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Queixas frequentes de dor de cabeça em crianças devem ser levadas a sério. Um estudo recente concluiu que 7,9% das crianças brasileiras de 5 a 12 anos têm enxaquecainfantil2892012enxaqueca. O levantamento, apresentado este mês no 26.º Congresso Brasileiro de Cefaleia, é o primeiro a avaliar a prevalência da enxaqueca infantil no País. “Ao contrário do que o leigo geralmente pensa, criança tem enxaqueca e é uma doença que traz prejuízos.

 

Quando não recebe atendimento adequado, essa criança pode desenvolver dificuldades emocionais”, diz o autor do estudo, o neurologista Marco Antonio Arruda, diretor do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento. Outra conclusão é que crianças com cefaleia têm o desempenho escolar prejudicado. Os resultados completos serão publicados na edição de outubro da revista científica Neurology.

 

Apenas 17,9% das crianças brasileiras nunca se queixaram de dores de cabeça, de acordo com a investigação. E, além dos 7,9% que têm enxaqueca episódica, 0,6% apresenta a forma crônica da doença, que se caracteriza por dores em mais de 15 dias por mês. Quanto ao impacto nas atividades escolares, o levantamento descobriu que, na população com enxaqueca, o risco de ter dificuldade em prestar atenção na aula é 2,8 vezes maior do que entre as crianças saudáveis. Já o risco de ter um desempenho abaixo da média é 32,5% maior entre as com enxaqueca episódica e 37,1% maior entre as com enxaqueca crônica. O problema também é motivo de faltas: 32,5% das crianças com enxaqueca episódica perdem dois ou mais dias de aula por causa da dor. Além disso, os sintomas de depressão e ansiedade têm um risco 5,8 vezes maior de aparecerem nas crianças com enxaqueca.

 

Arruda coordena uma comunidade acadêmica que integra neurologistas e educadores. Em 2008, foram recrutados 124 professores que faziam parte dessa comunidade e estavam dispostos a participar da pesquisa. Eles foram treinados para a aplicação de questionários e a colheita da amostragem ideal. No total, foram avaliadas 5.671 crianças de 18 Estados e 87 cidades brasileiras. Para identificar os sintomas relativos à cefaleia, os professores aplicaram um questionário validado cientificamente para os pais das crianças. Já a avaliação do desempenho escolar foi preenchida pelos próprios professores. Em seguida, esses dados foram cruzados para se encontrar a relação entre a enxaqueca e os estudos.

 

De acordo com o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein Mario Fernando Prieto Peres, os principais sinais de que a criança pode estar sofrendo de enxaqueca, além das queixas frequentes de dor de cabeça, são enjoo, vômito, incômodo com luz ou barulho, relato de alteração visual e de dores pulsantes. O neuropediatra Carlos Takeuchi, do Hospital Infantil Sabará, observa que, no caso das crianças, gatilhos comuns para a cefaleia são excesso de sol, longos períodos de jejum e o consumo de alguns alimentos. Atualmente, o tratamento para enxaqueca infantil segue três passos: analgésicos para as crises, alteração de hábitos que desencadeiam a dor e, caso as mudanças não sejam suficientes para cessar o problema, aplica-se também um tratamento profilático com medicamento de uso contínuo.

 

Estadão

Apesar do crescimento de 12,7% no número de transplantes de órgãos anunciado nesta quinta-feira, 27, o Brasil ainda está longe do número considerado ideal por especialistas na área. Médicos que trabalham com transplantes consideram um objetivo a ser atingido o número 30 doadores para cada milhão de habitantes – o que, no mundo, apenas a Espanha atinge. No Brasil, foram 12,8 doadores para cada milhão no primeiro semestre de 2012.

 

“Nós não estabelecemos uma meta escrita, é uma meta consensual”, disse o nefrologista José Medina Pestana, presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). “É o máximo que se alcança. Depois disso, a tendência é até diminuir. Nos EUA, o número é o mesmo há dez anos”, completou.

 

Na visão do especialista, o Brasil ainda levaria "pelo menos dez anos" para se aproximar dos valores ideais. “O Brasil está crescendo 10% a 15% ao ano. Não se cresce por decreto, é devagar”, afirmou Medina.

 

Segundo ele, o país faz hoje aproximadamente metade dos transplantes da América Latina e tem números semelhantes aos de países como Chile, Uruguai e Argentina. No panorama mundial, o Brasil fica entre os 20 mais eficazes do mundo em número por milhão de habitantes, ainda segundo o presidente da ABTO – que é uma sociedade médica e sem fins lucrativos.

 

Estados em queda

Apesar do aumento nacional, quatro estados registraram queda no número de transplantes feitos nos primeiros seis meses do ano, em comparação com 2011: Alagoas, Mato Grosso, Paraíba e Rio Grande do Sul. Segundo dados do Ministério da Saúde repassados a reportagem, a Paraíba teve redução de 61%. Já Alagoas registrou queda de 31% nos transplantes. Mato Grosso fez 17% menos transplantes em comparação com 2011. O Rio Grande do Sul teve redução de 3%.

 

São Paulo e Ceará registraram leve aumento no número de transplantes – respectivamente 1% e 4%, respectivamente. Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins não realizam transplantes, segundo o Ministério da Saúde, e por isso não constam no quadro ao lado. Para Medina, variações de até 10%, tanto para mais quanto para menos, devem ser encaradas como normais. Por isso, mesmo com a queda de 3%, a situação do Rio Grande no Sul preocupa menos que a de outros estados que tiveram alta como, por exemplo, a Bahia, que cresceu 60%. Com uma população maior do que a gaúcha, o estado nordestino fez menos de um terço das operações.

 

Nos estados com maior variação, como a Paraíba, a queda pode ser explicada por detalhes, como, por exemplo, a troca na coordenação no programa de transplantes, aponta Medina. O presidente da ABTO enfatizou que a Paraíba é um estado pequeno – com 3,7 milhões de habitantes – e que alterações de poucos números podem ter grande impacto percentualmente.

 

Por isso, é mais importante observar dados como a série histórica, e o Brasil tem registrado crescimento ano após ano. Ao todo, entre janeiro e junho deste ano, foram feitos 12.287 transplantes no Brasil, contra 10.905 no mesmo intervalo de 2011. Entre o primeiro semestre do ano passado e o de 2010, foi registrado um acréscimo de 10% nessas cirurgias.

 

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a pasta considerava os transplantes autólogos (a partir da médula do próprio paciente). Neste ano, o levantamento só considerou o transplante de órgãos de outros pacientes.

 

Condições

O rim é o órgão que deixa mais pacientes na fila – são 19 mil brasileiros à espera desse transplante. O volume pode ser explicado tanto pela disponibilidade do órgão quanto pela recorrência das doenças que o atingem. A insuficiência renal pode ser provocada por problemas como a diabetes, a pressão alta e por doenças específicas do rim. “No Brasil, as doenças renais propriamente ditas ainda são a maior causa de transplantes, enquanto nos EUA é a diabetes”, explicou o nefrologista Agenor Stallini Ferraz, coordenador da Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

 

Além da questão da alta incidência dessas doenças, é mais difícil encontrar um rim em bom estado. “Qualquer um que morre pode doar córnea, mas o rim não. Menos de 10% têm o rim aproveitável”, explicou Medina, da ABTO.

 

O transplante a partir de um cadáver só é feito quando a pessoa morre por algum trauma craniano – como um acidente de trânsito – ou por acidente vascular cerebral (AVC). Não existe uma idade limite, mas o órgão só pode ser doado se estiver comprovadamente em bom estado.

 

A doação depende da autorização da família. Por isso, quem quiser ser doador, deve avisar os familiares sempre. “Sempre que ela (a família) nega, é porque o indivíduo não falou em vida. Quando ele (o doador) deixa claro que quer doar, é até um conforto para a família”, apontou Medina.

 

G1


A secretária administrativa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Floriano, Marlene Mota Monteiro, que sofreu um acidente na manhã do dia 21, sexta-feira em Floriano está em coma num Hospital de Teresina.

 

A informação é do também sindicalista Raimundo Libório que estará substituindo a mesma nas suas funções no STR florianense.
“Tivemos noticias nessa última noite de quarta-feira, 26,  que a mesma tem melhora mas continua em coma”, diz Libório afirmandoraimundoliborio2792012 que os médicos tem testado Marlene com estímulos e ela tem reagido.

 

“Uma das irmãs pegou na mão dela e pediu que ela apertasse e isso, foi feito”, conta Raimundo confiante na recuperação da colega de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

hgv coraçao“A doação de órgãos é o maior gesto de solidariedade e de humanidade que uma pessoa pode demonstrar a outra. Hoje agradeço aos médicos do HGV e em especial meu primo que me deu uma nova vida”.  A declaração é do comerciante de 64 anos, Inácio Batista dos Santos, um dos pacientes transplantados que esteve presente no lançamento da Campanha estadual de Doação de Órgãos, na manhã desta quinta, 27, no auditório do Hospital Getulio Vargas (HGV).

 

Para diminuir o sofrimento de cerca de 600 pacientes que, assim como seu Inácio, dependem de um órgão para sobreviver, a secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), juntamente com a Central de Transplantes, do Hospital Getulio Vargas, estão investindo para que novos procedimentos sejam realizados no Piauí.

 

“Somos sensíveis a luta pela vida e por isso queremos montar toda a estrutura necessária para aquelas pessoas que buscam um órgão. Além de descentralizar os centros de doações, queremos em breve trazer para os pacientes do nosso Estado o “Aero-Médico”, uma viatura aérea exclusiva que facilitará o translado de órgãos, tudo isso visando a melhoria do atendimento a nossos pacientes”, enfatizou Telmo Mesquita, diretor de urgência e emergência da Sesapi, que no evento esteve representando o secretario estadual de saúde, Ernani Maia.

 

A abertura da campanha contou com servidores do HGV, membros do Centro de Convivência da Terceira Idade, médicos e diretores da Central de Transplantes do Piauí. A diretora da Central de Transplantes, Patrícia Figueiredo, anunciou que, até o final deste ano, o Piauí voltará a fazer transplantes de coração, através do HGV. “Após cinco anos sem fazer transplante de coração, nossa equipe está totalmente preparada para fazer este tipo de cirurgia. Aguardamos agora apenas a vistoria do Ministério da Saúde. Hoje temos material humano e de ponta prontamente para atendermos todo o Estado”, garantiu a diretora.

 

Segundo o diretor técnico do Hospital Getúlio Vargas, Sebastião Martins, o serviço de cardiologia do HGV está se estruturando para começar a realizar o procedimento. O HGV já realiza transplante de córnea e rim. Nos últimos 10 anos, o Piauí realizou 1.410 transplantes. Em 2011, foram 130 transplantes de córneas e 29 renais. Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Patrícia Figueiredo, apesar dos avanços nos últimos anos, ainda existem 600 pessoas na fila de espera por um órgão no Estado, a maioria de córnea e rim. “Em 2001, trabalhávamos com uma lista de espera de seis anos, estamos avançando e estamos  com uma lista de 1 ano e meio. O nosso objetivo é zerar a fila de espera de córnea, explica Patrícia Figueiredo.

 

Sebastião Martins disse que o serviço de cirurgia cardíaca do HGV vai contar com duas salas cirúrgicas especialmente para o serviço. Além de duas UTIs, sendo uma de adulto com 10 leitos e outra infantil, com 7 leitos. “Será um orgulho para o Piauí, ter o primeiro serviço de cirurgia cardíaca público funcionando. Daí será um passo para iniciarmos o serviço de transplantes de coração", explica.

 

Estavam presentes também na solenidade de abertura, o coordenador da Organização de Procura de órgão, Ricardo Cronemberger;  a coordenadora do Banco de Olhos do HGV, Namir Santos, parentes de doadores, transplantados e pessoas que estão aguardando em fila de espera.

 

Como é o caso de Emerson Alves, 24 anos, que há 5 anos aguarda a doação de um rim. Alves explica que graças aos avanços tecnológicos na área do tratamento de diálise, ele hoje vive uma vida normal, mas espera ansioso pelo dia que será presenteado com um novo órgão.  “Sinto que as pessoas têm medo de doar e a doação é um ato de amor ao próximo”, fala emocionado.

 

 

Sesapi

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