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“Não era acostumado a ir ao médico e depois de ter contraído uma doença venérea, de uma parceira, resolvi me cuidar. Hoje, falo diadohomesesapi18072012sem receio que essa ação no terreiro é uma oportunidade de ver como está minha saúde. Achei ótimo”, disse o aposentado José Manoel, um dos 60 homens que aproveitaram a ação desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em comemoração ao Dia Nacional da Saúde do Homem. A data é comemorada no dia 15 de julho. A Sesapi, em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e faculdades particulares, resolveu ofertar ações gratuitas na manhã desta quarta-feira, 18, em um terreiro de umbanda, da zona Norte de Teresina, no bairro Itaperu.

 

O coordenador de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, Danilo Martins, destacou a importância do evento para a comunidade. Segundo ele, é interessante pensar em ações que mobilizem o homem a ter esse cuidado, já que esse público não tem o hábito de procurar atendimento em saúde. “Com essa iniciativa, podemos oferecer um conceito ampliado de saúde, que envolve, além de atendimento médico, o lazer, as experiências vividas, dicas de saúde e o entretenimento”, destacou.

 

Para o supervisor estadual da Saúde do Homem, Robert Garcia, o evento foi realizado em um terreiro de umbanda visando atingir o público de homens que frequentam esses locais. Robert destaca que as ações contribuem para multiplicar a cultura de os homens procurarem com mais frequência o médico. “Queremos mostrar que as doenças estão presentes nas nossas vidas, mas, a prevenção é o melhor remédio. Somente no Piauí 690 casos de câncer de próstata já foram detectados. Se esses homens tivessem tido um cuidado prévio, esse número seria bem menor. É isso que a Sesapi pretende: prevenir e quebrar preconceitos sobre a saúde do homem”, frisou.

 

O evento promoveu a prestação de ações e serviços, além de apresentações culturais para o público. Na oportunidade, foram oferecidos serviços como a vacina contra tríplice viral, aferição de pressão arterial, orientação sobre alimentação saudável, combate ao tabagismo, estímulo a hábitos saudáveis, saúde bucal e prevenção contra as DSTs. A ação também contou com roda de palestras dos alunos de medicina da UFPI, levando o tema das conversas para o combate à violência de gênero, informando o público masculino sobre câncer de próstata e planejamento familiar.


Sesapi



dariomagalhaesA vacinação contra febre aftosa teve uma procura dentro do esperado, pois o estoque está acabando, foi o que informou o médico veterinário da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI), em Floriano, Dario Magalhães.
 

De acordo com o médico veterinário as pessoas estão se esquecendo de fazer a certificação, pois no seu controle está faltando ainda uma média de 40 criadores no município e principalmente na região do Amolar.


Ele pede que esses proprietários de animais procurem fazer a certificação logo, para não causar tumulto no prazo final, pois de nada adianta vacinar e não certificar.
 
 

A certificação estará sendo aceita até sexta-feira, 20, e disse, “o prazo era até o dia 15, que no caso foi domingo, então por conta dos  dois últimos dias  não serem úteis, 14 e 15 respectivamente, nós resolvemos prorrogar um pouco mais até a sexta-feira. E a gente está pedindo ao criador que não deixasse para ultima hora, porque as filas são grandes”.
 
 

O balanço ainda não foi fechado, mas segundo o profissional, já atinge quase os 90%. No ano de 2011 atingiu uma meta de 94% e é o que ele espera também este ano.

Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo. A pesquisa, publicada na revista médica Lancet, estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo. A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo.

 

Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia. Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.

 

Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura. Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. 'Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários. O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças.

 

No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas.

 

Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.

 

Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, 'quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer'.

 

América Latina

Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.

 

Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala. A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.

 

No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon. A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.

 

Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

 

Desafio global

É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.

 

O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

 

A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que 'precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana'.

 

— O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo.


BBC Brasil

Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o exercicio1872012oncologista Thierry Bouillet. Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

 

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso. "A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade", que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

 

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

 

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. "Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte", disse Bouillet, autor do livro "Esporte e Câncer".

 

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes. Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. "Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]", lembrou.

 

Os pacientes pagam entre R$ 50,00 e R$ 300,00 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados. O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação "Esporte e câncer", na Universidade Paris 13, "já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte", disse Bouillet.

 

"Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas", apontou.


AFP

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