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A Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, retomou nessa terça-feira, 11, os treinamentos para manejo clínico do tratamento da Tuberculose nos territórios de desenvolvimento do estado. Os profissionais da Sesapi estão desde ontem no Vale dos Rios e Piauí e Itaueiras, com sede em Floriano.

 

“O treinamento é voltado para profissionais de saúde envolvidos na prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento da Tuberculose”, explica Karina Amorim, coordenadora de DT.

 

Os treinamentos tiveram início no primeiro semestre onde seis territórios foram visitados. “Estamos agora na segunda etapa, restando ainda cinco territórios para serem finalizados ate final deste ano”, destaca Karina.

 

Nos dias 13 e 14 é a vez de Oeiras receber a equipe da Sesapi. “Esse treinamento tem o objetivo de atualizar médicos, enfermeiros e outros profissionais na Atenção e Vigilância Epidemiológica da doença”, diz Karina.

 

O treinamento é composto de 4 módulos interativos com casos clínicos de perguntas e respostas. “A equipe de instrutores conta com duas enfermeiras e um médico da Sesapi para repassar as atualizações e discutir casos, recomendações, protocolo do Ministério da Saúde e organização dos serviços de atenção a Tuberculose. Os profissionais de saúde da estratégia saúde da família do território devem  procurar informações na regional de saúde.”, finaliza Karina.

 

 

 Sesapi

vesiculaPedra na vesícula é um problema que atinge até 10% da população. Pessoas que comem muita gordura, fumam e usam anticoncepcionais têm chances maiores de ter esse incômodo, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.

 

Para ele, é ideal realizar frequentemente o exame de ultrassom para diagnosticar e tratar, no caso de algum resultado alterado. O cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach alertou também que sentir mal estar ou enjoo após ingerir gordura pode ser um sinal de pedra na vesícula.

 

Na maioria dos casos, as pessoas com pedra na vesícula não tem sintomas. Mas segundo o cirurgião, alguns sinais podem aparecer além da intolerância à gordura, como náuseas, mal estar e dor de cabeça. É importante procurar um médico para investigar melhor.

 

Mulheres no período fértil, com excesso de peso e com mais ou menos 40 anos são as que mais sofrem desse problema. Colesterol alto, obesidade, diabetes e casos na família são fatores de risco que podem favorecer o surgimento das pedras na vesícula.

 

A vesícula biliar é um órgão que guarda a bile, secretada pelo fígado para auxiliar na digestão das gorduras. O aparecimento de uma pedra pode obstruir os canais da bile. Na maioria das vezes, é possível retirar essa pedra de maneira preventiva através de incisões. Casos de pólipos na vesícula também são leves e não exigem a retirada do órgão.

 

 

G1

O 20º Congresso de Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, que começa hoje, 12, diz que irá divulgar os números relacionados à saúde ocular da população brasileira.

 

Uma pesquisa feita pela CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) revela que em torno de 10% da população apresenta problemas visuais levando a diminuição da qualidade de vida e sua funcionalidade.

 

Além disso, cerca de 7% das pessoas que estão no ensino fundamental precisam de correções óticas.

 

Outro problema que também preocupa os oftalmologistas é o glaucoma, considerada a 3ª causa de deficiência visual no País. O professor Dr. Newton Kara José explica:

— Há dois grandes problemas relacionados à eficiência no combate ao glaucoma: facilitação no encaminhamento dos indivíduos para a realização de exames e a distribuição gratuita de colírios.

 

O estudo também revela que, até 1987, o Brasil realizava 65 mil operações de cataratas ao ano. Hoje, com o “Projeto Catarata”, da CBO e do Ministério da Saúde, as cirurgias subiram para 500 mil e, até 2013, pode chegar a 900 mil que é o número de casos.

 

Durante o congresso, especialistas irão discutir os programas de atendimento, cirurgias, prevenção das doenças visuais, entre outros. O evento ocorre até o dia 15 no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

 

 

R7

asmaInfecções virais em recém-nascidos danificam parte do sistema imunológico e aumentam os riscos de asma no futuro, indicam estudos feitos com ratos.

 

Experimentos feitos por especialistas americanos revelaram que infecções provocadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) retiraram de células imunológicas a capacidade de aliviar inflamações nas vias respiratórias.

 

Em artigo publicado na revista científica Nature Medicine, a equipe da Pittsburgh School of Medicine, na Pensilvânia, Estados Unidos, afirma que a descoberta vai auxiliar a busca por formas de prevenir a asma.

 

A ONG britânica Asthma UK, que oferece apoio a pessoas afetadas, disse que o estudo tem grande potencial para o combate à doença.

 

Quando algo irrita as vias respiratórias de um paciente com asma, elas se contraem, ficam inflamadas e produzem muito muco, dificultando a respiração.

 

Causa e efeito

 

Estudos anteriores já haviam demonstrado a existência de um vínculo entre repetidas infecções pulmonares com o vírus VSR no bebê e o desenvolvimento da asma mais tarde.

 

Uma pesquisa sueca mostrou que 39% de bebês levados ao hospital por causa de infecções pelo VSR já sofriam de asma aos 18 anos de idade. Entretanto, apenas 9% de bebês que não sofreram essas infecções desenvolveram a doença.

 

Não se sabia explicar, no entanto, o mecanismo pelo qual a infecção pelo vírus resultava no desenvolvimento da asma. Agora, a equipe americana acredita ter encontrado a explicação.

 

Seus experimentos com ratos mostraram que o vírus danifica células do sistema imunológico conhecidas como células T reguladoras, impedindo-as de agir sobre inflamações.

 

Inflamações são respostas naturais do organismo a infecções ou lesões de tecidos. Em pacientes com asma, no entanto, substâncias químicas presentes no ar, trazidas pela poeira, animais ou fungos, podem desencadear respostas inflamatórias inapropriadas.

 

Infecções com o VSR provocaram uma 'perda completa da função supressora (de inflamações) pelas células T reguladoras, após a qual os ratos passaram a apresentar sintomas semelhantes aos da asma', disseram à BBC Anuradha Ray e o professor Prabir Ray, envolvidos no experimento.

 

A equipe suspeita ainda que haja uma fase específica, no início da vida do bebê, em que suas células estão mais vulneráveis a ser danificadas.

 

— Achamos que nossa descoberta pode ajudar cientistas a criar tratamentos que evitem que algumas pessoas desenvolvam asma. Sentimos que tanto abordagens profiláticas quanto terapêuticas podem ser desenvolvidas e isso é especialmente desejável em crianças com um histórico familiar da doença.

 

 

BBC Brasil

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