O que muitos devem ter sentido na prática agora foi confirmado por uma pesquisa realizada pela Universidade da Tasmania: que misturar álcool com bebidas do tipo energéticos causam podem causar palpitações cardíacas e distúrbios do sono. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Segundo o estudo, realizado com 400 homens e mulheres, entre 18 e 35 anos, e publicado pelo jornal Alcoholism: Clinical & Experimental Research, os que consomem a mistura têm seis vezes mais chances de sentir o coração acelerado do que os que tomam bebida alcoólica.
Esses consumidores também apresentam quatro vezes mais problemas para dormir, bem como tremores, irritabilidade e momentos de exaustão, após o pico de energia sentido pelo corpo.
A substância que provoca os sintomas é a cafeína, já que as bebidas do tipo energético contêm cerca de 80mg da mesma, quantidade encontrada em duas latas de refrigerante tipo Cola e uma xícara de café instantâneo.
O estudo também investigou outros efeitos dos energéticos, como o fato de cortarem alguns efeitos do álcool no organismo, como os sedativos, deixando os consumidores mais alertas, e evitando a fala arrastada, por exemplo.
A pesquisa mostrou ainda que as pessoas que consomem as duas bebidas juntas tendem a abusar menos do álcool.
O Brasil está entre os países com maiores taxas de fumantes que abandonaram o vício, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira, 16, pela revista médica “The Lancet”. O país também tem a menor taxa de homens fumantes em relação ao total da população, comparado com os outros países analisados. Segundo o levantamento feito entre outubro de 2008 e março de 2010, 46,4% dos homens brasileiros e 47,7% das brasileiras que disseram que já fumaram diariamente no passado tinham abandonado o vício. O número é o terceiro mais alto da pesquisa, atrás apenas do Reino Unido (com 57,1% para os homens e 51,4% para as mulheres) e dos Estados Unidos (48,7% e 50,5%, respectivamente).
Em quarto lugar, o Uruguai também apresenta um bom resultado, com 42,8% de homens e 41% de mulheres ex-fumantes. A pior situação é encontrada na China (12,6% de homens e 16,8% de mulheres) e na Índia (12,1% e 16,2%).
A pesquisa avaliou o hábito de fumar nos Estados Unidos, no Reino Unido e em 14 países de “baixa ou média renda”: Brasil, Bangladesh, China, Egito, Índia, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.
De acordo com os autores, há uma “epidemia global de uso de tabaco” nos países em desenvolvimento no século 21. O fumo, segundo o estudo, “causa cerca de 9% das mortes no mundo”. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde, seis milhões de pessoas morrem por causas ligadas ao tabaco todos os anos”, diz a pesquisa.
O levantamento mostra que em todos os países estudados o fumo é um hábito mais comum entre homens do que entre mulheres, mas que o uso do tabaco por elas está aumentando e começando cada vez mais cedo.
De todos os países estudados, o Brasil tem a menor porcentagem de homens fumantes: 21,6%. Em segundo lugar vem o Reino Unido, com 22,8% e os Estados Unidos, com 24%.
Entre as mulheres, o país está em décimo: 13,1% das mulheres brasileiras fumam – 11,5% diariamente. O país com menor quantidade de mulheres fumantes é o Egito, com 0,5%, seguido pelo Vietnã, com 1,4%.
A Rússia lidera a porcentagem de homens fumantes na população, com 60,2% da população masculina admitindo o hábito – 55% fumam todos os dias. Entre as mulheres, a liderança é da Polônia: 24,4% delas fumam – 21% diariamente. Em números absolutos, a liderança é da China, com 301 milhões de usuários de tabaco, seguida pela Índia, com 275 milhões.
Vigitel Os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre o fumo na população brasileira trazem um panorama mais positivo. Segundo a última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada em abril de 2012, 18,1% dos homens brasileiros e 12% das mulheres admitem ser fumantes.
Até hoje se acreditava que os exercícios físicos eram aliados no tratamento da depressão. Mas recente estudo publicado no British Medical Journal sugere o contrário. Participaram do estudo 361 pessoas que realizaram tratamento contra a depressão com medicamentos apropriados.
Sendo que, durante oito meses, alguns pacientes escolhidos aleatoriamente também foram incentivados em 13 ocasiões diferentes a aumentar as atividades físicas que já praticavam. É bem verdade que, ao final de um ano todos tiveram menos sinais de depressão, mas os pesquisadores não encontraram melhoras adicionais nos sintomas da doença no grupo que praticou mais exercício.
Isso não significa que deprimidos devam abrir mão da prática de atividade física. Ela pode nãomelhorar a depressão, mas continua trazendo muitos benefícios para prevenção de outros males, como doenças de cardiovasculares, hipertensão, obesidade e fraqueza muscular. Sem falar que quem pratica exercícios conserva a mente saudável.
Algumas mulheres que fazem o uso regular de anabolizantes podem apresentar alteração na voz. Além disso, podem provocar graves problemas de saúde.
A fonoaudióloga Vanessa Pedrosa explica o que pode gerar alterações na voz da mulher:
“As transformações na voz acontecem principalmente por causa de alterações hormonais. Quando elas utilizam esteroides, há uma modificação na voz para uma região muito mais grave e isso é irreversível”.
Os anabólicos esteroides são drogas fabricadas para substituir o hormônio masculino, a testosterona.
Antes, as mulheres usavam dessas drogas apenas para melhorar o desempenho no esporte, mas, agora, o objetivo também é estético.
Os anabolizantes aumentam a massa muscular e secam a gordura. Mas os resultados indesejáveis vêm junto como a masculinização da voz, acne, aumento de pelos (inclusive no rosto), perda de cabelos, disfunção sexual, aumento da pressão arterial e do colesterol, insuficiência cardíaca, agressividade e problemas no fígado.
O médico Samir Salim Daher explica:
“Quando o indivíduo ingere essa substância, ela precisa ser eliminada pelo organismo e quem elimina é o fígado. Com isso, acaba tendo uma sobrecarga hepática levando a casos como cirrose e até câncer de fígado”.