O formigamento acontece quando um nervo é pressionado ou falta sangue em alguma região do corpo – essa sensação pode ser apenas reação momentânea do corpo, geralmente por causa de um erro de postura, mas também sintoma de doenças graves, como a diabetes e a hipertensão ou até mesmo infarto ou AVC, como explicou o cardiologista Roberto Kalil no Bem Estar desta terça-feira, 5.

 

Por isso, é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá para, se for o caso, procurar um médico. Por exemplo, quando apenas um lado do corpo formiga, geralmente o rosto e braço ou perna e braço, pode ser um sinal de AVC, resultado da falta de sangue no cérebro, o que pode levar ao entupimento ou vazamento de uma veia. Caso a pessoa sinta esse sintoma, deve ir imediatamente ao hospital para evitar que ela tenha complicações maiores.

 

Por outro lado, quando a dormência irradia-se para o braço, principalmente o esquerdo, e vem acompanhada de outros sintomas, como dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode ser alerta de problemas cardiológicos, como angina ou até mesmo o início de um infarto. Em casos mais raros, ela pode sentir também palpitações, tontura e também desmaiar – da mesma maneira, ela deve ir ao hospital o quanto antes.

  

Porém, como explicou a fisiatra Cristina Brito, grande parte dos problemas de formigamento é causada por erros de postura que podem ser facilmente corrigidos. Por exemplo, cruzar as pernas, sentar na cadeira com o corpo inclinado para frente, digitar no computador sem apoio para os braços, dormir com os braços presos ou até mesmo lavar e torcer roupas no tanque podem provocar essa sensação.

 

Além disso, pessoas que costumam beber muito podem sofrer mais com esse problema porque podem ter problemas de deficiência de vitaminas. Os médicos explicaram que uma alimentação rica em vitaminas do complexo B pode ser eficaz contra o formigamento – carne, fígado, ovos, leite, semente e cereais integrais, folhas escuras e queijo são alguns dos alimentos que trazem esses benefícios.

 

Para saber se o formigamento é normal ou preocupante, é importante primeiro identificar a região do corpo em que ele acontece, como alertou a fisiatra Cristina Brito. Veja abaixo o que pode significar cada um deles:

 

No dedo do meio, indicador ou polegar: pode ser sinal de síndrome do túnel do carpo, uma lesão de esforço repetitivo que atinge o nervo mediano, localizado no punho. Lavar roupas, dirigir moto, posição na hora de dormir ou a digitação sem o apoio dos braços são ações que podem causar esse problema. Para tratá-lo, os médicos orientam o uso de uma tala durante a noite e também exercícios de correção postural.

 

No dedo mindinho ou anular: geralmente, acontece por causa da compressão do nervo do cotovelo, o que reflete nas mãos. Por isso, pessoas que ficam muito com o cotovelo dobrado e apoiado na mesa podem sentir essa sensação com mais facilidade – evitar esse hábito e corrigir a postura pode ajudar.

 

No braço: pode ser resultado da pressão no conjunto de nervos do chamado “plexo-braquial”, na medula espinhal. Dormir de um jeito errado, por exemplo, pode comprimir um desses nervos e deixar o braço todo formigando – por isso, melhorar a posição do sono já é suficiente para resolver.

 

Na lateral do pé: a sensação ocorre quando a pessoa cruza a perna de forma errado, pressionando o nervo da perna de cima, o que causa o formigamento. Isso pode prejudicar os movimentos dos membros por alguns momentos, mas geralmente, quem sente esse problema, logo se alivia ao descruzar as pernas.

 

Na coxa: é mais comum entre as grávidas, mas também pode acontecer com quem usa calça ou cinto apertado já que é resultado da compressão do nervo que fica perto da cintura. Por isso, soltar um botão do cinto, comprar uma calça maior ou, no caso das grávidas, se movimentar mais ajudam a evitar.

 

Na planta do pé: há a possibilidade de ser algo mais grave já que pode ser sinal de diabetes. Isso ocorre porque o excesso de açúcar desestabiliza os nervos das pernas e faz com que eles parem de funcionar. Pessoas que costumam sentir isso devem prestar atenção a outros sintomas e, na dúvida, procurar um médico.

 

G1

 

bebeBebê gordinho e bochechudo é lindo, não? Para muitos, esses são indícios de uma criança sadia, mas há tempos essas características não são mais vistas com bons olhos por médicos e especialistas. De acordo com estudo da Unifesp, a Universidade Federal de São Paulo, 56% dos bebês brasileiros bebem refrigerante frequentemente antes do primeiro ano de vida. Esse hábito é apenas um entre inúmeros que podem indicar que seu filho está caminhando para aumentar uma triste estatística: 33,5% das crianças entre 9 e 5 anos no Brasil têm sobrepeso e, 14,3%, são obesas. Confira na lista abaixo cinco sinais de alerta contra a obesidade.

 

Um problema multifatorial, a obesidade na infância tem algumas explicações que começam ainda com a mãe. "Desde a saúde da gestante, como ganho de peso durante a gestação, certas doenças associadas, tipo de alimentação e prática de atividade física regular, por exemplo, passando pelo período perinatal. Ou seja, crianças muito pequenas e muito grandes têm maior risco de desenvolvimento de obesidade no futuro", explica Fabíola Suano, médica nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). Ela ainda lista outros fatores: "Atenção à alimentação nos dois primeiros anos de vida porque o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e manutenção até 2 anos, ou mais, com outros alimentos, reduz o risco de obesidade em 20%, e introdução correta de alimentos complementares. Também estão envolvidos fatores genéticos e ambientais. Pais obesos influenciam no risco de obesidade do filho", afirma.

 

1- Aleitamento materno insuficiente

Cada período de 3,7 meses no tempo total de aleitamento materno reduz em 6% o risco de desenvolvimento de obesidade. A afirmação do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça a importância do aleitamento na briga contra a obesidade infantil. "A prática do aleitamento materno é um dos fatores mais importantes para proteção contra obesidade futura. O leite materno tem uma série de substâncias, como a leptina: ela controla o centro da saciedade, possui composição ideal e variável ajustada às necessidades nutricionais da criança em cada fase, e ainda tem sabores diferentes ao longo do período de amamentação, estimulando o paladar", explica Fabíola Suano.

 

2- Introdução incorreta de alimentos na dieta da criança

A criança deve começar a receber novos alimentos complementares ao leite materno a partir dos 6 meses de vida. "Esses alimentos, até os 10 meses, devem ser especialmente preparados para a criança com variação de alimentos para evitar a monotonia. A criança pode comer a mesma alimentação da família, mas com o cuidado de garantir que tenha uma alimentação saudável", afirma a médica nutróloga. "Os hábitos alimentares inadequados, quando são introduzidos em uma criança de 1 ano, já são um indício de que ela terá dificuldade em aceitar os alimentos saudáveis. Vale ressaltar que quando uma família faz pelo menos uma refeição com todos juntos à mesa, com a oferta de alimentos saudáveis, está contribuindo para uma melhor nutrição, além do aspecto interativo da família", reforça Eliana Louzada, nutricionista e professora de pós-graduação da Universidade Gama Filho.

 

3-Hábito familiar de se alimentar mal

É praticamente impossível uma criança fugir da obesidade ou do sobrepeso quando tem pais que ingerem alimentos gordurosos, sucos artificiais e esquecem a existência de frutas, verduras e legumes. Os pais não são os únicos responsáveis pela alimentação equivocada das crianças, mas são os personagens principais. "Quando a família tem o hábito de se alimentar adequadamente, a criança tende a imitar. Quanto mais variedades de frutas for ofertada para ela, mais chances existem de descobrir o que mais lhe agrada", afirma Eliana Louzada. E não se esqueça, de acordo com a SBP, deve-se evitar o hábito de comer assistindo televisão.

 

4-Despensa com grande oferta de guloseimas artificiais

O importante é não ter na despensa guloseimas de fácil acesso para as crianças e estipular algumas regras quanto aos salgados e doces, além de alimentos e bebidas artificiais. "Deve-se ter muito cuidado com proibições e com dietas rígidas. Isso só aumenta a vontade e a curiosidade da criança. Estipule horários e dias para o consumo de certos alimentos de uma maneira que a criança não perceba que o alimento é um inimigo", explica a nutricionista.

 

5-Prática tardia de exercícios

A atividade física é importante em todas as faixas etárias, em especial para as crianças, uma vez que é nessa fase que despertará o interesse por algum exercício. "As atividades físicas, de uma maneira geral, desenvolvem habilidades como coordenação e proporcionam integração em grupo, a socialização. É importante expor a criança a diversas modalidades, só assim ela terá a oportunidade de escolher algo que lhe agrade. As atividade recreativas lúdicas em grupo podem fazer com que a criança despenda energia, e também é um caminho para esportes de um modo em geral", afirma Fabíola Suano.

 

 

Gnt

 

padilhaA prefeitura de Teresina está impedida de receber recursos do Ministério da Saúde, após constatação de irregularidades no cadastramento de profissionais no programa Saúde da Família. Além da capital do Piauí, outros doze municípios também não receberão o repasse do Governo Federal, pelos mesmos motivos, nos próximos meses.

 

Segundo o Diário Oficial do dia 04 de março de 2013, a prefeitura de Teresina cometeu nove irregularidades encontradas no Sistema de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A suspensão é referente a incompatibilidade no número de equipes do programa Saúde da Família, Saúde Bucal e da quantidade de agentes comunitários de saúde cadastrados pelo município.

 

Além deste corte, a Fundação Municipal de vem passando por problemas constatados deste o início do ano. Em coletiva dada no mês de fevereiro, o procurador Kelston Lages, do Ministério Público Federal, afirmou que havia indícios de desvios de recurso federal na Fundação Municipal de Saúde. Na ocasião o atual presidente da FMS, Luiz Lobão, ressaltou que o órgão tem atualmente uma dívida de R$ 37,9 milhões junto a fornecedores.

 

Com este novo “problema” as finanças da Saúde do município devem sofrer mais baixas. Atualmente os postos de saúde já se queixam da falta de medicamentos e agora vão sofrer com a falta de profissionais, já que o recurso foi cortado temporariamente.

 

No documento divulgado no Diário Oficial, o ministro de Saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha (foto), afirma que a pasta na qual administra tem se focado ao máximo para não aceitar políticas que não prezem pela regularidade e pela transparência. Por isso ressalta que está é a medida correta a se adotar já que ele preza e utiliza constantemente o monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica para os municípios e para o Distrito Federal, na tentativa de barrar práticas ilegais.

 

Além de Teresina, no mesmo documento foram constatadas e divulgadas irregularidades no município de Altos (um), Angical do Piauí (sete), Baixa Grande do Ribeiro (sete), Cocal (dez), Landri Sales (dois), Miguel Alves (sete), Monsenhor Gil (um), Oeiras (oito), Pavussu (oito), Santa Luz (dez), São João da Fronteira (nove) e Valença do Piauí (onze).

 

portalaz

saudegeneobesidadecancerpele532013Uma recente pesquisa do Cancer Research UK e da Universidade de Leeds aponta que um gene ligado à obesidade também está relacionado ao câncer de pele. Esse tipo de câncer é causado especialmente pela exposição ao sol e ao bronzeamento artificial, mas pode ser influenciado pelo gene FTO, o mesmo da obesidade. Os dados são do Daily Mail.

 

A pesquisa analisou o DNA de 73 mil voluntários, sendo que 13 mil deles já apresentavam câncer de pele. Verificou-se que os mais prováveis de desenvolver a doença tinham uma variação do FTO.

 

Um dos autores do estudo, Mark Iles, ressaltou que é a primeira vez que se observa uma ligação entre o gene FTO, relacionado à obesidade e diversas outras doenças, ao melanoma.

 

 

 

 

Terra