samuemergenciaO Estado do Piauí é o próximo a ser contemplado com a implantação do novo programa do Ministério da Saúde, intitulado SOS Emergências. A inovação já está funcionando em outros 12 hospitais de urgência e emergência no país e, agora, chega a Teresina, que receberá os recursos do programa, bem como suas diretrizes, para serem instalados no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que é referência estadual nesse tipo de atendimento.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Unidade de Organização Hospitalar (DUDOH) e do grupo condutor estadual da Rede de Urgência e Emergência (RUE), participa desse processo, no monitoramento das ações junto ao Ministério da Saúde, à Secretaria da Saúde de Teresina e à Fundação Municipal de Saúde (FMS).

 

“Esse programa será um complemento ao plano de ação regional do Território Entre Rios para implantação da Rede de Urgência e Emergência, cuja habilitação aconteceu em junho do ano passado. Especificamente em relação ao programa, melhorias serão asseguradas ao HUT, entre condições de atendimento, aporte de recursos, aumento de leitos e contratação de pessoal”, disse Christianne Rocha, coordenadora estadual do Samu.

 

Na manhã desta quarta-feira, 20, no auditório da FMS, um encontro foi realizado para definir as etapas de preparação e o cronograma de lançamento do programa SOS Emergências. Está prevista para o início do próximo mês, a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à capital, para lançar o programa oficialmente.

 

A coordenadora nacional do SOS Emergências, Ana Augusta Pires, esteve presente na reunião para explicar as diretrizes de implantação do programa. O diretor responsável pela DUDOH, Telmo Mesquita, e os demais membros da diretoria, estiveram presentes, representando o secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia. O secretário de Saúde de Teresina, Noé Fortes, também esteve acompanhado de toda a sua equipe técnica. Todos receberam as orientações necessárias, antes do lançamento oficial do programa.

 

“Nós ficamos muito felizes com a visita da Ana Augusta. É muito importante porque nos ajuda a melhorar a nossa urgência e emergência de uma forma geral. O Ministério da Saúde tem manifestado, cada vez mais, uma preocupação com o atendimento hospitalar e nós, no Piauí, estamos seguindo o mesmo ritmo”, reiterou Telmo Mesquita.

 

Mudanças serão percebidas rapidamente, a partir da implantação do SOS Emergências, como comprovam as experiências dos estados onde ele já está em execução: redução da lotação, diminuição do tempo de espera e uma melhor assistência humanizada. Trata-se de uma ação estratégica entre nação, estados e municípios. Segundo a coordenadora nacional do programa, Ana Augusta Pires, “a meta até 2014 é que os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal, sejam contemplados”.

 

Ascom

 

A coordenação estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizará, no próximo dia 27, a partir das 8:00h, na sede de sua coordenação, na zona Sul de Teresina, reunião sobre melhorias no atendimento de Urgência nas 60 cidades polos do Estado.

 

O objetivo do encontro, segundo a coordenadora estadual do Samu, Christianne Rocha Leal, é criar, principalmente, uma grade de referência para a regulamentação dos atendimentos. “Através das peculiaridades de cada um desses municípios, o médico regulador saberá como agir durante as ocorrências”, afirmou.

 

De acordo com a coordenação estadual do Samu, o encontro pretende ainda repassar as principais informações aos novos coordenadores, discutindo assim temas relacionados a responsabilidade técnica do profissional, funcionamento correto do sistema de comunicação via rádio, além da capacitação das novas equipes do Samu instaladas pelos novos prefeitos.

 

“Teremos representantes do Conselho Regional de Enfermagem, técnicos de uma empresa de telefonia e médicos, todos empenhados em atualizar esses novos coordenadores sobre a forma correta de se desenvolver as bases descentralizadas do Samu”, frisa Christianne Rocha Leal.

 

A Central de Regulação do Samu foi implantada no Estado em 2011 e atende diretamente 52 municípios que possuem bases descentralizadas. Além dos municípios polos, o atendimento móvel se estende para centenas de municípios circunvizinhos dessas bases.

 

Ascom

Um novo estudo divulgado nos EUA mostra que o consumo de refrigerantes dietéticos não induz as pessoas a comerem alimentos mais açucarados ou calóricos, em comparação a pessoas que só bebem água.

 

Alguns pesquisadores desconfiavam que bebidas adoçadas artificialmente poderiam perturbar os hormônios envolvidos nas sensações de fome e saciedade, o que levaria as pessoas a comer mais. Outros teorizavam que os refrigerantes diet poderiam reforçar a preferência por sabores doces, o que se traduziria no consumo de alimentos mais calóricos.

 

"Nosso estudo não fornece evidências que sugiram que um consumo em curto prazo de bebidas dietéticas, em comparação com a água, aumente a preferência por alimentos e bebidas doces", escreveu a principal autora do estudo, Carmen Piernas, no American Journal of Clinical Nutrition.

 

Piernas, da Universidade da Carolina do Norte, e seus colegas avaliaram 318 adultos obesos ou com sobrepeso, todos eles consumindo mais de 280 calorias diárias em bebidas.

 

Dois terços deles foram orientados a substituírem pelo menos duas doses diárias por água. Outro terço foi orientado a adotar as bebidas dietéticas - Coca Diet ou chá Lipton diet.

 

Após três a seis meses, os dois grupos haviam perdido peso e passaram a consumir em média cerca de 500 calorias a menos por dia. A única diferença é que o grupo que passou a tomar mais água estava comendo mais frutas e legumes após seis meses, enquanto as pessoas que adotaram os refrigerantes dietéticos comiam menos sobremesas, em comparação aos hábitos alimentares prévios ao estudo.

 

"Isso é o contrário do que se esperaria se o consumo de refrigerante diet aumentasse a preferência por doces", disse o pesquisador de nutrição Vasanti Malik, da Escola de Saúde Pública de Harvard, que não participou do estudo.

 

Terra

dorcostasvenenoabelha2022013Pacientes com dor crônica nas costas podem ter uma nova esperança para aliviar o desconforto: injeções de veneno de abelha para reduzir a inflamação. A descoberta tem suas raízes em antigos remédios tradicionais, quando picadas de abelhas eram usadas para curar uma ampla gama de doenças. As informações são do jornal Daily Mail.

 

Um experimento conduzido na University of North Carolina investigou os efeitos que o veneno da abelha exerce nas dores nas costas e nas pernas. Os pesquisadores descobriram que a dor pode ser reduzida em dois terços, mas como outros tratamentos também foram usados no estudo, é difícil pontuar precisamente o real efeito do veneno. Além disso, análises feitas na University of Exeter mostraram que o veneno é rico em componentes que podem amenizar as dores articulares.

 

Agora, um novo experimento usará injeções de veneno de abelha no combate à dor lombar crônica. O veneno seco será transformado em gel e injetado em 10 tradicionais pontos de acupuntura nas costas. Acredita-se que a prática pode estimular os nervos e os tecidos musculares.

 

O novo estudo, que será conduzido no University Hospital de Gangdong, na Coreia, irá envolver 100 pacientes. Metade deles receberá o tratamento real e metade uma medicação fictícia. Ambos os grupos receberão um total de seis sessões ao longo de três semanas.

 

Um segundo e mais amplo experimento irá envolver 300 pacientes e usará a injeções em pessoas com osteoartrite do joelho. Os participantes receberão 20 injeções no joelho em um período de 12 semanas. Um em cada três receberá apenas placebo e, ao final da experiência, os níveis de dor serão comparados.

 

A respeito dos estudos, o porta-voz da Arthritis Reserach, do Reino Unido, disse que há muitos indícios de que o veneno de abelha possa ser usado para tratar a artrite inflamatória e também reduzir a dor. “Ainda não foi feito um julgamento clínico robusto para provar que o veneno de abelha é um tratamento eficaz. Este novo estudo coreano pode fornecer evidências se ele pode ser um bom tratamento para dores nas articulações."

 

 

Terra