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mulherfuma12122012Uma nova pesquisa sugere que mulheres que fumam pouco, incluindo aquelas que fumam apenas um cigarro por dia, dobram as chances de morte súbita em comparação às mulheres que nunca fumaram.

 

O estudo analisou a saúde de 101 mil enfermeiras durante mais de três décadas. Durante a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, e publicada na revista da Associação Americana do Coração, ocorreram 315 mortes súbitas causadas pela parada inesperada do coração. Em pessoas com 35 anos ou menos, este tipo de morte geralmente ocorre quando há um histórico de problemas cardíacos na família.

 

Mas, em pessoas acima de 35 anos, como no caso da maioria das enfermeiras estudadas, a morte pode ter sido causada pelo entupimento de artérias do coração devido a depósitos de gordura.

 

Das 315 mortes súbitas registradas durante o estudo, 75 ocorreram entre enfermeiras que ainda fumavam, 148 entre mulheres que tinham parado de fumar (recentemente ou não) e 128 entre pessoas que nunca fumaram.

 

Um ou 14 cigarros por dia

Depois de levar em conta outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol alto e histórico familiar de problemas cardíacos, Roopinder Sandhu, que liderou a pesquisa, descobriu que mulheres que fumavam tinham o dobro de chances de morrer de repente mesmo se fumassem entre um e 14 cigarros por dia.

 

Para cada cinco anos de fumo contínuo, o risco aumentava em 8%.

 

Mas, os pesquisadores descobriram que aquelas que pararam de fumar, voltaram ao fator de risco igual a de mulheres que nunca fumaram, depois de 20 anos sem cigarros.

 

"O que este estudo realmente mostra às mulheres é a importância de parar de fumar. Os benefícios em termos de redução de morte súbita cardíaca estão lá, para todas as mulheres, não apenas aquelas que já tem problemas cardíacos", afirmou Sandhu.

 

"Pode ser difícil parar. É necessário um objetivo no longo prazo. Não é sempre fácil e pode ser necessária mais do que uma tentativa", acrescentou.

 

"Esta pesquisa mostra que fumar apenas alguns cigarros por dia ainda pode afetar muito sua saúde no futuro", afirmou Ellen Mason, enfermeira especializada em cuidados cardíacos da Fundação Britânica do Coração.

 

"Se você está pensando em parar e precisa de um empurrãozinho, esta pesquisa acrescenta às muitas provas [que já temos] que parar de fumar é a melhor coisa que você pode fazer pela saúde do seu coração", acrescentou.

 

Um estudo publicado recentemente na revista "The Lancet" sugeriu que 1,2 milhão de mulheres que pararam de fumar aos 30 anos evitaram quase completamente os riscos de uma morte prematura devido a doenças relacionadas ao fumo.

 

BBC

Diversos estudos publicados indicam que o uso de ácido acetilsalicílico pode contribuir para a erosão dentária. Esses trabalhos relatam estudos de laboratório (dentes extraídos colocados em soluções de água e ácido acetilsalicílico) e estudos de casos clínicos de pessoas que ingeriram seis doses de ácido acetilsalicílico em pó por dia durante um período de dois a três anos. No estudo de laboratório, os pesquisadores observaram a superfície do esmalte (camada externa) e da dentina (camada estrutural abaixo do esmalte) dos dentes extraídos imersos na solução de água com ácido acetilsalicílico. (1)

 

No estudo clínico, a superfície oclusal dos molares, pré-molares inferiores apresentaram severa erosão, assim como os dentes anteriores inferiores no lado voltado para a língua. O uso de ácido acetilsalicílico em pó foi a causa da erosão. (2)

 

Outro estudo, com 42 crianças que sofriam de artrite reumatóide e tomavam ácido acetilsalicílico em comprimidos, mastigando-os ou engolindo-os inteiros, mostrou severa erosão nos molares primários superiores e inferiores e nos primeiros molares permanentes. As 17 crianças que engoliram os comprimidos não apresentaram erosão dentária. Assim, o estudo concluiu que a erosão dentária desenvolvida pelas crianças devia-se ao fato de mastigarem os comprimidos de ácido acetilsalicílico. (3)

 

O ácido acetilsalicílico pode afetar a estrutura da superfície do dente e, dependendo de como é ingerida, pode causar irritação nos tecidos moles da boca. Consulte seu dentista e seu médico se houver recomendação de ácido acetilsalicílico para o tratamento de algum problema de saúde.

 

 Terra

Laboratórios interessados em produzir medicamentos genéricos com o princípio ativo oxalato de escitalopram, usados no tratamento de depressão, ansiedade e síndrome do pânico, já podem abrir o processo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter o registro.

 

Até a última quarta-feira, 5, a prática era proibida, mas uma nova decisão da Justiça reverteu o quadro e passou a permitir essa produção.

 

A proibição se dava porque o laboratório Lundbeck Brasil, responsável pelo medicamento de referência, chamado de Lexapro, alegava que os genéricos se apropriavam de resultados de testes feitos por ele. Inicialmente, o Tribunal Federal da 1ª Região concordou com essa avaliação e proibiu o registro dos genéricos.

 

No entanto, a Anvisa, por meio da Advocacia-Geral da União, recorreu, alegando que esses dados não são usados no registro dos genéricos. Segundo a Anvisa, para esses registros, as empresas que produzem os genéricos precisam comprovar a segurança e a eficácia de seus medicamentos por meio de outros exames.

 

Segundo a Anvisa, esses exames, chamados de “testes de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade”, não se utilizam de resultados anteriores. O medicamento de referência é comprado no mercado e usado apenas em testes comparativos. Se aprovado nesses testes, o genérico já comprova automaticamente que é seguro e eficaz, pois tem as mesmas substâncias que um medicamento já registrado.

 

De acordo com esse argumento, a Justiça voltou atrás em sua decisão anterior e passou a permitir o registro dos genéricos com o oxalato de escitalopram.

 

A assessoria de imprensa da Lundbeck informou que o laboratório vai recorrer da nova decisão. "O respeito ao uso exclusivo, pelo laboratório que desenvolveu o antidepressivo Lexapro, dos resultados de testes e outros dados não divulgados pelo período de 10 anos, é o que garantirá o prosseguimento de novos investimentos em estudos e pesquisas visando a criação de medicamentos de ponta, imprescindíveis ao atendimento das necessidades de saúde da população brasileira", afirmou a empresa, em nota.

 

G1

Possíveis fatores que determinam que uma pessoa seja homossexual têm sido alvo de inúmeros estudos científicos, e uma nova comunidadefilipina12122012pesquisa americana aponta que uma área da biologia chamada epigenética pode estar envolvida nesse processo.

 

A epigenética é diferente da genética, que abrange os genes e a hereditariedade. Nesse primeiro caso, o ambiente favorece mudanças nas divisões celulares, mas que não interferem na sequência de DNA – ou seja, as alterações geralmente ficam apenas com o próprio indivíduo e são produzidas de novo a cada geração.

 

Segundo o trabalho do Instituto Nacional de Matemática e Síntese Biológica (NIMBioS) dos EUA, publicado online no periódico "The Quarterly Review of Biology", interruptores sexuais temporários, que normalmente não são transmitidos e simplesmente se "apagam" entre as gerações, podem levar à homossexualidade quando escapam de serem deletados e acabam passados do pai para a filha ou da mãe para o filho.

 

Do ponto de vista evolutivo, a homossexualidade é uma característica que não seria esperada para se desenvolver e persistir diante da teoria de seleção natural de Darwin. Estudos anteriores mostram que a atração pelo mesmo sexo pode se repetir em uma mesma família, levando pesquisadores a presumir que haja um embasamento genético para a preferência sexual. Apesar dos numerosos trabalhos que buscam uma ligação genética, porém, nenhum gene importante ligado à homossexualidade já foi encontrado.

 

Na atual pesquisa, a equipe do Grupo de Trabalho sobre Conflitos Intragenômicos do NIMBioS criou um modelo matemático e biológico para delimitar o papel da epigenética na homossexualidade. Os cientistas juntaram a teoria da evolução com recentes avanços no entendimento da regulação molecular com expressão por meio de genes e do desenvolvimento sexual ligado a andrógenos – substâncias que estimulam e controlam as características masculinas em uma pessoa.

 

Alguns "marcadores epigenéticos" produzidos no início do desenvolvimento fetal protegem cada sexo de uma variação substancial de testosterona que ocorre mais tarde. Em meninas, esses marcadores impedem que elas se masculinizem demais – e, nos meninos, de menos. Alguns interferem nos órgãos genitais, outros na identidade sexual, e outros na preferência por um parceiro.

 

Quando esses marcadores são transmitidos de uma geração para outra, de acordo com o estudo, eles podem causar efeitos inversos, como a feminização de alguns traços em meninos – por exemplo, a orientação sexual – e a masculinização parcial das meninas.

 

"A transmissão de marcadores epigenéticos sexualmente antagônicos entre as gerações é o mecanismo evolutivo mais plausível para o fenômeno da homossexualidade humana", disse o coautor do estudo Sergey Gavrilets, diretor associado do NIMBioS e professor da Universidade do Tennessee, em Knoxville.

 

G1