amaemntabrasilO Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realiza desde a última terça-feira, 5, em Teresina, a Oficina Microrregional para Formação de Tutores da Rede Amamenta Brasil. O objetivo é capacitar tutores, no nível estadual, para a utilização dos referenciais da educação no ensino do aleitamento materno para que sejam multiplicadores nos seus estados de origem e para a realização de oficinas de trabalho em aleitamento materno nas Unidades Básicas de Saúde.

 

Nesta quinta, a abertura aconteceu com a presença de Renata Guimarães de Santana, nutricionista e consultora técnica do MS. Em Teresina, além da parte teórica, os técnicos do Ministério farão também o treinamento prático através de visitas em cinco Unidades Básicas de Saúde.

 

“Queremos estar finalizando um total de 50 oficinas até 2014. Em cada estado realizamos oficinas de 40 horas de duração, que serão distribuídas durante quatro dias, e as unidades visitadas serão consideradas capacitadas. A ideia é formar estes profissionais que possam estar montando alimentações saudáveis e dando prioridade ao aleitamento materno para crianças de até dois anos de idade”, explicou a consultora.

 

A Rede Amamenta Brasil é uma estratégia de educação permanente em saúde que, para ser viabilizada, necessita de comprometimento das esferas federal, estadual e municipal. A visita das técnicas do Ministério da Saúde demonstra que nosso Estado está no caminho certo, já que nos últimos anos, conseguimos realizar diversas oficinas que ressaltaram a importância do aleitamento materno para as gestantes nas Unidades Básicas de Saúde”, disse Rosa Laura, coordenadora estadual da Atenção à Saúda da Criança e do Adolescente.

 

Além de enfermeiros e nutricionistas de Teresina, cidades como Alvorada do Gurguéia, Gilbuéis e Sebastião Leal também estão participando da oficina. Em Teresina foram escolhidas para atividades teóricas-práticas as Unidades Básicas de Saúde do Conjunto. Esplanada, Km-7, Lourival Parente, Memorare e Planalto Uruguai. A oficina finaliza nessa sexta-feira, 15, com apresentação de relatório elaborado pelos técnicos da Sesapi e do Ministério da Saúde.

 

govpi

Novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) registra 776 casos de dengue em todo o Estado em 2013. Teresina, Pedro II, Pimenteiras e Lagoa do São Francisco são os municípios com o maior número de notificações. Ano passado, no mesmo período, o Piauí registrou 2.445 casos, a redução é de 68,3%.

 

O número é bem maior que o último boletim divulgado pela Sesapi, no qual registrava 293 notificações. Lagoa de São Francisco e Pimenteiras aparecem entre os três municípios com o maior número de notificações no Estado, ultrapassando o município de Piripiri.

 

Os dados são referentes ao último relatório publicado, com registros feitos até o dia 13 de março, correspondente a 10ª semana epidemiológica.

 

A Sesapi continua alertando para os cuidados e a importância da prevenção da doença. Manter fechado os recipientes que acumulam água e fazer coleta de lixo constantemente são fundamentais para impedir a reprodução do mosquito.

 

Veja a relação das cidades com maior número de notificações:

 

Barro Duro (8 casos)

Teresina (327 casos)

Pedro II (54 casos)

Parnaíba (26 casos)

Picos (14 casos)

Pimenteiras (41 casos)

Piripiri (34 casos)

São Raimundo Nonato (29 casos)

Várzea Grande (29 casos)

Floriano (15 casos)

Marcos Parente (11 casos)

Lagoa de São Francisco (36 casos)

Curimatá (16 casos)

 

 Sesapi

Com objetivo de implantar um Grupo Técnico da Saúde da Mulher no Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI), teve início nesta quarta-feira, dia 13, uma encontro com Conselheiros Federais de Enfermagem - COFEN. A meta da reunião, que segue até o dia 15, é articular a organização e o fortalecimento institucional de apoio à implantação da Rede Cegonha no Estado.

 


Os profissionais de enfermagem obstetras, responsáveis técnicos das maternidades e centros de parto da capital e do interior piauiense, apoiadores da Rede Cegonha do Piauí, representantes da Comissão Perinatal do Piauí, do Conselho Estadual de Saúde da Mulher, do Conselho Municipal de Saúde das Mulheres e do Conselho dos Direitos Humanos da Mulher participarão amanhã, dia 14, a partir das 8 horas, do encontro com a Comissão de Saúde da Mulher do COFEN para debater ações de atuação na área com os conselheiros federais. “Neste encontro, os responsáveis técnicos, representantes das entidades e profissionais terão a oportunidade de apresentar ao Conselho Federal como é que exercido a assistência na área da saúde mulher no nosso Estado”, enfatiza a presidente da autarquia Silvana Santiago.

 


O coordenador da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Valdecyr Herdy Alves, e as conselheiras federais Fátima Sampaio e Vera Cristina Bonazzi, apresentaram propostas para construção de diretrizes que fortaleçam o exercício profissional da enfermagem obstétrica em maternidade e hospitais da capital e do interior do Piauí. “Estamos nos reunindo com membros do COREN-PI, da Secretária de Saúde do Estado e a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras do Piauí (ABENFO-PI) para buscarmos recursos de qualificação dos enfermeiros obstetras junto ao Ministério da Saúde”, explica Herdy Alves.

 


Com o apoio das entidades, o coordenador da Comissão de Saúde da Mulher do COFEN pretende realizar um levantamento quantitativo de enfermeiros obstetras. Assim, serão formuladas ações que visam estabelecer um apoio institucional à enfermagem obstétrica no Piauí. O COFEN através dos conselheiros federais em enfermagem vem realizando encontros como este, desde o ano passado, como forma de formar uma rede de apoiadores para acompanhar e fortalecer o exercício profissional da enfermagem obstetra.


“Considerando que a área técnica de saúde da mulher do Ministério da Saúde investe na ampliação da inserção de enfermeiros (as) obstétricos tem a contribuir para a mudança do modelo de atenção ao parto. Já realizamos encontro nos conselhos regionais de Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Pará e Maranhão. Estamos animados com o apoio das entidades da enfermagem obstétrica de Teresina, pois percebemos que já existem trabalhos bem atuantes na área da Saúde da Mulher”, destaca a conselheira federal Fátima Sampaio.

 

 

Letícia Rodrigues
Icone Comunicação

Pessoas com pressão alta, diabetes e obesidade fazem parte dos chamados grupos de risco para problemas renais. Casos da doença na família, idade superior a 50 anos e uso de remédio sem orientação médica também ampliam as chances de o problema ser diagnosticado. O alerta foi feito pela Sociedade Brasileira de Nefrologia no Dia Mundial do Rim, lembrado hoje, 14.

 

Dados do órgão indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de disfunção renal. A taxa de prevalência é 50 casos para cada 100 mil habitantes. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da sociedade, Daniel Rinaldi, destacou que sem um diagnóstico preciso, a maioria dos pacientes morre sem sequer ter acesso à diálise (principal tratamento para a doença em estágio avançado).

 

“Nossa intenção é alertar esses grupos de risco para que possam perguntar ao médico como está a função dos seus rins. Temos dois exames extremamente simples e baratos para diagnosticar precocemente a doença renal – a creatinina no sangue e o exame de urina para detectar perda de sangue e albumina [um tipo de proteína]”, explicou.

 

Rinaldi lembrou que o diagnóstico precoce pode conter o avanço da doença renal crônica. Dessa forma, pacientes que sofrem de diabetes, por exemplo, não precisam se submeter à diálise, mas controlar a alimentação, enquanto pessoas com pressão alta devem reduzir a ingestão de sal e ingerir bastante líquido.

 

“Esses exames têm que fazer parte do check up. Todo mundo conhece seu colesterol e sua glicemia, mas quase ninguém sabe como está a sua creatinina”, disse. A estimativa da sociedade é que mais de 35 milhões de brasileiros sejam hipertensos e que 8 milhões sejam diabéticos.

 

Os números mostram ainda que em torno de 100 mil brasileiros fazem diálise no país atualmente. A taxa de internação hospitalar para esse tipo de serviço é 4,6% ao mês. Mais de 70% dos pacientes que iniciam o tratamento descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. A taxa de mortalidade entre eles aumentou 38% na última década.

 

Agência Brasil