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Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, descobriram que uma alta concentração de gás carbônico em um ambiente fechado pode prejudicar o desempenho das pessoas na hora de tomar decisões.

 

A descoberta pode ter impacto no tamanho e na ventilação de salas de aula e em políticas para escritórios e universidades, sugerem os cientistas. O estudo, realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado de Nova York, foi publicado no periódico "Environmental Health Perspectives".

 

Para chegar ao resultado, os cientistas criaram uma escala que cruza atividades que exigem tomada de decisão (divididas por gêneros, por exemplo quanto ao foco, o uso de estratégia e o uso de informações) e avaliações para elas (indo de "superior", que significa 99% de bom desempenho na decisão, a até "disfuncional", que significa 25% ou menos de acerto nas decisões).

 

Foram avaliadas as decisões tomadas por voluntários em diferentes níveis de concentração de carbono no ar. Para o estudo, a unidade usada foi a parte por milhão (que diz quantas são as moléculas de CO2 por milhão de moléculas de gases na atmosfera). Em cinco das nove atividades medidas, um alto nível de CO2 (2,5 mil partes por milhão) fez com que os indivíduos tomassem decisões piores. Em dois destes casos, o desempenho foi considerado disfuncional (25% ou menos de acerto nas decisões). Em três, foi marginal (de 25% a 50% de bom desempenho nas decisões).

 

Os cientistas afirmam que a maior queda de desempenho aconteceu em dois tipos de decisões - as que envolvem iniciativa e as que envolvem estratégia. Em ambos os casos, baixas concentrações de CO2 (600 partes por milhão) permitiram tomar decisões acertadas em 75% dos casos, contra aproximadamente 10% de acerto quando havia alto nível de carbono (2,5 mil partes por milhão).

 

Os principais produtores de carbono em locais fechados são os próprios seres humanos, segundo a pesquisa. A concentração de CO2 em locais abertos costuma ser de 380 partes por milhão. Já em ambientes fechados, o nível de CO2 pode ultrapassar mil partes por milhão facilmente, dizem os cientistas.

 

Os pesquisadores afirmam que o próximo passo é reproduzir o estudo em uma escala maior, para estudar melhor os efeitos do carbono. "Precisamos de uma amostra maior e mais testes em locais de trabalho com humanos", pondera o cientista William Fisk, em entrevista ao site do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley.

 

Fisk avalia que, no futuro, pode ser necessário estabelecer índices mínimos de ventilação em prédios, salas de aula e locais de trabalho, por exemplo.

 

G1

Novos compostos sintetizados a partir de vegetais como brócolis e couve-de-bruxelas foram desenvolvidos para combater um tipo agressivo de câncer de mama, chamado triplo-negativo ou TNBC, segundo estudo feito pelas universidades Flórida A&M e Texas A&M, nos EUA.

 

A pesquisa foi apresentada na reunião anual da Associação Americana de Cientistas Farmacêuticos, que ocorre em Chicago, Illinois, desde domingo, 14, até essa quinta-feira, 18.

Até o fim do mês, é promovida a campanha mundial "Outubro rosa", que alerta sobre os riscos e a importância de prevenir o câncer de mama.

 

O tumor triplo-negativo é responsável por 15% a 20% de todos os cânceres de mama registrados nos EUA. A doença costuma crescer rápido e se espalhar para outras partes do corpo, além de ser de difícil detecção e alto índice de recorrência.

 

Os cientistas Mandip Sachdeva e Chandraiah Godugu, da Flórida, e Stephen Safe, do Texas, avaliaram a ação de compostos sintéticos derivados de uma substância chamada diindolilmetano (DIM), presente em vegetais crucíferos em geral, como brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, couve, repolho, couve, nabo, agrião e rabanete. A equipe percebeu, então, que os compostos têm atividade anticancerígena.

 

Os tratamentos do tumor de mama triplo-negativo ainda são limitados, têm muitos efeitos colaterais e baixa adesão das mulheres, de acordo com Sachdeva. Por essa razão, a nova fórmula, transformada numa pílula de uso diário, poderia ser mais segura e eficaz.

 

Segundo os cientistas, esse composto vegetal poderá ser usado para tratar outros tipos de câncer. Além disso, suas propriedades para prevenir a doença estão sendo estudadas.

 

 

Bem Estar

Menos de 20% das mulheres acima de 45 anos no Brasil consomem a quantidade recomendada de cálcio para prevenir a oesteoporose. O dado foi revelado nesta quarta-feira, 17,  por uma pesquisa realizada pelo Ibope com 2 mil mulheres no País. 

 

Apesar de a maioria da população associar leite e derivados à prevenção da doença, muitos esquecem alimentos como peixe, verduras escuras (como espinafre e brócolis) e suco de laranja como fonte do mineral indispensável para o organismo.

 

No Brasil, o consumo médio de cálcio é em torno de uma porção (400 mg, que equivalem a um copo e meio de leite ou iogurte) por dia, enquanto a recomendação para se prevenir a doença é em torno de três a quatro porções ao dia.  

 

A doença que aparece discretamente e é descoberta, muitas vezes, quando se fratura algum osso, atinge 20 milhões de brasileiros.

 

Apesar de relativamente comum, a osteoporose ocupa o quarto lugar na lista de doenças que preocupam as brasileiras, ficando atrás do câncer de mama, doenças cardíacas e derrames. Para o reumatologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Dr. Marcelo Pinheiro, diretor da Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), no entanto, trata-se de um problema de saúde pública: 

 

— Cerca de 30% das mulheres após a menopausa têm osteoporose. Pode-se dizer que estamos diante de uma epidemia silenciosa. 

 

A doença traz consigo perda de massa óssea, na qual os ossos vão ficando mais leves e frágeis. A chamada porosidade do osso aumenta o risco de fratura, que é visto com alerta pelo risco de desencadear complicações, como embolia e infecções, que podem levar à morte.

 

Estudos preveem um aumento de quase seis vezes de fratura de quadril entre a população mundial. Se em 1950, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a média foi de 1,66 milhão de fraturas de quadril, a previsão é que em 2025 sejam 6,28 milhões. A principal, razão, explicou o especialista da Unifesp, é o envelhecimento da população. 

 

Fatores de risco

 

Além da alimentação baixa em cálcio, a falta de vitamina D (adquirida com a exposição solar) também dificulta o fortalecimento dos ossos. Outros fatores de risco ligados à doença são o tabagismo, a ingestão frequente de bebida alcóolica e o sedentarismo.

 

A incidência da doença se mostra maior entre mulheres, pessoas de raça branca e também entre os orientais.   O diagnóstico, explicou o reumatologista Dr. Diogo Domiciano, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é feito através do exame de densitometria óssea, seguido de análises laboratoriais.

 

No tratamento, além da dieta, da atividade física e da exposição ao sol para sintetização da vitamina D, reposição hormonal ou medicamentos específicos também podem ser recomendados. 

 

— Há ainda acessórios importantes, que podem ajudar a prevenir fraturas, como protetores de quadril, que diminuem em até 50% o risco quando utilizados 24 horas por dia pelo paciente, inclusive na hora de dormir.

 

Outro tratamento coadjuvante seria a chamada plataforma vibratória, aparelho que fica sobre o indivíduo e provoca vibração leve que estimula a contração muscular, aumentando o fortalecimento dos músculos e dos ossos.   

 

R7

capacitaçaoOs índices de mortalidade infantil vêm diminuindo de forma gradativa nos últimos anos no Piauí. Em 2002, para cada mil crianças nascidas vivas, 33 morriam antes de completar um ano de vida. Já em 2009, essa taxa caiu para 24 crianças, de cada mil nascidas vivas. Em 2012, o Estado alcança mais 5%, mantendo a taxa média de 15 a 20 crianças que chegam ao óbito.

 

Esses dados foram apresentados durante o encerramento da 2ª Capacitação da Estratégia da Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância. O evento está sendo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente.

 

Até o final da tarde desta quarta-feira, 17, apoiadores do Ministério da Saúde e técnicos da Sesapi estarão no auditório do Diferencial Buffet, em Teresina, capacitando cerca de 30 profissionais das cidades de Teresina, Floriano e Parnaíba.

Segundo a enfermeira Maria Edna Batista, uma das coordenadoras da capacitação, o Governo Federal conseguiu atingir suas metas  a respeito da redução da mortalidade infantil antes do prazo previsto pelo relatório de monitoramento internacional da Unicef e o Piauí conseguiu bons resultados, seguindo as estratégias do Ministério da Saúde.

 

“Desde 1990 o Brasil atinge 73% na redução da mortalidade infantil. Antes, perdíamos 58 crianças de mil nascidas. No ano passado chegamos a diminuir este número para 16 e, a nível estadual,  o Piauí consegue se permanecer entre os três estados do Nordeste a conseguirem melhorias na área do neonatal, ficando atrás apenas de Pernambuco e Ceará”, enfatizou.

 

“Nosso objetivo com esta oficina é melhorar a capacidade de nossos profissionais atuarem com mais qualidade na assistência à saúde, que são dispensadas à mulher, à gestante e ao bebê durante o pré-natal, evitando, assim, os óbitos na primeira semana de vida”, disse a coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente, Rosa Laura.

 

PROGRESSO – O Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 3,3 bilhões na Rede Cegonha e já conta com a adesão de 4.729 municípios brasileiros.  O programa, que reúne medidas que garantem assistência integral às grávidas e ao bebê, criou 348 leitos neonatais e requalificou mais 86 em 2011.

 

Sesapi