O Ministério da Saúde está repassando aos estados R$ 182 milhões, dividido em três parcelas, para financiar a compra de medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os estados e o Distrito Federal estão sendo contemplados com parcelas mensais, a serem pagas em janeiro, fevereiro e março desde ano.

 

A Portaria 122/2013 que aprova o repasse foi publicada no Diário Oficial da União refere-se ao financiamento dos medicamentos do Grupo 1B. Este grupo abrange os medicamentos indicados para doenças mais complexas e para os casos de intolerância aos medicamentos das primeiras e segundas linhas de tratamento, definidas nos protocolos clínicos e que demandam o maior volume de recurso financeiro.

 

Os recursos foram estabelecidos de acordo com as informações aprovadas pelos estados em setembro, outubro e novembro de 2012 no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). Os estados do Amapá, Goiás, Pará e Tocantins receberão valores ajustados em função de ressarcimentos referentes a períodos anteriores, em que deixaram de prestar informações.

 

Esse financiamento federal é um ressarcimento aos estados relativo ao que foi financiado pelas secretarias estaduais de saúde.

 

Veja na tabela os valores destinados a cada unidade federativa.

 

Repasse de recursos referente a primeira parcela

 

Estado

Valor mensal do pagamento

Acre

79.570,53

Alagoas

709.966,56

Amapá

67.724,93

Amazonas

483.317,17

Bahia

1.864.804,57

Ceará

2.394.489,98

Distrito Federal

1.304.069,24

Espírito Santo

2.008.522,67

Goiás

2.141.396,19

Maranhão

461.764,87

Mato Grosso

485.348,24

Mato Grosso do Sul

849.993,23

Minas Gerais

7.057.850,90

Pará

569.296,81

Paraíba

806.123,81

Paraná

4.313.800,10

Pernambuco

1.439.265,68

Piauí

490.548,59

Rio de Janeiro

2.584.076,60

Rio Grande do Norte

540.054,20

Rio Grande do Sul

2.215.900,23

Rondônia

178.910,89

Roraima

41.924,20

Santa Catarina

2.979.947,25

São Paulo

23.858.061,75

Sergipe

544.456,15

Tocantins

204.577,70

Total

60.675.763,04

  

Ascom/MS

transplanteDados do Ministério da Saúde revelam que o Piauí realizou 236 transplantes em 2012, o que representa 15% a mais em relação a 2011.

 

 

Por órgão transplantado, o resultado mostra que o estado fez 167 cirurgias de transplante de córnea, 39 de rim e 30 de medula óssea.

 

 

Em toda a região do Nordeste, o total chegou a 4.706, incremento de 20% no mesmo período avaliado. Em todo país, o aumento geral foi de 2,6% em 2012, quando o total de cirurgias chegou a 23,9mil.

 

 

 

 

 

ComunicaSus

Foto: divulgação

Consumir tomate pode reduzir o risco de doenças cardíacas. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Tufts, em Boston, nos Estados Unidos, o fruto contém licopeno, um antioxidante responsável por sua cor vermelha, que pode ter efeitos poderosos para proteger o coração. As informações são do site do jornal Daily Mail.

 

Estudos anteriores sobre a relação do licopeno com doenças cardíacas apresentam resultados controversos. Enquanto alguns mostram que os níveis elevados da substância no corpo diminuem os riscos de ataques cardíacos, outros não apontam qualquer resultado óbvio.

 

Os cientistas da Universidade de Tufts analisaram dados de mais de uma década sobre a ingestão de licopeno e seus efeitos sobre o sistema cardiovascular. Foram comparadas as condições de centenas de pacientes que participaram do projeto Framingham Offspring Study.

 

Os participantes registraram seus hábitos alimentares, apontando a ingestão de tomate na dieta.

 

Os resultados publicados no British Journal of Nutrition mostraram que comer alimentos contendo licopeno regularmente por 11 anos reduz o risco de doenças do coração em 26%, mas não tem efeitos sobre as chances de um acidente vascular cerebral (AVC).

 

No ano passado, um estudo finlandês mostrou que homens com baixos níveis de licopeno tinham até 60% mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco.

 

 Terra

manteigaaO que você passa no pão durante o café da manhã? Nos últimos 50 anos, cientistas aconselharam reduzir a ingestão de gorduras animais saturadas, encontradas na manteiga, e comer mais gorduras vegetais poli-insaturadas, encontradas na margarina. Mas agora um estudo publicado no British Medical Journal mostrou que essa substituição pode duplicar a probabilidade de morte por doenças cardíacas. As informações são do site do jornal Daily Mail.

 

O estudo foi realizado em Sydney com 458 homens, com idade entre 30 e 59 anos, que sofreram algum ataque cardíaco recentemente.

 

Metade foi aconselhada a cortar o consumo de manteiga e a outra metade a cortar a ingestão margarina. Os resultados mostraram que aqueles que consumiam mais gordura vegetal poli-insaturadas, ou ômega 6, tiveram duas vezes mais chance de morrer por uma série de fatores, incluindo doenças cardíacas.

 

A maioria dos estudos de intervenções dietéticas tem envolvido vários fatores, mas este é focado apenas no ômega 6, também conhecido como ácido linoleico, presente na maioria das dietas de países ocidentais.

 

Ele é encontrado em grande quantidade em óleos vegetais, como o de milho, girassol, cártamo e soja. Depois de ingerido, ele é convertido em ácido araquidónico, um composto que pode provocar a liberação de outras substâncias que causam inflamação, que é a principal causa de doenças crônicas.

 

Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Saúde no EUA, disseram que a descoberta pode ter "implicações importantes para todas as recomendações dietéticas". Mas outros cientistas têm criticado os resultados, dizendo que eles não fornecem evidências suficientes para sugerir que as pessoas devem mudar os hábitos alimentares.

 

Ainda assim, de acordo com especialistas, óleos vegetais e margarinas ajudam a baixar o colesterol e a pressão arterial, mas são alimentos quimicamente modificados e não devem ser incluidos no grupo de produtos saudáveis.

 

Terra