O Ministério da Saúde publicou portaria no Diário Oficial da União assegurando o repasse de R$ 47,6 milhões para hospitais ligados a cinco universidades federais. O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI) não foi contemplado. As unidades beneficiadas integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado pelos Ministérios da Saúde e da Educação.
O repasse destinado para cada hospital foi definido com base nos planos de trabalho, termos de referência e projetos enviados pelas instituições para atendimento às políticas prioritárias do Ministério da Saúde.
De acordo com a portaria, a liberação dos recursos fica condicionada a comprovação - pelos hospitais - da sua necessidade para pagamento imediato, de forma a não comprometer o fluxo de caixa do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Receberão recursos dois hospitais de Fortaleza (CE), o Hospital Universitário Walter Cantídio e a Maternidade Escola Assis Chateaubriand, ligados à UFC; o Hospital São Paulo, ligado à faculdade paulista Unifesp; o HU Pro. Miguel Riet Correa Júnior, ligado à universidade FURG, no Rio Grande do Sul; e o HU Grande Dourados, ligado à UFGD, em Dourados.
Reestruturação
Criado em 2010, o programa visa a melhoraria da gestão hospitalar, a compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades.
Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão para os hospitais universitários, referente à produção de serviços e outras modalidades de incentivos, além do recurso do Rehuf.
O controle do colesterol está no centro das atenções de médicos de todas as especialidades, até mesmo dos pediatras. Apesar de cumprir funções nobres no corpo –, é indispensável à formação das células e produção dos hormônios sexuais, por exemplo – a substância torna-se um problema quando o LDL, uma das frações que a compõem e que é conhecida como mau colesterol, ultrapassa os limites desejáveis. Em excesso, o LDL se acumula no interior das artérias e bloqueia a passagem do sangue, o que pode levar ao infarto (se for no coração) ou a um acidente vascular cerebral. Domar o mau colesterol, portanto, é um dos maiores desafios da ciência.
A boa-nova é que os pesquisadores estão prestes a dar uma virada nos rumos dessa batalha com o lançamento de um remédio que é o mais eficiente recurso descoberto desde as estatinas, a principal medicação em uso para reduzir o LDL. A substância que pode fazer essa revolução é uma molécula nova, ministrada na forma de injeção, com periodicidade quinzenal ou mensal.
Os resultados obtidos com testes em cerca de mil pacientes surpreenderam os pesquisadores. Associada às estatinas, a injeção conseguiu reduzir em até 72% o LDL, algo jamais alcançado. “O índice apresentado nos estudos de redução do colesterol é muito alto”, afirma Leopoldo Piegas, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese, que conduzirá testes com o medicamento.
Mesmo em grupos que tomaram apenas o novo remédio o mau colesterol sofreu uma diminuição significativa. No próximo ano, dezenas de milhares de pessoas serão submetidas ao uso experimental do novo remédio. Seis grandes empresas farmacêuticas multinacionais estão acelerando o planejamento dos seus testes de fase três – que comprovam a eficácia e a segurança do medicamento em populações maiores.Elas disputam qual chegará primeiro ao mercado com o novo remédio. Em junho, por exemplo, durante uma conferência em Paris, as indústrias Sanofi e Regeneron, parceiras na pesquisa do novo remédio, anunciaram que farão estudos com 22 mil pessoas em diversos países.
O laboratório Amgen, por sua vez, iniciará avaliações em 20 centros de referência em cardiologia no Brasil nos primeiros meses de 2013. A molécula, por hora designada por um amontoado de siglas e números, será avaliada também em 30 centros latino-americanos. Outras gigantes do mercado farmacêutico que participam dessa corrida são a Pfizer, a Novartis, a Merck e a Bristol-Myers em conjunto com a Isis Pharmaceuticals.
O novo remédio é a maior esperança na luta contra a doença em 25 anos. “Se essa injeção for aprovada, mudará a história do tratamento do colesterol”, afirma o cientista Raul Dias dos Santos, diretor da Unidade de Dislipidemias do Instituto do Coração de São Paulo, outra das instituições escaladas para avaliar o novo medicamento. O otimismo cauteloso do pesquisador tem fundamento. Há anos buscam-se novos caminhos para melhorar o controle do colesterol alterado, que acomete 40% da população mundial e contribui para 56% dos casos de óbitos por doenças coronárias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A injeção é inovadora em vários sentidos. Primeiro, porque atua por caminhos diferentes das estatinas, que contêm as taxas de gordura no sangue, inibindo a sua produção no fígado. A molécula bloqueia a atividade de uma enzima natural do corpo chamada PCSK9.
Essa enzima destrói os receptores de LDL no sangue, cuja função é retirar o excesso de colesterol ruim em circulação, como ficou demonstrado por estudos publicados nos últimos dez anos pela revista científica “New England Journal of Medicine”. Com o avanço das pesquisas, os cientistas encontraram mais alterações na mesma enzima capazes de gerar baixas concentrações de LDL no sangue e de ligá-la aos casos de hipercolesterolemia familiar.
São situações em que membros de diversas idades de famílias inteiras convivem com elevadíssimas taxas de colesterol. “Não há dúvida de que essa enzima está profundamente envolvida na regulação do colesterol”, atesta a farmacêutica bioquímica Marileia Scartezini, da Universidade Federal do Paraná, autora de uma tese de pós-doutorado sobre mutações genéticas relacionadas a taxas excessivamente baixas. “A essa altura, já era possível vislumbrar que um novo medicamento de combate à doença passaria pelo estudo da enzima PCSK9”, disse à ISTOÉ Gregg Fonarow, diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla).
Homens com pais divorciados estão mais propensos a sofrer um derrame, afirmam cientistas. Já as mulheres, não correm o risco de sofrer um AVC. No entanto, os pesquisadores no podem afirmar com tanta certeza, porque os homens têm o triplo de risco de sofrer um derrame, mas a possibilidade disso ocorrer está na regulação do cortisol – hormônio associado ao estresse.
O autor Esme Fuller-Thomson, da Universidade de Toronto, explica que a elevada taxa de taxa de acidente vascular cerebral pode estar associada a um processo conhecido como incorporação biológica, segundo o site Daily Mail.
— É possível que a exposição ao estresse do divórcio dos pais desenvolva implicações biológicas que mudam a maneira como esses rapazes reagem ao estresse para o resto de suas vidas.
Mas como qualquer pesquisa científica, é necessário que os pesquisadores contestem as conclusões com outros estudos antes para poder afirmar determinada teoria.
Uma reunião na manha desta sexta-feira, 14, entre Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), diretoria do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU) e membros da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH discutiu os detalhes finais para a abertura do Hospital e o papel que o mesmo poderá desempenhar em Teresina e em todo o Estado.
Na oportunidade, a diretora de Unidade de Auditoria da Secretaria de Estado da Saúde, Patrícia Batista, recebeu o diretor clínico do HU, Avelar Alves e as técnicas da EBSERH, Adriana Oliveira e Rosane de Mendonça Gomes. Durante mais de uma hora foram debatidos assuntos como a data de abertura do Hospital, as etapas de funcionamento e o número de funcionários que farão parte do quadro funcional a partir deste ano.
"A Sesapi está participando deste processo da abertura do HU desde o inicio, a fim de garantir aos piauienses sua total acessibilidade aqueles serviços que serão ofertados por este importante Hospital. Aqui no Piauí a Empresa responsável pela gestão está otimista com o andamento das ações e queremos agilizar o mais rápido possível essa obra", destacou Patrícia Batista.
De acordo com o diretor clínico do HU, Avelar Alves, no final de outubro o hospital já deverá está funcionando parcialmente. "Iremos abrir o Hospital em três fases, a primeira está prevista para meados de outubro e até fevereiro de 2013 os serviços estarão funcionando 100%", garantiu.
Empresa responsável pelo HU
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, , publicou edital no Estado do Piauí de processo seletivo para a contratação por tempo determinado. O objetivo do certame é ocupar postos de trabalho no âmbito da EBSERH, com lotação no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí - HU/UFPI.
No primeiro momento haverá 379 vagas para profissionais de níveis médio e superior, com salários variados de R$ 1.630,00 a R$ 7.774,00 em carga horária de 24 a 40 horas semanais.