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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai enviar, novamente, técnicos para o Sul do Piauí com o objetivo de alertar à população do possível aparecimento de casos da meningite na região, em consequência de um surto ocorrido no vizinho estado do Maranhão. Os profissionais vão visitar as cidades de Santa Filomena, Uruçuí, Sebastião Leal, Ribeiro Gonçalves e Bertolínia.

 

“Nós estamos monitorando todas as cidades que fazem divisa com o Maranhão. A situação é de controle e ressaltamos que o Piauí não vive um surto. Não há motivo para pânico. Nossos técnicos estão indo para alertar a população sobre a doença, já que com medidas simples é possível evitá-la”, explica Telma Evangelista, diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi.

 

Como a Meningite é uma doença de contato respiratório, ou seja, sua transmissão ocorre pelo ar, a diretora informa que cuidados devem ser tomados. “Devem ser evitados locais com grande aglomeração de pessoas e, principalmente, ao aparecimento de qualquer sintoma, procurar imediatamente o serviço de saúde”, explica.

 

Entre os sintomas da Meningite estão febre, mal estar súbito, manchas vermelhas no corpo e rigidez da nuca. Telma alerta que a automedicação deve ser evitada. “Para o tratamento da Meningite nós temos um antibiótico específico, por isso as pessoas devem evitar tomar qualquer outro antibiótico quando sentirem os sintomas. Eles mascaram o resultado de testes que podem diagnosticar a doença. O correto é ir imediatamente ao posto de saúde”, informa.

 

Telma Evangelista ressalta ainda que vacinas contra a meningite só são enviadas quando a situação requer imunização em massa da população num eventual surto e quando há dificuldade em identificar os contatos, o que não é o caso do Piauí. “É muito importante que os pais atualizem a carteira de vacinação de seus filhos contra a meningite”, lembra a diretora.

 

A Secretaria da Saúde do Piauí está prestando apoio ao estado Maranhão fornecendo medicamentos para quimioprofilaxia. Alguns pacientes chegaram a dar entrada em hospitais de Teresina, como o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela. “Estamos nessa para ajudar o Maranhão. A gente já tinha se colocado à disposição e agora o Ministério da Saúde reiterou a necessidade de uma parceria com nossos vizinhos”, finaliza Telma.

 

As cidades com maior incidência de casos no Maranhão são: Loreto, São Raimundo das Mangabeiras e Sambaíba. A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria.

 

A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

 

 

 governodoestado

O cabelo passa por mudanças naturais ao longo da vida, mas existem fatores externos que também podem alterar a estrutura dos fios, como explicaram ascabelos-cilios2192012 dermatologistas Márcia Purceli e Maria Angélica Muricy no Bem Estar desta sexta-feira, 21. Estresse, química e a genética podem influenciar mudanças, como queda, enfraquecimento e ressecamento dos cabelos. As tinturas podem deixar os fios mais fracos, com pontas duplas e com facilidade para quebrar.

 

Além disso, o cabelo envelhece junto com o resto do organismo. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os fios não enrolam com o tempo, apenas ficam mais ressecados e ganham uma nova aparência por causa do processo natural de envelhecimento.

 

Outro fator que pode alterar o cabelo é a quimioterapia. Isso acontece porque os medicamentos mexem com a estrutura da medula do cabelo e acabam prejudicando células sadias. Por isso, o cabelo nasce diferente após o tratamento. Ou seja, pessoas com cabelo liso podem ter cabelos enrolados e vice-versa, mas em um ano, maior parte dos pacientes já volta a ter o cabelo normal.

 

Para cuidar e lavar os fios, seja para homens ou mulheres, as médicas recomendam shampoo e condicionador, que se complementam e dão tratamento completo para deixar os fios saudáveis, com brilho e maciez. Normalmente, as pessoas perdem até 100 fios por dia e, ao contrário do que a maioria diz, o uso de bonés ou chapéus não causa a queda.

 

A pessoa precisa ter predisposição genética para ter queda de cabelo e o uso de chapéus ou bonés não influenciará nisso. O que pode acontecer é o aumento da oleosidade do couro cabeludo e isso diminui a oxigenação dos folículos, o que favorece a queda.

 

Cílios

Ao contrário dos cabelos, os cílios não mudam com o tempo. Mas algumas mulheres fazem de tudo para tê-los maiores e mais bonitos e, para isso, existem alguns produtos disponíveis no mercado.

 

Como mostrou a repórter Daiana Garbin, existe uma técnica com um líquido permanente que amplia o aspecto dos cílios. Os fios são tingidos e dá a impressão que a pessoa está sempre com maquiagem. Essa técnica dura por volta de 2 meses, assim como o alongamento dos cílios. Mas após o alongamento, a mulher não pode lavar o olho por até 9 horas e não pode passar rímel.

 

Segundo a dermatologista Márcia Purceli, para evitar queda dos cílios, é importante lavá-los bem e retirar o rímel inteiro. Para passar o rímel e dar a impressão de alongamento e amplitude, a dica é usá-lo de cima para baixo.

 

Bem estar

Provavelmente você já ouviu dizer que o infarto em jovens mata mais do que em adultos. No entanto, especialistas garantem que isso é mito. A verdade, segundo o cardiologista Dr. Marcelo Sampaio, chefe do Ambulatório de Farmacogenômica do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, é que nesta população o infarto deixa mais sequelas.

 

— No aspecto físico, o jovem pode ter dificuldade para respirar, dor no peito e sentir mais cansaço, impedindo-o muitas vezes de realizar suas atividades rotineiras. Por conta disso, ele vai precisar de medicação para o resto da vida, além de enfrentar algumas restrições, como prática de esporte. Dessa forma, eles têm mais chances de desenvolver depressão e pânico.

 

Em termos de mortalidade, o cardiologista Dr. Rui Fernando Ramos, diretor da Socesp (Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo), assegura que a probabilidade aumenta com o avanço da idade.

 

— O jovem suporta mais o dano, mas o que garante a sobrevivência e o menor risco de sequelas é o tempo de atendimento. Se o paciente for tratado até 1h30 depois do infarto, ele terá uma vida normal. Agora se ultrapassar este tempo, provavelmente não vai se recuperar totalmente.

 

Sintomas e tratamento

O cardiologista do Dante Pazzanese avisa que, em geral, os sintomas do infarto são: dor no peito, sudorese, mal-estar, tontura e falta de ar. Ele lembra ainda que fumantes, hipertensos, diabéticos e pessoal com colesterol elevado correm mais risco de sofrer infarto, por isso precisam redobrar a atenção aos primeiros sinais.

 

Se o infarto for diagnosticado em tempo, o médico explica que há duas possibilidades de tratamento.

 

— O paciente é submetido a uma angioplastia para desobstrução da artéria e implantação de stent ou com medicações que visam dissolver o coágulo que obstruiu a artéria.

 

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, sendo que o infarto lidera este ranking.

 

R7

hemofiliaO Ministério da Saúde recomenda, pela primeira vez, que portadores adultos de hemofilia grave façam o tratamento profilático da doença com o uso de Fator VIII de Coagulação. Para isso, o ministério repassou às secretarias de saúde de todo o país mais de 150 milhões de Unidades Internacionais (UIs) deste medicamento, além de manter outras 200 milhões de unidades no estoque estratégico do órgão. O objetivo da recomendação é incentivar o uso preventivo de Fator VIII (plasmático) para evitar que o portador da doença tenha sangramentos nas articulações, principal característica da doença.

 

“A ampliação do tratamento profilático da hemofilia grave para jovens e adultos é um avanço porque, entre outros benefícios à saúde, certamente vai melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A recomendação para a chamada "profilaxia secundária" da hemofilia grave está afinada às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O abastecimento do SUS com as mais de 600 milhões de unidades de Fator VIII será possível graças, também, à economia que o ministério vem obtendo a partir de mudanças na metodologia de compra de medicamentos para o SUS. Só na aquisição de hemoderivados (medicamentos derivados do sangue), o Ministério da Saúde conseguiu economizar R$ 50 milhões nos últimos 12 meses.

 

Documento com as recomendações para a ampliação do tratamento profilático de portadores de hemofilia grave foi enviado, nesta quinta-feira, 20, para os 32 hemocentros coordenadores da Hemorrede nos 26 estados e no Distrito Federal. “Para ter acesso ao tratamento e receber o hemoderivado (Fator VIII), os pacientes precisam estar cadastrados em um dos 35 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH), onde têm orientação e acompanhamento médico para a obtenção e o uso do medicamento”, explica Helder Teixeira Melo, da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde. A adesão ao tratamento está condicionada à avaliação clínica, social e psicológica.

 

Atualmente, 10.558 hemofílicos são assistidos pelo Sistema Único de Saúde; ou seja, recebem medicamentos pelo SUS, incluindo aqueles que utilizam a rede privada ou possuem convênios e planos de saúde. Desse total, 3.421 são portadores da forma grave da doença, caracterizada por sangramentos em uma mesma articulação, que pode levar ao dano articular e em alguns casos à invalidez.

 

PROFILAXIA PRIMÁRIA – No último mês de dezembro, crianças portadoras de hemofilia grave dos tipos A e B passaram a receber assistência no SUS para a chamada “profilaxia primária” da doença. Este procedimento preventivo é indicado para pacientes com até 3 anos de idade que tenham tido até uma ocorrência de sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose). A profilaxia primária também é recomendada pela OMS.

 

HEMOFILIA – A hemofilia é uma doença hemorrágica, de herança genética, que leva à perda de mobilidade do paciente. Ela se caracteriza pela deficiência quantitativa e/ou qualitativa de Fator VIII (hemofilia A) ou de Fator IX (Hemofilia B). O tratamento profilático corresponde à reposição destes fatores no organismo, de maneira periódica e ininterrupta a longo prazo, iniciada antes ou após ocorrência do primeiro sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose).

 

 

Ascom/MS

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