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A Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (ABRACIT) vai realizar nessa sexta-feira, 30, às 10:30h, uma web conferência para os profissionais da saúde, em especial, aqueles que desempenham suas atividades nos Centros de Informação e Assistência Toxicológica de todo o Brasil.

 

O tema será sobre os problemas com medicamentos decorrentes das interações medicamentosas, com o professor Saulo Rios (CEATOX/CG Paraíba).

 

Para acessar, a ABRACIT disponibilizou o link http://http//webconf2.rnp.br/ruteufsc O objetivo é promover, à distância, a difusão dos conhecimentos técnicos-científicos entre os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATs).

 

Sesapi

valvulaaotica29112012A técnica inovadora de implante de válvula aórtica direcionada, principalmente, a pacientes acima de 60 anos e que apresentem alto risco cirúrgico, foi apresentada na manhã dessa quarta, 28, durante Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde (CES-PI).

 

A palestra foi apresentada pela conselheira estadual Nora Ellen. Aos 75 anos, há três meses ela quase perdeu a vida por conta de problemas cardíacos. “A cirurgia foi feita por médicos franceses, aqui mesmo, em um hospital particular, mas toda a parte de atendimento, de cuidados pós-hospitalar e toda a supervisão da cirurgia foram acompanhados por médicos piauienses. Essa fase final me deu a certeza de que brevemente teremos médicos daqui mesmo fazendo esta cirurgia”, comemora a conselheira durante sua apresentação.

 

De acordo com Nora Ellen, o procedimento se chama Transplante Transcateter de Válvula Aórtica. Foi a primeira cirurgia realizada em nível Norte/Nordeste.

 

“Garanto que nossos médicos fazem a mesma cirurgia tão bem quanto os franceses. Através de um trabalho conjunto já queremos que, nó máximo, até fevereiro de 2013 possamos levar essa cirurgia aos idosos do Piauí. A Secretaria da Saúde se mostrou solicita para capacitar os médicos que vão realizar esse procedimento. No menor espaço de tempo o SUS poderá estar cobrindo essa cirurgia”, finalizou Nora Ellen.

 

Sesapi

Uma pesquisa realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à poluição gerada por veículos. O estudo autismo29112012envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista especializada Archives of General Psychiatry.

 

Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços escolhidos para participar da pesquisa. Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro ano de vida. Ao todo, foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.

 

De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição "tinham três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas com níveis mais baixos de exposição" à poluição. Os pesquisadores da Califórnia alertam que esta constatação pode ter implicações mais amplas, pois a poluição do ar é "comum e pode ter efeitos neurológicos duradouros".

 

Outras variantes

Outros pesquisadores questionaram como a poluição pode alterar o desenvolvimento do cérebro de uma criança e levar ao autismo. "Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal", afirmou Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres.

 

Para ela, o estudo californiano não "nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo".

 

Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo. Isto significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que pode haver uma ligação entre as duas coisas.

 

Mas, para Sophia Xiang Sun, do centro de pesquisas em autismo da Universidade de Cambridge, diminuir a poluição seria uma boa ideia. "Sabemos que a poluição do ar relacionada ao trânsito de veículos pode contribuir com muitas outras doenças e é biologicamente plausível que também tenha um papel no desenvolvimento do autismo", afirmou.

 

"No entanto, existindo ou não uma associação potencial entre autismo e poluição do ar, a redução desta poluição relacionada ao trânsito seria boa para a saúde pública", acrescentou.

 

BBC Brasil

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) publicou uma nova nota em que descarta definitivamente a necessidade de reavaliar um tipo de milho geneticamente modificado.

 

Em setembro, um estudo liderado por Gilles-Eric Seralini, da Universidade de Caen, na França, e publicado pela revista “Food and Chemical Toxicology” indicou que o milho transgênico NK603 estaria ligado ao surgimento de tumores em ratos de laboratório.

 

Desde sua publicação, vários outros pesquisadores questionaram a pesquisa por sua qualidade científica, levando em conta aspectos como a metodologia, e isso pôs em xeque também a validade dos resultados obtidos. A própria EFSA já havia desqualificado a pesquisa em uma nota, e havia pedido que Seralini enviasse novos dados para validar seus resultados.

 

A nova nota, publicada nesta quarta-feira, 28, vem depois da disponibilização desses novos dados. Em 9 de novembro, a equipe responsável pelo estudo divulgou uma resposta generalizada aos especialistas que a questionavam.

 

A resposta não convenceu os pesquisadores da EFSA. “Depois de examinar cautelosamente a publicação, a EFSA concluiu que ela só providenciou uma quantidade limitada de informações relevantes, que falham em responder a maioria dos questionamentos levantados na primeira nota da EFSA”, disse o texto publicado pela agência.

 

A EFSA afirmou ainda que a questão foi avaliada por grupos de pesquisa independentes, e que o trabalho da equipe de Seralini “não atinge padrões científicos aceitáveis” para ser levado em conta.

 

AFP