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Um em cada quatro pessoas terá tido um diagnóstico de câncer em 2040, adverte uma instituição de caridade. O número de pessoas com 65 anos ou mais sobreviventes de câncer deve triplicar de 1,3 milhões em 2010 para 4,1 milhões, de acordo com a Macmillan Cancer Support.

 

Os maiores aumentos acontecerão nos grupos de maior faixa etária, sobrevivente de câncer de mama e de próstata, segundo o site Daily Mail. Outros números surpreendentes revelam que pessoas idosas do Reino Unido serão responsáveis por três quartos de todas as pessoas que vivem com o diagnóstico de câncer em 2040.

 

Além disso, a pesquisa mostra que homens com câncer vão aumentar em 3,4% em 2040; já as mulheres, o aumento será de 4,6%. Outro crescimento que também ocorrerá é o de câncer de pulmão em mulheres. Já nos homens, haverá um declínio devido à diminuição do consumo do tabagismo.

 

Segundo o professor Henrik Moller, um dos autores do estudo do Kings College de Londres, mais cânceres estão sendo diagnosticados, tanto os precoces quanto os avanços no tratamento, fazendo com que as pessoas vivam por mais tempo com a doença.

 

— É de vital importância que os planos de cuidados sejam estabelecidos para que os recursos satisfaçam as necessidades dos sobreviventes de câncer no futuro.

 

Ciarán Devane, executivo-chefe da Macmillan Cancer Support, disse que os pacientes mais velhos com a doença tinham menos probabilidade de receber tratamentos rotineiramente em relação aos pacientes mais jovens. Acrescenta-se também que a falta de apoio prático em casa impediu de pacientes irem para o hospital para receber tratamento.

 

— Temos o dever moral de dar às pessoas a melhor chance de vencer o câncer, independentemente da sua idade.

 

Um porta-voz do Departamento de Saúde disse:

— A partir do dia 1 de outubro de 2012, será ilegal a discriminação nos cuidados de saúde e sociais com base na idade. Adultos de todas as idades vão se beneficiar do melhor acesso aos serviços e, pela primeira vez, as pessoas terão o direito legal de reparação aos tribunais se forem injustificadamente discriminado por causa da idade.

 

R7

A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta quarta-feira, 22, novos dados da Dengue no Piauí. Até hoje, o dengue mosestado registrou 13.992 notificações da doença. O número representa um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 12.274 notificações.

 

Entre as cidades mais afetadas pela doença, Teresina segue como as que mais registraram casos. São (7.658 casos notificações). Parnaíba vem em segundo com 768, seguido de Piripiri com 547 notificações. Ainda de acordo com o boletim, o Piauí registra cinco óbitos por conta da dengue. Três em Teresina, um em União e outro em Floriano. Um sexto óbito na cidade de Pedro II está sob investigação.

 

A Secretaria de Saúde alerta para a prevenção da doença. O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. “Por isso é sempre bom manter estes recipientes fechados, como uma caixa d'água, por exemplo”, ressalta a diretora de vigilância em saúde da Sesapi, Telma Evangelista.

 

O mosquito possui cor preta com manchas (riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. As fêmeas costumam picar o ser humano na parte do começo da manhã ou no final da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isto ocorre, pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.

 

Vejas as cidades com mais notificações

S. Raimundo Nonato (230 casos)

Altos (77 casos)

Buriti dos Lopes (115 casos)

Beneditinos (100 casos)

Floriano (315 casos)

Teresina (7.658 casos)

Piripiri (547 casos)

Jose de Freitas (519 casos)

Oeiras (121 casos)

Pedro II (205 casos)

Valença (163 casos)

Parnaíba (768 casos)

Esperantina (424 casos)

Castelo do Piaui (140 casos)

Milton Brandão (101casos)

Fronteiras (119 casos)

Luis Correia (115 casos)

São Pedro do Piauí (102 casos)

Picos (106 casos)

Todo mundo sabe que comer um sanduíche com mortadela, salsicha ou lingüiça é uma delícia. Mas é preciso cuidado porque esses alimentos são gordurosos e, se consumidos em excesso, podem causar problemas para a saúde.

 

O Bem Estar desta quarta-feira, 22, recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Ana Maria Lottenberg para mostrar como a gordura age no organismo e como consumi-la da maneira correta para evitar problemas. O endocrinologista Alfredo Halpern explica que a gordura pode fazer bem para o corpo se consumida dentro do recomendado. O excesso pode causar problemas nas artérias, no cérebro, e provocar doenças como diabetes e obesidade.

 

Além disso, pesquisas mostram que o consumo excessivo da gordura saturada de origem animal provoca uma inflamação no hipotálamo, a região do cérebro que controla a fome e a saciedade. Isso destrói os neurônios e a pessoa não se sente mais saciada e come mais.

 

Além disso, esse excesso provoca também um “estresse” metabólico das células, que ficam desorganizadas.

 

Por isso, a gordura deixa de ser depositada apenas nas células adiposas e começa a se instalar também em alguns órgãos, como o fígado e o pâncreas. Outro problema do consumo de alimentos gordurosos é a digestão, que é mais lenta, ou seja, a gordura demora mais para ser eliminada do estômago.

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde os anos 70, o brasileiro vem mudando sua alimentação com dietas que não atendem às necessidades nutricionais do organismo.

 

O consumo de refrigerante, refeições prontas, misturas industrializadas cresceu, assim como o de alimentos embutidos, como a salsicha, frios e lingüiças – aumentou em 300%. A nutricionista Ana Maria Lottenberg recomenda que a gordura represente apenas 30% da alimentação para uma dieta balanceada.

 

Desses 30%, apenas 7% deve ser gordura saturada. Grande parte deve ser de gordura de origem vegetal, que é a menos prejudicial. Por isso, saber qual a quantidade de cada alimento ajuda a se manter dentro da dieta saudável. Em uma fatia de mortadela de 50 gramas, por exemplo, tem 12,5 gramas de gordura total, sendo 5 delas de gordura saturada. Ou seja, 25% desse alimento é gordura. Já uma salsicha, também de 50 gramas, possui 13 gramas de gordura, sendo 4 delas de gordura saturada, o que dá 26% de gordura.

 

Saber escolher o tipo da linguiça também pode ajudar na dieta. Por exemplo, 50 gramas da linguiça toscana tem 9 gramas de gordura, sendo 4 delas saturada. Isso significa 18% de gordura no alimento, um percentual menor do que os outros. Mas, se você preferir a linguiça portuguesa, esse percentual aumenta para 32% e isso já é um número preocupante.

 

Todos esses alimentos são carnes processadas, que não têm ferro e têm poucas vitaminas. Elas têm muito sal, conservantes e gordura e, por isso, não devem ser consumidas com frequência. E é importante lembrar também que, durante um dia inteiro, uma pessoa irá ingerir outras gorduras que, somadas à mortadela, por exemplo, ultrapassarão o consumo recomendado.

 

O modo de preparo também pode interferir nas características do alimento. Por exemplo, a linguiça ganha entre 5 e 8 gramas de gordura se for frita, o que corresponde a mais ou menos 50 calorias a mais na alimentação. A dica é prepará-la no forno, assada, sem usar óleo ou refogá-la com tomate ou cebola e, se quiser, usar um fio de óleo.

 

Para a nutricionista Ana Maria Lottenberg, a gordura trans, que também se chama gordura vegetal hidrogenada, é a mais prejudicial à saúde. Esse tipo de gordura aumenta o colesterol total e o colesterol “ruim”. Em longo prazo, as conseqüências disso aparecem e podem surgir doenças como infarto e derrame cerebral.

 

Mas a gordura trans ajuda a melhorar a consistência e aumentar a vida de prateleira de alguns produtos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que todos os alimentos tragam em sua embalagem a quantidade de gordura trans presente nas fórmulas.

 

G1

O uso de antibióticos em crianças antes dos 6 meses de idade pode estar associado ao excesso de peso na infância, de acordo com pesquisadores da New York University, nos Estados Unidos. O estudo constatou que, em média, as crianças expostas a antibióticos desde o nascimento até os 5 meses de idade pesaram mais para sua altura do que as crianças que não foram expostas aos medicamentos.

 

Entre as idades de 10 a 20 meses, essa exposição se traduziu em pequenos aumentos no percentual de massa corporal. Aos 38 meses de idade, as crianças expostas tinham uma probabilidade 22% maior de estar acima do peso.

 

"Micróbios em nossos intestinos podem desempenhar um papel crítico na forma como absorvemos calorias, e a exposição a antibióticos, especialmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos os nutrientes em nossos corpos, e, de outra forma nos mantêm magros", afirma o líder da pesquisa Leonardo Trasande.

 

Segundo os pesquisadores, esta é a primeira vez que um estudo analisou a associação entre o uso de antibióticos cedo na vida e a massa corporal na infância. Trasande e seus colegas avaliaram o uso de antibióticos entre 11.532 crianças nascidas no Reino Unido entre 1991 e 1992. Eles analisaram as crianças durante três períodos: do nascimento aos 5 meses de idade; de 6 meses a 14 meses, e, finalmente entre 15 e 23 meses. Eles também examinaram massa corporal ou o peso na sexta semana, e aos 10, 20, 38 e 7 anos de idade.

 

Os resultados mostraram que o uso de antibióticos só pareceu ter efeito em crianças muito jovens, dados desde o nascimento até os 5 meses de idade.

 

Segundo os pesquisadores, o estudo não prova que os antibióticos no início vida fazem com que as crianças tenham excesso de peso na infância. Ele mostra que existe uma correlação. "Outros estudos deverão ser realizados para explorar a questão de uma causalidade direta entre o medicamento e a obesidade", concluem os autores.

 

isaude.net

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