• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira, 5, em Brasília, dois aplicativos para permitir que pacientes e gestores públicos acompanhem pela internet dados sobre os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A ferramenta disponível  aos pacientes é o novo Portal do Cidadão. Para os governantes, o ministério lançou o E-SUS.

 

"É um passo importante oferecer essa duas ferramentas, uma para o cidadão e outra para o gestor. Ambas buscam usar o que temos hoje de melhor em tecnologia da informação para melhorar os cuidados com os pacientes", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 portaldocidadao522013

De acordo com Padilha, o novo portal vai permitir que os pacientes compartilhem em rede informações médicas a respeito deles mesmo, como a medicação utilizada, as cirurgias pelas quais passou recentemente, e as substâncias a que pode ser alérgico.

 

"O cidadão pode deixar essas informações disponíveis para um médico específico, que também terá acesso à rede, e pode escolher por quanto tempo o médico poderá ter acesso a esses dados", explicou o ministro. A pessoa que quiser que um profissional acompanhe suas informações de saúde terá que digitar no site o registro dele no Conselho Regional de Medicina (CRM).

 

O objetivo do ministério é que, assim, a população possa ser acompanhada de forma mais próxima. Os médicos poderão, por exemplo, enviar e-mails aos pacientes pelo sistema. O Portal do Cidadão também vai permitir também que as pessoas tenham acesso aos endereços de todas as unidades de saúde, farmácias populares, estatais ou particulares, e à lista de medicamentos das farmácias populares.

 

Já o E-SUS, destinado aos gestores de saúde pública, é um programa de computador para uso livre do município que quiser fazer parte da rede. Por meio dessa ferramenta, os governantes poderão acompanhar os horários de cada profissional do SUS (médicos, enfermeiros e dentistas, entre outros), terão acesso aos prontuários dos pacientes e poderão checar os estoques de medicamentos e matérias-primas. O programa estará disponível para as cidades a partir de março.

 

"Dessa forma, vamos ter ganhos para o gestor municipal. Você controla o tempo de espera para o atendimento do paciente, o tempo em que ele foi atendido pelo médico, o tempo em que ficou na sala de atendimento. Todas as etapas serão monitoradas", destacou o ministro.

 

G1