Essa fruta exótica foi incorporada nos costumes alimentares da população brasileira há muito pouco tempo. Com uma estranha aparência que não agrada muitas pessoas a princípio, depois de ser saboreado, com seu gosto levemente azedo, o kiwi vai ganhando seu espaço na preferência de muitos.
De acordo com o médico José Cícero Ribeiro, que atende os permissionários gratuitamente no ambulatório médico da Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi), o kiwi é uma ótima fonte de vitaminas C, E e B6, além de niacina, potássio, magnésio, cobre, fosfato e fibras dietéticas. Possui gordura, mas nenhum teor de colesterol. "Ele tem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, anticancerígenos e laxativos", afirma o médico.
Segundo José Cícero, a perfeita combinação das vitaminas A e E pode diminuir o risco de doenças cancerígenas, artério-coronarianas e melhorar o sistema imunológico. As vitaminas A e B6 e a niacina são encontradas em quantidades menores que as outras, porém, estas agem atenuando as rugas da pele.
O médico acrescenta também que "alguns dos elementos minerais que o compõe, como cálcio, magnésio, ferro e especialmente potássio, contribuem para equilibrar a tensão arterial, que aumentam as defesas do organismo na prevenção das gripes e resfriados, além das quantidades razoáveis de fibras solúveis, que auxiliam a diminuição dos níveis de colesterol no sangue".
Diversas lojas e bancas na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) comercializam o kiwi, que é muito tradicional em saladas, doces e sorvetes. O quilo custa, em média, R$ 4,50. A caixa, com 10 quilos da fruta, custa cerca de R$ 45,00.
Se você não passa sem alimentos gordurosos e calóricos, fique atento. Uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, apontou que a gordura desses alimentos é armazenada na região da cintura três horas depois de ser ingerida. O mesmo acontece com quem costuma comer demais ou fazer refeições noturnas. Esse novo estudo vem de encontro a pesquisas anteriores, que apontavam que o ganho de peso acontecia de forma gradual. Tais conclusões foram realizadas a partir de experimentos com voluntários, que ingeriram gordura que poderia ser rastreada no corpo.
Após uma hora, elas chegavam ao intestino e caiam no sangue em forma de pequenas gotículas, que se armazenavam no tecido adiposo em torno da cintura. Enquanto uma pequena quantia da gordura ingerida no café da manhã assume esse caminho, a quantidade dobra na hora do jantar, devido as reações hormonais que ocorrem no final do dia.
Felizmente esse sistema de armazenamento é temporário, já que a gordura logo é mobilizada para alimentar os músculos. Isso quando não comemos demais. Portanto, não tem jeito, o velho ditado vale mais do que nunca. Quem deseja emagrecer precisa mesmo fechar a boca.
Comer um pedaço de chocolate por dia pode ajudar pessoas com mais de 70 anos a evitar doenças como a demência e o Alzheimer, informa uma pesquisa publicada na revista da Associação Americana do Coração nesta semana.
O chocolate amargo é rico em uma substância chamada “flavonoide”, que também é encontrada em outros alimentos, como uvas e o vinho tinto. O chocolate ao leite também tem flavonoides, mas em menor quantidade – além disso, ele também tem mais gordura. Os cientistas já sabiam que esse composto é benéfico para a saúde do coração e que ele tem uma ação anti-inflamatória. Outros estudos investigam uma possível ligação entre a substância e a proteção contra o câncer. A pesquisa publicada agora foi feita com 90 voluntários idosos saudáveis e mostra que os flavonoides agem também no cérebro, fortalecendo os neurônios e, com isso, protegendo a memória. Os cientistas também acreditam que eles podem facilitar o fluxo de sangue no cérebro.
Os resultados mostram que a cognição dos participantes do estudo melhorou, assim como a memória e a agilidade mental. Os voluntários que consumiram mais flavonoides tiveram os melhores índices. Além disso, a pressão arterial e a taxa de açúcar no sangue também melhoraram.
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Brasil Sorridente, vem investindo cada vez mais para ampliar a rede assistencial odontológica do Sistema Único de Saúde (SUS). Para chegar às regiões mais pobres, sobretudo nas zonas rurais, serão distribuídas, até 2014, mil novas Unidades Odontológicas Móveis (UOM) em todo o País.
Cada unidade funciona como um consultório odontológico móvel, instalado numa van adaptada, que circula por regiões em que a população tem dificuldade de acesso a tratamentos de saúde bucal, com capacidade para realizar até 350 atendimentos por mês. A ação integra o Programa Brasil Sem Miséria, cujos objetivos são facilitar o acesso aos serviços públicos, elevar a renda e as condições de bem-estar de famílias que estão em extrema pobreza.
Até 2014, o Ministério da Saúde vai investir R$ 3,6 bilhões no programa Brasil Sorridente, que oferece cuidado integral e gratuito, pelo SUS, à saúde bucal, desde a prevenção até a realização de implantes e cirurgias. No Piauí, a projeção é de investimentos de R$ 137,2 milhões, a serem empregados para custear o trabalho das Equipes de Saúde Bucal (ESB), vinculadas às unidades básicas de saúde, e o funcionamento dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).
Na sexta-feira, 10, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciam ainda, para o Piauí, a doação de quatro consultórios odontológicos e equipamentos para o Laboratório de Prótese Dentária, ao município de Água Branca. Outros municípios do estado também serão contemplados com esses investimentos.
O anúncio será feito em evento do Brasil Sorridente, que ocorrerá simultaneamente, além de Água Branca (PI), em Rio Pardo (MG), Ananindeua (PA), Santo Antônio da Platina (PR) e Caxias do Sul (RS).
PIAUÍ
O Piauí foi o estado que mais produziu próteses dentárias no país. O aumento foi 555,9% em relação a 2011. Os municípios piauienses contam, atualmente, com 967 Equipes de Saúde Bucal e 26 CEOs. Têm, ainda, Laboratórios de Próteses Dentárias em 98 cidades, que, nos primeiros cinco meses deste ano, conseguiram elevar em 236,7% a distribuição destes itens no Estado – foram produzidas 5.074 unidades em 2012, contra 1.507 no mesmo período de 2011.
As equipes de saúde bucal - compostas por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal – realizam, além do tratamento clínico, ações de promoção e prevenção à saúde junto às comunidades. Caso necessitem de tratamento odontológico mais complexo, os pacientes são encaminhados aos CEOs, onde têm acesso a cirurgias ou a tratamentos de canal, por exemplo, ou aos laboratórios regionais de prótese.
Em todo o País, há Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias em 1.304 municípios, 21,7 mil equipes de saúde bucal integradas à rede de atenção básica e 901 Centros de Especialidades Odontológicas. Em 2011, foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos na rede pública.
BRASIL SORRIDENTE
Lançado em 2004, o Brasil Sorridente implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros.
O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no País. Hoje, o programa está presente em quase 90% das cidades das cinco regiões brasileiras. O êxito do programa se traduz em avanços como o fato de que 1,4 milhão de crianças deixaram de ter cáries em 2010, contribuindo para que a proporção de crianças livres de cáries subisse de 31% em 2003 para 44% em 2010.