O Ministério da Saúde anunciou ontem, 2, a inclusão de 11 procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Até agora, eram 121 tipos de procedimentos nesta área. O governo vai gastar 121% a mais do que em 2011, somando R$ 380,3 milhões para cirurgias oncológicas.
Os novos procedimentos autorizados são linfadenectomia mediastinal, linfadenectomia seletiva guiada – mais conhecida como “linfonodo sentinela”, reconstrução para fonação (a tabela do SUS incluía a prótese, mas não o ato operatório da sua implantação), traqueostomia transtumoral, ressecção de pavilhão auricular, ressecção de tumor glômico, ligadura de carótida, colecistectomia, ressecção ampliada de via biliar extra-hepática, reconstrução com retalho osteomiocutâneo e timectomia.
Entre 2010 e 2012, os gastos do governo federal com assistência oncológica aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (estimativa de 2012).
O número de casos de diabetes tipo 1 está crescendo rapidamente, especialmente entre as crianças, enquanto muitas não são diagnosticadas devidamente, afirmam especialistas. Segundo um estudo da Federação Internacional de Diabetes, a diabetes tipo 1 é uma das doenças endócrinas e metabólicas mais comuns na infância e os casos entre crianças estão aumentando em todo o mundo. Atualmente, 371 milhões de pessoas sofrem de diabetes no mundo. A maioria dos casos é de diabetes tipo 2, provocada, principalmente, pela obesidade e por um estilo de vida precário.
Para especialistas, o desenvolvimento de diabetes tipo 1 pode ter causas genéticas, mas eles ainda não sabem dizer a que se deve o incremento nos casos da doença. Além disso, em um número considerável de países, cada vez mais as crianças também estão sendo diagnosticadas com diabetes tipo 2.
A diabetes se manifesta quando o organismo não pode produzir ou utilizar eficientemente a insulina, um hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. Caso não seja tratada adequadamente, a doença pode produzir complicações severas. Uma pessoa com diabetes tipo 2 pode permanecer sem ser diagnosticada durante muito tempo. Mas no caso da diabetes tipo 1, se o paciente não recebe injeções de insulina diariamente para controlar seus nível de glicose, corre risco de morte.
Apesar de a doença aparecer em qualquer idade, o mais comum é que ela ocorra em crianças e adolescentes menores de 14 anos. Segundo o informe da Federação Internacional de Diabetes, nos últimos anos, houve um crescimento anual de 3% dos casos de diabetes tipo 1 no mundo, principalmente em menores de 14 anos. O principal aumento ocorreu na Europa central e do leste. Embora não haja estudos sobre a incidência em outras partes do mundo, acredita-se que as tendências sejam similares globalmente.
Conhecendo os sintomas
Estima-se que, em média, cerca de 78 mil menores com até 15 anos desenvolvam a doença todo ano. Com isso, a diabetes tipo 1 pode ser um enorme desafio para muitas crianças e adolescentes. Além do impacto físico, a doença pode dificultar ou limitar as relações sociais, além de afetar o desempenho escolar.
O estudo indica que cerca de 25% das crianças que desenvolvem a diabetes tipo 1 são diagnosticadas quando já se encontram em estado grave.
Segundo Barbara Young, presidente-executiva da Diabetes UK, "é particularmente importante que os pais conheçam os sintomas da doença".
"Atualmente, o desconhecimento dos sintomas da diabetes tipo 1 é uma das principais razões para que um número assombroso de crianças estejam gravemente doentes quando recebem um diagnóstico".
Entre os principais sintomas, explica a especialista, estão: necessidade frequente de urinar, sede abundante, cansaço extremo e uma perda inexplicável de peso.
"Os pais e as babás também precisam entender que se uma criança apresentar algum desses sintomas têm de levá-la ao médico o mais rápido possível, para que se faça o teste da diabetes tipo 1", acrescentou Young.
Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando abandonar o cigarro revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo tiveram uma diminuição "significativa" de seus níveis de ansiedade.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica "British Journal of Psychiatry", acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Temor infundado
Os pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.
No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.
Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.
O estudo foi publicado dias depois de o governo britânico ter lançado uma nova campanha de publicidade antitabagismo.
Que uma relação sexual segura deve ser acompanhada de preservativo, todo mundo sabe. Mas, em alguns casos, incidentes acontecem e a camisinha pode estourar. Para isso, existe outro método contraceptivo de emergência, também conhecido como pílula do dia seguinte. Com a ajuda de Jennider Wider, especialista em saúde feminina da Cosmo Radio, a Cosmopolitan tirou as principais dúvidas sobre o medicamento.
Confira a seguir:
Quando tomar? Há algumas situações em que você pode recorrer à pílula do dia seguinte, como rompimento do preservativo ou cálculo errado do período fértil. Independentemente do caso, o medicamento é eficaz até cinco dias após a relação sexual desprotegida para evitar a gravidez indesejada.
Como funciona? A pílula contém altas doses de hormônios (progesterona, na maioria das vezes) que param a ovulação. Ela dificulta o encontro do espermatozoide com o óvulo e, assim, previne a gravidez.
Qual a sensação de tomar o medicamento? Os efeitos da pílula variam de uma mulher para outra. Há quem apresente fortes efeitos colaterais e há que não sinta nada. Por isso, o ideal é esperar para fazer planos e marcar compromissos dias após tomar o medicamento.
Há efeitos colaterais? Sim. Depois de tomar a pílula, você pode apresentar alguns sintomas desagradáveis em 24 horas, como náuseas, vômitos, dor de cabeça, cansaço e sensibilidade mamária.
Ter sangramento é normal? Sim. É comum que algumas mulheres apresentem sangramento após tomar a pílula do dia seguinte. Se o sintoma durar por alguns dias ou o fluxo for muito intenso, o indicado é consultar um médico.
Sempre pode ser tomada após a relação? Não. A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência e não deve ser usada como controle de natalidade. Praticar sexo com preservativo é sempre a melhor opção já que, além de evitar a gravidez, também previne contra doenças sexualmente transmissíveis.