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O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer exames de sangue, urina e medição da pressão arterial, peso e altura nas pessoas visitadas nas próximas pesquisas domiciliares, a partir de 2013. A meta da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deve ser feita a cada cinco anos, será avaliar a atual condição da população brasileira. Cerca de 16 mil pessoas devem fazer os exames em 80 mil residências de 1.600 municípios do país.

 

Os participantes também vão responder a questionários sobre hábitos de alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, prática de atividade física e exames de prevenção, como mamografia e papanicolaou. Os indivíduos deverão, ainda, informar sobre a atenção que dão a problemas como hipertensão, diabetes e depressão, além do acesso que têm a medicamentos e exames de diagnóstico.

 

A PNS vai dar continuidade aos resultados do Plano Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizado em 2003 e 2008. A ação também integra o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) do governo. Segundo o ministério, as DCTN – como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares – são responsáveis por 72% das mortes no país.

 

O projeto desse levantamento é elaborado há três anos. Entre 2010 e 2011, foram feitas reuniões periódicas com o IBGE para definir a metodologia, a amostragem e outros detalhes. Este ano, os questionários foram concluídos e foi firmada uma parceria com o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que ficará responsável por contratar as coletas e fazer a análise laboratorial de sangue e urina. Anualmente, o Ministério da Saúde já faz a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), nos 26 estados mais o Distrito Federal. A última, divulgada em abril e referente ao ano passado – quando foram entrevistados 54.144 maiores de idade entre janeiro e dezembro – apontou que 48,5% da população brasileira está com sobrepeso e 15,8%, obesa. Os questionamentos por telefone também abordam problemas parecidos com os da PNS, como diabetes, tabagismo, ingestão alcoólica e alimentação.

 

G1

A falta do diagnóstico precoce ainda é a principal causa que dificulta o combate ao câncer e sua cura. Especialistas garantem que um nódulo de apenas um centímetro, se diagnosticado a tempo, pode ser tratado, caso contrário, é capaz de levar a perda da mama ou até mesmo à morte.

 

Por conta disso, cerca de 450 casos de câncer de mama são diagnosticados anualmente só no Piauí. Visando melhorar o atendimento a essas pacientes, o Governo Federal juntamente com os estados e entidades estão investindo em tratamento e aparelhagem de última geração.

 

Em Teresina, desde o primeiro dia do mês de outubro diversas ações na área cultural e da saúde pública estão sendo realizadas para comemorar mais uma edição da Campanha Outubro Rosa. O objetivo da campanha é estimular a prevenção do câncer de mama na sociedade, bem como cobrar uma postura mais firme das autoridades no combate à doença.

 

A campanha, que sempre acontece no mês de outubro, é promovida pela Fundação Maria Carvalho Santos (FMCS), entidade sem fins lucrativos que presta apoio a mulheres carentes diagnosticadas com a doença, oferecendo assistência médica, psicológica, fisioterapêutica e jurídica, além de fornecer próteses mamárias, perucas e medicamentos às pacientes.

 

No interior, a Sesapi participa da campanha oferecendo suporte às unidades de Saúde para divulgação de campanhas na área da prevenção. “Sempre buscamos oferecer suporte às regionais para campanhas de prevenção, pois só através desta estratégia que podemos aliviar as estatísticas desta doença; além disso, estamos finalizando a compra de mais dois mamógrafos móveis para oferecer exames gratuitos às mulheres do interior”, destaca Alzenir Moura Fé, coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher, da Sesapi.

 

Para a fisioterapeuta da FMCS e uma das coordenadoras do Outubro Rosa em Teresina, Gracélia da Silva, é necessário investir na prevenção e implantar novos aparelhos que facilitem o exame do câncer de Mama. “Aguardamos ansiosamente os mamógrafos móveis, pois nossos diagnósticos já são feitos tardiamente e devemos cobrar essas e outras reivindicações durante nossos eventos. Temos que gritar por esta causa, pois mesmo sendo um clichê antigo, prevenir é a melhor forma de evitar este mau que acomete tantas vidas pelo mundo”, frisa a coordenadora do evento. 

 

 

governodopiaui

cancer mamUm sutiã desenvolvido pela empresa norte-americana First Warning Systems promete diagnosticar o câncer de mama. O produto é equipado com uma série de sensores capazes de captar mudanças de temperatura no tecido mamário e oferecer uma impressão digital que detecta a presença de células malignas.

 

De acordo com a empresa, os dados gerados pelo sutiã têm 90% de acerto. As mulheres podem usá-lo por 12 horas para acumular uma leitura precisa da temperatura. A partir disso, podem ser gerados quatro tipos de resultados: normal, benigno, suspeita de anormalidades do tecido mamário ou prováveis anormalidades do tecido mamário.

 

A ideia de usar a temperatura para diagnosticar a doença surgiu porque os tumores precisam de nutrientes para crescer e acumular células. E, consequentemente, esse trabalho metabólico gera calor. Ainda assim, os especialistas alertam que o produto precisa de mais estudos para que sua precisão seja comprovada.

 

"Vejo alguns termogramas (exame que detecta o calor ) voltarem como anormal e nós fazemos todos os tipos de testes com ultrassom, mamografia e ressonância magnética e não encontramos tumores", explica Teresa Bevers, diretora do centro de prevenção de câncer na Universidade do Texas. "Por outro lado, temos mulheres com câncer de mama que não são detectados nos termogramas. Não é perfeito, e precisa passar por testes muito mais rigorosos para entender o que as leituras de temperatura podem desempenhar no diagnóstico”, afirmou.

 

 

Terra

alcoolismoSabe-se que o abuso no consumo de substâncias alcoólicas pode causar dependência e problemas de saúde. Agora, um estudo aponta que também aumenta o risco de morte em relação à população em geral, especialmente entre as mulheres.

 

Um levantamento feito ao longo de 14 anos pelo Institute of Epidemiology and Social Medicine na University Medicine Greifswald, na Alemanha, mostra que os homens dependentes de álcool têm duas vezes mais chances de morrer do que pessoas da mesma idade que não bebem em excesso. Entre as mulheres, as taxas de mortalidade são 4,6 vezes maiores.

 

"Dados clínicos mostram proporção maior de indivíduos que morreram do que outros da população em geral da mesma idade. Dados específicos para gêneros diferentes são raros, mesmo quando se estudam pacientes. Mas há dois pontos para esclarecer. Primeiro, sabemos que apenas uma minoria de dependentes do álcool é tratada. Segundo, não há evidências dos reais efeitos do tratamento contra dependência sobre as taxas de mortalidade. Queremos saber o quanto o tratamento poderia aumentar a expectativa de vida. Por razões éticas, não dá para controlar isso numa pesquisa", afirmou o professor de epidemiologia e medicina social da entidade, Ulrich John.

 

Ele e a equipe que realizou a pesquisa estudaram prontuários médicos de 4 mil pessoas, selecionadas aleatoriamente, com idades entre 18 e 64 anos. Entre eles, 153 tinham sido classificados como dependentes do álcool e 149 deles (119 homens e 30 mulheres) foram acompanhados clinicamente ao longo de 14 anos. "Primeiro detectamos aumento na taxa de mortalidade. Segundo, descobrimos que a idade média do óbito era de 60 anos para as mulheres e 58 para os homens, cerca de 20 anos a menos do que a média entre a população em geral. Terceiro, ter feito tratamento para curar a dependência não aumentou a expectativa de vida em comparação com os que não fizeram tratamento algum", esclareceu o médico.

 

"Sabemos que as mulheres tendem a reagir mais a toxinas, como o álcool, do que os homens. Elas também parecem desenvolver doenças ligadas à dependência mais rapidamente", completou. As informações da pesquisa serão publicadas na edição de janeiro de 2013 da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

 

 

 Ponto a Ponto Ideias