refri1822013A Real Academia de Médicos da Grã-Bretanha propôs um aumento de 20% no preço dos refrigerantes para combater a obesidade no país. Em um relatório, a associação médica diz que a obesidade é responsável por uma "grande crise" de saúde no país. A Grã-Bretanha é um dos países com maior proporção de obesos no mundo. Cerca de 25% dos britânicos estão acima do peso e a expectativa é de que esse número dobre até 2050.

 

Além da taxação, a associação defende ainda o fim da publicidade de produtos com alta concentração de gordura saturada, sal e açúcar até às 21:00h e a redução de pontos de venda de fast food próximo às escolas.

 

Um aviso específico para crianças com a quantidade de calorias deve estar no rótulo dos alimentos, segundo a associação.

 

A associação também quer que o governo destine mais dinheiro ao serviço público de saúde para cirurgias de redução de estômago. Porta-vozes da indústria alimentícia disseram que o relatório pouco acrescenta ao debate sobre a obesidade.

 

Discussão

O diretor da academia, Terence Stephenson, disse que não há uma "bala de prata" para atacar a obesidade e que é preciso mudar a cultura de alimentação. Ele defende uma estratégia similar à do combate ao cigarro.

 

"Foi preciso o fim da publicidade (do cigarro) e a redução do mercado, além de atividades esportivas para ajudar as pessoas a largar o fumo", diz.

 

Stephenson também atacou a indústria alimentícia ao dizer que refrigerantes, por exemplo, são apenas "água e açúcar". Ele criticou ainda os hábitos alimentares em muitos países, onde é habitual "beber um litro de refrigerante no cinema".

 

Para Stephenson, a taxação "encorajaria as pessoas a tomar bebidas mais saudáveis".

 

Para Terry Jones, da Federação de Comida e Bebida, o relatório é pouco relevante.

 

"Uma coleção de ideias desequilibradas aparentemente sob forte influência de grupos de pressão", disse, ao classificar o documento.

 

A Associação Britânica de Refrigerantes também se pronunciou contra, dizendo que esse tipo de bebida contribui com "apenas 2%" do total de calorias de uma dieta média.

 

Tentação

O cardiologista Aseem Malhotra disse que recebe mais e mais pacientes com doenças relacionadas à obesidade.

 

"A raiz do problema é o ambiente da alimentação. É como dizer às crianças para ir à uma loja de doces e não comprar doces", disse, em referência à alta oferta de produtos com grande teor calórico.

 

"Há uma oferta excessiva de comidas baratas com açúcar e uma regulação é claramente necessária", disse.

 

 

BBC

No primeiro bimestre de 2013, o Piauí registrou 293 notificações de casos de dengue, uma redução de 85% em relação ao ano passado. Segundo o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Teresina é a cidade com o maior número de casos de dengue até agora, sendo 106 no total. Em seguida aparece Pedro II com 42 notificações.

 

Os dados são referentes ao último relatório publicado, e com registros feitos até o dia 15 de fevereiro. Em Piripiri, uma pessoa morreu com suspeita da doença no início do ano. O caso ainda não foi encerrado.

 

A Sesapi alerta para os cuidados e a importância da prevenção da doença. O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. “Por isso é sempre bom manter esses recipientes fechados, como uma caixa d'água, por exemplo”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Telma Evangelista.

 

O mosquito possui cor preta, com manchas (riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. As fêmeas costumam picar o ser humano na parte do começo da manhã ou no fim da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isso ocorre, pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.

 

Veja a relação das cidades com maior número de notificações:

 

Barro duro (8 casos)

Teresina (106 casos)

Piripiri (22 casos)

Pedro II (42 casos)

Várzea Grande (19 casos)

Pimenteiras (15 casos)

Parnaíba (12 casos)

Floriano (9 casos)

Picos (8 casos)

São Raimundo Nonato (7 casos)

 

Sesapi

Uma versão sintética do adesivo poderoso que mantém os mexilhões grudados nas rochas apesar da força das ondas pode ter aplicação em cirurgias e tratamentos contra o câncer, indicam pesquisadores.

 

Os cientistas criaram um material que imita as proteínas aderentes dos mexilhões e pode ter aplicações médicas importantes para reparar membranas fetais ou criar medicamentos que destruam células cancerígenas.

 

Phillip Messersmith, professor de engenharia biomédica na Universidade Northwest, nos Estados Unidos, é um dos pesquisadores que buscam reproduzir as qualidades do mexilhão em uma substância sintética. Com sua equipe, desenvolveu uma versão resistente à água que serviria para fechar feridas internas, entre outras aplicações médicas.

 

Testes clínicos já estão sendo realizados com a colaboração de pesquisadores europeus. Outro sintético em que trabalham poderia ajudar a reparar ossos quebrados ou dentes.

 

Além das pesquisas no campo da medicina, a bióloga Emily Carrington, da Universidade de Washington, usa a "cola" dos mexilhões como indicador de mudanças ambientais.

 

 Uol

Com a Lei Seca mais rigorosa desde janeiro para os motoristas que forem flagrados dirigindo embriagados, voltam a circular na internet informações de que é possível burlar a fiscalização. No mundo virtual, a informação é que é possível driblar o bafômetro ao tomar alguns comprimidos do princípio ativo pidolato de piridoxina, derivado da vitamina B6. Indicado para tratamento de pessoas com problemas hepáticos, como cirrose, o remédio age na remoção do álcool dos tecidos e do sangue, conforme a bula. Com tarja vermelha, deve ser vendido com receita médica.

 

De acordo com José Luís Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia, apesar de o medicamento acelerar o metabolismo do álcool no organismo, não elimina os efeitos da substância no comportamento da pessoa. "A coordenação motora e a habilidade dos reflexos não melhoram com o uso do medicamento. Ele não dá condições de dirigir em segurança", explicou.

 

Maldonado esclareceu que o medicamento é usado para a recuperação de pessoas que sofrem de intoxicação severa por álcool ou para aquelas pessoas que estão com problemas hepáticos, como cirrose hepática e fígado alcoólico. O remédio provoca também efeitos colaterais, continuou Maldonado. Entre eles, sonolência, dor abdominal, vômito, náusea e, em grandes quantidades, pode levar à trombocitopenia (problema com a capacidade de coagulação).

 

Paulo Chizzola, gerente e médico do laboratório fabricante, disse que o medicamento não funciona com o fim de burlar o bafômetro. "Ele acelera o metabolismo do álcool no sangue, mas não o anula", esclareceu e lembrou que a substância deve ser tomada com orientação médica.

Depois da Resolução 432, do Conselho Nacional de Trânsito, o motorista com teor igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar no teste do bafômetro será autuado, responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40 e terá a carteira de habilitação recolhida.

 

Além disso, a embriaguez pode ser comprovada por outros sinais, como sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes, cheiro de álcool no hálito, agressividade, exaltação, arrogância, ironia ou dispersão.

 

Chizzola acentuou que o remédio é indicado para tratamento de situações clínicas específicas como intoxicação alcoólica, alcoolismo crônico, fígado gorduroso e hepatite alcoólica, situações clínicas que devem ser diagnosticadas e acompanhadas por médicos. O laboratório reforça que o uso do medicamento também não normaliza prontamente os reflexos alterados pelo uso do álcool.

 

Segundo o laboratório, não houve aumento nas vendas do remédio depois dos boatos na internet. O coordenador-geral de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Roberto Soares, disse que após vários testes, a corporação não detectou medicamentos capazes de burlar a fiscalização.

 

Agência Brasil