Cientistas alemães descobriram que a dopamina, substância ligada à sensação de prazer e bem-estar no cérebro, está também relacionada à memória de memorialongoprazo9112012longo prazo. A pesquisa foi publicada na revista "Journal of Neuroscience".

 

Os resultados são da equipe do Centro Alemão de Doenças Degenerativas (DZNE) e da Universidade de Magdeburg, que analisaram pessoas entre 65 e 75 anos cuja tarefa era ver fotos de paisagens e lugares fechados. Depois de duas e seis horas, os voluntários reviram as imagens e passaram por exames de ressonância magnética.

 

Segundo os pesquisadores, liderados pelo neurocientista Emrah Düzel, as pessoas que receberam esse "hormônio do prazer", - que também funciona como um neurotransmissor, para a comunicação entre neurônios e músculos -, tiveram um melhor desempenho nos testes de memória que o grupo que tomou placebo, ou seja, comprimidos sem nenhum princípio ativo.

 

Os autores destacam que o trabalho pode ajudar a entender como as lembranças de longa duração se formam e por que a memória se perde rapidamente após o início do mal de Alzheimer, que poderia se beneficiar com novos tratamentos no futuro. A falta de dopamina também pode ter implicações em sintomas de doenças como Parkinson.

 

De acordo com os cientistas, ao provocar uma "enxurrada" de satisfação no cérebro, a dopamina fica ligada a eventos gratificantes, que tendem a ser lembrados por um longo tempo.

 

Outros trabalhos já haviam analisado essa relação, mas é a primeira vez que uma equipe a confirma em pessoas mais velhas, especificamente no que se refere à "memória episódica", relacionada a situações autobiográficas lembradas conscientemente – e a primeira área atingida em casos de demência.

 

G1

O aumento na ingestão de fibras está associado a menores taxas de mortalidade. Essa é a conclusão de um levantamento feito pela Breakfast Cereal Information Service, entidade que reúne fabricantes dos produtos no Reino Unido.

 

"O objetivo do estudo foi o de verificar a relação entre o consumo de fibras e mortalidade, com base nas informações de 452.717 mil pessoas na Europa", disse a porta-voz da entidade Carrie Ruxton, ao site Female First. Durante um prazo de 12 anos e sete meses, foram registradas 23.582 mortes e o consumo de fibras foi associado a maiores índices de longevidade bem como com menores ocorrências de doenças dos sistemas circulatório e digestivo.

 

"Esses resultados se somam a de outras pesquisas que apontam que já mostravam melhora na longevidade com uma dieta rica em fibras, como as encontradas em grãos integrais. Os cereais matinais fornecem grande quantidade do total que deve ser consumido diariamente", completa.

 

Estudos anteriores mostram que o consumo de cereais no café da manhã fornecem boas quantidade de micronutrientes, fibras, proteínas e carboidratos, com baixos índices de gorduras.

 

O alimento pode ainda ser fonte de cálcio, quando consumidos com leite. Quarenta e um por cento dos adultos e 42% das crianças adicionam a bebida.

 

 

Ponto a Ponto Ideias

idososMedicamentos utilizados para insônia, ansiedade ou alergias podem prejudicar a memória ou a concentração em idosos, de acordo com pesquisadores canadenses.

 

Até 90% das pessoas com mais de 65 anos tomam pelo menos um comprimido por prescrição. Desses, 18% se queixam de problemas de memória e apresentam alguns leves déficits cognitivos, segundo o site do jornal Daily Mail.

 

A líder da pesquisa Cara Tannenbaum, professora de medicina e farmácia da Universidade de Montreal, no Canadá, investigou quais medicamentos podem afetar a memória. O primeiro deles é o benzodiazepínico, usado para tratar a ansiedade e a insônia; há também os anti-histâmínicos e antidepressivos que podem prejudicar no processamento de informações.

 

Tais descobertas fizeram com que a Sociedade Americana de Geriatria recomendasse o não uso desses remédios em idosos. No entanto, a médica ressalta que cada caso deve ser abordado de forma individual.

 

— Apesar dos riscos conhecidos, pode ser melhor para alguns pacientes continuar com a medicação para não ter de conviver com os sintomas de seu problema.

 

 

R7

Cientistas japoneses criaram um pequeno dispositivo portátil que permite detectar a presença de moléculas de microRNA no sangue e em outros fluidoschip8112012 corporais rapidamente, com resultados em cerca de 20 minutos. Segundo os pesquisadores do Instituto Riken de Ciência Avançada, responsáveis pelo invento, o sistema é um chip que não precisa de fonte externa de energia e que permite descobrir microRNA em volumes bem pequenos de amostras de sangue ou outros fluidos.

 

O estudo foi publicado nesta quarta-feira, 7, no site do periódico "PLOS ONE". A invenção abre caminho para, no futuro, serem criados testes simples para detectar doenças como câncer e o Alzheimer ainda nos estágios iniciais, avaliam os cientistas.

 

O RNA, ou ácido ribonucleico, é uma molécula vital para os seres vivos por atuar na síntese de proteínas. Já o microRNA, segundo o estudo, é uma molécula pequena de RNA, com a função de regular a expressão dos genes em uma série de processos biológicos, como a divisão das células, sua diferenciação e sua morte.

 

A concentração de microRNA em fluídos corporais, como o sangue e a saliva, aumenta conforme progridem doenças como câncer e Alzheimer, afirma o estudo. Este é o efeito que os cientistas esperam detectar utilizando o dispositivo inventado.

 

Técnicas atuais para análise de microRNA precisam de dias para apresentar resultado e envolvem equipamentos que podem ser usados apenas por técnicos treinados, afirmam os pesquisadores. Os cientistas esperam que o microchip, quando aperfeiçoado e com mais pesquisas, possa se tornar um novo método de diagnóstico de doenças e distúrbios em todo o mundo, principalmente em regiões mais pobres do planeta.

 

 

 

G1