• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

hgv coraçao“A doação de órgãos é o maior gesto de solidariedade e de humanidade que uma pessoa pode demonstrar a outra. Hoje agradeço aos médicos do HGV e em especial meu primo que me deu uma nova vida”.  A declaração é do comerciante de 64 anos, Inácio Batista dos Santos, um dos pacientes transplantados que esteve presente no lançamento da Campanha estadual de Doação de Órgãos, na manhã desta quinta, 27, no auditório do Hospital Getulio Vargas (HGV).

 

Para diminuir o sofrimento de cerca de 600 pacientes que, assim como seu Inácio, dependem de um órgão para sobreviver, a secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), juntamente com a Central de Transplantes, do Hospital Getulio Vargas, estão investindo para que novos procedimentos sejam realizados no Piauí.

 

“Somos sensíveis a luta pela vida e por isso queremos montar toda a estrutura necessária para aquelas pessoas que buscam um órgão. Além de descentralizar os centros de doações, queremos em breve trazer para os pacientes do nosso Estado o “Aero-Médico”, uma viatura aérea exclusiva que facilitará o translado de órgãos, tudo isso visando a melhoria do atendimento a nossos pacientes”, enfatizou Telmo Mesquita, diretor de urgência e emergência da Sesapi, que no evento esteve representando o secretario estadual de saúde, Ernani Maia.

 

A abertura da campanha contou com servidores do HGV, membros do Centro de Convivência da Terceira Idade, médicos e diretores da Central de Transplantes do Piauí. A diretora da Central de Transplantes, Patrícia Figueiredo, anunciou que, até o final deste ano, o Piauí voltará a fazer transplantes de coração, através do HGV. “Após cinco anos sem fazer transplante de coração, nossa equipe está totalmente preparada para fazer este tipo de cirurgia. Aguardamos agora apenas a vistoria do Ministério da Saúde. Hoje temos material humano e de ponta prontamente para atendermos todo o Estado”, garantiu a diretora.

 

Segundo o diretor técnico do Hospital Getúlio Vargas, Sebastião Martins, o serviço de cardiologia do HGV está se estruturando para começar a realizar o procedimento. O HGV já realiza transplante de córnea e rim. Nos últimos 10 anos, o Piauí realizou 1.410 transplantes. Em 2011, foram 130 transplantes de córneas e 29 renais. Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Patrícia Figueiredo, apesar dos avanços nos últimos anos, ainda existem 600 pessoas na fila de espera por um órgão no Estado, a maioria de córnea e rim. “Em 2001, trabalhávamos com uma lista de espera de seis anos, estamos avançando e estamos  com uma lista de 1 ano e meio. O nosso objetivo é zerar a fila de espera de córnea, explica Patrícia Figueiredo.

 

Sebastião Martins disse que o serviço de cirurgia cardíaca do HGV vai contar com duas salas cirúrgicas especialmente para o serviço. Além de duas UTIs, sendo uma de adulto com 10 leitos e outra infantil, com 7 leitos. “Será um orgulho para o Piauí, ter o primeiro serviço de cirurgia cardíaca público funcionando. Daí será um passo para iniciarmos o serviço de transplantes de coração", explica.

 

Estavam presentes também na solenidade de abertura, o coordenador da Organização de Procura de órgão, Ricardo Cronemberger;  a coordenadora do Banco de Olhos do HGV, Namir Santos, parentes de doadores, transplantados e pessoas que estão aguardando em fila de espera.

 

Como é o caso de Emerson Alves, 24 anos, que há 5 anos aguarda a doação de um rim. Alves explica que graças aos avanços tecnológicos na área do tratamento de diálise, ele hoje vive uma vida normal, mas espera ansioso pelo dia que será presenteado com um novo órgão.  “Sinto que as pessoas têm medo de doar e a doação é um ato de amor ao próximo”, fala emocionado.

 

 

Sesapi

A Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) promove, nesta sexta-feira, 28, como parte dos eventos comemorativos ao Dia Internacional da Pessoa mulheridosa2792012Idosa, o seu fórum sobre temáticas relevantes, que abordará o Processo de Envelhecimento e a Política de Assistência Social para Pessoa Idosa.

 

A diretora técnica da Sasc, Jamilla Emérito, ressalta o tema como atual e oportuno, não só pela data alusiva ao Dia do Idoso (1º de outubro), mas como uma discussão contínua, “O nosso encontro tem, ao meu modo de ver, o objetivo de fortalecimento e orientação sobre direitos e serviços prestados à pessoa idosa”, afirma.

 

O fórum acontece nesta sexta-feira, 28, a partir das 9:00h, no auditório da Sasc.

 

Governo do estado

Muitos brasileiros têm passado dos 60 anos com um ritmo diário de exercícios físicos de dar inveja a jovens e adultos sedentários. Segundo um levantamento joaoacademia2792012da Associação Brasileira de Academias (Acad), os idosos já são responsáveis por um terço das matrículas no país. Esse número é equivalente a 1,8 milhão de alunos - há dez anos não passava de 300 mil.

 

Em Santos, no litoral sul de São Paulo, o dentista João Henrique de Mesquita, de 80 anos, é um exemplo dessa disposição há 62 anos, quando começou a malhar.

 

Além de fazer musculação três vezes por semana, o profissional – que ainda não pensa na aposentadoria – se mantém ativo com aulas de natação, surfe, kitesurf, caminhadas e corridas na praia.

 

"Mantenho o peso desde os 18 anos: 70 kg em 1,76 m. Não sinto dor, não tenho colesterol alto, nada. Sempre me cuidei e tive uma alimentação saudável, e nunca malhei para ficar forte, com braço e peitoral. Isso tudo é consequência", diz Mesquita.

 

Segundo ele, é possível reconhecer quem não faz atividade física regular só de olhar na rua, pelo andar cansado. Mas o dentista destaca também que os exageros são tão prejudiciais quanto a falta de exercícios, e cita ex-atletas que se desgastaram e sentem dores após anos de treinamento intensivo.

 

"Amigos meus extrapolaram e tiveram que parar, por causa de lesões, problemas nas articulações e até rompimento do bíceps. O excesso em tudo é ruim", afirma o santista.

 

E os idosos não querem apenas aulas de baixo impacto, como hidroginástica, alongamento e pilates. Procuram diversificar as modalidades e também ter um gasto calórico alto, para manter a forma.

 

É o caso da dona de casa paulistana Terezinha Jorge, de 63 anos, que faz natação e hidroginástica duas vezes por semana, musculação e esteira na academia do prédio há um ano, e corridas no parque com um personal trainer, para fortalecer o corpo.

 

"Sempre me exercitei, faço natação há 30 anos e gosto muito do estilo borboleta, que todo mundo acha pesado. Nado entre 1.000 e 1.200 metros em 45 minutos", revela.

 

Terezinha conta que é "caxias" e não falta a nenhuma aula, mesmo não gostando muito de musculação. Já o personal, segundo ela, é um incentivo a mais, pois, se não tiver ninguém do lado, acaba não tendo ânimo para se mexer.

 

Durante a menopausa, a dona de casa diz que passou por um período de pré-diabetes, hipertensão, colesterol e triglicérides altos – que já baixaram. "Para controlar a alimentação, estou consultando uma nutricionista, porque gosto muito de comida salgada", revela.

 

Avaliação médica

Para que a atividade na terceira idade seja prazerosa e não provoque dores, o ortopedista Erick Murata, que atua em São Paulo, destaca alguns cuidados. Para quem tem problemas na coluna ou nas articulações, como artrose no quadril, joelho ou tornozelo, o ideal é mesmo fazer exercícios mais leves, de baixo impacto, como alongamento, hidroginástica, natação, esteira e musculação – com menos carga e mais repetições.

"A pessoa não pode sofrer, precisa ter condição física, ortopédica e também força de vontade", enumera.

 

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

1. Melhora o equilíbrio e a flexibilidade

2. Aumenta os reflexos e a velocidade

3. Melhora a autoestima e a independência

4. Contribui para a manutenção da densidade óssea e o aumento da massa muscular

5. Ajuda a combater a insônia e a depressão

6. Diminui o peso, a pressão arterial, os níveis, de os níveis de glicose, colesterol, triglicérides e os batimentos cardíacos (poupando o coração)

 

O médico reforça a importância de fazer uma avaliação geral antes de sair do sedentarismo, principalmente para ver as condições cardiovasculares, a pressão arterial e a capacidade respiratória.

 

"Se o paciente estiver bem, pode começar no dia seguinte. É recomendado fazer o check-up antes do início e a cada seis meses, ou assim que tiver alguma alteração, como falta de ar, dor no peito ou tontura", cita.

 

Murata ressalta que a musculação também pode trazer benefícios aos ossos, por prevenir a osteoporose ou evitar que um estágio anterior da doença avance. Segundo o ortopedista, a partir dos 45 anos, a mulher tem uma perda de massa óssea de até 1% por ano, enquanto o homem tem um desgaste anual de 0,3% a 0,5% a partir dos 50 anos.

 

Além disso, é indicado usar um tênis de boa qualidade. Se o indivíduo tiver preparo e não sofrer nenhuma doença, pode atingir o nível de um jovem.

 

"Tudo é questão de treino e condicionamento. E o exercício também aumenta o convívio social e melhora o humor dos praticantes", diz.

 

Preparação física

Na opinião do preparador Alcides Sousa da Silva, que trabalha em uma academia em São Paulo e também como personal trainer, os idosos precisam de um treino individualizado, com base no histórico clínico, para saber se há algum limite e evitar eventuais abusos.

 

"Assim, dá para fazer todo dia, e sempre algo diferente", enfatiza Silva, que tem 20 alunos nessa faixa entre os 110 para os quais dá aula.

 

G1

A alimentação recheada de gorduras é o fator mais comum apontado como de risco para o aparecimento de doenças cardíacas. Mas há outras razões e fatorescardicos2792012algumas  provavelmente não passam pela cabeça de quem se preocupa com o assunto. A revista Health enumerou 15 deles, que incluem questões como a relação com o chefe ou local onde se vive. Confira:

 

Moradia

Em 2001, um estudo publicado no The New England Journal of Medicine apontou que moradores de áreas mais pobres corriam três vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco do que habitantes de bairros mais ricos, mesmo tendo o mesmo nível de educação e trabalho parecido. A pesquisa acompanhou pessoas com idades entre 45 e 64 anos durante nove anos.

 

Antibióticos

O uso de remédios contendo uma substância muito usada, a azitromicina, foi associado ao aumento de casos de ataques cardíacos, principalmente em pessoas com doenças na região. Outras pesquisas estão sendo feitas para verificar a descoberta, mas pode ser uma boa ideia pedir ao médico alternativas à essa substância.

 

Suplementos de cálcio

Publicada este ano no jornal Heart, uma pesquisa aponta que pessoas que consumiam suplementos de cálcio sofriam mais de ataques cardíacos do que as que não faziam uso dos remédios. O consumo de cálcio por meio da dieta alimentar não mostrou ter alguma influência nos riscos.

 

Infecção

Até mesmo resfriados e outras infecções comuns podem aumentar os riscos de um ataque cardíaco, principalmente nos três dias após o diagnóstico do problema. Nesse período, os riscos são cinco vezes maiores.

 

Psoríase

Segundo alerta da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, pessoas que apresentam a doença autoimune são pacientes de risco quando o assunto são ataques cardíacos. Isso porque a doença é caracterizada como uma inflamação crônica, o que é fator de risco. O estudo concluitu que outras doenças autoimunes, como lúpus, também são fatores de risco em geral.

 

Problemas de relacionamento

Viver em um clima negativo ou de tensão com a cara-metade aumenta em 34% as chances de ter um ataque cardíaco, segundo pesquisa da University College London, na Inglaterra.

 

Colesterol bom muito baixo

Segundo análise das condições de saúde de 7 mil pessoas feita pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, níveis muito baixos de HDL, também chamado de colesterol bom, são o terceiro principal fator de risco para um ataque cardíaco.

 

Problemas renais

Dois estudos apontam que problemas nos órgãos podem aumentar os riscos de ter problemas no coração. Nos homens, o risco pode ser o dobro, mesmo que os rins não estejam comprometidos com um quadro de insuficiência.

 

Vida urbana

Lidar com o trânsito é fator de risco para o coração e pode dobrar as chances de sofrer um ataque cardíaco, segundo pesquisadores alemães. Sem falar nos problemas pulmonares que são duas vezes mais comuns em pessoas que moram ou passam muito tempo em estradas movimentadas.

 

Parar de tomar aspirina

Pacientes que já apresentam problemas cardíacos e que tomam aspirina precisam de supervisão médica se quiserem parar de ingerir o medicamento. Estudos mostram que a interrupção no consumo aumentou os casos de ataques em pacientes no perfil.

 

Depressão

A relação entre doenças cardíacas e depressão é bem conhecida. Pacientes depressivos que já sofreram ataques cardíacos têm mais chances de ter um novo ataque do que os não depressivos. Nas mulheres, a doença também é fator de risco para problemas cardíacos.

 

Chefe

Um levantamento feito em 2005 descobriu que funcionários que não se sentem valorizados pelos chefes têm mais riscos de sofrer um ataque cardíaco, bem como os que têm um trabalho estressante, com chances 23% maiores.

 

Problemas na gengiva

A saúde da boca também é fator de risco para doenças do coração. Problemas nas gengivas aumentam em 25% as chances de ter um problema cardíaco.

 

Diabetes

Além dos problemas causados pela doença em si, diabetes são fator de risco para ataques cardíacos, dobrando ou até quadruplicando as chances.

 

Tratamento para problemas na próstata

Pesquisa feita em 2006 pela Faculdade de Medicina de Harvard aponta que tratamento para problemas da próstata aumenta as chances de morte em um ataque cardíaco, mesmo que os pacientes não tenham histórico de doenças no coração.

Subcategorias