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O eletricista Aleksandro Barbosa de Oliveira, 36 anos, da cidade de Caridade do Piauí, 447 quilômetros ao Sudeste de Teresina, aguardava há dois anos por uma cirurgia para colocar uma prótese no quadril e ter a possibilidade de voltar a se locomover, sem auxílio de muletas. Essa espera foi encerrada, nessa quarta-feira, 26, quando Aleksandro participou da quarta etapa dos mutirões de cirurgias ortopédicas, promovido pelo Hospital Getúlio Vargas (HGV).

 

Segundo Carlos Iglézias Brandão, diretor-geral do HGV, a ação representa um esforço concentrado no sentido de otimizar o volume cirúrgico e, assim, reduzir a fila de espera por cirurgia ortopédica no Ambulatório do HGV, que, atualmente, concentra 1.513 pessoas, e desafogar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

 

“Até a próxima sexta-feira, 28, serão realizados 27 procedimentos em pacientes do HGV, sendo 24 para colocação de próteses de joelho e quadril e três cirurgias de elevada complexidade. À medida que esses pacientes forem recebendo alta, chamaremos pacientes do HUT. Hoje, estamos com 73 leitos reservados, exclusivamente, para pacientes ortopédicos”, explica.

 

Ainda de acordo com o diretor, os mutirões representam um reforço na ampliação de cirurgias realizadas mensalmente, sem alterar a rotina do Hospital, pois, normalmente, ocorrem aos fins de semana. “Os resultados alcançados têm sido tão positivos que já planejamos estender, em 2013, os mutirões para outras especialidades”, enfatiza.

 

Durante o ano de 2012, o Hospital realizou quatro mutirões de ortopedia, três de otorrinolaringologia, um de hérnia e um de postectomia (cirurgia realizada para corrigir a fimose).

 

govpi

Receitas médicas e odontológicas poderão passar a ter validade nacional, beneficiando pacientes que usam medicamentos de uso medicamento27122012continuado, já que poderão ser adquiridos em qualquer localidade do território nacional. Essa proposta é apreciada no Senado e já passou pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

 

Segundo o autor da proposta , senador Jayme Campos(DEM-MT) o objetivo é evitar transtornos e sobretudo riscos à vida de muitos brasileiros que enfrentam essa dificuldade atualmente, e que por isso, muitas vezes, costumam interromper o tratamento.

 

Apesar de concordar com a existência de mecanismos de controle na comercialização de medicamentos, utilizados para impedir irregularidades, como automedicação e contrabando, o senador aponta como "contrassenso" a proibição de venda de remédios em localidade diferente da de emissão da receita, já que o profissional devidamente registrado tem assegurado por lei o direito de atuar em qualquer parte do país.

 

O projeto ainda precisa ser votado em decisão terminativa pela CAS. Se aprovado pela comissão e não houver recurso para exame pelo Plenário do Senado, deverá ser enviado para a Câmara dos Deputados.

 

Ascom/Cremepe

Pelo segundo ano seguido, o Estado do Piauí aplica em saúde bem mais do que é exigido por lei. Conforme determina a Lei Complementar 141, cada estado deve investir pelo menos 12% das receitas em ações de saúde. Este ano, o Piauí destinou ao setor nada menos que 15,2%, o que representa mais de um quarto acima da exigência constitucional. Em números brutos, os investimentos são de mais de R$ 500 milhões.

 

Em 2011, o incide já tinha sido superado com folga, chegando a 15%. Este ano os investimentos foram ainda maiores, refletido a orientação do governador Wilson Martins, que tem na saúde uma de suas quatro grandes prioridades. Além da saúde, está a educação, a segurança e o investimento em obras de infraestrutura capazes de garantir condições diferenciadas para o desenvolvimento do estado.

 

Conforme o secretário de Saúde, Ernani Maia, os investimentos em saúde contemplam todos os segmentos do setor, tanto de infraestrutura como de pessoal. “O setor de saúde é complexo e exige uma ação múltipla, como caminho necessário ao melhor atendimento do cidadão”, diz Ernani. Dos recursos, houve investimento na área física, como adequação, construção e reforma de hospitais, bem como a compra de novos equipamentos que melhoram o funcionamento da rede. O secretário diz que também houve investimento importante na qualificação de pessoal, incluindo concurso e convocação de novos servidores.

 

De acordo com Ernani Maia, houve um reflexo positivo desses investimentos na atenção básica e na saúde como um todo no Piauí. “Os dez hospitais regionais do estado funcionam hoje com serviço de ortopedia. Reformamos os hospitais de Bom Jesus e Corrente. Inauguramos o novo centro cirúrgico do HGV que permite a realização de 40 cirurgias em um dia. Demos início a implantação da Rede de Cuidados Continuados, cuja fase de diagnóstico termina em março de 2013”, ressalta.

 

No total, segundo Ernani, os investimentos em saúde este ano chegaram a aproximadamente R$ 500 milhões. “Foi um ano de grandes ações e do combate implacável à corrupção”, lembra o secretário.

 

Para 2013, a Sesapi tem como meta a construção de um novo hospital em Floriano e Picos, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Unidades Básicas de Saúde (UBAS) nas principais cidades e interior e o início da construção do Centro Materno-Infantil.

 

CCom

O Ministério da Saúde, através da portaria GM nº 2947, de 21 de dezembro, atualizou os valores dos procedimentos cirúrgicos oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o gerente de regulação do SUS em Teresina, Hércules Cunha, alguns procedimentos foram ajustados em quase 200%. 

 

"Alguns procedimentos dobraram de valor. Isso é uma forma de incentivar os hospitais que prestam serviço nessa área a se modernizar. Alguns, inclusive, já estavam pedindo o descredenciamento junto ao SUS, mas com a nova tabela, que passa a valer em 2013, recuaram", disse. 

 

A portaria também estabelece um incremento de R$ 208.206.844,38 no limite financeiro dos estados para garantir maior acesso aos serviços de oncologia. 

 

Nos últimos três anos, os gastos federais com assistência oncológica no país aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (em 2012). Os valores aplicados na atenção oncológica englobam cirurgias, radioterapia e quimioterapia.

 

Em 2011, o governo lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país. Até 2014, o Ministério da Saúde (MS) vai investir R$ 4,5 bilhões no plano.

 

A quantidade de procedimentos oncológicos ambulatoriais oferecidos aos pacientes do SUS aumentou em 13%: foram 10,5 milhões, em 2010, e a projeção para este ano é de 11,8 milhões de procedimentos. E em 2011, foram realizados 11,5 milhões.  Neste ano, foram realizadas 84 mil cirurgias oncológicas no SUS e 2,2 milhões de procedimentos quimioterápicos.

 

Em 2012, o governo federal aprovou 31 propostas para a criação de Serviços de Referência para o Diagnóstico e Tratamento de Câncer, incluindo o Piauí. Isso corresponde a um investimento de R$ 8,3 milhões.

 

Cidadeverde