Uma análise de 23 estudos feita por pesquisadores da University of British Columbia, no Canadá, descobriu que mulheres que tomam antidepressivos durante a gravidez apresentam um risco maior de terem um parto prematuro ou acarretar outros problemas ao bebê. As conclusões foram publicadas em março no JAMA Psychiatry.
O levantamento agrupou estudos que examinaram tratamentos antidepressivos durante a gravidez, incluindo antidepressivos mais antigos e os que são comumente usados hoje. Os cientistas notaram que a exposição aos antidepressivos durante a gravidez pode levar ao parto prematuro, menor tempo de gestação (idade gestacional), menor peso do bebê ao nascer e menor pontuação no teste de Apgar (usado para verificar a saúde do bebê logo após o nascimento), em comparação com bebês que não foram expostos.
De acordo com os pesquisadores, mães com histórico de depressão não devem parar de tomar a medicação subitamente, pois isso traria riscos a elas e ao bebê. Eles afirmam que o mais correto é fazer um acompanhamento psiquiátrico desde o pré-natal para descobrir em conjunto com o médico qual o tratamento mais adequado para se fazer durante a gravidez.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que está acompanhando o processo de recall do lote de iniciais AGB 25 do produto Alimento com Soja sabor Maçã, marca AdeS, embalagem com 1,5 litros, fabricado em 25/02/2013 e válido até 22/12/2013, da empresa Unilever Brasil Industrial Ltda.
A empresa informou que foi identificada falha no processo de higienização das máquinas, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza. O consumo do produto nessas condições pode causar queimaduras na boca. A Anvisa já solicitou à Vigilância Sanitária de Minas Gerais, localidade onde o produto foi fabricado, que realize inspeção sanitária no estabelecimento.
A empresa afirma que o problema atingiu 96 unidades do produto e que o recolhimento está abarcando todas aquelas fabricadas no dia 25/2/13. As unidades objetos do recolhimento foram distribuídas aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Recomendação ao consumidor
O consumidor que tiver adquirido o produto não deve consumi-lo. Em casos de queimaduras ou outro sintomas, procure imediatamente atendimento médico.
Para realizar a troca ou reembolso do produto, o consumidor deve entrar em contato com o fabricante, a Unilever. A solicitação pode ser feita gratuitamente pelo SAC no 0800 707 0044, das 8h às 20h, ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Em casos de dúvidas, a Anvisa dispõe de uma Central de Atendimento: 0800 642 9782.
O crack é uma droga geralmente fumada, sendo uma forma impura da cocaína. Vem do verbo da língua inglesa “to crack”, que significa quebrar, devido aos pequenos estalos que as pedras geram ao serem expostas ao fogo. A fumaça chega ao sistema nervoso central em apenas 10 segundos. Essa verdadeira arma de matar se alastrou e, pelo segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, o Brasil é o maior mercado de crack do mundo.
Um estudo divulgado pela Universidade de São Paulo confirma que 01 em cada 100 adultos no Brasil já fumou crack. O que representa 1 milhão de brasileiros acima dos 18 anos. O médico psiquiatra Ralf Trajano fala tudo que essa droga pode causar de ruim na vida de uma pessoa. “O usuário do crack costuma apresentar perda de peso, costuma apresentar modificações na estrutura muscular, da pele, feridas no corpo, apresentam a tosse, às vezes com o escarro enegrecido por conta da fumaça tóxica do crack, essas tosses podem causar falta de ar. Eles podem ter ainda questões de infecção urinária aumentadas, infecções intestinais aumentadas.
Psiquicamente o médico destaca nos usuários do crack comportamentos de ansiedade exacerbada, principalmente, nos períodos de abstinência, mas normalmente o usuário do crack fica ansioso por a cocaína ser uma droga estimulante, então aumenta o metabolismo cerebral e isso faz com que ele fique acelerado. E às vezes a diminuição do nível da substância no cérebro faz com que a pessoa fique mais ansiosa no geral. Mais ansiosos, mais distraídos, mais inquietos e até mesmo mais impulsivos em fazer as coisas. “Fazem primeiro, pensam depois”, pontua o psiquiatra.
Do ponto de vista social o profissional da área de saúde destaca que o ponto culminante é a desestruturação da família, que no geral já era deficiente e não possuía uma estrutura segura. “Há as perdas dos relacionamentos sociais já que há uma busca maior do uso da droga e o distanciamento pelo interesse maior do uso da droga e não por estar junto e cuidando da família, além de pararem de se cuidar”.
Em relação ao funcionamento do cérebro, os exames de imagem não têm como comprovar os danos físicos que os usuários de crack sofrem e o que aparece são alterações muito discretas. “O estímulo continuado da cocaína no cérebro ele vai causar a perda de sensibilidade de receptores que levam à própria ansiedade, depressão, psicose e outras alterações de comportamento”.
Para ajudar a família deve procurar se informar mais sobre o problema, ver a estrutura que essa pessoa está tendo dentro da família que está suportando esse uso. O familiar precisa entender que o usuário é o responsável por esse uso da droga, então se ele está usando, está se responsabilizando e não está tendo conseqüências isso dificulta muito ele ter motivos para parar. “Ninguém para de usar drogas porque o pai ou a mãe acha feio. As pessoas param ou reduzem o uso porque estão se prejudicando e sentindo isso na pele. A família precisa deixar o usuário se responsabilizar e procurar ajuda especializada”, finaliza o médico psiquiatra Ralf Trajano.
Em dúvida sobre beber chá ou café, o melhor é consumir os dois. Um estudo publicado no jornal American Heart Association's descobriu que pessoas que ingerem uma xícara de café por dia têm 20% menos chance de ter um acidente vascular cerebral em comparação com as que evitam a bebida. Além disso, quem inclui pelo menos quatro xícaras de chá verde no cardápio diário também reduz igualmente o risco de derrame. As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores analisaram os hábitos de consumo de quase 84 mil adultos japoneses, durante um período de 13 anos. “Este é o primeiro estudo que examina em grande escala os efeitos combinados de chá verde e café sobre os riscos de AVC”, disse Yoshiro Kokubo, líder do estudo, do Centro Nacional de Saúde Cerebral e Cardiovascular do Japão.
O relatório concluiu que a combinação de chá verde e café contribui para redução do risco de AVC. Mesmo em menor quantidade, consumir apenas o chá também ajuda a proteger contra a doença. Pessoas que bebiam entre duas e quatro xícaras por dia tinham 14% menos chance de ter um AVC.
Participantes do estudo tinham entre 45 e 74 anos e estavam livres de câncer e problemas cardiovasculares. Todos os resultados levaram em conta idade, sexo, estilo de vida, tabagismo, consumo de álcool, peso e prática de exercícios.
Embora ainda não esteja claro como o chá verde causa estes resultados, os cientistas acreditam que um composto conhecido como catequinas pode fornecer uma proteção aos vasos sanguíneos. Quanto ao café, diversos componentes da bebida são benéficos à saúde, como o ácido clorogênico e a cafeína. Isso, segundo os pesquisadores, pode reduzir o risco de AVC e diabetes do tipo 2.
“Você pode fazer uma mudança de vida pequena, mas positiva para ajudar a reduzir o risco de acidente vascular cerebral”, aconselhou Yoshiro.
Outro estudo publicado no ano passado ainda mostra que quanto mais café que você bebe, menor a probabilidade de morrer de uma série de fatores, incluindo doenças cardíacas, doenças respiratórias, diabetes e infecções.