exercicios1532013Fortalecer os músculos é muito importante para a saúde já que eles são fundamentais para a funcionalidade do organismo. Além de melhorar o condicionamento aeróbico, ter a musculatura forte e resistente também protege os ossos e articulações e melhora o metabolismo, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira, 15.

 

No entanto, para que a musculatura traga todos esses benefícios, ela precisa ser exercitada. Uma das opções para gerar ganho de massa magra é a musculação que, comprovadamente, é uma atividade bastante eficaz também no ganho de massa óssea, além de oferecer menos riscos de lesões do que alguns esportes, como futebol, tênis e basquete. Porém, é importante sempre ter orientação profissional antes de iniciar qualquer atividade.

  

Mesmo aqueles que não gostam de ir à academia, podem utilizar equipamentos disponíveis em diversos parques da cidade. De acordo com o médico do esporte Gustavo Magliocca, a maioria desses aparelhos tem a intenção de trabalhar os maiores músculos do corpo e são a opção apropriada para quem está começando a se exercitar e também para os idosos, que precisam ganhar massa magra.

 

Já aqueles que não gostam ou já enjoaram de fazer musculação, acabam recorrendo a outras atividades, como por exemplo, o pilates. Segundo a fisioterapeuta e professora de pilates Laura Proença, a principal função dessa atividade é definir a musculatura – para isso, os instrutores trabalham muito mais a resistência muscular do que a força. Além disso, no pilates, são feitas mais repetições com cargas mais leves, ao contrário da musculação, onde são feitas menos repetições com cargas mais pesadas, o que aumenta ainda mais a tonificação do corpo.

 

No pilates, os músculos do abdômen e costas são os mais exigidos, o que melhora a estabilidade do tronco e também alivia dores na lombar. Além disso, exercita também a respiração e fortalece o diafragma e o assoalho pélvico. Porém, como explicou a fisioterapeuta, existem dois tipos de pilates – com aparelhos ou no solo. No programa desta sexta-feira, 15, ela explicou alguns exercícios no solo que exigem muita consciência corporal e podem ser feitos em casa.

 

Por exemplo, para fortalecer as pernas e o abdômen, a dica é deitar com a barriga para cima, entrelaçar as mãos atrás do pescoço e, expirando e inspirando, levantar o tronco em direção às pernas, que ficam esticadas para cima - é o mesmo movimento das abdominais.

 

Existem também opções de exercícios com a bola, que podem ajudar no equilíbrio e na coordenação motora. Como mostrou a fisioterapeuta e professora de pilates Laura Proença, ao sentar na bola, a pessoa deve esticar os braços nas laterais, na altura dos ombros, e fazer uma rotação com o corpo para cada lado, sempre lembrando da respiração. Ao virar o corpo, a dica é levantar uma das pernas para ajudar no fortalecimento muscular.

 

Ainda bom a bola, a pessoa pode deitar com a barriga na bola e, com as mãos entrelaçadas atrás do pescoço, levantar o corpo para trás - como se fosse uma abdominal de costas. Segundo os médicos, vale ressaltar que a falta de exercícios para os músculos implica na perda de massa magra e, consequentemente, no ganho de gordura. Isso acontece porque o metabolismo diminui, ou seja, se a pessoa mantiver a mesma dieta, ela acabará acumulando gordura porque não está mais queimando essas calorias ingeridas. Por isso, é extremamente importante se manter na atividade física, seja ela qual for.

 

Além da musculação e do pilates, existem outras atividades que ajudam a tonificar os músculos, como o surfe, a ginástica, as aulas de abominal, as artes marciais, as aulas de circo e também os treinamentos funcionais, que estão fazendo sucesso ultimamente nas academias. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 38% dos internautas disseram que preferem as aulas de ginástica.

 

Alimentação

Quem faz exercício precisa tomar muito cuidado com a dieta já que a alimentação saudável é fundamental para a saúde da musculatura. Ou seja, não são só as proteínas que importam, mas também os aminoácidos e os carboidratos, como alertou a nutricionista do esporte Maria Fernanda Pio.

 

Ela explicou que a ingestão de proteína depende muito do objetivo da pessoa no exercício – se a ideia é manter a massa muscular, é uma quantidade; se a ideia é ganhar massa, outra quantidade. Fora isso, existe uma quantidade mínima de proteína que cada organismo precisa, mas isso varia de pessoa para pessoa, ou seja, quanto maior o volume de treinos e massa muscular, maior deve ser o consumo desses alimentos.

 

Veja abaixo algumas dicas de dieta indicadas pela nutricionista para quem quer ganhar massa muscular:

Antes do treino: é bom comer algum carboidrato para proteger os músculos da queima por falta de glicogênio (energia). Ou seja, pode ser uma fruta, como uma laranja, uma maçã ou uma pêra, ou um pão com geleia, por exemplo. Os aminoácidos também são bons e ajudam a diminuir a fadiga muscular, porém a melhor maneira de consumi-los é em cápsulas porque já vêm pré-digeridos – se a pessoa fosse comer uma carne, ela precisaria de 3 horas antes de malhar para fazer efeito.

 

Durante o treino: o ideal é beber água, de preferência gelada. Os isotônicos só devem ser consumidos, no mínimo, depois de uma hora da atividade física intensa. Uma dica da nutricionista é avaliar se o isotônico é necessário, se pesando na balança antes e depois de se exercitar – se houver perda de mais de 2% do peso, o repositor é preciso; do contrário, somente água ou água de coco já são suficientes.

 

Depois do treino: é preciso recuperar o que a pessoa gastou, por isso é importante comer algo logo depois da atividade – geralmente, é melhor que seja um carboidrato, como pão, batata ou geleia ou proteína de rápida absorção, como ovos ou queijo branco, além de beber bastante água.

 

G1

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesapi), por meio da Gerência de Atenção à Saúde Mental, realizou nos dias 13 e 14 deste mês o curso de capacitação e qualificação de informações aos atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), do Estado do Piauí. O curso, com carga horária de 30 horas, foi direcionado aos profissionais das secretarias municipais de Saúde.

 

De acordo com a psicóloga e coordenadora da capacitação, Maria do Socorro Feitosa, a oficina teve como objetivo instruir a equipe gestora municipal da Atenção Básica. “A Secretaria de Estado da Saúde realizou essa capacitação em um bom momento, pois estamos em processo de renovação das equipes municipais. O curso vai aprimorar o atendimento aos nossos usuários”, comentou.

 

Essa primeira etapa, ministrada para mais de 40 municípios, apresentou as novas ferramentas para qualificar a gestão do cuidado aos pacientes que frequentam todos os Caps distribuídos no Estado. “Acredito que incentivar a educação permanente é uma forte ferramenta para fortalecer a gestão desses centros, que são primordiais na vida e na recuperação de centenas de pacientes”, explicou Maria do Socorro Feitosa.

 

A Gerência de Atenção à Saúde Mental da Sesapi é responsável pela aplicação das atividades realizadas pelos Caps. Aqueles municípios que fornecem serviços especializados a dependentes químicos e pessoas com deficiência mental, mensalmente, são monitorados pelos técnicos estaduais.

 

 

 Sesapi

adoçanteDesde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas, principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas.

 

A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.

 

"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).

Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".

 

Proibidos e liberados

 

Porém, nos Estados Unidos, por exemplo, o ciclamato de sódio foi relacionado ao câncer e, por isso, seu uso foi proibido. "Existem estudos que fazem um paralelo entre o câncer na bexiga e a sacarina e o ciclamato", diz Harfenist.

 

Pereira, no entanto, cita o Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009, disponível na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que diz que a decisão tomada pelo FDA, regulador de remédios e alimentos norte-americano, foi baseada em um estudo feito em ratos. A entidade já recebeu uma petição para revisar a proibição, que ainda está em análise.

 

A Anvisa diz que, desde então, foram conduzidos muitos estudos sobre carcinogênese envolvendo ciclamato, sozinho ou em misturas com sacarina, não tendo sido demonstrada incidência estatisticamente significativa de tumores na bexiga dos animais testados.

“Acredito que todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados, ricos em conservantes e aromatizantes e que, muitas vezes, já apresentam em sua composição algum edulcorante artificial", diz Pereira.

 

"Indivíduos saudáveis, sem necessidade de dietas especiais, não precisam aderir aos adoçantes artificiais. Basta mudar os hábitos alimentares, saborear itens in natura, como sucos de frutas, por exemplo, ou mesmo o café puro. Talvez isso demande tempo e persistência para que o organismo possa se adaptar ao sabor, mas compensará", conclui a nutricionista.

 

De qualquer forma, é bom ir com calma antes de começar a pingar gotinhas do dito-cujo em tudo que ingerir.

 

Uol

Realiza-se durante toda esta quinta-feira, 14, o segundo dia de capacitação sobre o sistema on-line de marcação de consultas, ministrado pela Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Na oportunidade, secretários municipais de Saúde de todo o Piauí debatem sobre diversos temas, especialmente, sobre as dificuldades para marcar consultas em Teresina e conseguir atendimento especializado.

 

A capacitação tem o objetivo de colocar o sistema on-line de marcação de consultas para melhorar a relação entre interior e capital com um funcionamento mais eficaz. A proposta é que até o fim deste mês esse sistema entre em vigor, segundo os debates que estão ocorrendo na capacitação, que se estende até essa sexta-feira, 15.

 

Durante três dias de trabalhos, técnicos da Sesapi  treinam os profissionais de todas as secretarias municipais de Saúde do Piauí, através de monitoramento on-line, que já vem sendo testado desde 2011 e, agora, os novos gestores municipais operarão o sistema  através de aulas práticas executadas no próprio mecanismo on-line.

 

Na oportunidade, os gestores municipais e os ministrantes abordam as principais falhas que devem ser corrigidas e as melhores formas de encaminhar o paciente para os hospitais de Teresina. “Se de um lado o operador do município comete falhas, do outro lado, temos médicos no Hospital Getúlio Vargas (HGV), por exemplo, a espera de mais de 40 pacientes, em média, que marcam determinado exame e não comparecem. Isso deve ser reavaliado para não perdermos nem tempo e nem vagas”, explica a enfermeira e gerente de Auditoria da Ducara, Elizabete Monteiro.

 

De acordo com Patrícia Batista, diretora responsável pela Ducara, a intenção é colocar o sistema em funcionamento no máximo até o fim deste mês. “Queremos dar mais agilidade às consultas, mas, para isso, é preciso treinamento e prática por parte dos responsáveis de cada município. Por isso a Sesapi fez questão de montar toda uma estrutura de rede de computadores, com a meta de funcionarmos em todo o Piauí até o fim deste mês, levando mais esse benefício aos nossos pacientes”, frisou.

 

Os 224 municípios piauienses foram divididos em três grupos de 75 operadores. Cada grupo participará apenas de um dia de capacitação. Outras informações e/ou dúvidas podem ser atendidas através dos telefones (86) 3221 9196 e 3222 4135 (falar com Érika ou Denise).

 

 

govpi