Pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, sugere que os tratamentos realizados para combater o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) podem retardar o crescimento durante a puberdade.
A investigação publicada nesta segunda-feira, 21, na publicação "Medical Journal of Australia", liderada pela pesquisadora Alison Poulton, aponta que altas doses deste tipo de remédio coincidiam com uma desaceleração maior no crescimento na adolescência -- embora não seja descartada a possibilidade de se atingir um tamanho normal ao chegar à idade adulta.
Segundo a pesquisa, os adolescentes que foram submetidos a tratamentos deste tipo por mais de três anos cresceram três centímetros a menos que o normal durante a puberdade.
Em entrevista à rede de televisão australiana "ABC", Alison disse que "crianças de 12 e 14 anos (público-alvo do estudo) eram mais magros, enquanto que os adolescentes de 14 e 16 anos eram mais magros e menores", comentou.
Alison também pediu aos médicos que receitam remédios contra o déficit de atenção que tenham muito cuidado na dose para conseguir o máximo benefício e evitar um efeito negativo no desenvolvimento juvenil.
A pesquisadora considerou que os adolescentes com o déficit que têm um tamanho menor do que o normal podem crescer antes de se transformar em adultos já que "outros estudos sugerem que os homens que foram tratados contra o problema durante sua infância podem alcançar a altura de seus irmãos e pais".
Médicos interessados em aderir à segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) ainda podem se inscrever. As adesões seguem até o dia 5 de fevereiro e devem ser efetuadas pela internet, através do endereço eletrônico http://provab2013.saude.gov.br. O Provab tem como objetivo qualificar os profissionais por meio da atuação em regiões prioritárias.
O programa também prevê curso de especialização em Saúde da Família e bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais. Até o momento, 2.150 médicos aderiram, sendo que 561 são profissionais residentes no estado do Ceará, 250 na Bahia e 212 na Paraíba.
“Os médicos que aderirem ao programa terão a chance de conhecer a realidade da população moradora no interior do país, fato que, além de contar para a prova de residência, ajuda na formação profissional”, explicou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Segundo o ministro, o valor integral da bolsa vai estimular que mais médicos se interessem pelo programa.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales enfatiza a importância dessa experiência na qualificação profissional do médico. “O principal objetivo do programa é complementar a formação médica com a atuação supervisionada na Atenção Básica de áreas vulneráveis, mais pobres ou no interior do país, e garantir que essa complementação seja valorizada quando o médico for pleitear uma vaga de especialização”, observa.
O curso de especialização tem duração de 12 meses e é composto por aulas teóricas ministradas em metodologia EAD (Ensino à Distância) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), e com atividades práticas na Atenção Básica sob supervisão de instituições de ensino superior (IES). Os profissionais bem avaliados por estas instituições receberão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme a resolução 09/2011 da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
ÁREAS - Após aderirem ao programa, os profissionais deverão escolher o local onde desejam atuar, no âmbito dos municípios que participarem do programa. O profissional poderá selecionar uma opção em cada um dos seis perfis estabelecidos pelo Ministério da Saúde como áreas prioritárias – capital ou região metropolitana; população maior que 100 mil habitantes; intermediário; população rural e pobreza intermediária; população rural e pobreza elevada; e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais.
O número de vagas em cada localidade dependerá da demanda informada pela respectiva secretaria de saúde. Já a distribuição dos médicos obedecerá a critérios de preferência nos casos em que o número de profissionais interessados for maior do que a oferta de vagas.
Terão prioridade na alocação, os médicos que se graduaram, obtiveram certificado de conclusão de curso ou revalidaram diploma em instituição de ensino localizada na unidade da federação a qual pertence o município, bem como os nascidos no estado. O segundo critério consiste na data e horário da adesão, e o terceiro, na idade do profissional, tendo preferência a maior.
Após o processo de alocação, o profissional deverá se apresentar no município em que irá atuar. Estão aptos a participar do programa os médicos que não tenham vínculo empregatício com a Atenção Básica e não constem no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde na condição de profissional com vínculo ativo em Unidade Básica de Saúde. O início das atividades dos médicos nos municípios está prevista para o dia 1º de março.
Os médicos participantes terão acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio teleconsultorias com núcleos especializados, localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão.
Outra ferramenta disponível aos profissionais é o Portal Saúde Baseada em Evidências, plataforma que disponibiliza gratuitamente um banco de dados composto por documentos científicos, publicações sistematicamente revisadas e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão.
MUNICÍPIOS - Os interessados em receber trabalhadores estudantes do Provab podem aderir até o dia 1° de fevereiro, por meio do site do programa. Têm prioridade as localidades listadas na Portaria Conjunta N° 1.377/2011. Até o momento, 421 municípios já se inscreveram. Os gestores municipais serão responsáveis por acompanhar os profissionais durante sua atuação na unidade básica.
Os médicos serão também tutoreados por instituições formadoras, por meio de supervisores remunerados pelo Ministério da Saúde com bolsas no valor de R$ 3 mil. Para garantir a qualidade do serviço prestado, os profissionais serão avaliados, trimestralmente, pelos gestores e pelas instituições, devendo também realizar auto avaliação.
Na primeira edição do Provab foram contratados 381 médicos, remunerados diretamente pelas secretarias de saúde, com as quais mantinham o vínculo funcional. Entre os 347 que iniciaram as atividades até 30 de março de 2012, 340 foram avaliados positivamente pela instituição supervisora e pelo gestor local, e receberão a pontuação adicional nas provas de residência médica para ingresso no próximo ano.
O profissional em saúde de Floriano, médico José Borges que é o diretor da Unimed, representação local, numa entrevista ao piauinoticias.com nessa última semana fez uma algumas declarações sobre o andamento do órgão em saúde em relação ao ano passado e que o mesmo vem sendo prejudicado.
Segundo ele, se o governo não atrapalhasse tanto, o órgão em saúde estaria numa situação bem melhor. Dentro do possível nós funcionamos, disse ele, afirmando o seguinte: “se o governo não atrapalhasse tanto estaríamos numa situação bem melhor, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) é um programa de saúde do governo para todos os brasileiros, no entanto, se esse brasileiro tiver um plano de saúde da Unimed, por exemplo, ele é tratado pelo SUS e a Unimed paga para a Agência Nacional de Saúde, isso é um absurdo, porque a própria Constituição diz que saúde é um direito do povo e uma obrigação do Estado, ou seja, estamos ajudando o Estado atendendo aos nossos usuários, que assim sendo, já não procuram o serviço público”.
Com todas as ações desenvolvidas, disse ainda o médico, o órgão é penalizado, pois são pagas situações que o Estado teria por obrigação de pagar. Com todas as restrições que a Agência de Saúde faz, completou, o ano de 2012 foi positivo.
Não dormir o suficiente pode levar ao aumento de peso, enfraquecimento do sistema imunológico, mau humor. Se você tem problemas para adormecer, evite os seis itens abaixo, listados pelo site FitSugar. Depois, aproveite seu merecido descanso! Alimentos gordurosos: comer alimentos gordurosos e pesados antes de se deitar faz com que seu estômago tenha trabalho extra para digerir, o que causa desconforto que pode dificultar o sono. Fique longe de fast food, sorvete, chocolate.
Computador, TV, tablet: navegar pela internet em seu computador ou tablet na cama é um hábito comum, mas a luz azul desses dispositivos estimula o cérebro, o que torna mais difícil o relaxamento do corpo. Assistir à TV também pode impedir uma boa noite de sono. Se quiser se “perder” em algo, leia um livro ou medite.
Atividade física: exercitar-se regularmente colabora com o sono, mas ir à academia pouco antes de se deitar não é a melhor ideia. Além da necessidade de comer logo após a atividade, o corpo atinge um nível de energia e ritmo cardíaco que torna difícil que o corpo e a mente relaxem o suficiente para cair no sono. Para uma boa noite, termine seu treino, pelo menos, três horas antes da hora de dormir.
Trabalhar tarde: se você tem uma grande reunião ou um projeto para entregar na manhã seguinte, vale trabalhar um pouco após o jantar. Mas deixe tudo de lado pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Caso contrário, não terá um sono tranquilo.
Beber cafeína: a cafeína, encontrada no café, chá e chocolate, é um estimulante e pode mantê-lo acordado por mais tempo do que o planejado. Então, se não abre mão de saborear essas iguarias à noite, faça isso horas antes de se deitar.
Abalar-se emocionalmente: brigar com sua irmã ao telefone, se desentender com o parceiro, assistir a um filme perturbador... Todos esses itens que desgastam emocionalmente impedem o relaxamento e, então, o sono.