alergia632013Você já comeu algum alimento que te causou inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos ou até mesmo rouquidão? Isso pode ter sido um sinal de alergia alimentar, uma resposta exagerada do organismo a determinada substância presentes em certos alimentos. Crustáceos, amendoim, leite de vaca e nozes são os campeões que mais provocam reações graves nas pessoas, como explicou o alergista Fábio Castro no Bem Estar desta quarta-feira, 6.

 

Quem é alérgico pode, portanto, ter reações na pele (urticária, inchaço, coceira e eczemas), no aparelho digestivo (diarreia, dores abdominais e vômitos) e também no sistema respiratório (tosse, rouquidão e chiado no peito). Porém, em casos mais graves, pode levar também a uma queda da pressão arterial a zero e arritmia cardíaca, o que prejudica a irrigação de vários órgãos – o chamado choque anafilático - e, por isso, o paciente deve ficar atento aos sintomas.

 

Esse choque é uma reação súbita que ocorre em poucos minutos e que pode até mesmo levar à morte. A dica do alergista Fábio Castro é perceber os primeiros sinais - no caso de língua dormente, por exemplo, o paciente deve tomar um remédio anti-histamínico e ir imediatamente ao hospital.

 

Por isso, quem tem alergia a algum alimento deve obrigatoriamente evitá-lo. Se o alimento que causa a reação for extremamente importante para o organismo, como por exemplo, o leite, a pessoa deve procurar orientação médica para conseguir repor a falta desse nutriente.

 

Existem casos também de pessoas que têm reações apenas pelo fato de tocar ou sentir o cheiro do alimento. Nos adultos, é mais comum que eles sejam alérgicos a frutos do mar e frutas tropicais, como kiwi, manga, pêssego e banana. Já as crianças costumam ter alergia a leite, trigo e ovo – porém, esse problema pode desaparecer sozinho após os 3 anos de idade. As chances dos pequenos serem alérgicos aumenta em quase 80% se o pai e a mãe também forem.

 

Os médicos alertaram também que os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja, o paciente alérgico a camarão pode também não tolerar outros crustáceos, da mesma maneira que se ele tiver alergia ao amendoim, pode também não conseguir comer soja, ervilha ou outros feijões.

 

Por isso, quem é alérgico deve tomar muito cuidado na hora de comer fora e perguntar sempre se o prato não tem algum alimento que possa causar alguma reação. Isso porque até um mínimo rastro já é suficiente para fazer mal – por exemplo, se o alérgico a camarão comer uma batata que tenha sido frita no mesmo óleo, ele pode ter reação.

 

Existem casos também em que a manifestação da alergia ocorre imediatamente após o contato do alimento com a mucosa da boca. Nesses casos, o paciente pode ter coceira e inchaço nos lábios, palato e faringe. Segundo o alergista Fábio Castro, isso é mais comum em quem tem alergia a pólens ou alimentos como melão, melancia, banana, pêssego, cereja, batata, cenoura, ameixa, amêndoa, avelã e aipo.

 

O paciente que tem dúvida se tem alergia a determinado alimento deve procurar um médico. A principal maneira de identificar o problema é através do exame clínico, mas existem outros que também podem ajudar no diagnóstico, como os de sangue, testes cutâneos e também algumas provocações, que são feitas com cápsulas de placebo e com alimentos que podem ser a causa da alergia. Porém, é importante que esse último exame seja feito em um hospital com médicos especializados já que a pessoa pode ter uma reação anafilática.

 

Além da alergia alimentar, o paciente pode ter também intolerância ou intoxicação – todos têm sintomas semelhantes, mas os mecanismos e tratamentos são diferentes. Por exemplo, no caso da intoxicação, o problema é causado por bactérias e fungos presentes nos alimentos e o paciente pode ter, além da diarreia e vômito, febre. Já a intolerância provoca distensão abdominal e, assim como nos outros dois casos, também causa diarreia e vômito se a pessoa ingerir o alimento.

 

Segundo os médicos, a alergia alimentar não pode ser evitada com medicamentos. Se for diagnosticada, o paciente deve tratá-la com anti-histamínicos durante as crises.

 

 

G1

Informações levantadas pelo piauinoticias.com confirmam que o Promotor de Justiça, Edimar Piauilino Batista, que está em tratamento de saúde devido a uma leucemia, vem tendo sucesso no processo que envolve a sua saúde.


edimarpiauilino2592012
O representante do Ministério Público florianense está internado no Hospital São Marcos em Teresina, capital piauiense, e recebe visita dos familiares mais próximos, por se tratar de um período em que ele precisa de muito repouso. Nesta terça-feira, 5,  a autoridade enviou uma mensagem de SMS, via celular,  para o repórter Carlos Iran, da Rádio Santa Clara AM e do piauinoticias.com em que ele cita.

 


“Olá amigo Carlos Iran, a saudade tá batendo forte com saudade da terrinha e dos amigos, e vc é um desses amigos. Já passei por dias mais difíceis, creio que até o dia 20 deste mês irei a São Paulo para conclusão do tratamento, mas logo retorno para a Princesa do Sul.   Abraço ao amigo e para os demais amigos da imprensa florianense e  familiares. Dr. Edimar Piauílino”.

 

 

O promotor está em tratamento de saúde desde novembro do ano passado (2012), quando foi dectada a doença em exames de rotina. A autoridade vem sendo acompanhada por vários profissionais em saúde e tem apoio nesse momento dos seus familiares e amigos.

 

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

anfet532013A multiplicação de "drogas de design" representa um "grave risco para a saúde pública", advertiu nesta terça-feira, 5, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (INCB, na sigla em inglês), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) com sede em Viena "Os últimos anos registraram um aumento sem precedentes de abuso de novas substâncias psicoativas, geralmente chamadas de drogas sintéticas, euforizantes legais ou euforizantes vegetais", explica o INCB em seu relatório anual de 2012.

 

"Na Europa, por exemplo, o número de novas substâncias psicoativas registradas passou de uma média de cinco por ano entre 2000 e 2005, para quase dez vezes mais em 2011, ou seja, quase uma nova substância cada semana", afirma o texto.

 

Especialistas calculam que "o número total de substâncias no mercado é da ordem de milhares". E esses compostos não estão sob controle internacional, mas têm os mesmos efeitos psicoativos das drogas controladas, insiste o INCB.

 

O órgão da ONU exige uma "ação coordenada dos países para prevenir a fabricação, o tráfico e o abuso dessas substâncias". O excesso de consumo de medicamentos administrados com receita é outro grande problema destacado no documento do INCB. Esse fenômeno afeta todo o mundo, principalmente na América do Norte, no Sul e Sudeste da Ásia, e em alguns países da Europa e da América do Sul, o que "representa um grave problema de saúde e social", denunciou o INCB.

 

O uso abusivo desses remédios também aumenta o risco de infecção por HIV e hepatites B e C.

 

"Mais de 6% dos alunos do ensino médio abusam de tranquilizantes em alguns países da América do Sul", destaca a agência da ONU. O INCB apontou, ainda, o problema ligado aos "programas de maconha para uso medicinal, autorizados pelo direito internacional dentro das condições específicas enunciadas na convenção única de 1961 sobre entorpecentes".

 

O INCB é um órgão independente que vigia e promove a aplicação das convenções da ONU sobre o controle de drogas. A cada ano, o órgão publica um relatório e faz recomendações aos países e organizações internacionais sobre as políticas contra entorpecentes.

 

 

AFP

O governador Wilson Martins assina juntamente com prefeitos de todo o Estado, na próxima terça-feira, 12, o termo de adesão ao Programa Estadual de Cofinanciamento da Saúde. O ato acontecerá durante reunião com todos os gestores municipais do Piauí promovida pela Associação Piauiense de Municípios (APPM), na sede da entidade, a partir das 8:30h. Ao todo, R$ 40 milhões oriundos do Tesouro Estadual serão destinados à prestação de serviço em saúde através do programa em 2013.

 

Durante a abertura do evento, o governador Wilson Martins fará palestra sobre o cofinanciamento e as parcerias que podem ser executadas com os recursos destinados a ele. Em seguida, serão assinados os termos de adesão ao programa.

 

“O Governo vai monitorar os gastos que cada prefeitura fará, ver onde esse recurso está sendo investido, bem como mensurar a produtividade dos gestores. Assim, à medida que os prefeitos forem aplicando os recursos e estes mostrarem a melhoria nos índices da saúde básica e da média complexidade, vamos aumentando o investimento”, explicou Wilson Martins aos prefeitos piauienses durante o evento ‘Parceria por um Novo Piauí: Encontro de integração Estado/Municípios’, promovido pelo Governo do Estado no dia 23 de janeiro. “Nosso objetivo é fortalecer a saúde no interior do Estado, melhorar a qualidade do serviço prestado ao cidadão na cidade onde ele mora”, complementou.

 

Reuniões preliminares para discutir a pactuação com gestores municipais de saúde foram realizadas pela Secretaria Estadual da Saúde. De acordo com o secretário Ernani Maia, nenhum município que aderir ao cofinanciamento receberá menos de R$ 6 mil mensalmente. Teresina, a capital, receberá R$ 550 mil por mês.

 

Os recursos podem ser utilizados em áreas como Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Centro de Especialidade Odontológica, Laboratório Regional de Prótese Dentária e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)..

 

Segundo a Sesapi, os valores de cofinanciamento a serem repassados foram aprovados pela Resolução CIB/PI nº 113, de 09 de novembro de 2012, alterada parcialmente pela Resolução CIB/PI s/n, de 06 de fevereiro de 2013 (CIB é a Comissão Intergestores Bipartite, formada paritariamente por dirigentes da Sesapi e membros do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, sendo uma instância de negociação e decisão quanto aos aspectos operacionais do SUS).

 

 

 Ascom