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O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal. Os valores variam, de acordo com a cidade, mas o mínimo é R$ 12 mil por ano. A Portaria nº 25 está publicada na edição de hoje, 24, do Diário Oficial da União.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, os R$ 24,5 milhões anuais serão repassados para estados e municípios que concedem órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs). Os recursos serão repassados em 12 parcelas para manutenção e adaptação de OPMs ortopédicas, auditivas e oftalmológicas. Atualmente, cerca de 370 mil pessoas recebem este tipo de equipamento, por ano, no país.

 

O fornecimento de OPMs faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da medida é reforçar as ações do Plano Viver Sem Limite e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. No país, há cerca de 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, 23,9% da população, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Há dez anos está em vigência no país a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que institui uma série de orientações sobre o tratamento dessa parcela da população. A política visa à proteção da saúde da pessoa com deficiência, assim como a reabilitação da sua capacidade funcional, por meio de ações que contribuam para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, além da prevenção de problemas físicos ou psicológicos.

 

Pela política nacional, devem ser elaborados planos, projetos e atividades voltados à saúde dessas pessoas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O principal objetivo é garantir cuidados desde a atenção básica até a reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, por exemplo.

 

Também devem ser executadas ações para a  promoção da qualidade de vida, a melhoria dos mecanismos de informação, a capacitação de recursos humanos e a organização e o funcionamento dos serviços.

 

O Ministério da Saúde ressalta que 70% das ocorrências envolvendo pessoas com deficiência podem ser evitadas ou pelo menos atenuadas. Por isso, defende a adoção de medidas de prevenção. Segundo o ministério, é fundamental ainda que a inclusão dessa população ocorra por meio de ações na comunidade.

 

Essas ações envolvem a transformação dos ambientes, eliminando barreiras, por exemplo, além de  atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência. “Uma cidade acessível e acolhedora será melhor para todos os cidadãos”, informa o Ministério da Saúde.

 

 

Agência Brasil

A Coordenação de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulgou, nesta segunda-feira, 24, novos dados da incidência da dengue no Piauí. Até o último dia 20 foram registrados 15.051 casos da doença, enquanto no ano passado, no mesmo período, os casos chegaram a 12.925. O período corresponde à 38ª Semana Epidemiológica.

 

O novo número representa um aumento de 16,4% nos casos, em relação a 2011. Entre as cidades mais afetadas pela doença, Teresina segue como uma das que mais registraram casos. Já são 8.197 notificações. Parnaíba vem em segundo, com 943, seguido de José de Freitas, com 561 casos.

 

Ainda de acordo com o novo boletim, o Piauí permanece com o mesmo número de óbitos provocados pela dengue, como divulgado no último balanço: são cinco óbitos (três em Teresina, sendo um pela dengue com complicação (DCC) e outros dois pela Síndrome do Choque por Dengue (SCD); um em Floriano e outro em União, ambos por Febre Hemorrágica do Dengue – FHD).

 

A Sesapi alerta para os cuidados e a importância da prevenção da doença. O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. “Por isso é sempre bom manter esses recipientes fechados, como uma caixa d’água, por exemplo”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Telma Evangelista.

 

O mosquito possui cor preta, com manchas (riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. As fêmeas costumam picar o ser humano no começo da manhã ou no fim da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isso ocorre, pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.

 

Veja as cidades com mais notificações:

São Raimundo Nonato (237 casos)

Altos (77 casos)

Buriti dos Lopes (115 casos)

Beneditinos (101 casos)

Floriano (318 casos)

Teresina (8.197 casos)

Piripiri (552 casos)

José de Freitas (561 casos)

Oeiras (121 casos)

Pedro II (241 casos)

Valença (163 casos)

Parnaíba (943 casos)

Esperantina (432 casos)

Castelo do Piauí (140 casos)

Milton Brandão (101casos)

Fronteiras (127 casos)

Luís Correia (134 casos)

São Pedro do Piauí (109 casos)

Picos (111 casos)

 

Governo do Estado do PI

hgvTerá início, no próximo dia 27 de setembro, no Piauí, a campanha estadual de Doação de Órgãos e Tecidos. A solenidade de abertura acontecerá às 10:00h, no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV). Antes, às 8:00h, será realizada uma missa em Ação de Graças na capela do HGV.

 

Segundo Lourdes Véras, da Gerência Estadual de Transplantes, o objetivo da campanha é conscientizar a população da necessidade de doar órgãos e, desta forma, salvar vidas. “Estamos visitando, a partir de hoje, vários hospitais e unidades de saúde na divulgação de nossa campanha, no dia 27, dia Nacional do Doador de Órgão, acontece o lançamento oficial da campanha estadual”, conta.

 

De janeiro de 2001 a agosto de 2012, foram realizados no Estado 1.407 transplantes, incluindo córnea (924), coração (17), rim de doadores vivos (291) e rim de doadores falecidos (175).

 

A campanha nacional, que será lançada na mesma data, leva o tema Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas. Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito. Cabe aos familiares autorizar a retirada, após a constatação da morte encefálica. Neste quadro, não há mais funções vitais e a parada cardíaca é inevitável.

 

Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem ajuda de aparelhos. O processo de retirada dos órgãos pode ser acompanhado por um médico de confiança da família. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sanguínea para irrigá-los. Mas se o coração parar, somente as córneas poderão ser aproveitadas.

 

A doação é regida pela Lei nº 9.434/97. É ela quem define, por exemplo, que a retirada de órgãos e tecidos de pessoas mortas só pode ser realizada se precedida de diagnóstico de morte cerebral constatada por dois médicos e sob autorização de cônjuge ou parente.

 

Para ser doador é preciso:

• Ter identificação e registro hospitalar;

• Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;

• Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;

• Passar por dois exames neurológicos, que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;

• Submeter o paciente a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sanguíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;

• Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.

 

Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

 

governodoestado

Um estudo feito com crianças obesas nos Estados Unidos concluiu que os negros têm maior risco de desenvolver pressão alta do que os brancos, dentro desse grupo específico. Pesquisas anteriores já mostravam que, entre as crianças americanas, os negros tendem a ser mais obesos e ter pressão arterial mais alta. Porém, esses estudos não indicavam especificamente que as crianças negras tendem a ter pressão mais alta – isso poderia ser simplesmente uma consequência da obesidade.

 

O que a equipe de Tamara Hannon, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, resolveu fazer foi comparar a pressão arterial de crianças negras e brancas com níveis de obesidade parecidos. A obesidade foi medida pelo índice de massa corporal (IMC), um cálculo que envolve altura e peso.

 

O estudo concluiu que, mesmo entre crianças igualmente obesas, a pressão alta é mais comum entre os negros. A pressão arterial deles foi, em média, 8% maior do que a das crianças brancas.

 

Segundo os autores, esse maior risco identificado entre as crianças negras deve ser levado em conta pelos médicos na hora das avaliações clínicas. No entanto, eles reconhecem que é preciso fazer novos estudos para entender porque as crianças negras estão mais propensas à doença.

 

A pesquisa foi apresentada na última sexta-feira, 21 durante um congresso da Associação Cardíaca Americana voltado a estudos sobre pressão alta.

 

G1

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