O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões em terapia celular em 2012. A maior parte do recurso – R$ 8 milhões – será voltada para concluir a estruturação de oito Centros de Terapia Celular, que ficarão responsáveis pela produção nacional de pesquisas com células-tronco. Atualmente, grande parte dos insumos utilizados nas pesquisas com células-tronco realizadas no Brasil são importados.

Os outros R$ 7 milhões serão aplicados em editais de pesquisa abertos ainda este ano. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha, durante a abertura do Encontro com a Comunidade Científica 2012, realizada na noite de segunda-feira e que segue até quarta-feira, 18, no Edifício Brasil 21, em Brasília.“O objetivo é incentivar a independência tecnológica do País e proporcionar autonomia produtiva e know how numa das áreas mais inovadoras da saúde”, explicou o ministro.

Com esta ação, o governo quer ampliar o uso da medicina regenerativa na recuperação de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em tratamentos como regeneração do coração, movimento das articulações, tratamento da esclerose múltipla.

 

“O know how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e possibilitar a produção em escala para uso comercial”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Carlos Gadelha.  “A intenção é tornar esses centros aptos a subsidiar hospitais públicos e privados na recuperação de órgãos de pacientes”, afirma o secretário.

A terapia celular ainda não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina brasileiro, o uso em pacientes só é permitido no âmbito das pesquisas clínicas.  A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de pacientes com hematológicas, como leucemias e anemias.

Centros  -Os oito Centros de Tecnologia Celular estão localizados em sete municípios do país: três na Universidade de São Paulo na capital paulista (USP-SP), um na USP-Ribeirão, um na Universidade do Rio Grande do Sul, um na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-Paraná), em Curitiba, um no Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro e um no Hospital San Rafael, em Salvador (BA).

Três deles já estão em atividade – o de Curitiba, o de Salvador e o de Ribeirão Preto –, com recursos do Ministério da Saúde. Os outros cinco estão em fase de construção. O mais avançado é o da PUC-Paraná, que tem pesquisas concluídas, já produz células-tronco adultas e aguarda autorização da Anvisa para ampliarem a produção para escala comercial. Já deu suporte a cinco pesquisas clínicas envolvendo 80 pacientes cardíacos.

Alguns dos pacientes voluntários nas pesquisas do centro da PUC-Paraná tinham anginas intratáveis que lhes impossibilitavam de fazer qualquer esforço físico, mas, com o tratamento, tiveram seus corações recuperados e hoje têm vida normal, com prática constante de atividade física. O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril.

A USP Ribeirão Preto está desenvolvendo pesquisas na área de diabetes. No Hospital San Rafael, em Salvador, os estudos são em traumatismo de medula óssea e fígado.

Os centros começaram a ser criados em 2008, quando o Ministério da Saúde criou, em parceria com Finep, BNDES e CNPq, a Rede Nacional de Terapia Celular, constituída por 52 grupos de pesquisadores envolvidos em estudos principalmente de tratamento de doenças autoimunes, como diabetes, esclerose múltipla e traumatismo de medula. Esta foi uma iniciativa inédita em termos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na área da medicina regenerativa em todo o mundo.

 AgênciaSaúde

cciO superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Ernani Maia, o assessor jurídico, Leonardo Rodrigues, e a procuradora do Estado, Sâmea Beatriz, representando a secretária Lilian Martins, estiveram reunidos, na manhã desta terça-feira, 17, com o diretor-secretário da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirocles Veras, e o chefe do departamento de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Paulo Carrara, para tratar sobre a implantação de uma rede integrada de hospitais no Piauí, voltada para o Cuidado Continuado Integrado (CCI).

 

Paulo Carrara veio ao Piauí para apresentar o projeto, que visa políticas de saúde orientadas para ganhos de anos saudáveis. “O Cuidado Continuado Integrado tem sido uma experiência exitosa no exterior, voltada para pacientes da terceira idade, vítimas de trauma, pacientes crônicos. O projeto visa dar um atendimento humanizado, reintegrar, readaptar  o paciente, trazendo a família para fazer parte desse cuidado”, explicou.

 

O Piauí é um dos Estados que está estudando a implantação do CCI no seu sistema de saúde. Durante a reunião, a procuradora Sâmea Beatriz e a advogada da CMB, Monaliza Santos, discutiram sobre a melhor forma de firmar uma parceria entre Estado e a Confederação, a fim de implantar o projeto no Estado. O superintendente de Assistência à Saúde, Ernani Maia, afirmou que o Cuidado Continuado Integrado é uma das metas da Sesapi para este ano e que o assunto já foi abordado em reunião com o Banco Mundial, que poderá destinar recursos para sua implantação.

 

O diretor-secretário da CMB, Mirocles Veras, explica que hospitais de excelência do Brasil, juntamente com a Confederação, têm recursos garantidos para aplicar nos Estados para o desenvolvimento de uma rede de Cuidados Continuados. Para o Piauí, está previsto um investimento em torno de R$ 4 milhões, que deverão ser aplicados em estrutura e equipamentos.

 

“Esse é o início de um projeto que irá revolucionar a saúde piauiense. Atualmente, o Piauí tem 350 mil habitantes de população idosa, por isso necessita de um cuidado especial, que é o que propõe o CCI. A previsão é de que em seis meses a Secretaria de Saúde faça um diagnóstico das necessidades do Estado e, ainda em 2012, seja iniciada a construção das unidades”, destacou Mirocles Veras.

 

Para a procuradora Samea Beatriz, é um momento ímpar. “É o começo de uma grande e importante mudança para a nossa saúde”, finalizou.

 

Sesapi

 

A Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação da Criança e do Adolescente, participa nos dias 18 e 19 de abril, da Caravana Piauiense contra o Trabalho Infantil. O evento terá uma vasta programação no estado.

 

A Sesapi participa da Caravana com uma oficina nessa quarta-feira, 18, sobre os Impactos do Trabalho na Saúde de Crianças e Adolescentes. “Vamos abordar temas relevantes sobre o assunto e discutir a nossa realidade”, afirma a coordenadora da Criança e Adolescente da Sesapi, Rosa Laura. A oficina acontece de 08h às 18h no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Piauí-SRTE/PI, na Av. Frei Serafim.

 

As atividades da Caravana Piauiense estão sendo coordenadas pelo Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente no Piauí – FETI/PI, em parceria com a SRTE/PI, Secretaria Estadual de Saúde do Piauí- SESAPI; Secretaria de Estado de Assistência Social e da Cidadania-SASC; Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Associação Estadual dos Conselheiros Tutelares, que constituem a Coordenação Colegiada do FETI/PI, além de outros órgãos e entidades de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente que integram o FETI/PI.

 

A caravana consiste de uma série de eventos, com atividades de sensibilização e mobilização da sociedade civil e compromissos dos poderes executivo, legislativo e judiciário com o fortalecimento das políticas públicas de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, em especial a erradicação das piores formas do trabalho infantil.


Sesapi

É comprovado que o sedentarismo deixa o indivíduo mais propenso a adquirir doenças. Isso porque a falta de atividade física faz com que o sistema imunológico fique mais preguiçoso e, assim, suscetível a gripes e resfriados. No entanto, o excesso de exercício também compromete o organismo. O exercício físico aumenta a defesa corporal a partir do processo que, ao causar uma queda no sistema imunológico, obriga o corpo a se adaptar a uma maior renovação das células desse processo.

 

O organismo do atleta que se submete a um treinamento puxado e extenuante não consegue fazer uma reposição rápida dessas células e se enfraquece, ficando suscetível a doenças.

 

Durante a prática de atividade física é importante reparar se não houve um exagero na execução dos exercícios.

 

Sintomas como tontura, insônia, enjoo, taquicardia são alguns dos sinais que apontam exagero na prática.


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