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Pelo segundo ano seguido, o Estado do Piauí aplica em saúde bem mais do que é exigido por lei. Conforme determina a Lei Complementar 141, cada estado deve investir pelo menos 12% das receitas em ações de saúde. Este ano, o Piauí destinou ao setor nada menos que 15,2%, o que representa mais de um quarto acima da exigência constitucional. Em números brutos, os investimentos são de mais de R$ 500 milhões.
Em 2011, o incide já tinha sido superado com folga, chegando a 15%. Este ano os investimentos foram ainda maiores, refletido a orientação do governador Wilson Martins, que tem na saúde uma de suas quatro grandes prioridades. Além da saúde, está a educação, a segurança e o investimento em obras de infraestrutura capazes de garantir condições diferenciadas para o desenvolvimento do estado.
Conforme o secretário de Saúde, Ernani Maia, os investimentos em saúde contemplam todos os segmentos do setor, tanto de infraestrutura como de pessoal. “O setor de saúde é complexo e exige uma ação múltipla, como caminho necessário ao melhor atendimento do cidadão”, diz Ernani. Dos recursos, houve investimento na área física, como adequação, construção e reforma de hospitais, bem como a compra de novos equipamentos que melhoram o funcionamento da rede. O secretário diz que também houve investimento importante na qualificação de pessoal, incluindo concurso e convocação de novos servidores.
De acordo com Ernani Maia, houve um reflexo positivo desses investimentos na atenção básica e na saúde como um todo no Piauí. “Os dez hospitais regionais do estado funcionam hoje com serviço de ortopedia. Reformamos os hospitais de Bom Jesus e Corrente. Inauguramos o novo centro cirúrgico do HGV que permite a realização de 40 cirurgias em um dia. Demos início a implantação da Rede de Cuidados Continuados, cuja fase de diagnóstico termina em março de 2013”, ressalta.
No total, segundo Ernani, os investimentos em saúde este ano chegaram a aproximadamente R$ 500 milhões. “Foi um ano de grandes ações e do combate implacável à corrupção”, lembra o secretário.
Para 2013, a Sesapi tem como meta a construção de um novo hospital em Floriano e Picos, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Unidades Básicas de Saúde (UBAS) nas principais cidades e interior e o início da construção do Centro Materno-Infantil.
CCom