A Clinicor, órgão em saúde que tem sede no município de Floriano, praça Cel. Borges, centro, vem ganhando novos investimentos nos últimos anos. Uma das preocupações da direção do local diz respeito à equipe de profissionais que vem se qualificando a cada dia, outro fator diz respeito a estrutura que está totalmente modificado e com limpeza concluída.
Hoje de acordo com o clínico Marcos Vinicus, existe uma equipe de médicos com qualificação que atendem os pacientes e esses são auxiliados por enfermeiras experientes e com qualificação.
Os médicos que fazem parte do atendimento são: Antonio Reis – clinica médica; Gilson Osório – ginecologia e obstetrícia; Júlio César – Clinica médica e pediatria; Macedo – cardiologista; Marcos Vinicius – Clinica médica e Manoel Bastos.
Esses profissionais são auxiliados pelas enfermeiras: Kamila Ribeiro, Luianne Mousinho, Patrícia Neiva e Viviane Mousinho. De acordo com o clinico Marcos Vinicius são 26 anos de serviços prestados à comunidade florianense e de município vizinhos.
A unidade é composta de consultórios que podem ser alugados, posto de coleta do laboratório Cd-cito, tem enfermarias climatizadas e apartamentos individuais.
“O nosso propósito é servir bem, pois a saúde merece atenção especial e por isso estamos investindo em todos os setores da Clinicor”, disse o médico Marcus Vinícius (foto).
O câncer de mama avança em todo o mundo e o Piauí segue as projeções mundiais e brasileiras do aumento no número de casos da doença para este ano. As previsões de especialistas da área no estado são de cerca de 400 novos casos de câncer de mama, neste ano de 2012.
“O câncer é uma doença que nunca vai deixar de existir e ela tem crescido ultimamente por ser uma doença que acomete com mais frequência pessoas de mais idade e como a população brasileira e piauiense está ficando velha, os casos de câncer de mama estão mais comuns, o que eleva os números da doença em todo o mundo”, disse o mastologista e professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Antônio Fortes Pádua Filho.
Maria das Graças Ribeiro, de 49 anos, já fez parte da estatística de pessoas com câncer de mama no estado e comenta sobre a importância do diagnóstico precoce para evitar que a doença possa deixar consequências graves e traumáticas. “Eu descobri que estava com câncer por acaso.
Ao limpar a poeira que havia caído na minha blusa, sobre o seio percebi que estava com um nódulo na mama. “Imediatamente fui ao médico, fiz todos os exames e como estava no início foi retirado apenas o quadrante onde estava o nódulo”, conta a artesã, que há três anos venceu a batalha contra a doença.
Hoje ela é acompanhada por um mastologista e a cada seis meses precisa ir ao médico repetir exames para certificar-se que está tudo bem. Mas confessa que se sente muito bem de saúde e se vê como uma vencedora.
“Descobri que tinha câncer de mama em 2009 e nesse mesmo ano eu fiz a cirurgia. Hoje eu me sinto ótima. Para mim foi uma lição de vida. Quando descobri a doença cheguei a achar que não sairia com vida, mas eu suportei tudo e superei todas as dificuldade e hoje eu sou uma mulher feliz e saudável”, pontuou.
Para Pádua Filho, isso é uma prova de que é possível se obter bons resultados quando a mulher está atenta à sua saúde. Segundo ele, após os 40 anos ela precisar ir ao mastologista anualmente. “É importante que a mulher procure o médico, porque além de ser necessário que ela faça a mamografia uma vez por ano, há também o toque do médico que também é muito eficaz na detecção de nódulos nos seios”, disse.
Vida saudável diminui chances de câncer
Muitos casos de câncer de mama podem ser evitados com medidas simples, pela própria mulher. Ela pode diminuir em até 60% as chances de desenvolver o câncer de mama, levando uma vida com hábitos saudáveis. Só a prática de exercícios físicos, por exemplo, pode diminuir em até 30% os riscos da doença, segundo estudo da University of North Carolina Gillings of Global Public Health, divulgado no final do mês passado.
Pádua Filho explica que 40% das chances que uma mulher tem de desenvolver câncer são resultantes de predisposição genética. Já os outros 60% são resultados de uma vida com maus hábitos, como uma alimentação desregrada, falta de exercícios físicos, consumo de álcool, obesidade, além de um ambiente emocionalmente desequilibrado em casa. “Com hábitos saudáveis a mulher pode evitar a doença ou até mesmo retardar seu aparecimento. Se ela desenvolveria um câncer de mama aos 40 anos, isso poderia ser retardado para os 60 anos, por exemplo, se seguir uma vida saudável”, disse.
O médico explica todas as medidas que podem evitar o câncer devem ser tomadas em conjunto. “Não adianta uma pessoa manter o peso, mas não se exercitar, ou ter um ambiente saudável em casa e não se alimentar direito. Todas as ações devem ser praticadas em conjunto para que a doença possa ser evitada. É fazendo um pouquinho de cada coisa e evitando outras que se chega aos 60%”, comentou o médico.
Câncer mata 150 a cada ano no Piauí
Segundo Pádua Filho, morrem por ano, no estado, vítimas do câncer de mama, cerca de 150 mulheres. O número, de acordo com ele, não é tão alto. “Morrem no Piauí, por ano, uma média de oito mil mulheres por vários motivos e aquelas que vem a óbito por causa do câncer são apenas 150. Isso pode ser considerado um número baixo”, afirmou.
Para evitar que a doença chegue a um quadro irreversível ou evolua para óbito a melhor maneira ainda é o diagnóstico precoce. Por causa disso, Gilsa de Fátima Gonçalves, de 55 anos de idade, conta que vai periodicamente ao médico. “Foi detectado um nódulo no meu seio, há três anos, mas não era maligno, no entanto eu tive que operar. Depois disso, minha atenção ficou redobrada e eu não deixo de ir sempre ao médico para ser avaliada”, comentou.
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum nas mulheres (com exceção dos tumores de pele) e a segunda causa de morte por câncer em mulheres, vindo após o câncer de pulmão. Se diagnosticado em fases iniciais, o câncer de mama tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de 5 anos de 97%. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapia têm possibilitado muitas mulheres viver com a doença e apresentar uma boa qualidade de vida.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, anunciaram nesse sábado, 4, no Rio de Janeiro, parceria para transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992, e a varicela, mais conhecida como catapora.
A vacina será disponibilizada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a partir de agosto de 2013. Será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.
“Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.
INVESTIMENTO - O Ministério da Saúde investirá R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. Atualmente, a vacina contra catapora não faz parte do calendário básico de imunizações anual do SUS. É disponível em dose separada na rede pública apenas em épocas de surto e campanhas específicas.
Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de capacitar os profissionais e criar plataformas para o desenvolvimento de outras vacinas, esse tipo de acordo barateia significativamente o preço das doses. “O preço global da vacina tetra custará R$ 28 por unidade, incluindo o preço da tríplice. No mercado privado, essa vacina custa R$ 150. Só podemos ter um programa que distribui gratuitamente vacinas para todo o país, porque temos a competência nacional de produzi-las”.
A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS é segura - tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. Por ano, cerca de 11 mil pessoas são internadas pela doença. Com a tetra viral, o SUS passa a oferta 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no calendário básico de imunizações.
PARCERIAS- Nos acordos de transferência de tecnologia, firmados pelo Ministério da Saúde, a produção se dá por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito com os laboratórios públicos. Nessa parceria o Ministério é responsável pela compra dos medicamentos. Já os laboratórios da rede privada, são responsáveis por produzir o princípio ativo e transferir a tecnologia. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra do medicamento por cinco anos.
Esta é a sétima parceria entre o laboratório privado GSK e o laboratório público Bio-Manguinhos. Desde 1980, os laboratórios produzem em parceria as vacinas contra poliomielite, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – que causa meningites e outras infecções bacterianas –, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, que protege contra a pneumonia e meningite causada por pneumococo.
Ao total, estão em vigor 35 PDPs para a produção de 33 produtos, sendo 28 medicamentos e quatro vacinas. As parcerias envolvem 37 laboratórios, 12 públicos e 22 privados, nacionais e estrangeiros.
O sobrepeso ou a obesidade trazem impactos tanto para a saúde física quanto emocional da criança. É importante evitar essa situação e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica como. Uma maneira prática para sabermos se uma criança está acima do peso é através do índice de massa corporal (IMC). Existem curvas de IMC para meninas e meninos e o pediatra deve preencher essas curvas a cada consulta.
De acordo com SBP, a principal causa do problema são hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Os erros alimentares mais comuns que podem levar ao excesso de peso são: pular refeições, em especial o café da manhã (com excesso compensatório nas refeições seguintes); substituição das frutas por "calorias vazias" (doces, biscoitos recheados e salgadinhos) nos lanches e sobremesas; poucas verduras e legumes; excesso de massas e frituras nas refeições principais ou ainda substituí-las por fast-food.