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Trata-se de um distúrbio predominantemente feminino que ocorre quando a criança apresenta sinais de maturação sexual antes dos oito anos de idade. Nas meninas, o corpo ganha formas arredondadas, os seios e os pelos pubianos começam a crescer, seguidas da primeira menstruação, também precoce.

 

O distúrbio acontece com o aumento na produção do hormônio GnRH. Os riscos são grandes. Fisicamente a criança pode crescer mais rápido que outras "devido o amadurecimento dos ossos", mas também existe o risco deste crescimento cessar antes da hora.

 

Os níveis elevados de hormônios sexuais também podem causar problemas psicológicos, sendo que as meninas tendem a apresentar um comportamento segundo a maturidade física e não a da idade. O que pode gerar gravidez precoce e até abusos sexuais.

 

Os tratamentos para conter o organismo e reverter os efeitos são com hormônios para controlar a liberação das características sexuais, cessado quando a menina chega à idade da puberdade normal. É preciso discutir o tipo de tratamento com o pediatra.

 

 

Agência Estado

Uma pesquisa publicada nessa quarta-feira, 15, nos Estados Unidos indicou que as nozes podem ser um alimento que ajuda a fertilidade dos homens. Pode até ser noz1682012que abrir uma casca de noz reforce o sentimento de masculinidade de um pai de família, mas esse não foi o objeto de estudo dos cientistas. O que a equipe liderada por Wendie Robbins, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos EUA, analisou foi o papel das chamadas gorduras "poli-insaturadas" na reprodução. Essas gorduras aumentam o colesterol bom e reduzem o ruim. Um exemplo é o ômega-3, no qual as nozes são muito ricas.

 

Os especialistas já sabiam que essa substância era importante para o desenvolvimento dos espermatozoides. No estudo, descobriram que as nozes têm potencial para melhorar a vitalidade, a agilidade e a forma das células reprodutivas masculinas.

 

A pesquisa foi feita com 117 homens com entre 21 e 35 anos, dentro de uma dieta considerada normal para os padrões americanos. Eles foram divididos em dois grupos – um não poderia comer nenhum tipo de castanha ao longo de três meses e o outro deveria ingerir 75 gramas de nozes por dia pelo mesmo período.

 

O esperma e o sangue desses homens foram comparados antes e depois da experiência. A diferença clara nos níveis de ômega-3 se traduziu em espermatozoides mais eficazes.

 

Além disso, também foram registradas menos alterações nos cromossomos dessas células – que podem gerar problemas congênitos para o feto.

 

Apesar dos resultados, os pesquisadores não sabem dizer se a noz poderia ajudar a tratar a infertilidade em homens na mesma faixa etária. Estudos mostram que, recentemente, a poluição e os hábitos de vida modernos levaram à redução da qualidade do sêmen dos homens nos países industrializados.

 

 

G1

O grupo farmacêutico suíço Roche recebeu a aprovação das autoridades do país para comercializar o medicamento Perjeta contra alguns tipos de câncer de mama, anunciou a empresa nesta quarta-feira, 15. Em junho, o remédio foi autorizado nos Estados Unidos.

 

O Perjeta, em associação com outro remédio, o Herceptin, é uma quimioterapia que usa a substância docetaxel, que permite tratar as pacientes com câncer de mama HER2-positivo metastático – quando o tumor se espalha para outros órgãos – ou localmente reincidente – quando volta, mas no mesmo lugar –, informou a Roche.

 

Essa nova combinação permite que as mulheres submetidas ao tratamento vivam até seis meses sem o agravamento do câncer.

 

"Graças ao Herceptin e à quimioterapia, muitas pacientes com HER2-positivo metastático estão vivendo mais de dois anos sem que a doença avance", afirma o diretor médico da Roche, Titus Gylvin, citado no comunicado.

 

A Roche também fez um pedido de aprovação do Perjeta à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que está examinando a solicitação.

 

AFP

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que pessoas que têm o sangue do tipo O são menos suscetíveis a problemas cardíacos do que quemsangue1582012 possui sangue A, B, e AB. O estudo, realizado por cientistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em Boston, concluiu que as pessoas com o tipo sanguíneo mais raro, o AB, são as mais vulneráveis a doenças do coração.

 

Para estas pessoas a probabilidade de sofrer com doenças cardíacas é 23% maior do que para as pessoas com o tipo sanguíneo O. A pesquisa também descobriu que para pessoas com sangue do tipo B o risco de doenças cardíacas aumentava em 11% e, para pessoas com sangue tipo A, o aumento era de 5%.

 

Os pesquisadores não sabem a razão deste aumento de probabilidades. Eles vão agora analisar como os grupos sanguíneos reagem a um estilo de vida mais saudável. O professor Lu Qi, que liderou o estudo, enfatiza que descoberta vai ajudar os médicos.

 

— As pessoas não podem mudar o tipo sanguíneo, mas nossas descobertas podem ajudar os médicos a compreender melhor quem tem risco de desenvolver doenças cardíacas. É bom saber qual o seu tipo sanguíneo, da mesma forma como você deveria saber seu colesterol ou pressão sanguínea. Se você sabe que o risco é maior, pode reduzi-lo adotando um estilo de vida mais saudável, ao se alimentar bem, praticar exercícios e não fumar.

 

A pesquisa foi divulgada na publicação especializada American Heart Association Journal.

 

'Complicado'

As descobertas dos cientistas americanos são baseadas em dois grandes estudos realizados nos Estados Unidos, um envolvendo 62.073 mulheres e outro, 27.428 pessoas adultas. Eles tinham entre 30 e 75 anos e foram acompanhados durante 20 anos.

 

Como a etnia das pessoas estudadas era predominantemente caucasiana, os pesquisadores afirmam que ainda não foi esclarecido se as descobertas podem ser apicadas para outros grupos étnicos.

 

O grupo sanguíneo AB foi ligado à inflamações, que têm um papel importante nos danos em artérias.

 

Também foram encontradas provas de que o tipo sanguíneo A está associado ao colesterol ruim, o LDL, que pode bloquear as artérias.

 

Já as pessoas com o tipo sanguíneo O podem se beneficiar dos níveis maiores de um elemento químico que ajuda no fluxo sanguíneo e na coagulação.

 

No entanto, o estudo não analisou as razões dos riscos diferentes para os tipos sanguíneos distintos.

 

— O tipo sanguíneo é algo muito complicado, então podem existir múltiplos mecanismos influenciando (estas diferenças).

 

 

BBC Brasil

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