caminhada1422013A conclusão de um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, promete animar aqueles que vão à academia sem vontade alguma. Longos períodos de caminhada suave são mais benéficos do que treino de alta intensidade por uma hora. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

 

Os cientistas avaliaram 18 pessoas entre 19 e 24 anos e as dividiram em três grupos. Os jovens do primeiro permaneceram sentados por 14 horas sem se exercitar, os do segundo se sentaram por 13 horas e fizeram uma hora de treino vigoroso e os do terceiro se sentaram por seis horas, caminharam por quatro horas e ficaram em pé por duas horas.

 

Verificou-se que, quando a energia gasta é a mesma, a sensibilidade à insulina e os níveis de lipídios foram significativamente melhores entre aquelas que apostaram em atividade física leve por períodos mais longos.

 

"Uma hora de exercício físico diário não pode compensar os efeitos negativos da inatividade sobre a sensibilidade à insulina e lipídios plasmáticos se o resto do dia é gasto sentado", disse o líder do estudo, Dr. Hans Savelberg. "Reduzir a inatividade com atividades de baixa intensidade, como caminhar em um ritmo calmo e ficar de pé, é mais eficaz."

 

Ponto a Ponto ideias

A hora de dormir é aquela hora para descansar e recuperar as energias para o dia seguinte. Porém, algumas pessoas costumam acordar com dores no corpo e ainda mais cansadas do que no dia anterior e isso pode ser um sinal de má postura durante o sono, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta quinta-feira, 14.

 

Quando a pessoa dorme, ela passa em média oito horas na mesma posição – se ela não for adequada, pode acontecer o alongamento e também o encurtamento de alguns músculos, o que causa a dor. Em alguns casos, é comum até a pessoa “travar” e não conseguir nem levantar da cama.

 

Por exemplo, dormir de lado com as pernas esticadas e as mãos debaixo do travesseiro pode prejudicar diversas articulações do corpo. Para se proteger, é ideal que o travesseiro deixe a cabeça em um ângulo de 90 graus em relação aos ombros e que a pessoa use um segundo travesseiro para abraçar e outro para colocar entre as pernas (como mostra o infográfico acima).

 

Dormir de bruços ou com a barriga para a cima também pode fazer mal. Além das dores, dormir de mau jeito pode causar também lesões nos ligamentos da coluna e hérnia de disco, como foi o caso do empreendedor William Hertz mostrado na reportagem da Daiana Garbin.

 

Ele acordava todos os dias sentindo uma dor que irradiava por todo o corpo, incômodo que dificultava nas atividades mais simples do dia a dia, como escovar os dentes e levantar da cama. Para melhorar as dores que ele sentia ao acordar, ele teve que se exercitar e emagrecer, mas a luta não foi fácil. Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, essa dor limita movimentos simples e deve ser bem avaliada por um médico para não atrapalhar a vida do paciente.

 

É preciso prestar atenção também ao tipo do travesseiro, que são os maiores responsáveis pelo torcicolo, um espasmo muscular causado por erro postural. O problema pode ser tratado com um relaxante muscular apenas, mas existem casos que precisam de massagem, fisioterapia e até o uso do colar cervical. A dica para se proteger é não usar o travesseiro muito alto ou muito baixo.

 

O neurologista Marcelo Calderaro alertou que, fora as dores no corpo, também existe a possibilidade de as pessoas sentirem dor de cabeça ao acordar, o que pode prejudicar muito a qualidade do sono.

 

As causas mais freqüentes para esse problema geralmente não são graves, como estresse, ansiedade, depressão, uso excessivo de analgésicos, ressaca e até mesmo distúrbios, como a apneia do sono.

 

A apneia, inclusive, pode fazer com que a pessoa acorde com sono porque, ao roncar, ela não consegue dormir direito. Outros distúrbios como bruxismo e insônia também podem prejudicar o sono e trazer conseqüências como mau humor e até queda do sistema imunológico.

 

Dor nos pés

A Marina Araújo foi conhecer a história da professora Gilvana de Oliveira, que tem fascite plantar e sente muitas dores no pé, inclusive quando acorda. Segundo o ortopedista Gustavo Magliocca, a fascite plantar é uma inflamação da musculatura da sola do pé. A Gilvana fazia escalda-pés e alongamentos no fim do dia, mas nada disse resolvia o problema, apenas aliviava as dores.

 

Na maioria dos casos, a pior dor acontece de manhã quando o músculo está estendido, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca. Normalmente, começa a doer na região do calcanhar e, com o tempo, a dor vai se espalhando pela sola ou lateral do pé, momento que mais incomoda. Usar calçados adequados e anatômicos e fazer exercícios de pouco impacto, como ciclismo e natação, pode ajudar a aliviar os efeitos dessa inflamação, como disse o médico.

 

 

G1

sol1422013É comum nesta época do ano encontrar pessoas estendidas nas areias das praias brasileiras. Em dias de céu aberto e sol forte, o índice de raio ultravioleta (IUV) chega ao nível extremo o que é muito prejudicial à saúde da pele. Maceió, assim como outras cidades do Nordeste, registra índice alto o ano inteiro, mas, este ano, já chegou a registrar IUV 13 ou até 14, numa escala que vai de 1 a 14+. Normalmente, quando há nuvens no céu, esse índice é de 6 ou 7. “Especialmente no verão, esse índice pode ser muito alto, por isso todo cuidado é pouco ao se expor ao sol”, diz Simone Sievert, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

 

Danielli Miranda, 33 anos, estudante, passa protetor solar fator 50 no corpo e no rosto. Usa óculos e às vezes chapéu, toma quase todas as precauções, não fosse o horário em que estava exposta ao sol. Eram 13:00h quando ela deitou sobre a toalha na areia da praia para se bronzear. "Sempre fico uns minutinhos no sol e depois corro para a sombra, é só para pegar uma corzinha mesmo".

 

A gestora financeira Valquíria Silvia, 40, é de São Paulo, mas mora em Maceió há dois anos. Sempre que pode, ela vai à praia e diz que passa protetor fator 60 no rosto. No corpo usa um fator 15 e às vezes passa o bronzeador por cima. "Passo o óleo porque dá um brilho na pele, mas sempre passo um fator maior antes, não sei se isso está correto".

 

A dermatologista Maria do Socorro Ventura, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que o correto é usar no mínimo um fator 30 no corpo e nada de passar óleo depois. “Se quiser hidratar a pele, é melhor um produto que contenha hidratante na fórmula”, diz a especialista.

 

A amiga de Valquíria, Josefa Souza, 30, é auxiliar de vendas em São Paulo, e veio conhecer a capital alagoana. Ela diz que também passa protetor, mas não perde a oportunidade de pegar um bronze, mesmo sabendo dos riscos. "Em São Paulo não tem praia, então, quando tenho oportunidade, não deixo de tomar sol", explica.

 

Segundo a dermatologista Maria do Socorro Ventura, a exposição direta ao sol, principalmente das 10:00h às 16:00h, quando o IUV é mais forte, pode causar queimaduras. Mas, em longo prazo, o sol provoca envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele.

 

Os homens geralmente reclamam que os protetores são ruins de passar porque ficam grudando nos pelos. “Ninguém tem desculpa para ficar sem proteção, hoje existem produtos aerosol, em gel e diversas outras opções de protetores solares. Todos precisam se proteger, não só da exposição direta ao sol, mas também quando vão fazer esporte, pescar ou tomar banho de mar”, diz a dermatologista.

 

Para o grupo de estrangeiros que veio passar as férias no litoral brasileiro, o sol aqui não é brincadeira. “Todos aqui usam fator 60”, diz Antonio, que já aprendeu algumas palavras em português. E como os amigos argentinos e chilenos não estavam vermelhos, deu para acreditar que eles tomaram cuidado. Outra preocupação da dermatologista é com as crianças. Bebês com menos de 6 meses não devem ir à praia. "Não existe protetor recomendável para a pele do bebê que é tão sensível.  As crianças precisam estar muito bem protegidas, já nas maiores, o protetor precisa ser passado a cada duas horas e sempre que os pequenos saírem da água", conclui a médica Maria do Socorro Ventura.

 

 

G1AL

coronavirus1322013As autoridades sanitárias do Reino Unido disseram nesta quarta-feira, 13, ter evidências de que uma doença respiratória aguda parecida com a Sars - que foi objeto de um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2003 - seja capaz de se alastrar por contato humano. A doença é transmitida através do contato com animais, mas, se houver possibilidade de transmissão através do contato humano, o risco para a população é maior, explicaram as autoridades.

 

No mais recente caso, o terceiro no país, uma pessoa que está internada na UTI de um hospital de Birmingham pode ter contraído a doença de um parente próximo, acreditam os médicos. A mais recente pneumonia atípica é causada por um vírus da família coronavírus. No mundo, foram diagnosticados onze casos da doença desde os primeiros diagnósticos, no fim do ano passado. Cinco pacientes morreram.

 

Na Grã-Bretanha, onde três casos foram registrados, duas pessoas que contraíram o vírus haviam viajado do Oriente Médio para a Europa.

 

'A confirmação de uma nova infecção pelo coronavírus em uma pessoa sem histórico de viagem para o Oriente Médio sugere que ocorreram transmissões pelo contato pessoal', disse o chefe do departamento de doenças respiratórios da agência sanitária britânica, John Watson. Ele acrescentou que este tipo de transmissão também se deu na Grã-Bretanha. Os médicos possuem evidências de que já houve contaminação pelo contato humano no Oriente Médio, mas esta informação não havia sido confirmada.

 

'Embora este caso nos dê forte evidências de transmissão por contato pessoal, o risco de infecção na maior parte das circunstâncias ainda é considerado muito baixo', disse a autoridade britânica.

 

Segundo os médicos, o terceiro paciente a contrair a doença no país possui problemas de saúde que podem ter aumentado a sua vulnerabilidade. Logo após os primeiros diagnósticos da nova gripe, a OMS ressaltou, através de seu Twitter e sua página na internet, que o vírus é semelhante mas não igual ao da Sars, e considerou 'prematura' a sugestão de que a doença seja 'a próxima crise de saúde global'.

 

 

BBC