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O corpo humano não foi feito para ficar parado em uma mesma posição por muito tempo. Mesmo com a postura correta, a falta de movimentação faz com quepostura1092012 os músculos entrem em fadiga e doam. Esse problema tem efeitos ainda piores em situações de postura incorreta e os dois casos podem provocar dor nas costas.

 

Sentir dor nas costas é um problema que atinge uma parcela muito grande da população. Além da falta de movimentação, a postura errada e os músculos enfraquecidos também são fatores que contribuem para esse incômodo. Por isso, a prevenção é simples: corrigir a postura, fortalecer os músculos e se movimentar alternando a posição, como recomendaram o ortopedista Raphael Marcon e o fisioterapeuta Cássio Siqueira.

 

As dores musculares mais comuns são provocadas por fatores mecânicos, como o esforço excessivo e o erro postural. Essas dores costumam durar até 8 semanas e ter começo, meio e fim. Se a dor continuar por mais de 8 semanas, é preciso procurar um médico para investigar se há algum outro problema. Dores que duram mais de três meses são consideradas crônicas e podem ser causadas por alterações degenerativas da coluna, como osteoartrose e hérnia de disco.

 

Outra causa de dor é a deformidade em alguma das três curvaturas da coluna: a lordose cervical, a cifosetorácica e a lordose lombar. Quando a cifose é acentuada, pode causar um problema chamado hipercifose, comum em pessoas tímidas, altas e que usam muito o computador. Normalmente, essas pessoas jogam os ombros e a cabeça para a frente e têm dores no pescoço e ombros.

 

Já a escoliose, doença que altera a posição da coluna, está ligada a um fator genético e tem vários graus. Em casos mais leves, o uso do colete é indicado. Nos mais graves, é indicada a cirurgia. Porém, tem as alterações de posturas que também levam a coluna a ficar em formato de S, chamada de "escoliose postural". Esta deformidade é momentânea e pode ser corrigida apenas com realinhamento postural.

 

A região lombar é a que mais aguenta carga do corpo, portanto, a que mais sofre. Quando a curvatura dessa região e da cervical é acentuada, o problema se chama hiperlordose. O uso do salto alto, por exemplo, faz essa curvatura se acentuar. Outro problema é o escorregamento da vértebra, muito comum nos adolescentes.

 

Outro fator que pode causar dores na lombar é ficar sentado por muito tempo. Um estudo mostrou que a pessoa que fica sentada pressiona muito mais os discos invertebrais do que a pessoa que fica em pé, por exemplo. A pressão aumenta ainda mais quando a postura é incorreta.

 

G1

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu hoje, 10, a distribuição, o comércio e o uso em todo o País do medicamento Bronxol Xarope Adulto, lote 3EB03, fabricado em 03/2012 e com prazo de validade até 03/2014.

 

De acordo com resolução do órgão publicada no Diário Oficial da União, a empresa Cifarma Científica Farmacêutica Ltda., fabricante do remédio, identificou que frascos do lote citado foram rotulados com apresentação infantil quando deveriam ser destinados para adultos.

 

A Anvisa determinou o recolhimento do estoque do medicamento no mercado. A resolução entra em vigor na data de sua publicação.

 

Agência Brasil

giulianoO forte calor a que os piauienses estão tendo que conviver, principalmente nestes meses de B-r-o-bro que começam agora, é ideal para o aparecimento de doenças não só respiratórias, mas também infecções no trato urinário. Os problemas mais comuns são o cálculo renal e a cistite, como adverte o urologista Giuliano Aita.

 

O vilão, na verdade, não é a temperatura em si, mas o fato de mesmo com o calor forte muitas pessoas não ingerirem a quantidade adequada de líquidos, principalmente água, diariamente. E ainda com o excesso de transpiração, quando se perde líquido, se não houver uma reposição boa, o corpo 'reclama'. “A urina contém sais minerais. Esses podem se tornar indissolúveis e virem a formar 'cristais', que crescem e se agrupam, sendo denominados de cálculos. Em muitos casos, eles são eliminados naturalmente pelo fluxo urinário, mas em outros, podem provocar fortes dores ou obstrução urinária, o que exigirá tratamento específico, clínico ou cirúrgico. Isso acontece geralmente quando os cálculos migram para o ureter, porção do trato urinário que une o rim a bexiga", explica o urologista.

 

Segundo as estimativas atuais, aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres apresentam cálculos urinários. Quem já teve o problema uma vez, tem mais chances de apresentá-lo novamente. “Por isso, é importante um acompanhamento médico regular e medidas preventivas”, complementa Giuliano.

 

Mas não só a ingestão de líquidos tem que ser observada. Há de se ter uma atenção especial também ao que se come, como explicita Aita.

 

Ele diz que uma dieta rica em sal e proteína animal pode precipitar a recorrência do problema nos indivíduos predispostos. “Para alguns pacientes as infecções urinárias podem ser o fator causal, uma vez que existem bactérias que alteram a composição da urina e favorecem a formação dos cálculos”.

 

Com relação ao tratamento, o médico diz que cada caso tem que ser analisado através de exames específicos." O diagnóstico é confirmado com o auxílio de exames de imagem e a conduta é particularizada em cada caso, levando-se em conta as condições clínicas do paciente, o tamanho e a localização da pedra", comenta Aita.

 

"Em boa parte dos casos há a eliminação espontânea do cálculo e o tamanho do mesmo é um forte preditor do sucesso do tratamento clínico. Assim, raramente um cálculo que mede até 5 milímetros vai necessitar de cirurgia. Para os demais, dispomos das cirurgias endoscópicas ( sem cortes, ou seja, pela própria via urinária) com o uso do laser que permitem uma rápida recuperação e um retorno às atividades habituais em curto prazo", reforça Aita.

 

 

Saiba como prevenir o cálculo renal:

 

- Tome pelo menos dois litros de água durante o dia. A ingestão abundante de líquidos aumenta o volume de diurese, diminuindo a possibilidade de precipitação de sais minerais na urina

 

- Trate a infecção urinária, ela pode criar condições favoráveis à formação do cálculo

 

-  Faça uma investigação cuidadosa para avaliar as eventuais causas metabólicas que contribuem para a formação dos cálculos e tome as medidas terapêuticas necessárias

 

- O chá de quebra-pedras não tem o poder de destruir cálculos, o importante é o volume de líquido ingerido (especialmente água ou suco de laranja ou limão), que pode evitar a precipitação de cristais na urina

 

- Apenas uma parcela muito pequena ( < 10%) da população que sofre de cálculos renais beneficia-se da restrição ao consumo de cálcio e derivados. Portanto, antes de adotar tal medida, discuta isso com o seu urologista

 

- Faça uma visita anual ao urologista

 

 

cidadeverde

autismoUm simples suplemento alimentar poderia ajudar a tratar um tipo raro de autismo que está vinculado à epilepsia e, ao que tudo indica a uma deficiência de aminoácidos, segundo um estudo publicado na revista Science esta semana.

Cerca de 25% das pessoas que sofrem de autismo são também epilépticos, ou seja, possuem um problema nas conexões elétricas cerebrais caracterizado por convulsões cujas causas são em sua maior parte desconhecidas.

 

Pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em San Diego e de Yale (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos) foram capazes de isolar uma mutação genética em alguns pacientes autistas epilépticos que acelera o metabolismo de certos aminoácidos, o que gera uma carência.

 

Esta descoberta poderia ajudar os médicos a diagnosticar este tipo de autismo mais rapidamente, o que permitiria também começar um tratamento mais cedo.

 

Segundo os autores deste trabalho, seria possível também tratar esta forma de autismo com suplementos alimentares que contêm os chamados aminoácidos ramificados, como mostram experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para ter a mesma mutação genética.

 

"Foi muito surpreendente encontrar mutações genéticas que afetam o metabolismo e que são específicas do autismo e podem ser potencialmente tratadas", afirmou o coautor do estudo Joseph Gleeson, professor de neurociência da Universidade da Califórnia, em San Diego.

 

“ O que é mais excitante é que o potencial tratamento é óbvio e simples: trata-se de dar aos pacientes afetados os aminoácidos que faltam a seu organismo”.

 

O professor Gleeson e seus colegas sequenciaram uma parte do genoma de crianças autistas em duas famílias que sofriam epilepsia e que contavam com a mutação do gene que regula o metabolismo dos aminoácidos ramificados.

 

A equipe de Gleeson realizou testes com suplementos alimentares comuns disponíveis em herbários em camundongos modificados geneticamente.

 

Os camundongos com a mutação genética específica mostraram sintomas de autismo, incluindo ataques de epilepsia, mas ao serem tratados com suplementos alimentares, a condição deles melhorou.

 

"Estudar os animais foi essencial para nossa descoberta", afirmou Gaia Novarino, do laboratório Gleeson, e principal autor do estudo.

 

— Uma vez que descobrimos que podemos tratar a condição em camundongos, a questão era se funcionaria de forma eficaz em nossos pacientes.

 

Os pesquisadores forneceram o suplemento a pacientes humanos, mas ainda não há dados suficientes para determinar se o tratamento serviu para melhorar os sintomas do autismo.

 

 

AFP

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