Um estudo intitulado Freedom — que contou com a participação de 140 centros cardiológicos nas Américas e na Europa — concluiu que para pacientes com diabetes a cirurgia é melhor alternativa do que a angioplastia com implante de stent recoberto com medicamento. O resultado foi apresentado em um dos principais congressos mundiais de cardiologia, que está acontecendo essa semana em Los Angeles, nos Estados Unidos.

 

Para o cardiologista Dr. Whady Hueb, coordenador da equipe de pesquisadores do Freedom no Incor (Instituto do Coração de São Paulo), a indicação de angioplastia com stent para revascularização do coração de pacientes diabéticos deve ser muito criteriosa.

 

— No caso de o paciente apresentar apenas uma obstrução ou obstruções de baixo impacto, comorbidades importantes e idade avançada a angioplastia com stent pode ser cogitada.

 

De acordo com o médico, a recomendação para a cirurgia deve ser priorizada em diabéticos que possuem múltiplas obstruções nas artérias (característica do estágio mais grave da doença), baixa comorbidade (doenças associadas) e idade não muito avançada.

 

O Freedom acompanhou durante cinco anos a evolução de 1.900 diabéticos cardíacos com obstrução em três artérias coronárias principais, fase em que é preciso intervir diretamente na obstrução para garantir a vida do paciente.

 

Para o cardiologista Dr. Roberto Kalil, diretor da Divisão de Cardiologia Clínica do Incor, esse resultado é importante já que dos 12 milhões de portadores de diabetes que vivem no Brasil, 75% vão desenvolver doença no coração em algum momento da vida, sendo que boa parte do grupo terá necessidade de passar por uma intervenção invasiva no coração para salvar sua vida.

 

— É o primeiro estudo no mundo sobre o assunto e seus resultados certamente contribuirão para orientar a conduta médica no assunto. É mais um dado ao qual o médico poderá lançar mão na hora de decidir sobre a melhor alternativa para cada paciente.

 

R7

Pesquisadores da Universidade Leste da Finlândia acompanharam 1.031 homens com idades entre 46 e 65 anos, durante 12 anos. Os níveis de licopeno foram medidos durante esse tempo, e o que se constatou foi que pessoas com níveis mais baixos da substância tiveram mais probabilidade de sofrer acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame cerebral.

 

O estudo constatou que aproximadamente o dobro do número de pessoas que sofreram derrame apresentavam baixa quantidade de licopeno do que as que tinham níveis maiores.

 

O mesmo estudo também analisou os níveis de carotenos, vitamina E e vitamina A, e não foi constatada relação entre essas vitaminas e o risco de derrame.

 

Terra

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiram retirar do mercado brasileiro o agrotóxico aldicarbe, usado irregularmente para o controle doméstico de ratos. A medida vale desde outubro. Segundo o órgão, esse tipo de raticida responde por quase 60% (4.800) dos 8 mil casos anuais de intoxicação ligados a "chumbinho" no país. O chumbinho é um produto clandestino altamente tóxico, em geral um veneno agrícola, que não tem autorização do governo para combater pragas de animais. É vendido sob a forma de grãos de cor cinza-escura ou grafite, que lembra o chumbo – daí o nome.

 

O aldicarbe tinha aprovação da Anvisa apenas para aplicação em culturas de batata, café, algodão, feijão, cana-de-açúcar e frutas cítricas, como laranja e limão. O único produto que era vendido no país legalmente era o Temik 150, da Bayer. Desde o ano passado, a empresa se comprometeu a recolher qualquer sobra que estivesse nas mãos de agricultores.

 

Segundo a Anvisa, essa reavaliação do agrotóxico foi necessária dentro de um contexto de uso irregular e indiscriminado, tanto para envenenar roedores e outros bichos quanto para provocar abortos, homicídios e suicídios. A facilidade de acesso ao produto, principalmente nos centros urbanos, tornou-se um problema de saúde pública. Para o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares, o aldicarbe tem a taxa de toxicidade mais alta entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos vendidos no Brasil.

 

Por ser um produto perigoso, comercializado por quadrilhas que roubam cargas ou lavouras e por casas agrícolas que fazem as vendas às escondidas, o chumbinho não tem rótulo com orientações sobre manuseio, segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição dos ingredientes e dos antídotos que devem ser usados em caso de envenenamento. Dessa forma, o risco de uma pessoa morrer é muito maior.

 

Os principais sintomas decorrentes da intoxicação, que aparecem em menos de uma hora após a ingestão, são: náusea, vômito, falta de ar, contração da pupila, visão borrada, dor abdominal, suor e salivação excessivos, diarreia, taquicardia e tremores.

 

Em caso de suspeita de algum problema desse tipo, a Anvisa indica o Disque-Intoxicação, disponível para todo o país no número 0800-722-6001. Além disso, a agência pede que a compra e a venda de chumbinho sejam denunciadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A pessoa não precisa se identificar, e os dados eventualmente fornecidos são mantidos em sigilo.

 

Ineficaz também contra ratos

A Anvisa destaca, ainda, que o chumbinho não é eficiente nem para o controle de roedores, pois o produto geralmente mata o primeiro animal e os demais veem isso e não consomem o alimento envenenado.

 

Os raticidas legalizados pela agência são próprios para combater ratos e atuam como anticoagulantes, ou seja, causam um envenenamento lento. Assim, a morte do animal não é relacionada à ingestão do produto, o que faz com que os demais integrantes da colônia também caiam na armadilha.

 

G1

dabetesO diabetes devasta a pessoa desde a artéria do pé até a artéria do cérebro e, por isso, devemos saber como repassar os cuidados necessários aos pacientes”. A afirmação é da médica endocrinologista, referência no Estado, Lúcia Farias, que abriu a programação da Oficina Estadual de Diretrizes de Hipertensão Arterial, Diabetes e Doenças Cardiovasculares. A oficina, que prossegue até ests terça-feira, 6, no Diferencial Buffet, inicia as atividades referentes ao Dia Mundial do Diabetes.

 

O evento está sendo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação da Saúde do Adulto e do Idoso, e, entre os dias 5 e 6 de novembro, capacitará mais de 200 profissionais entre médicos, enfermeiros, educadores físicos, assistentes sociais e demais profissionais de todo o Estado, através de palestras e mesas redondas de técnicos do Ministério da Saúde, da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

 

Para a coordenadora técnica de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Danusa Brandão, a ideia do Governo Federal é reforçar as estratégias nos municípios na busca por melhores serviços de prevenção da doença. “Queremos mostrar aos gestores municipais que capacitando nossos profissionais de saúde, possibilitaremos melhores serviços à população, pois, além de ter um profissional atencioso, o município terá capacidade de receber com maior facilidade mais recursos, já que mostrará novas metas alcançadas, através dessas ações”, afirma.

 

De acordo com Gisela Brito, coordenadora do Adulto e Idoso, o Governo do Estado pretende não só capacitar os profissionais de saúde, mas também fazer um diagnóstico do serviço prestado nesta área Piauí a fora. “Esta oficina pretende capacitar esses profissionais de forma mais aprofundada, sobre novos métodos de prevenção do diabetes. Com a troca de experiência, poderemos também saber onde há mais necessidade de recursos e onde há experiências exitosas que possam ser aplicadas de forma correta”, explica.

 

A oficina debaterá diversos temas relacionados às metas sobre prevenção, medicamentos e alimentação. A programação tem o apoio da Supervisão do Programa Hiperdia, em parceria com a Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo - PI, Fundação Oftalmologia do Piauí e Sociedade Brasileira de Cardiologia - PI.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente, 5,8% da população, a partir dos 18 anos, têm diabetes tipo 2, o que equivale a 7,6 milhões de pessoas. E aparecem 500 novos casos por dia. O diabetes tipo 1 e 2 juntos atingem 10 milhões de pessoas.

 

Diabetes Mellitus

 

O Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como, por exemplo, muito sono no estágio inicial, cansaço, dentre outras.

 

 

govpi