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Aos 19 anos, Mariana Gerep de Morais começou a ter falhas na menstruação. Aos 22, recebeu a notícia de que seu sonho de ser mãe não seria possível. Ela tinha menopausa precoce, condição que acomete entre 1 e 3% das mulheres. Já aos 29, Mariana se tornou a primeira brasileira a receber um transplante ovariano e viu seu sonho voltar a ser possível.

 

A cirurgia foi realizada em Maringá (PR) em julho. Antes disso, Mariana havia se consultado com nove médicos. A melhor saída parecia ser usar óvulos de doação de sua irmã gêmea, Elisa, que a apoiava em sua decisão. Dessa maneira, o filho teria o mesmo material genético. Mas ela precisaria de autorização legal para a doação.

 

Além disso, os óvulos doados poderiam levar ao sonho de engravidar, mas não resolveriam os problemas causados pela menopausa. "Quando você entra na menopausa, é horrível. Você sente alterações de humor, insônia, dor de cabeça, o apetite sexual diminui drasticamente. Foi complicado", conta ela.

 

Mariana tentou tratamentos de reposição hormonal, mas deixou de tomar os medicamentos em 2006. "As terapias davam efeitos colaterais tão fortes que preferi parar", afirma. Também pesou na decisão a maior chance de desenvolver câncer, uma vez que ela tem histórico familiar da doença.

 

Em dezembro de 2011, Mariana se consultou com o médico Rodrigo de Carvalho Ribeiro, de Belo Horizonte, que indicou o transplante de ovário. O procedimento foi realizado por Gilberto Carlos Almodin, médico que desenvolveu o método. Ele retirou parte do ovário da irmã gêmea de Mariana e transferiu para ela. A expectativa é que, caso não haja rejeição do tecido, em até oito meses ela volte a ovular espontaneamente e possa engravidar de maneira natural.

 

A cirurgia trouxe de volta o sonho perdido de ter um filho e a felicidade de, pela primeira vez em anos, se sentir inteira. "Faz pouco mais de 20 dias que estou operada e já me sinto melhor, me sinto mais mulher. Você muda, a autoestima está melhor, o corpo responde melhor", conta ela. "É como se faltasse alguma e agora não falta mais. A sensação que eu tenho é essa", acrescenta.

 

Dentro de um ano, Mariana espera ser mãe. Os nomes já estão escolhidos. "Se for menino, Samuel e Isaque. Se for menina, Ana Elisa e Isabel", revela.

 

Transplante de ovários

A técnica utilizada na cirurgia de Mariana foi concebida em 1999 em uma pesquisa de Carlos Gilberto Almodin, médico da clínica de reprodução humana Materbaby. A ideia original era tratar mulheres que fossem se submeter a tratamento de câncer, o que prejudica a fertilidade. O tecido seria retirado e congelado antes do início da terapia da doença e recolocado assim que a mulher estivesse curada.

 

A técnica consiste em retirar uma parte do tecido germinativo do ovário, que contém os óvulos. Essa pequena parte já é suficiente para que o ovário debilitado consiga se regenerar. Os hormônios passam a ser produzidos normalmente e a mulher volta a ovular.

 

No caso das pacientes com câncer, os óvulos seriam os próprios. No caso de transplante entre gêmeas, os óvulos seriam os da doadora do ovário. "Tem gente que fala que ela pode receber óvulos de outra mulher e vai ser igual. Não vai ser. Quando você recupera o perfil de uma menina jovem, você recupera tudo. Não é só hormônio", afirma Carlos.

 

O transplante de ovários abre a possibilidade de servir de tratamento não só da menopausa precoce, mas também da própria menopausa comum. "Esse é o próximo passo. Uma das coisas para que serviria seria para terapia de reposição hormonal", conta. Ele afirma que o intuito é que a mulher possa congelar o tecido do ovário e implantá-lo quando estiver próxima à menopausa e, assim, adiar o período entre 5 e 7 anos. "Isso é o que está sendo discutido, mas ainda não está sendo praticado", diz.

 

Cross Content

Praticar corrida ajuda a manter a saúde e a forma física. Mas também pode trazer alguns problemas aos pés. Confira abaixo quatro incômodos comuns e descubra corrida3182012como preveni-los. Os dados são do site FitSugar.

 

1. Unhas pretas

Quando o tênis não se encaixa bem, os pés podem deslizar para frente a cada passo. Isso pode ferir a unha, fazendo-a sangrar por baixo, o que é chamado de hematoma subungueal. O problema causa dor e, eventualmente, perda da unha.  Para prevenir, certifique-se de que o tênis não está apertado ou grande demais. Outra dica é manter as unhas aparadas. 

 

2. Fasceíte plantar

Uma das causas mais comuns de dor no calcanhar é a fasceíte plantar. Costuma afetar mais mulheres e é uma inflamação da faixa resistente que liga o osso do calcanhar à base dos dedos do pé. Se o ligamento fica esticado demais, leva à dor. Para evitar, procure um tênis específico para o seu tipo de pé. Não use o calçado por mais tempo que o recomendado. Não corra distâncias extremamente longas em superfícies muito duras.

 

3. Bolha

A pele dos seus pés pode ser espessa e dura, mas, quando exposta ao atrito constante, umidade e calor, pode acumular fluido entre as camadas superior e inferior da pele. A bolha que se forma é dolorosa e pode levar a uma infecção. Para evitar, verifique se o tênis se encaixa bem ao seu pé. Ao comprar um novo, comece a usá-lo gradualmente, primeiro para caminhadas e, depois, para correr distâncias curtas. Use meias que absorvem o suor. Ao notar uma bolha, não cutuque e coloque um curativo adesivo.

 

4. Fissura no calcanhar

Quando o pé está muito seco, o impacto constante pode levar a fissuras no calcanhar. Algumas são profundas o suficiente para sangrar e abrir espaço para infecções. A maneira de fugir do problema é passar suavemente pedra pomes nos pés durante o banho, o que elimina células mortas. Depois, hidrate-os.

 

 

Terra

Técnicos do Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) visitaram o Centro Integrado de Reabilitação do Piauí (Ceir) para conhecer as instalações,ceir3182012 serviços e modelos de gestão da instituição. A visita acontece por indicação do Ministério da Saúde que recomenda como modelo de referência o parque industrial da Oficina Ortopédica do Ceir.

 

“Fiquei muito surpresa com a organização e com o trabalho desenvolvido aqui no Ceir. Espero conseguir essa mesma estrutura lá em Vitória, foi uma visita realmente enriquecedora” comenta Rosangela Pereira, diretora geral do Crefes.

 

O superintendente multiprofissional do Ceir, Aderson Luz, acompanhou a visita e explanou sobre as formas de atendimento, serviços oferecidos e o trabalhado de reabilitação desenvolvido para as pessoas com deficiência física de todo o Estado.

 

O parque industrial da Oficina Ortopédica é composto por equipamentos de alta tecnologia e de última geração, o que permite a produção de órteses e próteses mais leves e confortáveis, possibilitando melhores condições ao uso. Além de produzir órteses e próteses, o Ceir é credenciado pelo SUS e também é o responsável pela concessão de cadeira de rodas ou outros meios auxiliares de locomoção no Estado do Piauí.

 

Governo do Estado

Segundo um estudo espanhol, pessoas com temperamento agressivo tem duas vezes mais chances de ter um derrame. De acordo com o jornal britânico Daily agressivos3182012Mail, a pesquisa avaliou que aqueles que se encaixam na "personalidade tipo A" – caracterizada por comportamentos de hostilidade, agressão e impaciência – podem ter o risco de um acidente vascular cerebral tanto quanto quem fuma.

 

Os cientistas compararam 150 adultos que sofreram derrame com outras 300 pessoas saudáveis e que vivem na mesma área, todos com média de idade de 54 anos. Foram observados os níveis de estresse crônico analisando ansiedade, depressão, bem-estar geral e padrões de comportamento. Segundo a publicação, os níveis de estresse estão ligados ao alto risco de derrame, doença que mata 67 mil britânicos por ano.

 

Outros fatores de risco como diabetes, pressão alta, colesterol alto, e questões relacionadas ao estilo de vida, como ingestão de álcool, cafeína, cigarro e se tinha ou não um parceiro ou um trabalho, foram igualmente avaliados. O estudo, publicado na versão online do Jornal de Neurologia, Neuro-Cirurgia e Psiquiatria, mostrou também que a chance de se ter um derrame pode ser até quatro vezes maior para aqueles que viveram um evento traumático, como um luto, nos últimos 12 meses.

 

O responsável pela pesquisa, Dr. Jose Antonio Egido, neurologista do Hospital da Universidade de San Carlo, em Madri, na Espanha, comentou o resultado. “Características de comportamento podem refletir a capacidade de se adaptar a uma vida estressante. Nós concluímos, portanto, que indivíduos com altos níveis de competitividade e agressão podem ser até duas vezes mais propensos a sofrer um derrame comparados aos mais controlados”, afirmou. Ele declarou ainda que não observou que homens e mulheres tenham diferenças quanto a esse resultado. "Relacionando a influência de fatores psicossociais, como o estresse, às causas do derrame, poderíamos adicionar terapias preventivas contra esta doença nas classes de pessoas que correm mais riscos”, completou.

 

Terra

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