Um novo aplicativo promete ajudar pacientes que sofrem de um mal crônico, que atinge 30 milhões de brasileiros: a enxaqueca.
O chamado Diário da Cefaleia tem o objetivo de ajudar quem sofre com dores de cabeça insuportáveis. Por meio de um calendário, com dia, horário e intensidade da dor, o paciente poderá registrar os detalhes de suas crises de dor de cabeça.
Além disso, o aplicativo permite sinalizar a região da cabeça na qual a dor predomina, além de selecionar fatores desencadeantes, como alimentação.
Com as informações detalhadas, o usuário envia um relatório completo ao neurologista por e-mail, com registro de todos os episódios de crise ocorridos no período.
Desenvolvida pela Applause Mobile do Brasil com a Libbs Farmacêutica, a novidade chega ao mercado disponível em três plataformas: PC/Windows, iPhone e iPad.
Estudos recentes têm relacionado o consumo de cafeína à redução do risco de doença de Alzheimer e um levantamento da Universidade de Illinois, dos Estados Unidos, conseguiu explicar como isso acontece. A substância bloqueia um sinal que ativa a inflamação cerebral, que está associada a doenças neurodegenerativas. Segundo cientistas, essa descoberta pode levar a medicamentos capazes de reverter ou inibir o comprometimento cognitivo leve.
Gregory Freund e sua equipe examinaram os efeitos da cafeína sobre a formação da memória em dois grupos de ratos, sendo que apenas um deles a recebeu. Todos os animais foram expostos à hipoxia, simulando o que ocorre no cérebro durante uma interrupção da respiração ou do fluxo de sangue. Observou-se que os exemplares tratados com cafeína recuperaram a capacidade para formar memória novamente 33% mais rápido que os outros.
Os cientistas explicaram que o episódio hipóxico desencadeia a liberação de adenosina, que ativa a enzima caspase-1, favorecendo a produção da citocina IL-1β, um leitor crítico na inflamação. “Mas a cafeína bloqueia toda a atividade da adenosina e inibe a caspase-1 e a inflamação que vem com ela, limitando os danos ao cérebro e protegendo-o”, disse Freund.
No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É com a preocupação de evitar que essa situação piore que se comemora hoje (11) no País o Dia Mundial da Visão, principal ação do Programa Visão 2020: O Direito à Visão, iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB). A data é sempre na segunda quinta-feira de outubro.
O objetivo do programa é eliminar a cegueira evitável em todo o mundo até o ano 2020. Isso porque até 80% dos casos de cegueira resultam de causas previsíveis e/ou tratáveis, mas a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo e uma criança perde a visão a cada minuto. São 285 milhões de pessoas no mundo vivendo com baixa visão ou cegueira. Desses, 39 milhões são cegas e 246 milhões têm moderada ou grave deficiência visual.
De acordo com o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Marco Antônio Rey Faria, campanhas como a do Dia Mundial da Visão são importantes para conscientizar a população sobre a necessidade de acompanhamento médico especializado, para evitar que os problemas dos olhos se agravem e acabem resultando em cegueira, que poderia ser evitada em cerca de 80% dos casos.
Segundo o médico, muitas doenças relacionadas à visão não apresentam sintomas e, quando descobertas, já estão em estágio bastante avançado e de difícil regressão.
— É o caso do glaucoma, a maior causa de cegueira no mundo, sendo que, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas são portadoras da doença.
O glaucoma se caracteriza pelo aumento da pressão intraocultar — explica o presidente do CBO — que leva a uma atrofia progressiva do nervo ótico, se não controlada, e compromete o campo de visão do paciente.
— Na fase final, é como se ele estivesse olhando apenas por um buraco de fechadura.
Apesar da gravidade, hoje o glaucoma pode ser tratado com sucesso, tanto com drogas como por meio de laser e cirurgias até de implante de válvulas na região afetada. O mesmo ocorre com outras doenças oculares, segundo o médico, pois “a medicina está muito evoluída e, com as técnicas atuais, a imensa maioria das doenças oftalmológicas é facilmente tratada quando descoberta prematuramente”.
O Ministério da Saúde deve reduzir a idade mínima recomendada para cirurgia de redução de estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de 18 para 16 anos. A proposta foi incluída em uma consulta pública, aberta no dia 24 de setembro e prevista para terminar na próxima segunda-feira, 14.
A partir daí, será feita a versão final do texto, que será aprovado, publicado e começará a vigorar em todo o país. A operação bariátrica é indicada para pacientes até 65 anos com obesidade grave ou moderada que tenham doenças associadas ao problema – como diabetes, hipertensão, colesterol alto e alterações nos ossos ou nas articulações.
Na opinião do endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, a iniciativa do ministério acompanha uma tendência observada na população, e no futuro essa faixa etária pode ser ainda menor.
"Acho a medida ótima. Antes, só não se operavam adolescentes porque não havia estudos clínicos com eles. Além disso, o risco em pacientes jovens é menor", diz o médico, que também já operou pessoas com mais de 70 anos e viu casos de adolescentes de 13 sendo submetidos ao procedimento no HC, com autorização dos pais.
"Esse intervalo dos 16 aos 65 anos é apenas um protocolo, pois o médico pode indicar a cirurgia bariátrica em casos extremos, que fogem desse limite", afirma Halpern.
Veja abaixo os principais tipos de operação feitos no Brasil:
Outros pontos
A consulta pública do ministério também aborda questões como a estrutura hospitalar para atender aos pacientes obesos, como materiais e equipamentos necessários. Deve haver leitos e salas de cirurgia apropriados e capacidade para cuidar de eventuais complicações no pós-operatório.
A equipe médica mínima deverá contar com um cardiologista, um anestesiologia e enfermeiros. Além disso, o hospital precisa ter de forma permanente: clínico geral, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular, cirurgião plástico, nutricionista, psiquiatra/psicólogo, assistente social e fisioterapeuta.