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Um estudo internacional, que conta com a participação do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e de instituições de outros sete países, apontou que o exame em tomografia computadorizada de 320 cortes (TC 320) pode diagnosticar com mais precisão quais as pessoas que apresentam um quadro de dor torácica, sem diagnóstico de infarto, que vão necessitar de tratamento invasivo tal como uma angioplastia cardíaca ou uma cirurgia, procedimentos utilizados para restaurar o fluxo normal de sangue para o coração comprometido por uma obstrução nas artérias do órgão.

 

Atualmente, segundo o Incor, esse diagnóstico é feito com a utilização de dois exames: o cateterismo, que serve para identificar a existência e grau de obstrução das artérias do coração e a cintilografia com stress, que avalia se a obstrução está impedindo a chegada de sangue ao músculo cardíaco. No entanto, esses dois exames expõe o paciente a um maior nível de exposição à radiação e a risco de complicações. A utilização da TC 320 reduz até a metade a radiação a que ele é exposto em comparação aos outros dois exames.

 

Em entrevista, o coordenador da pesquisa no Incor e especialista em diagnóstico por imagem do hospital, Carlos Rochitte, disse que há outras vantagens na utilização da TC 320. “Com essa técnica, é um único exame, não invasivo, de 20 minutos”, falou.

 

Além disso, o custo do exame feito com a TC 320 é menor. De acordo com o Incor, o custo do cateterismo gira em torno de R$ 8 mil (R$ 6 mil pelo exame e mais R$ 2 mil de honorários médicos) e, da cintilografia com estresse, R$ 1,9 mil. O custo da tomografia computadorizada de 320 cortes fica em torno de R$ 3,3 mil.

 

Pessoas com dor no peito, mas não estão sofrendo um ataque cardíaco, formam o perfil do paciente que poderá se beneficiar do exame com a TC 320. “O paciente (indicado para o exame), basicamente, é aquele que tem suspeita forte de doença coronária, de meia idade, com colesterol alto, que fuma”, falou.

 

O estudo, que teve início no final de 2009, foi realizado em 16 hospitais de oito países e tem a coordenação da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos. “A importância do estudo é justamente o de poder identificar o paciente que realmente precisa ser tratado. Esperamos selecionar melhor os pacientes”, ressaltou o médico.

 

Rochitte não sabe estimar em quanto tempo esse exame poderá ser utilizado pelos hospitais brasileiros para diagnosticar uma doença coronária. “No Brasil, o InCor e o Einstein (Hospital Israelita Albert Einstein) têm esse equipamento e condições de fazer imediatamente. Os outros hospitais vão depender de se atualizarem ou de adotarem o protocolo para os equipamentos que contam no momento. Um dos projetos nossos para o futuro é de tentar expandir esse protocolo para os equipamentos que estão mais disponíveis como o TC 64 (que, segundo o Incor, trata-se de uma geração anterior do equipamento e está disponível praticamente em todos os hospitais de primeira linha públicos e privados do país)”, explicou.

 

O médico também vê uma possibilidade forte de que a realização desse exame possa ser coberta futuramente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Esperamos poder colocar isso no SUS o mais rápido possível”, disse.

 

Os 381 pacientes que participaram do estudo, 99 deles do Incor, vão continuar sendo acompanhados pelos pesquisadores por um prazo de cinco anos.

 

 

Agência Brasil

sapato saltoUm sapato de salto alto deixa qualquer mulher elegante, mas com o tempo, o uso excessivo pode causar alguns problemas.

 

 

Algumas das regiões que podem ser afetadas são os pés, os calcanhares, os tornozelos, os joelhos e a coluna. Mas isso não significa que todas as mulheres que usam salto terão essas complicações.

 

 

O sapato com salto altera a maneira de andar: os ombros vão para trás e a cabeça para a frente e isso muda a angulação da coluna, o que pode prejudicar o pescoço e a lombar, além de aumentar as chances de alteração postural.

 

 

O calçado ideal deve respeitar o formato dos pés, protegendo-os e evitando zonas de compressão. A dica dos especialistas é reduzir o tempo em cima do salto e variar os tipos de sapatos.

 

 

bem estar

Nessa sexta-feira, 31, a coordenadora geral da Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas, Zita Vilar proferiu uma palestra no II Congresso Piauiense de Saúde Pública sobre O Crack e Outras Drogas com o tema um Novo Desafio para a Gestão do Serviço Único de Saúde (SUS).

 

A Coordenadora enfatizou que as drogas devem ser vistas como um problema de saúde pública e que é preciso mudar a visão que a maioria da população tem em relação aos dependentes químicos. "É necessário haver uma mudança de paradigmas, criar um novo olhar a essas pessoas. Tratá-los como seres humanos", afirma.

 

O evento teve como o objetivo de debater e refletir acerca do tema central do Congresso: Os Desafio da Saúde Pública Contemporânea, envolvendo representantes do universo acadêmico, gestão, servidores e usuários dos serviços públicos da saúde pública.

 

 

governodoestado

pipoca copiarSe você não consegue assistir um filme se não estiver degustando uma pipoquinha, relaxe e aproveite. Além de possuir baixo teor calórico, o petisco pode ter mais antioxidantes e polifenóis, substâncias que ajudam a combater doenças e o envelhecimento, que as frutas e os vegetais. É o que assegura um grupo de cientistas da Universidade de Scranton, na Pensilvânia.

 

Os pesquisadores realizaram um estudo que apontou que uma porção de pipoca possui até 300 mg de antioxidantes a mais do que as frutas, que têm 160 mg. Os condutores do estudo também descobriram que a casca crocante do aperitivo possui alta concentração de fibras, além dos antioxidantes.

 

Mas, atenção: mesmo que você adore pipoca, não pode substituí-la pelas frutas e legumes. É que ela não possui as vitaminas e os nutrientes encontrados nesses alimentos.

 

Pode tranquilamente substituir por qualquer petisco, já que a pipoca é o único lanche feito de grãos não processados, oferecendo mais de 70% do consumo diário de grãos integrais.

 

O modo do preparo influencia os benefícios que ela pode trazer à saúde. Pipoca feita na panela é mais recomendada do que no microondas, já que esta possui duas vezes o número de calorias do que a primeira.

 

 

Agência Estado

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