Você passa muito tempo no computador, seja por motivo profissional ou por lazer e anda sentindo coceira ou irritação nos olhos? Pode estar sofrendo da síndrome do olho seco, doença que acomete 50% a 90% das pessoas que passam muito tempo diante da máquina, principalmente se o ambiente estiver refrigerado artificialmente.
O problema é causado porque a pessoa fixa muito tempo os olhos no monitor e acaba piscando menos, o que provoca o ressecamento dos olhos e acaba por afetar a visão. Para prevenir a doença é importante evitar o excesso de iluminação no trabalho, instalar uma tela antirreflexo no monitor, que devem ter telas com pelo menos 19 polegadas, pois dão maior sensação de conforto aos olhos.
Procure sempre ajustar o brilho, o tamanho, a definição, o contraste e a cor. O fundo da tela não deve ser nem tão claro e nem tão escuro. O tamanho das letras também não deve ser pequeno, a ponto de obrigar os olhos a se esforçarem no momento da leitura e da digitação.
Você também não pode se esquecer de piscar, procurar fazer longas pausas a cada duas horas de uso do computador para pode descansar os olhos. E o principal, consultar o oftalmologista se sentir algum desconforto.
A fama da água de coco como bebida ideal para tomar depois de uma atividade física acaba de ganhar mais evidências científicas. Um estudo comparou a água de coco com as principais marcas de bebidas isotônicas e concluiu que elas têm características parecidas, capazes de repor rapidamente os sais minerais perdidos pelo suor.
“A água de coco é uma bebida natural que tem tudo que um isotônico tem e mais”, afirmou Chhandashri Bhattacharya, da Universidade do Sudeste de Indiana, nos EUA, autora do estudo publicado nesta segunda-feira, 20, no encontro da Sociedade Química Americana. Na comparação, a água de coco tem cinco vezes mais potássio que os isotônicos. O potássio é importante para quem faz exercícios físicos porque evita as cãibras. Além da água de coco, a banana é uma fonte rica nesse elemento.
Por outro lado, a água de coco tem dois terços da quantidade de sódio dos isotônicos. Segundo a autora, é importante repor esse elemento, perdido em grande quantidade no suor. Por essa diferença, a água de coco sozinha não seria suficiente para repor todos os sais necessários. Uma alternativa seria ingerir algum alimento salgado, pois o sal de cozinha é a principal fonte de sódio.
Isso vale especificamente para as pessoas que fazem muita atividade física. Para quem não faz, o excesso de sódio é visto cada vez mais como um problema de saúde. Ele provoca o aumento da pressão sanguínea, e a pressão alta aumenta o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais.
A campanha de Multivacinação que teve como o dia ‘D’ o sábado, 18, e que foi determinada pelo Ministério da Saúde (MS) para colocar em dia as vacinas que estavam em atraso, foi satisfatória em Floriano, segundo a coordenadora municipal de imunização, Thais Braglia.
De acordo com a profissional em saúde a procura para vacinar as crianças menores de 5 anos foi grande, mas as que estavam em atraso foram poucas.
A imunização se estende até a próxima sexta-feira, 25, são mais de 13 vacinas e os postos estão preparados e aguardando as crianças que ainda não compareceram, frisou a coordenadora afirmando, ”quem por ventura não procurou no dia D, sábado, procure até sexta-feira e os horários são os mesmos das 7:00h as 11:00h e de 13:00h as 17:00h.
Esta campanha não foi para uma vacina específica, mas para atualizar a caderneta das crianças.
Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com crianças e adolescentes entre 7 e 20 anos de idade, indicou que a suplementação oral de magnésio promove o fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração, melhorando o funcionamento pulmonar dos portadores de fibrose cística. A tese do pediatra Clésio Gontijo do Amaral (foto) deu origem a artigo publicado recentemente pela revista The American Journal of Clinical Nutrition.
O mineral já havia sido objeto de estudo do autor em pesquisa desenvolvida durante seu curso de mestrado, concluído em 2004, no qual investigou os benefícios do magnésio para crianças com asma. Ele concluiu que o magnésio promove o relaxamento da musculatura lisa brônquica e se mostrou eficiente no tratamento da doença. Com a resposta positiva, Clésio decidiu testar o nutriente também no combate à fibrose cística, que, assim como a asma, envolve a função respiratória. A fibrose cística, doença genética que afeta os sistemas digestivo e respiratório, provoca má absorção de nutrientes e problemas broncopulmonares.
Cruzamento de dados
Para verificar a eficácia do magnésio nesse caso, o autor optou pelo método conhecido como estudo cruzado. " Quando fazemos um experimento paralelo, temos um grupo que ingere o nutriente e outro que não ingere, e avaliamos o antes e o depois de cada um deles. Já no estudo cruzado os dois grupos recebem as doses por um período e passam algum tempo sem tomá-las" , esclarece.
Segundo ele, o método escolhido fornece dados mais confiáveis, uma vez que os resultados de cada paciente sob efeito da substância são comparados às condições dele próprio quando não está ingerindo as doses. " Na prática, é como se eu examinasse dois grupos distintos, com a vantagem de que o cruzamento é feito com os resultados dos mesmos pacientes em diferentes momentos, o que garante maior probabilidade de acerto" , avalia Clésio do Amaral.
O pesquisador formou grupo de 44 crianças e adolescentes portadores de fibrose cística, divididos em dois subgrupos: 22 pessoas ingeriram magnésio durante dois meses, e as outras 22 não fizeram uso do nutriente. A esse período seguiu-se o intervalo de um mês sem que nenhum dos pacientes ingerisse a substância - técnica de " limpeza" do organismo conhecida como washout. A partir daí, iniciou-se a segunda etapa do tratamento, com a inversão dos grupos. O magnésio oral foi administrado às 22 pessoas que ainda não haviam ingerido as doses, enquanto o restante dos pacientes não recebeu o mineral.
Capacidade respiratória
Dois tipos de medição foram usados para avaliar a capacidade respiratória: manovacuometria e teste da função pulmonar. Ambos se destinam a medir a força muscular envolvida nas ações de inspiração e expiração, com a diferença de que o teste da função pulmonar fornece resultados mais detalhados. Nas duas avaliações, os pacientes apresentaram diferença estatisticamente significativa nas pressões inspiratória e expiratória máximas, e no VF1, que é o volume expiratório forçado. Foi realizada, também, a antropometria dos pacientes, por meio de avaliação do peso corporal. Nesse caso, não se observou diferença estatística entre os dois grupos. Para o autor, é provável que o resultado se deva à curta duração do período em que os pacientes fizeram uso da substância.