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insulina1112013Pesquisadores conseguiram decifrar o mecanismo de fixação da insulina em seu receptor celular, comparado a "um aperto de mãos molecular", uma descoberta que pode ser crucial para milhões de diabéticos em todo o mundo.

 

Os trabalhos, publicados nesta quinta-feira na revista Nature, permitem conhecer melhor o funcionamento da insulina, hormônio que retém o açúcar do sangue para metabolizá-lo e transformar em energia.

 

Ao estabelecer um modelo do hormônio fixado em seu receptor (uma proteína) graças a um acelerador de partículas, "mostramos que a insulina e seu receptor se modificam graças a uma interação", destacou Mike Lawrence, professor associado do Walter and Eliza Hall Institute de Melbourne. "Um fragmento de insulina se desloca e as partes fundamentais do receptor vão ao encontro do hormônio da insulina. Isso pode ser chamado 'um aperto de mãos molecular'", explicou.

 

Seu laboratório fez esta descoberta em associação com a Case Western Reserve, da Universidade de Cleveland (Ohio), com a Universidade de Chicago, a Universidade de York (Grã-Bretanha) e o Instituto de Química Orgânica e Bioquímica de Praga. "Agora podemos utilizar esses conhecimentos para elaborar novos tratamentos com insulina mais eficazes", acrescentou Lawrence.

Milhões de pacientes podem, por exemplo, esperar uma importante melhoria de sua qualidade de vida graças ao fim das injeções diárias de insulina.

 

O estudo também esperança de que nos países emergentes poderia ser produzida uma insulina mais estável que resista a temperaturas elevadas sem refrigeração, assim como portadores do Mal de Alzheimer e de certos tipos de câncer associados à resistência à insulina.

A destruição de células beta produtoras de insulina leva à diabetes de tipo 1, enquanto problemas em seu funcionamento provocam a forma mais corrente da doença, a diabetes de tipo 2 (DT2).

 

A diabetes DT2 afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, 32 milhões na Europa e 3 milhões na França. Este número poderá ser duplicado nos próximos anos devido à epidemia de obesidade e a vida sedentária acompanhada de alimentação rica em gordura e açúcar. Alguns fatores genéticos também favorecem o aparecimento da doença.

 

"Nós ainda não temos um tratamento para a diabetes, mas descobertas como a da fixação da insulina nos dão esperança de estarmos mais próximos", declarou Nicola Stokes, do Conselho Australiano de Diabetes.

 

A diabetes é uma doença silenciosa: quando aparecem os sinais (sede, necessidade frequente de urinar, taxa de açúcar no sangue muito elevada), é porque a doença já evolui há muitos anos. Durante esse período, a deterioração dos órgãos já começou.

 

A diabetes, muitas vezes associada à hipertensão e a taxas de colesterol altas, expõe a um risco maior de infarto cardíaco e de acidentes vasculares encefálicos. A doença pode também obrigar o paciente a fazer hemodiálise, levar à amputações e à cegueira.

 

 

 AFP

O governador Wilson Martins lança nesta sexta-feira, 11, a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa 2012, na aftosa1112012Fazenda Rio Grande, Km 20 da  BR 343.

 

Segundo o diretor-geral  da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi), José Antonio Filho, esta etapa era para ter sido realizada em 2012 e foi adiada em razão da forte seca ocorrida em todo o Piauí. Esta etapa de vacinação vai até o dia 31 de janeiro e o período de certificação é até o dia 15 de fevereiro.

 

“Na última etapa de vacinação atingimos 96,7% de cobertura. Agora, queremos ultrapassar este índice”, disse, enfatizando que o índice já alcançado é extremamente favorável e acima da meta estipulada pelo Ministério da Agricultura.

 

José Antonio declara que o Piauí tem cumprido todas as etapas e a meta é vacinar todo o seu rebanho, que é cerca de 1.750 mil cabeças. “Estamos trabalhando para receber o reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura para área livre de Febre Aftosa com vacina até o mês de maio deste ano”, disse.

 

Depois do lançamento da campanha de vacinação, o governador vai participar da solenidade de posse de Antonio Luís Medeiros de Almeida Filho como presidente da Agespisa, às 11:30h, no Palácio de Karnak.

 

Cidadeverde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira, 10, relatório de inspeções feitas em fornecedoras internacionais de insumos farmacêuticos e divulgou que cinco empresas estrangeiras estão proibidas de comercializar quaisquer produtos no Brasil. O veto ocorre após a constatação de irregularidades.

 

Entre outubro de 2010 e fevereiro de 2012, foram verificadas fábricas de 20 princípios ativos importados para a produção de medicamentos como antipsicóticos, anti-inflamatórios, além daqueles aplicados em tratamentos mais complexos, como o de combate a Aids.

 

Essas industrias foram vistoriadas com o objetivo de analisar a qualidade dessas substâncias e se ocorre o cumprimento de regras impostas pela agência. Segundo a Anvisa, as empresas que apresentaram condições satisfatórias receberam o Certificado de Boas Práticas de Fabricação, documento exigido desde 2009 para obtenção de registro do insumo no país.

 

De acordo com o relatório, existe atualmente 81 fabricantes estrangeiros que fornecem insumos para medicamentos. Deste total, 54 foram inspecionados – 30 receberam a certificação da Anvisa e 13 foram notificados sobre irregularidades (que deverão ser corrigidas).

 

No entanto, cinco companhias foram proibidas de comercializar insumos com o Brasil até que uma nova inspeção seja feita. A agência não divulgou quais empresas foram proibidas e a quais países elas pertencem.

 

Made in China

De acordo com o relatório, 48% dos insumos farmacêuticos fornecidos para o Brasil provém da China, 30% são fabricados na Índia, 7% na Itália e 4% na Alemanha. A produção nacional corresponde apenas a 2%.

 

G1

Um novo estudo sugere que os bebês começam a entender  e a aprender  o idioma nativo antes mesmo de nascer, quando ainda se encontram dentro dos úteros de suas mães. A pesquisa aponta que o aprendizado começa a partir do sexto mês de gestação.

 

Segundo os pesquisadores, os bebês desenvolvem a habilidade de ouvir por volta da trigésima semana de gestação, passando, então, a identificar a voz das mães. Assim, os cientistas realizaram testes com 80 recém-nascidos de apenas 30 horas de vida para determinar se os bebês eram capazes de diferenciar os sons entre vogais pronunciadas em seus idiomas nativos e em um estrangeiro.

 

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Aprendendo cedo

Para medir os resultados, os pesquisadores utilizaram chupetas especiais, que contavam quantas vezes e com qual intensidade os bebês chupavam esses objetos quando expostos aos diferentes sons. Os cientistas observaram que os recém-nascidos chupavam as chupetas de forma menos vigorosa ao ouvir o idioma nativo, mostrando o comportamento oposto ao serem expostos às vogais estrangeiras.

 

Conforme explicaram, era muito pouco provável que os recém-nascidos tivessem aprendido a identificar o idioma materno em tão poucas horas, o que levou os pesquisadores a concluir que o aprendizado se deu enquanto os bebês ainda se encontravam dentro do útero. Até o momento acreditava-se que as crianças somente começavam a compreender pequenas partes do idioma nativo como vogais e consoantes depois do nascimento.

 

The New York Times

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