presidência do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Piauí.

 

Sesapi

O usuário de crack, ao fumar uma pedra da droga, inala não apenas a cocaína, mas também uma substância derivada de sua pirólise, um éster denominado metilecgonidina (AEME). Essa substância provoca a morte de neurônios de um modo muito mais agressivo do que aquele observado quando o usuário cheira ou injeta a cocaína, como mostram estudos in vitro realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. O crack é a mistura da pasta bruta de cocaína, bicarbonato de sódio e água.

 

"Quando o usuário aquece a pedra de crack, ele acaba por inalar não apenas a cocaína, um alcaloide, mas também a AEME, um éster. Por isso, os danos são muito maiores, pois o usuário sofre os efeitos tanto da cocaína como da AEME", explica a professora Tania Marcourakis, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da FCF, que é responsável por uma linha de pesquisa sobre o tema.

 

Os pesquisadores realizaram estudos in vitro utilizando uma cultura primária de neurônios extraídos do hipocampo — região do encéfalo ligada à memória — de fetos de ratos. Os cientistas descobriram que nas amostras onde incubaram a AEME e a cocaína juntas, durante um período de 48 horas, houve pelo menos 50% mais mortes de neurônios, em comparação às amostras onde a cocaína e a AEME foram incubadas isoladamente na cultura primária de neurônios.

Estes resultados indicam que o usuário de crack pode estar exposto a uma maior neurodegeneração em relação aos usuários de outras formas de uso da cocaína

 

Este estudo foi realizado durante o mestrado do aluno Raphael Caio Tamborelli Garcia, Efeitos neurodegenerativos da metilecgonidina e da cocaína em cultura celular primária de hipocampo, apresentado em 2009 sob a orientação da professora Tania.

 

Atualmente, Garcia está cursando o doutorado "sanduiche" nos Estados Unidos onde investiga os efeitos da AEME no cérebro de ratos. "A pesquisa de doutorado tem o objetivo de verificar se a AEME é apenas neurotóxica ou se também contribui para a dependência ao crack", explica a professora. A defesa deve ocorrer no próximo semestre.

 

Sabe-se que a fumaça que o usuário inala com a queima da pedra do crack é absorvida rapidamente pelo organismo, provocando, do mesmo modo, um efeito muito rápido. Então, quanto mais o usuário fuma, mais rápido é o efeito. E quanto mais ele fuma, mais ele quer fumar, e mais rápido se torna dependente da droga.

 Necrose e apoptose

 

Já o estudo de mestrado da aluna Livia Mendonça Munhoz Dati, Caracterização das vias de morte celular induzida pela metilecgonidina, produto da pirólise da cocaína, investigou por quais vias ocorria a morte dos neurônios: necrose ou apoptose. A necrose ocorre quando a célula inflama, incha e se rompe. Já a apoptose é a morte celular programada, onde ela morre e desaparece.

 

Os resultados mostraram que, no caso da cocaína, ocorre a morte tanto via necrose como apoptose. A AEME provoca a morte das células via apoptose. Mas quando a cocaína e a AEME estão juntas, elas provocam tanto a apoptose como a necrose. A dissertação, defendida em 2012, também foi realizada em cultura primária de células cerebrais de fetos de ratos.

 

 Uol